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Notas econômicas: 23 a 27 de novembro de 2020

Fim da contribuição sindical é um posso importante para a modernização da economia Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini
Passado o período eleitoral, a equipe econômica espera uma melhoria no funcionamento da economia, inclusive com geração de empregos.

Acontecimentos que marcaram o noticiário político e econômico da semana

Paulo Roberto Bretas
Economista e Conselheiro do Corecon-MG

A atividade econômica brasileira deve ter uma recuperação cíclica no próximo ano, depois do tombo de 2020, mas enquanto as projeções oscilam num grande intervalo, entre 2,1% e 4,5%, parece certo que o crescimento do Produto Interno (PIB) atribuído a 2021 deverá ser muito pequeno. As indefinições fiscais, o aumento do desemprego e a queda na renda das famílias vão pesar. As notícias recentes sobre a eficiência das vacinas contra a covid-19 amenizam um pouco o balanço de riscos, mas as incertezas permanecem relevantes. (Valor)

Geração de empregos 1: O mercado de trabalho formal no fim de 2020 pode apresentar uma dinâmica diferente de outros anos, disse o secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, que destacou que é possível esperar uma continuidade na geração de empregos nos próximos meses. Segundo Dalcolmo, não é razoável pensar que o final de 2020 terá um comportamento 100% igual ao de outros anos. O mercado de trabalho neste fechamento de calendário está respondendo à retomada da economia e há uma demanda reprimida em diversos setores, disse, citando inclusive a falta de insumos em algumas áreas.

Geração de empregos 2: Dalcolmo destacou que os setores de comércio e serviços, fortemente afetados pelas medidas de isolamento social, estão agora registrando melhores resultados no Caged. Em outubro, o saldo foi de 115.647 vagas no comércio e de 156.766 nos serviços, enquanto o mercado de trabalho brasileiro como um todo registrou a abertura de 394.989 vagas no período. (Valor)

Economia

Intenção de Consumo: A manutenção do benefício de auxílio emergencial determinado pelo governo durante a pandemia, mesmo em valor menor, sustentou a intenção de consumo das famílias com saldo positivo em novembro, na avaliação da economista Catarina Carneiro da Silva, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ela fez a observação ao comentar a alta de 0,8% no indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) entre outubro e novembro, para 69,8 pontos, anunciada pela CNC. A especialista admitiu, no entanto, que o nível de consumo das famílias ainda opera abaixo do observado no ano passado, e isso é perceptível na evolução do indicador da CNC anunciado hoje. Na comparação com novembro de 2019, o ICF mostrou queda de 26,7%. (Valor)

Conta de Lucros e Dividendos: O Brasil já tem resultados mais positivos na conta de lucros e dividendos, disse o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, ao comentar o resultado do setor externo em outubro. Os ativos no exterior começaram a gerar lucro, mais ou menos no mesmo nível do ano passado. Já os lucros das empresas no Brasil ainda estão aquém do ano passado, apesar de recuperação. (Valor)

Indicadores

Contas públicas

Melhora a arrecadação federal: O volume de tributos federais pagos pelas empresas por meio de compensação atingiu a marca de R$ 23,289 bilhões em outubro, recorde nos registros da Receita Federal. Ainda assim, a arrecadação federal no mês surpreendeu. Chegou a R$ 153,938 bilhões, 13,4% acima do esperado por agentes de mercados ouvidos na pesquisa Prisma Fiscal e o maior valor para o mês desde 2016. Foi o terceiro mês seguido em que as receitas ficaram acima de igual período de 2019. Em outubro, o crescimento real chegou a 9,56%. Na avaliação da Receita Federal e da Secretaria de Política Econômica (SPE), isso reflete a recuperação da economia. (Valor)

Remessas de Lucros e Dividendos: As remessas de lucros e dividendos para o exterior seguem bem inferiores às observadas em 2019, apesar da recuperação recente dos resultados das empresas. Já os investimentos em ações, fundos e renda fixa estão voltando para o Brasil, depois de uma intensa fuga de recursos causada pela pandemia. O retorno desses investimentos, no entanto, ainda não é suficiente para cobrir o rombo gerado no momento mais agudo da crise. Em outubro, a remessa líquida de lucros e dividendos das empresas para o exterior ficou positiva em US$ 919 milhões, segundo números divulgados ontem pelo Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, elas atingiram US$ 4,187 bilhões. No acumulado deste ano, por sua vez, somam US$ 16,5 bilhões, queda de 37% em relação aos US$ 26,2 bilhões de janeiro a outubro de 2019. (Valor)

