NOTAS ECONÔMICAS
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Desejo um feliz ano novo aos queridos leitores e leitoras!!!
NOTAS ECONÔMICAS
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Desejo um feliz ano novo aos queridos leitores e leitoras!!!
O mercado financeiro vai apostar em muita volatilidade no segundo semestre, iniciado nesta sexta-feira. Se os últimos seis meses não foram monótonos, imagine as grandes ondas que serão vistas nos próximos. Há uma confluência de forças internas e externas, todas muito favoráveis aos movimentos especulativos. No ambiente interno, as eleições, em que o governo Bolsonaro vai aprofundar o vale-tudo para tentar reverter a vantagem do ex-presidente Lula da Silva nas pesquisas eleitorais. O panorama do exterior não é menos favorável para os investidores, principalmente os grandes especuladores do mercado. Aumento dos juros nos Estados Unidos, retração econômica, conflitos regionais e aumento dos preços de commodities são a receita da tempestade perfeita em que uns ganham e os demais, a maioria, sai perdendo. (Radar do Futuro)
Notas econômicas apresentam a coletânea de informações da semana levantadas pelo economista Paulo Roberto Bretas
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
A imagem dos militares brasileiros se degrada junto com o apoio ao presidente Bolsonaro. Confira nas Notas Econômicas o que foi destaque no noticiário da semana
Nas eleições do último dia 2 de outubro, o centro e a direita tradicional morreram, com destaque para o PSDB, cujos planos de poder das últimas décadas fracassaram definitivamente. O avanço do bolsonarismo, que tende a se manter vivo, mesmo que o atual presidente seja derrotado nas urnas, indica que a década será marcada por fenômenos extremos, não só no clima. No Brasil e em todo o mundo, movimentos de direita vivem os seus “melhores momentos”. Eles tiram partido da ausência de força das iniciativas de defesa de direitos sociais. Um levantamento da Universidade de Harvard reveka que, atualmente, manifestações populares surtem menos efeito do que em outros tempos. Uma das causas é a falta de organização e liderança nos atos convocados on-line. (Radar do Futuro)
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Acontecimentos que marcaram o noticiário político e econômico da semana
NOTAS ECONÔMICAS
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas. A história da Independência.
Ao arremessar um artefato explosivo de festas juninas para o interior da área cercada pelo palco, durante o comício da campanha petista, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, na noite da quinta-feira, dia 7, um homem aumentou a preocupação dos apoiadores com a segurança do ex-presidente Lula. Foi a segunda iniciativa individual em pouco mais 15 dias. Durante um ato em Uberlândia, um drone sobrevoou o local do evento espalhando um líquido fétido sobre o público presente.
No Japão, um lunático assassinou o ex-primeiro ministro Shinzo Abe. Simplesmente porque não gostava dele. São sinais sobre o avanço de iniciativas radicais de representantes de conservadores e da extrema-direita, vistos como fatores de tensão em relação ao futuro. No momento em que a crise social se aprofunda globalmente, no cenário de recessão econômica e incertezas sobre o futuro, cresce a expectativa de que o ambiente político global caminhe para o acirramento da radicalização dos ambientes sociais e políticos. (Radar do Futuro)
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Os indicadores da pandemia apresentam uma reversão de tendência, o que deixa a população mais relaxada. Mas é preciso cuidado com o otimismo. O banco suíço UBS divulgou um balanço e perspectivas em que projeta retorno da normalidade econômica Brasil em setembro, que é o mês de encerramento do inverno. A turma das finanças, focada exclusivamente em números, aposta em forte ritmo de vacinação da população. Contrariando a prudência recomendada por especialistas da saúde, o banco diz que há evidências de que mesmo a primeira dose da vacina reduz com intensidade as hospitalizações, internações em UTIs e mortes. É verdade. Mas há outros fatores envolvidos, o que justifica preocupações da área de saúde, em especial por conta da influência de novas cepas e do próprio relaxamento das medidas adotadas.
Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas
Boletim Focus: A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 passou de 5,05% para 5,18%, no Relatório Focus, do Banco Central (BC). O Boletim Focus mostrou ainda que a mediana das projeções dos economistas do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 saiu de 5,97% para 6,07% de alta. Para a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 6,50% no fim de 2021 e aumentou de 6,50% para 6,75% em 2022. (Valor)
Melhora a Demanda por Serviços: O relaxamento de restrições relacionadas à pandemia e o avanço no ritmo de vacinação elevaram a demanda por serviços no Brasil em junho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (5) pela IHS Markit. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor aumentou de 48,3 em maio para 53,9 no mês passado. Números acima de 50 sinalizam expansão do nível de atividade, e esta foi a primeira vez que o indicador de serviços superou essa marca no ano, destaca a IHS Markit em relatório. A alta de 5,6 pontos na passagem mensal foi o maior ritmo de crescimento observado desde janeiro de 2013, ressalta a consultoria. (Valor)
Consumidor do Futuro e Confiança: Com negócios cada vez mais sendo feitos no ambiente digital, a confiança se torna tão crucial quanto a qualidade do produto ou serviço. É o que fará um consumidor confiar suas finanças em uma plataforma totalmente digital, por exemplo. Vários fatores ajudam criar e fortalecer a confiança, começando pela mudança na cultura da empresa e mais foco na experiência do cliente. (Meio)
Compras on Line: Os brasileiros são os que mais migram para compras online. Segundo pesquisa feita com 10 países, 70% dos consultados no Brasil fizeram a mudança contra uma média geral de 48%. E essa mudança veio pra ficar: quase 70% pretendem continuar no digital mesmo após a pandemia. (Estadão) (Meio)
Participação da Indústria no PIB: A pandemia está ampliando a participação da indústria de transformação na economia brasileira em 2021. Menos sujeito aos efeitos das restrições impostas pelo combate à covid-19, esse segmento tem elevado sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). O setor de serviços, por natureza mais dependente da normalização das atividades sociais, perde espaço. A revitalização fabril interrompe, ao menos momentaneamente, o processo de desindustrialização da economia tanto no âmbito nacional quanto no regional. O pesquisador sênior do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), Samuel Pessôa calcula que, no segundo trimestre de 2020, a fatia da indústria de transformação no valor adicionado do PIB era de 9,7%, conforme indica a média móvel trimestral do indicador. Essa parcela subiu para 10% no primeiro trimestre deste ano. (Valor)
Alerta do FMI: A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, fez um novo alerta sobre as divergências na recuperação econômica dos países em meio à pandemia de covid-19. Enquanto Estados Unidos, China e Europa mostram sinais de uma forte retomada, muitas regiões ainda lutam para controlar o vírus e estão ficando para trás.
A Força dos Recursos da Vale: A execução pelo governo de Minas Gerais de investimentos com recursos do acordo de reparação da Vale pela tragédia de Brumadinho deve gerar um crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e de 0,1% no PIB brasileiro. As estimativas fazem parte de um estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). (Valor)
Expectativas da Produção Industrial: Depois dos bons resultados da produção industrial e das vendas em maio, grande parte dos indicadores antecedentes sinaliza que o nível de atividade seguiu em terreno positivo em junho, refletindo a continuidade da reabertura. Segundo economistas, problemas de falta de insumos na indústria automotiva são um fator adverso no cenário, mas essa restrição não parece ter feito com que a atividade como um todo recuasse em junho. (Valor)
Taxando Grandes Fortunas: A proposta do governo para a reforma do Imposto de Renda contém dois dispositivos que vão afetar uma fatia de contribuintes que estão no topo da pirâmide de renda do país, os “super-ricos”. O primeiro é a taxação, a 15%, dos ganhos obtidos por fundos exclusivos. O segundo, a tributação periódica dos lucros obtidos por empresas controladas por pessoas físicas em paraísos fiscais. Tanto os fundos quanto as offshore são mecanismos usados geralmente para a gestão de fortunas. (Valor)
Contas Públicas: A percepção de risco para as contas públicas entre agentes do mercado, no curto prazo, melhorou muito e as condições para a sustentabilidade no médio prazo também parecem hoje mais favoráveis. Estruturalmente, no entanto, antigas questões permanecem, e mesmo a “folga” no Orçamento de 2022 está minguando. (Valor)
