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Notas de Conjuntura: 21 de abril de 2024

Nas Notas de Conjuntura, destaque para o...

O que impede a evolução das pesquisas sobre Alzheimer

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O futuro da psicologia: otimismo na era do desalento

Nos próximos anos, o futuro da psicologia...

Notas econômicas: 21 a 25 de julho de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Destaques da semana

A semana fechou com a promessa de fortes instabilidades, especulações e radicalizações. Um dos principais fatos teve a contribuição especial da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que conseguiu extrair do deputado Luis Miranda informações que comprometem o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR) em irregularidades no processo de compra da vacina indiana contra a Covid-19, a Covaxin. O fato tende a comprometer ainda mais o presidente Jair Bolsonaro, que se mantém em campanha enquanto o País segue em crise.

Igor Gielow: “A rua dá sinais de que veio para ficar no panorama brasileiro com a renovada jornada de protestos contra Jair Bolsonaro. O fato de os atos terem coincidido com a macabra efeméride dos 500 mil mortos da Covid-19 no Brasil apenas ampliou o simbolismo deste sábado.” (Folha) (Meio)

Estudantes com Fome: Para quase três milhões de alunos carentes, o ensino remoto imposto pela pandemia não representa apenas deficiência na educação. Significa fome. Em todo o país, 667 redes municipais não conseguem garantir entrega de alimentação a esses estudantes, que faziam suas refeições na escola. (Globo) (Meio)

Ambiente econômico

Incertezas para 2022: A surpresa positiva com dados da atividade até o momento e a onda de revisões para cima nas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano contrastam com a cautela entre analistas a respeito do desempenho econômico em 2022. Sobre o próximo ano, pairam incertezas em relação aos efeitos de aumento dos juros, fim dos estímulos fiscais, crise hídrica, acomodação do setor externo e, claro, eleições. (Valor)

Educação Financeira: A educação financeira ainda está longe da realidade brasileira. Oito em cada dez consumidores brasileiros (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como fazer o controle das despesas pessoais, segundo pesquisa do SPC Brasil. Mais de um terço ainda desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. E falta de disciplina é citada por 39% como a maior dificuldade na hora de planejar gastos. A educação financeira é conquistada com o hábito. (Banco Bari) (Meio)

Professores em Treinamento: Cerca de 500 mil professores da rede pública vão receber qualificação para ensinar educação financeira. Em parceria com a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), os cursos do MEC começarão em julho e farão parte do currículo continuado de formação de professores da rede básica, tanto em escolas públicas quanto particulares. A proposta é capacitar os professores em três anos através de cursos EAD com carga horária de 40 horas para levar educação financeira às salas de aula. A ideia é que os educadores incentivem práticas de saúde financeira e empreendedorismo em jovens. (Agência Brasil) (Meio)

Indicadores

Vacinação e Otimismo: A vacinação contra covid-19 a passos mais rápidos ao longo desse mês, ante meses imediatamente anteriores, teria sido decisiva para a alta de 4,7 pontos no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de junho ante maio, para 80,9 pontos – o terceiro avanço seguido. A observação partiu de Viviane Seda, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo indicador. A economista reconheceu que a compra de bens duráveis, produto de maior valor agregado, normalmente é feita a prazo. Há uma confiança maior, por parte do consumidor, de boa situação financeira futura, com condições de efetuar pagamentos em parcelas. (Valor)

Desemprego Recorde: O ânimo com o desempenho melhor da atividade econômica fez pouca diferença nas avaliações sobre o mercado de trabalho, que deve seguir em reação lenta e com uma taxa de desemprego elevada, a despeito de um PIB que pode crescer mais de 5% em 2021. Segundo a mediana de estimativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, a fatia de desempregados na força de trabalho ficará em 14,3% na média do ano. Este seria o nível recorde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, iniciada em 2012. (Valor)