Investimentos Diretos no País: Os investimentos diretos no país foram de US$ 1,793 bilhão em outubro, somando US$ 31,914 bilhões no ano. De janeiro a outubro de 2019, haviam chegado a US$ 57,615 bilhões. A previsão para novembro é de US$ 1 bilhão, e a tendência recente tem sido a estabilidade. (Valor)

Transações Correntes: De acordo com o BC, o saldo das transações correntes foi negativo em US$ 1,473 bilhão em outubro. No ano, o déficit chega a US$ 7,588 bilhões, ante déficit de US$ 42,938 bilhões no mesmo período de 2019. As três principais rubricas das transações correntes têm se comportado da mesma maneira, apontando redução do déficit. Tanto em outubro quanto no acumulado do ano, o resultado é formado pelo aumento do superávit da balança comercial e do déficit na conta de serviços e de redução na renda primária.

Renda primária – Conceito: Renda primária indica os montantes a pagar ou a receber em troca do uso temporário de recursos financeiros, trabalho ou ativos não financeiros não produzidos, a saber, remuneração de trabalhadores, renda de investimentos e demais rendas primárias. Fazem parte da primeira a remuneração do trabalho assalariado (salários e ordenados); da segunda, renda de investimento direto, renda de investimento em carteira, renda de outros investimentos e renda de ativos de reserva; e da terceira, tributos sobre a produção e importação, subsídios e aluguéis. Fonte: Banco Central do Brasil – Departamento Econômico.
Déficit Primário: O governo central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) – registrou déficit primário de R$ 3,564 bilhões em outubro. Assim como nos meses anteriores, o déficit do período foi influenciado pelo aumento das despesas do Poder Executivo decorrentes de medidas de combate à crise da covid-19, aponta o Tesouro. O resultado de outubro é reflexo de um superávit de R$ 6,118 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo de R$ 9,638 bilhões na Previdência Social e de um resultado negativo de R$ 44 milhões do BC. No acumulado do ano, o governo central registra um déficit de R$ 680,974 bilhões. Já em 12 meses, o déficit primário chega a R$ 725,6 bilhões – o que representa 9,8% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta fiscal deste ano previa um rombo de R$ 124,1 bilhões, mas foi suspensa pela decretação do estado de calamidade pública frente à pandemia de covid-19. (Valor)

Preços

Inflação 1: O IPCA-15 subiu 0,81% em novembro, acima da mediana de 0,72% esperada por bancos e consultorias. O grupo alimentos e bebidas avançou 2,16%, ante 2,24% em outubro, e foi responsável por 0,44 ponto percentual do índice. A inflação dos alimentos não desacelerou tanto quanto esperado. (Valor)

Inflação 2: O IPCA-15 mostrou uma inflação mais disseminada em novembro: 66,5% dos itens subiram de preço, acima dos 64% de outubro. E, embora tenha desacelerado de 0,53% para 0,51% no mês, a média dos principais núcleos em 12 meses subiu de 2,36% para 2,57%, com o encarecimento de itens do setor de serviços, como alimentação fora do domicílio, seguro e aluguel de veículos e residencial. O núcleo da inflação de serviços avançou de 2,47% para 2,95% em 12 meses entre outubro e novembro. (Valor)

Inflação do consumidor: A alta de preços em itens da cesta básica do brasileiro durante a pandemia elevou a percepção de inflação das famílias em novembro, afirmou a economista Renata de Mello Franco, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela fez a observação ao comentar a evolução da expectativa mediana de inflação dos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses, de 4,8%, maior porcentual desde abril (5,1%). (Valor)

Crédito: As concessões diárias de crédito para pessoas físicas cresceram na casa dos dois dígitos em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto no caso das pessoas jurídicas o movimento foi inverso, com queda dos empréstimos. (Valor)