Ajuda da Inflação: A inflação mais alta em 2021 aumentou o deflator do PIB (espécie de inflação geral da economia), ajudando a dinâmica fiscal, não só por elevar o denominador da relação dívida/PIB, mas também por engordar a arrecadação, o que melhora o resultado primário. Não é uma mudança estrutural das contas públicas, mas levou a uma melhora da trajetória esperada para o endividamento do governo. (Valor)
União paga as Dívidas: A União desembolsou R$ 4,562 bilhões para honrar dívidas não pagas por cinco Estados e um município no primeiro semestre deste ano, de acordo com o Relatório de Garantias Honradas pela União, divulgado hoje pela Secretaria do Tesouro Nacional. Desde 2016, a União desembolsou R$ 37,51 bilhões nessas operações, sendo R$ 24,37 bilhões apenas do Estado do Rio de Janeiro. No ano passado, foram R$ 13,331 bilhões bancados. (Valor)
IGP’s em Alta: As taxas anuais dos Índices Gerais de Preços (IGPs) podem encerrar 2021 com alta de 15%, em um “cenário otimista”, afirmou o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e responsável pelos indicadores, André Braz, ao comentar o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho, cuja taxa acumulada em 12 meses chegou a 34,53%. (Valor)
Inflação e Teto de Gastos: O comportamento da inflação no segundo semestre, que vai determinar o espaço líquido para a expansão de despesas de livre escolha do governo. É que a inflação corrige uma série de despesas obrigatórias, como aposentadorias e BPC. Se ela desacelerar, libera espaço para gastar mais com investimentos e reforços do programa Bolsa Família e até eventualmente elevar salários, os três itens na pauta do governo para o orçamento do ano que vem. (Valor)
Inflação dos Alimentos: A alta dos preços de alimentos fora do domicílio desacelerou em junho para 0,66%, após alta de 0,98% um mês antes. Por outro lado, os preços de alimentos no domicílio subiram 0,33%, pouco acima dos 0,23% de maio. Na média, a alta do grupo de alimentos e bebidas se manteve quase no mesmo nível: 0,44% em maio e 0,43% em junho. (Valor)
IPCA Desacelera: A inflação oficial brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou de 0,83% em maio para 0,53% em junho. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho de 2020, o IPCA subiu 0,26%. Pelo indicador acumulado em 12 meses, o IPCA acelerou para 8,35% em junho, acima dos 8,06% acumulados até maio. É o resultado mais elevado em 12 meses desde setembro de 2016 (8,48%). (Valor)
IGP-M: Com as quedas de preços em commodities no atacado, a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de julho caiu 0,04%. Foi a menor taxa para primeira prévia desde maio de 2020 (-0,32%), informou o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz, e ajudou a desacelerar a taxa em 12 meses do indicador, de 36,61% para 32,74% entre junho e julho. (Valor)
Desmatamento Recorde: Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal em junho alcançaram 1.061 km², o quarto mês de alta que bate recordes desde o início da série do Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), criada em 2016. A taxa dos seis primeiros meses de 2021, em alertas de desmatamento, mostra 3.610 km² de áreas abertas. O registrado no mesmo período de 2020 foi de 3.081 km². Aumento no semestre é 17%.
Rachadinhas de Bolsonaro: O presidente Jair Bolsonaro demitiu o ex-cunhado André Siqueira Valle do cargo de assessor por não entregar a maior parte do seu salário para um suposto esquema de rachadinha. O caso teria ocorrido quando Jair Bolsonaro ainda era deputado federal e foi revelado por gravações da irmã do assessor, Andrea Siqueira Valle, obtidas pelo UOL. André Siqueira é irmão da segunda mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle. Bolsonaro se casou com ela em 1998 e desde então pelo menos 18 parentes de Ana Cristina foram nomeados a cargos em seu gabinete ou no dos filhos Carlos e Flávio. As nomeações são alvos de investigação por um suposto esquema de funcionários fantasmas e rachadinhas que chegam a 90% do valor do salário dos nomeados. (Carta Capital)
Pesquisa Eleitoral CNT/MDA: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa pela Presidência da República em 2022 com 41,3% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro, com 26,6%, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada dia 05-07-2021. (Valor)
Confiança nas Urnas Eletrônicas 1: A pesquisa CNT/MDA mostrou que o brasileiro confia nas urnas eletrônicas onde deposita seu voto. Para 32,9% dos entrevistados, a urna eletrônica tem confiança elevada, enquanto 30,8% consideram a confiança moderada. Por outro lado, 15,8% acreditam que a urna eletrônica tem baixa confiabilidade e 18,7% creem que ela não tem credibilidade nenhuma. (Valor)