Setores

Plano Safra 2021/22: O governo federal elevou os recursos, mas também os juros do Plano Safra 2021/22. O volume de crédito subiu 6,3%, enquanto a taxa de juros subiu em média 10%. Ao todo, serão oferecidos R$ 251,2 bilhões em créditos para os agricultores brasileiros, sendo R$ 177,78 bilhões para custeio e comercialização e R$ 73,4 bilhões para investimentos. As taxas de juros começam em 3% e chegam a 8,5% ao ano. Na safra anterior, foram R$ 236,3 bilhões em créditos com juros de 2,75% a 7% ao ano. (Poder 360)

Juros para Agricultura Familiar: Na agricultura familiar, os juros serão de 3% para a produção de produtos alimentares e de 4,5% para a produção de outros itens. Para o médio produtor rural, os juros serão de 5,5% para custeio e 6,5% para investimento. Já os investimentos prioritários em agricultura sustentável terão uma taxa de 5,5% a 7%, dependendo da atividade financiada. (Poder 360)

Exportações do Agronegócio 1: As exportações do agronegócio brasileiro devem alcançar US$ 120 bilhões neste ano – 20% a mais do que em 2020 e recorde histórico – e contribuir com saldo positivo de pelo menos US$ 100 bilhões na balança comercial. A estimativa é de Marcos Jank, coordenador do centro Agro Global do Insper e especialista do setor. (Poder 360)

Exportações do Agronegócio 2: Para Marcos Jank, essa onda favorável é resultado de uma “combinação de astros”: o real desvalorizado, que torna os produtos menos caros para o importador, e a demanda aquecida na China e em outros países asiáticos. Outro astro importante é a disparada dos preços das commodities agropecuárias no mercado internacional. (Poder 360)

Mercado de trabalho

Pessoal Ocupado Antes da Pandemia: Em 2019, antes de qualquer sinal de pandemia no país, o pessoal ocupado avançou 1,9% frente a 2018, para 53,220 milhões de pessoas, entre trabalhadores assalariados e sócios e proprietários de empresas, acompanhando o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano. A massa salarial paga aos trabalhadores e o salário médio mensal, no entanto, recuaram, sinalizando o menor poder de barganha da força de trabalho para negociar suas remunerações. Os dados são da pesquisa “Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – 2019” (Cempre 2019) do IBGE. (Valor)

Dificuldades para os Trabalhadores Informais 1: Existe uma grande dificuldade dos trabalhadores informais, especialmente de serviços, em se recolocar no mercado como um fator limitante para crescimento mais expressivo da geração de vagas, em sentido contrário ao maior dinamismo observado no mercado formal. (Valor)

Dificuldades para os Trabalhadores Informais 2: No trimestre terminado em março de 2020, enquanto a população ocupada diminuiu 7,1% sobre igual intervalo do ano anterior, a ocupação de trabalhadores sem carteira na iniciativa privada caiu 12,1%. Nos trabalhadores domésticos informais, a retração chega a 17,1%. (Valor)

Gabriel Couto, economista do Santander: “Conforme a vacinação avançar e a economia tiver reabertura maior no segundo semestre, o emprego informal tende a crescer em ritmo mais alinhado ao formal, mas o desemprego deve seguir alto. Isso porque a crise e as medidas de isolamento fizeram muitas pessoas desistir de buscar uma vaga. Com uma parcela maior da população vacinada, elas devem voltar ao mercado, que não vai absorver todo esse contingente”. (Valor)

População Ocupada: Na série dessazonalizada por Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, a população ocupada era de 93,9 milhões em fevereiro de 2020 – o patamar pré-crise -, caiu a um piso de 81,9 milhões em agosto e, em março, estava em 86,3 milhões. (Valor)

Sustentabilidade

Triste Devastação: Em 2020, a taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira foi a maior em 12 anos, segundo levantamento do Instituto Socioambiental (ISA) divulgado nesta quarta-feira. Somando os dois primeiros anos do governo Bolsonaro, a devastação atingiu 48,3% das áreas protegidas. Nenhuma das categorias fundiárias – terras indígenas, unidades de conservação e áreas de proteção ambiental – escapou. (Globo) (Meio)