Juros extorsivos 1: A taxa de juros do cartão de crédito rotativo para o chamado cliente regular, que paga o mínimo de 15% da fatura dentro do prazo, saiu de 268,1% ao ano em setembro para 285,7% em outubro, de acordo com o Banco Central (BC). A taxa do parcelado do cartão saiu de 142% para 148,6%. Para o cliente não regular, que não fez nem o pagamento mínimo, a taxa foi de 339,4% no antepenúltimo mês de 2020, contra 336,8% em setembro. O crédito ampliado a empresas e famílias totalizou R$ 6,6 trilhões (91,7% do PIB), com elevações de 1,2% no mês e de 19,2% em doze meses. Um crescimento maior do crédito à pessoa física do que à pessoa jurídica, como verificado em outubro, não acontecia desde janeiro. O crescimento de PF se concentra nas modalidades ligadas ao consumo, como consignado, não consignado e veículos. O saldo do consignado representa 36% do saldo total de crédito livre para pessoa física. (Valor)

Juros extorsivos 2: A taxa de juros média cobrada pelo sistema financeiro nas suas operações de crédito variou de 18,1% em setembro para 18,7% em outubro. Em 12 meses, houve recuo de 4,8 pontos percentuais. A taxa cobrada das pessoas jurídicas, por sua vez, saiu de 10% para 10,7%. Para as pessoas físicas, a taxa ficou em 24%, vinda de 23,5%. (Valor)
Inadimplência: A inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro ficou estável em outubro em 2,4%. Em outubro de 2019, a taxa era de 3%. Houve estabilidade entre as empresas e as famílias. (Valor)

Setores

Indústria

Desabastecimento: O percentual de indústrias com dificuldade para atender seus clientes aumentou de 44% para 54% entre outubro e novembro. É o que revela a Sondagem Especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em 19 dos 27 setores analisados na indústria de transformação, a dificuldade para atender a demanda afeta, pelo menos, 50% das empresas. Na sondagem de outubro, eram 10 setores nessa situ O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destaca que a dificuldade de se obter insumos domésticos, apontada na Sondagem Especial anterior, em outubro, como o principal gargalo pelos executivos, passou a atingir 75% da indústria. O percentual revela um agravamento do problema. Em outubro, 68% dos entrevistados estavam enfrentando essa dificuldade. (Valor)

Plano Estratégico da Petrobras: Ao anunciar a redução das metas de produção de petróleo e gás para os próximos anos, a Petrobras confirmou algo que o mercado esperava. Porém, a magnitude do corte frustrou parte dos investidores pois foi maior do que o esperado. O plano de negócios 2021-2025 prevê produção de 2,75 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia) em 2021 e de 3,3 milhões de barris em 2024, queda de 5,7% em relação ao objetivo do plano anterior, que era de 3,5 milhões de barris por dia. (Valor)

Mercado de trabalho

Caged: O mercado de trabalho brasileiro registrou em outubro abertura de 394.989 vagas com carteira assinada – no quarto mês seguido com saldo positivo no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número foi o melhor resultado mensal desde o começo da série, em 1992. Economistas ouvidos mostraram-se cautelosos, já que a metodologia do Caged sofreu mudanças pouco antes da pandemia, empregos ainda estão sob efeito das medidas de proteção emergenciais e há o movimento de compensação na economia – tanto de contratações não concretizadas durante a quarentena, quanto pelo lado do consumo antes reprimido, que agora estimula indústria e comércio. (Valor)

Taxa de Desemprego: A taxa de desemprego do país cresceu 14,6% no terceiro trimestre, informou o IBGE, com base na sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mensal. Essa taxa é a mais alta da série histórica iniciada em 2012. O nível de desocupação ficou acima do observado no trimestre móvel até junho (13,3%) e também superou aquele registrado no trimestre finalizado em setembro de 2019 (11,8%). Nos Estado mais populoso do país, São Paulo, o desemprego passou de 13,6% no segundo trimestre para 15,1% nos três meses seguintes. Já em Minas Gerais a taxa de desemprego passou de 12,9% para 13,3%. (Valor)

Desalentados: O contingente de desalentados no Brasil foi de 5,9 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2020, um recorde na série histórica do IBGE, iniciada em 2012. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os desalentados são parte da população fora da força de trabalho, que chegou a 78,6 milhões nos três meses até setembro, também atingindo o maior nível para o indicador na série histórica. (Valor)