Confiança nas Urnas Eletrônicas 2: Apesar de confiar nas urnas eletrônicas, 58% das pessoas ouvidas pela pesquisa CNT/MDA disseram concordar com a afirmação: “a favor das urnas com impressão de voto, pois vai gerar mais confiança nos resultados”. Quase 35%, por outro lado, se disse “contra as urnas com impressão do voto, pois o sistema atual funciona bem”. Um total de 7,1% respondeu não saber ou não querer informar. (Valor)
Contrato da Covaxin: O Tribunal de Contas da União (TCU) deu dez dias para que o Ministério da Saúde explique por que o preço da vacina indiana Covaxin saltou 50%, de US$ 10 para US$ 15 por dose entre a primeira negociação e o fechamento do contrato. O ministério também não respondeu ainda se foi feita pesquisa de preços antes que fosse firmado o acordo, intermediado pela Precisa Medicamentos, cujo dono é investigado em denúncias de fraudes. O chefe do setor de importações do ministério, Luis Ricardo Fernandes Miranda, disse ter sido pressionado a acelerar a aprovação do contrato. (Estadão) (Meio)
Reverendo Suspeito: Há uma nova denúncia envolvendo a intermediação da Davati Medical Supply na suposta compra de doses da AstraZeneca. A negociação em nome do Ministério da Saúde estava sendo conduzida por uma entidade religiosa sem qualquer ligação com a pasta. A Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), que não é um órgão do governo, tem como presidente o reverendo Amilton Gomes de Paula, que aparece em diversos e-mails trocados entre o ministério e a Davati. (G1) (Meio)
Derrota do Voto Impresso: Ideia fixa do presidente Bolsonaro, a adoção do voto impresso pode nem chegar ao Plenário da Câmara. Ontem a comissão especial que analisa a medida votou um requerimento para que ela fosse retirada de pauta, com empate de 15 a 15 e voto de Minerva do relator, Filipe Barros (PSL-PR), que defende o voto impresso. O resultado indica que há chance real de, na votação do relatório, o projeto ser derrotado ainda na comissão. (Poder360) (Meio)
Pesquisa XP/Ipespe: O governo do presidente Bolsonaro é “ruim ou péssimo” para 52% dos brasileiros, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada dia 08-07-2021. A taxa é a mais alta da série histórica da pesquisa. A exemplo da avaliação geral, a desaprovação à maneira de Bolsonaro administrar o país também manteve tendência de alta e chegou a 63%. (Valor)
Leilão 5G: Antes previsto para este mês, agora não tem data para acontecer devido a divergências sobre o edital entre a área técnica do TCU, o governo e a Anatel. Os pontos que têm gerado questionamento são a construção de uma rede privativa de comunicação para o governo e a instalação de fibra ótica na região Norte — duas obras que as empresas vencedoras do leilão terão de cumprir como contrapartida. (G1) (Meio)
Apagão Meteorológico 1: O Brasil deve ter um apagão de informações meteorológicas. O motivo é que o supercomputador Tupã, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vai ser desligado em agosto. Desde o fim de 2014, vem operando por meio de gambiarras: com pouco orçamento para um novo, o Inpe tentou atualizar a máquina substituindo e adaptando componentes para alongar sua validade. No entanto, não foram suficientes para suprir as demandas do órgão nos últimos anos. O governo disse que já planeja a compra de um novo supercomputador, mas não deu prazo. (Época Negócios) (Meio)
Apagão Meteorológico 2: Para especialistas, com o desligamento, a falta de informações trará, principalmente em meio a crise hídrica, impactos econômicos, científicos e sociais, como no planejamento de colheitas e nas previsões climáticas de longo prazo. (Link) (Meio)
Riscos dos Relatórios Incorretos: À medida que as empresas dependem cada vez mais dos dados para impulsionar o desempenho, os riscos de relatórios incorretos devido a dados insuficientes se tornaram críticos. Quase 70% das organizações tomaram decisões de negócios significativas com dados financeiros imprecisos, segundo pesquisa da BlackLine. Além disso, 55% dos líderes financeiros não estão confiantes de que podem identificar erros financeiros antes de relatar os resultados. As empresas têm cada vez mais se voltado para softwares e plataformas que integram e cruzam dados para eliminar erros e ter suas tarefas do dia a dia otimizadas, como pagamentos e remanejamento de recursos. (Meio)