Incêndios no Pantanal em 2020: Ao longo do ano passado, as queimadas no Pantanal destruíram a cada hora o equivalente a 444 campos de futebol, segundo estudo do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da UFRJ. Segundo os pesquisadores, a maioria dos incêndios se deveu à ação humana, seja acidental, como fogueiras que saem de controle, quanto intencional, para desmatar e abrir pastagens. A expectativa é que a situação este ano seja ainda pior. (Globo) (Meio)

Sustentabilidade e Negócios: Sustentabilidade atrelada aos negócios está cada vez mais deixando de ser uma escolha. Para especialistas, a adesão das empresas à agenda ambiental, social e de governança (ESG) está afetando valor de empresas. A preocupação de checar se a marca ou a companhia tem propósito é nítida sobretudo entre os consumidores da geração dos millennials e da geração Z na hora de ir às compras. (Terra) (Meio)

Sustentabilidade e Proteção Ambiental, Adriano Pires: “Empresas precisam dar mais informações e com maior transparência ao seu consumidor final. O apoio à agenda verde não pode estar apenas no discurso. Investidores e consumidores querem ver planos concretos com início, meio e fim”. (Poder 360)

Finanças

Crescimento do Crédito: O crédito deve voltar a registrar crescimento em maio, de acordo com pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), puxado principalmente pela expansão da carteira de crédito à pessoa física. Segundo o levantamento da entidade, o saldo total de crédito deve ter avançado 1,1% em relação a abril e 15,9% na comparação interanual. Para o crédito destinado às famílias, a estimativa é de crescimento de 1,8%, enquanto que as operações voltadas a empresas teriam avançado apenas 0,2%. Se confirmado, esse será o melhor resultado para o mês de maio desde 2013, quando o saldo total de crédito cresceu 1,6%. Isso reforça a percepção de que a economia voltou à sua trajetória de recuperação. (Valor)

Aprovados os Depósitos Voluntários: Com a aprovação do projeto de lei que cria o depósito voluntário na Câmara, o Banco Central finalmente poderá também usar esse instrumento para gerenciar a liquidez do sistema financeiro. Isso tem implicações importantes nas estatísticas e, dependendo de como for usado, poderá amenizar a alta da dívida bruta ou mesmo reduzi-la. O depósito voluntário é considerado apenas uma operação monetária e, como tal, não tem implicações diretas na dívida bruta. Nesse aspecto, é diferente das operações compromissadas, outro mecanismo de gerenciamento de liquidez, que são lastreadas por títulos federais. (Valor)

Open Banking: Por meio do open banking, que estará completamente disponível para o consumidor em dezembro, o Banco Central (BC) determina o compartilhamento de dados financeiros entre instituições. O diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso, afirmou que a implementação da primeira fase do open banking tem, até agora, 99,67% de aproveitamento em chamadas de APIs, que são conjuntos de protocolos que permitem a um sistema se conectar com outro para consumir dados de maneira padronizada. (Valor)

Superávit nas Contas Correntes: O Banco Central elevou ligeiramente sua projeção de superávit na conta corrente do balanço de pagamentos, de US$ 2 bilhões para US$ 3 bilhões. “Permanece a projeção de ligeiro superávit na conta corrente (0,2% do Produto Interno Bruto – PIB), com mudanças pontuais em sua composição”, disse a autoridade monetária do Relatório de Inflação (RI) de junho. (Valor)

Relatório Focus 1: A mediana das projeções dos economistas do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu de 5,82% para 5,90%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado dia 21-06-2021, com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, a estimativa manteve-se em 3,78% de aumento.

Relatório Focus 2: Para a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio subiu de 6,25% para 6,50% no fim de 2021 e permaneceu em 6,50% no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Valor)
Relatório Focus 3: A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, de 4,85% para 5%. Para 2022, no entanto, o ponto-médio das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi novamente reduzido, de 2,20% para 2,10%. (Valor)

Relatório Focus 4: O Focus também apontou que a mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi cortada de R$ 5,18 para R$ 5,10. Para 2022, o ponto-médio das projeções manteve-se em R$ 5,20 entre uma semana e outra. (Valor)