Massa de Rendimentos: A massa de rendimento real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) no país foi de R$ 205,3 bilhões no trimestre de julho a setembro. Esse valor ficou estável na comparação com o trimestre móvel anterior, até junho, e 4,9% inferior àquele observado no trimestre encerrado em setembro de 2019 (menos R$ 10,6 bilhões). O IBGE informou também que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (considerando a soma de todos os trabalhos) foi de R$ 2.554 no trimestre móvel até setembro, ficando “estatisticamente estável” ante o trimestre finalizado até junho (R$ 2.519); e 8,3% acima de igual período em 2019 (R$ 2.359). (Valor)

Comércio

Imóveis Novos: Os lançamentos de imóveis tiveram queda de 10,5% no terceiro trimestre no Brasil na comparação anual, para 42.885 unidades, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Conforme a entidade, cujo levantamento abrange 150 cidades, incluindo pequenas, médias e grandes empresas, a queda foi inferior à registrada nos dois trimestres anteriores. O volume lançado supera a média de 38.101 unidades dos últimos quatro trimestres. No acumulado de nove meses, os lançamentos caíram 27,9%, para 85.755 unidades. Nos 12 meses encerrados em setembro, foram lançadas 152 mil unidades. (Valor)
Alta do Bitcoin: O bitcoin acumula alta de 159,6% este ano. A criptomoeda foi negociada a US$ 18.655 na tarde da última sexta. Com isso, a criptomoeda se aproxima do recorde histórico de US$ 19.665 atingido em dezembro de 2017. E desta vez podem ser os fundos hedge, e não investidores de varejo, que estão impulsionando a alta do preço.

Varejo em Transe: O varejo que ressurge no país, após os primeiros meses de pandemia, alcançou uma escala inédita no meio digital, com forte expansão das vendas, mas essa retomada ocorre de forma desigual no país. Além disso, o ambiente de competição mais acirrada leva a uma queda nas margens das redes. Uma segunda onda da covid-19, se confirmada, tende a acentuar esse quadro, dizem especialistas. Os 16 grandes varejistas movimentaram neste ano, até setembro, a soma recorde de R$ 97,93 bilhões em suas plataformas (sites e aplicativos) no país, montante 78% superior a do ano anterior. Esse cálculo considerou dados de vendas totais das 15 varejistas incluídas no Icon, o índice de empresas de consumo da B3, e também do Mercado Livre. A pesquisa foi possível porque, neste ano, pressionadas por investidores e analistas atentos a esses números, mais redes abriram detalhes sobre vendas feitas pela internet. (Valor)

Índice de Confiança do Comércio: As incertezas que rondam o cenário do primeiro trimestre de 2021 levaram a confiança do comércio a operar em “compasso de espera” em novembro, nas palavras do economista Rodolpho Tobler, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele fez a observação ao comentar a queda de 2,3 pontos no Índice de Confiança do Comércio (Icom) entre outubro e novembro, para 93,5 pontos. O segundo recuo consecutivo levou o indicador ao menor patamar em quatro meses, desde julho (86,1 pontos).

Sem informações sobre continuidade ou não do benefício de auxílio emergencial, e com a ausência de um calendário oficial para vacinação contra covid-19, os varejistas não têm, no momento, motivos para manter confiança em alta ao fim de 2020.

Black Friday 1: Pesquisa no site de comparação de preços JáCotei mostra que os preços de mercadorias antes da Black Friday aumentaram em média 5%, com alta de no máximo 15,7%. O levantamento avaliou ofertas entre 27 de setembro e 18 de novembro. O site tem 20 milhões de produtos de mil lojas. (Meio)

Black Friday 2: A Black Friday deste ano deve ser a mais digital de todas. Segundo a GfK, 54% dos consumidores trocarão as lojas físicas por compras em sites e redes sociais. E a pandemia não deve atrapalhar o fluxo: o brasileiro deve gastar, em média, R$ 1.728,32, uma cifra 30% maior que 2019, segundo a Sociedade Brasileira de Consumo e Varejo (SBVC). Porém, esta também deve ser a Black Friday dos menores descontos já ofertados. Especialistas avaliam que com falta de matéria-prima e insumos mais caros, as ofertas serão maiores em produtos encalhados e a variedade de itens também será menor. Comprar online, no entanto, é vantagem — na média, é 16,14% mais barato do que no físico, aponta o JáCotei. (Meio)
Tributar Renda e Patrimônio: O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), prometeu aos partidos de oposição que apresentará na próxima semana seu parecer e incluirá a tributação de lucros e dividendos, a proibição de dedução de juros sobre o capital próprio e que a tributação de herança e patrimônio será “progressiva” (nos moldes do Imposto de Renda Pessoa Física). (Valor)