Lavagem de Dinheiro: Mais que o amor à cultura, um dos motores do hiperinflacionado mercado de artes é, infelizmente, a lavagem de dinheiro por organizações criminosas. Ao estourarem o bunker de um traficante na Filadélfia, agentes do FBI encontraram obras de Renoir, Picasso e Dalí. Por conta disso, o governo dos EUA planeja acabar com o sigilo na compra de obras de arte, um dos mais opacos mercado de produtos de alto valor. Negociantes obviamente são contra. Temem perder clientes diante de perguntas do tipo “como a obra foi obtida?” e “qual a origem do dinheiro?”. (Folha) (Meio)
Venda de Veículos: O volume de licenciamentos de carros comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil apresentou crescimento de 37,4% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ao todo, foram emplacados 182,5 mil veículos, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Apesar do crescimento, as vendas de junho ainda estão bem abaixo do registrado no mesmo período antes da pandemia. Em junho de 2019, foram vendidos 223,2 mil veículos. No mesmo mês de 2018, as vendas chegaram a 202 mil unidades. No acumulado do primeiro semestre, foram vendidos 1,07 milhão de veículos. (Valor)
Nível de Emprego da Indústria Automobilística: O nível de emprego na indústria automobilística continua em queda e mostra uma tendência independentemente da pandemia. As montadoras terminaram junho com 2,78 mil postos de trabalho menos do que há um ano. O setor emprega hoje 102,7 mil funcionários, uma queda de 2,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Há um ano, as montadoras empregavam 105,5 mil trabalhadores. Há dois, eram 109,5 mil e há três anos, 112,4 mil. (Valor)
Pesquisa Mensal do Comércio: Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), publicada pelo IBGE, as vendas do varejo restrito subiram 1,4% entre abril e maio, feito o ajuste sazonal. Já o varejo ampliado, que considera as atividades de veículos e material de construção, avançou 3,8% na passagem mensal.
Crise no Mercosul: Na véspera da cúpula de presidentes do Mercosul, o governo do Uruguai surpreendeu ao anunciar, em reunião de ministros das Relações Exteriores, sua decisão de iniciar negociações de acordos comerciais com países de fora do bloco. A iniciativa fere, na visão dos governos da Argentina e do Paraguai, uma das regras fundamentais do Mercosul: a exigência de consenso. O entendimento até agora era o de que acordos comerciais só podem ser negociados em conjunto pelos quatro membros com outros países e blocos. (Valor)
Financiamento para Startups 1: O financiamento para startups somou um recorde global de US$ 156 bilhões no segundo trimestre, sustentado por fortes investimentos em empresas nos Estados Unidos, segundo novo estudo da CB Insights, uma empresa de pesquisa de mercado. O investimento privado cresceu 157% em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor)
Financiamento para Startups 2: O mercado privado caminha para um ano recorde. O investimento em startups somou US$ 292 bilhões no primeiro semestre de 2021. O valor está apenas US$ 10 bilhões abaixo do capital investido em todo o ano passado, que detém o recorde atual, de acordo com a CB Insights. (Valor)
Fontes: Jornal Valor, Época Negócios, Folha, Estadão, Canal Meio Newsletter, Carta Capital, Poder 360, UOL, Link e G1.
Os 14 mil médicos residentes dos hospitais federais e outros 100 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) foram surpreendidos pela informação de que o Ministério da Educação não vai depositar o valor das bolsas em dezembro. A situação é grave. As universidades federais começam a relatar falta de verbas inclusive para pagar contas de água e luz. Enquanto pesquisadores e alunos de pós-graduação sofrem para pagar contas básicas, a Câmara dos Deputados e o Senado devem aprovar nas próximas duas semanas o aumento dos salários dos parlamentares. O entendimento que avançou nos últimos dias entre as cúpulas do Congresso é igualar os salários aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e promover um reajuste escalonado ao longo do mandato. (Radar do Futuro)
O Brasil parece cada vez mais com o retrato dos tempos do coronelismo. E as heranças tendem a ser nebulosas. Os atos de apoio ao presidente Bolsonaro no Dia da Independência não foram suficientes para viabilizar um golpe na democracia, como era pretensão dos eleitores desde o início do governo. As mobilizações tiveram peso suficiente para demonstrar que o cenário futuro é de tensão crescente. “Se não ganharmos nas urnas, vamos ganhar na bala”, discursou o deputado estadual Delegado Cavalcante, do Partido Liberal, do Ceará. Nesta sexta-feira, dia 9, no Mato Grosso, mais um apoiador do ex-presidente Lula foi assassinado por um eleitor bolsonarista. Faltando menos de um mês para as eleições, o período será uma síntese dos acontecimentos potenciais dos próximos anos. (Radar do Futuro)