Ambiente social

Trabalho Escravo no Brasil 1: Desde 1995, quando o Brasil reconheceu diante das Nações Unidas a persistência do trabalho escravo em seu território e o governo federal criou o sistema nacional de verificação de denúncias, até o final de 2020, mais de 56 mil trabalhadores foram resgatados segundo dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia. (UOL)

Trabalho Escravo no Brasil 2: De acordo com o artigo 149 do Código Penal, quatro elementos podem definir escravidão contemporânea por aqui: trabalho forçado (que envolve cerceamento do direito de ir e vir), servidão por dívida (um cativeiro atrelado a dívidas, muitas vezes fraudulentas), condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida) ou jornada exaustiva (levar ao trabalhador ao completo esgotamento dado à intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida). (UOL)

Trabalho Escravo no Brasil 3: Trabalhadores têm sido encontrados em fazendas de gado, soja, algodão, cana, café, frutas, erva-mate, batatas, sisal, na derrubada de mata nativa, na produção de carvão para a siderurgia, na extração de caulim e de minérios, na construção civil, em oficinas de costura, em bordéis. A pecuária bovina é a principal atividade econômica flagrada com trabalho escravo desde 1995. (UOL)

Acesso à Água: Aproximadamente 38% da população brasileira tem alguma dificuldade de acesso à água, segundo dados do relatório Indicadores Sociais de Moradia no Contexto Pré-Pandemia de Covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado dia 23-06-2021, com dados de 2019. As informações mostram a vulnerabilidade do acesso à água no país no momento em que a população precisava de condições adequadas para higienização para evitar a covid-19. (Valor)

Dificuldades de Isolamento Doméstico: Segundo o IBGE, quase 10% (9,8%) dos brasileiros moravam em casas com seis ou mais moradores. Entre os brasileiros que viviam na pobreza, essa parcela chega a 22%. O IBGE usa a classificação de pobreza do Banco Mundial para países em desenvolvimento: menos de US$ 5,50 por dia ou R$ 436 per capita por mês. (Valor)

Ambiente político

Tributação e Isenção para Dividendos 1: O Ministério da Economia definiu uma proposta de tributação de dividendos em 20%, com faixa de isenção de R$ 240 mil por ano (R$ 20 mil por mês). (Valor) (Poder 360)Tributação e Isenção para Dividendos 2: A cobrança sobre dividendos visa financiar a redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) em cinco pontos percentuais, de 25% para 20%. Também deve ajudar a bancar o reajuste das faixas de tributação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), cujo limite de isenção caminhava para ser fixado em R$ 2,4 mil. (Valor)

Governo

Pesquisa PoderData: O presidente Jair Bolsonaro é considerado “ótimo” ou “bom” por 28% da população brasileira e “ruim” ou “péssimo” por 50%, de acordo com pesquisa PoderData realizada entre 21-23 de junho de 2021. As duas taxas variaram negativamente na margem de erro, de 2 pontos percentuais, em relação a duas semanas antes. A fatia dos que avaliam o presidente da República como “regular” oscilou de 17% para 19%, também na margem. Os que dizem não saber como responder são 3%, há 15 dias, era 1%. (Poder 360)

Alerta de Vera Magalhães: “Assistimos o presidente escalar dia a dia na afronta às instituições e ao estado democrático de forma a que tendemos a achar que se trata de mais do mesmo. E não se trata. Antes, nessas ocasiões, havia as notas de repúdio. Agora, Arthur Lira é um espectador conivente de Bolsonaro. Na falta de reação à altura das instituições, cabe aos atores políticos perceberem a gravidade do momento e terem inteligência para se preparar para uma já contratada tentativa de ruptura institucional em 2022. Não se trata de alarmismo: Bolsonaro tem avisado que vai tentar todos os dias. Vamos assistir silentes a esse anúncio público e antecipado de tentativa de golpe? E a classe política seguirá tão dividida e sem estratégia a ponto de que Bolsonaro dê todas as cartas da dinâmica e da narrativa do pleito do ano que vem?” (Globo) (Meio)

Contratações Sem Encargos: O novo programa que o governo está construindo para inclusão de jovens no mercado de trabalho não pagará encargos trabalhistas, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. O jovem passará por um treinamento, o que não se configura como emprego, defendeu. Em reunião com representantes da Fiesp ele afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro pode anunciar nesta semana a prorrogação do auxílio emergencial por três meses, até outubro. (Valor)

Concessões em Minas Gerais: O governo de Minas Gerais abriu consulta pública para a concessão de rodovias no Triângulo Mineiro e Sul do Estado e do aeroporto da Pampulha. Incluindo o projeto do Rodoanel na região metropolitana de Belo Horizonte e a concessão do ginásio Mineirinho, a expectativa do governo é obter aproximadamente R$ 17 bilhões em concessões até o fim de 2022. (Valor)

Ambiente internacional

Brasil de Fora da Cooperação: A União Europeia (UE) lançou uma nova estratégia de cooperação internacional em ciência e pesquisa, na qual inclui a Índia, mas não o Brasil, na lista de países que considera prioritários para focar soluções inovadoras em áreas como transição verde e transformação digital. (Valor)

Atividade Econômica dos EUA: A atividade econômica no setor privado continua em forte crescimento nos EUA, embora o ritmo do setor de serviços tenha caído em relação ao recorde do mês de maio, segundo o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) elaborado pela IHS Markit. De acordo com os dados preliminares, o PMI industrial subiu para 62,6 pontos em junho, de 62,1 em maio, anotando novo recorde. Já o PMI de serviços recuou para 64,8 pontos em junho, de 70,4 em maio, mas o resultado ainda é o segundo mais alto da série histórica, perdendo apenas para o número atingido no mês passado. Leituras acima de 50 indicam expansão do setor, enquanto abaixo de 50 sugerem contração. (Valor)

China e Bitcoin 1: A China apertou ainda mais sua política contra a bitcoin. Proibiu que seus bancos domésticos e a plataforma de pagamento Alipay, do Ant Group, forneçam serviços ligados à negociação de moedas virtuais. Ainda fechou 26 das maiores mineradoras que ficam localizadas na província de Sichuan. Com o fechamento, 90% da capacidade de mineração da China está offline. Após essa decisão, o bitcoin despencou 10%, caindo para o patamar de US$ 32 mil. (Meio)

China e Bitcoin 2:  As restrições podem tirar a liderança da China que controlava 75% da capacidade de mineração do mundo. Nas últimas semanas, autoridades pelo mundo intensificaram a preocupação pelo impacto ambiental das criptomoedas e a pressão que colocam sob os sistemas de energia. (Washington Post) (Meio)

Ambiente tecnológico

Anúncios em Realidade Virtual: O Facebook vai começar a testar anúncios em jogos de realidade virtual do seu sistema Oculus. A ideia é que essa estratégia ajude a tornar o software de realidade virtual mais acessível e ao mesmo tempo, torne a plataforma mais atraente para desenvolvedores de conteúdo. (Meio)

Mark Zuckerberg de Fora: Pela primeira vez em oito anos, Mark Zuckerberg ficou de fora dos 100 CEOs mais importantes. O ranking é medido pela aprovação dos funcionários de cada empresa. A popularidade do fundador do Facebook caiu em especial nos últimos meses de 2020 e no início deste ano, quando a big tech estava sendo pressionada pelo seu papel na eleição presidencial dos EUA e na onda de desinformação em torno da pandemia. Zuckerberg obteve uma classificação de 88%, superior à média de 73% de aprovação dos CEOs em geral, mas abaixo de outros grandes nomes como Satya Nadella, da Microsoft, que obteve 97% e Tim Cook, da Apple, 95%. (Globo) (Meio)


Notas Econômicas: Fontes

Fontes: Jornal Valor, Folha, Estadão, Canal Meio Newsletter, Terra, Poder 360, Banco Bari, UOL, G1 e Globo.

  • Paulo Roberto Bretas
    é economista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialização no CEDEPLAR- UFMG e MBA em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro. Atualmente é professor associado da Fundação Dom Cabral e Professor de História Econômica, Economia Brasileira e Desenvolvimento Socioeconômico do CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA – BH.

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