Agronegócios

PIB Agropecuário: O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário em 2020 para 1,5%. No mês passado, a estimativa era de alta de 1,9%. A queda foi justificada, principalmente, pela produção menor de carne bovina e por problemas em segmentos como aquicultura e florestas. (Valor)

Indicadores sociais

Ensino Superior: O acesso a serviços de educação superior no país opera majoritariamente via pagamento, por meio de iniciativa privada. A conclusão consta do estudo “Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Perfil das despesas no Brasil”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No levantamento, o instituto apurou que, no total da despesa média per capita com ensino superior completo das famílias por mês, 73,4% era feito por origem monetária; e 26,6% de origem não monetária – ou seja, por meio de redes públicas. (Valor)

Ensino Médio e Fundamental: Nas despesas médias per capita mensais com ensino fundamental completo, das famílias, 80,2% do acesso era feito com origem não monetária, ou seja, via rede pública; e 19,8% por via monetária (pago). Já no ensino médio completo, 60,2% da despesa média per capita familiar no acesso a esse tipo de educação era feito de forma não monetária; e 39,8% por via monetária. (Valor)

Extrema pobreza: Até 2018, antes da atual crise na economia causada por covid-19, quase três milhões de pessoas estavam abaixo da linha da extrema pobreza, e viviam com até US$ 1,90 por dia. Isso, na prática, representa cerca de 1,4% da população brasileira, em torno de 207 milhões de habitantes, ou seja, 2,9 milhões de pessoas . A conclusão consta da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Perfil das despesas no Brasil, anunciada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso da linha da pobreza, a situação é pior. Nessa classificação, que corresponde a viver com US$ 5,50 por dia, 12,1% da população se encontrava nessa situação no período 2017-2018 – ou 25.0 milhões de pessoas. (Valor)

Finanças públicas

Sustentabilidade das Contas Públicas: Embora o processo de recuperação econômica tenha se dado de forma acelerada no Brasil diante das medidas de estímulo fiscal implementadas pelo governo, o país precisa olhar para medidas que levem a uma sustentabilidade das contas públicas. Essa é a avaliação dos ex-presidentes do Banco Central Ilan Goldfajn e Arminio Fraga ao participarem de evento organizado pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF) sobre a política monetária em mercados emergentes. (Valor)

Esforço Fiscal como Foco: O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, defendeu que o governo precisa “virar a página” em relação ao ano de 2020 e concentrar suas ações no esforço fiscal de 2021. Segundo Funchal, a União teve gastos “significativos” por conta da covid-19 e agora tem um espaço financeiro quase de “zero” para qualquer aumento de despesas. O mesmo vale para o auxílio emergencial, Funchal não vê espaço para uma nova prorrogação. Disse também que a equipe econômica não considera, por enquanto, a reedição do decreto de calamidade pública. Caso haja efetivamente uma segunda onda de contágios da covid-19, as medidas tomadas terão “escala menor” do que aquelas registradas na primeira onda. A razão é “o espaço fiscal” que está “praticamente no zero”. (Valor)

Bruno Funchal: “O aumento de incertezas fez com que a emissão de títulos públicos fosse se concentrando em títulos mais curtos. Isso foi mudando a maturidade da dívida. Nossos leilões do Tesouro se concentraram em títulos mais curtos, isso acabou mudando a maturidade da dívida. O custo médio da dívida está nos menores níveis históricos. Todas as nossas ações têm que ser para trazer credibilidade fiscal para que os juros continuem baixos e a gente possa conseguir avançar com a reforma e botar a trajetória de dívida para baixo. É importante virar essa página, passar o ano de 2020 e voltar ao esforço fiscal em 2021”. (Valor)

Mercado de Capitais: O mercado de capitais brasileiro vive um ano atípico em 2020. E não por causa da pandemia. Segundo dados da B3 e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o volume captado por meio de emissões de ações ampliou ainda mais neste mês o recorde já atingido em outubro. A captação por meio de operações com renda variável passa de R$ 101 bilhões em 2020, ou seja, em 11 meses incompletos supera em R$ 11,4 bilhões o volume obtido no ano de 2019 inteiro. (Valor)

Dívida Pública 1: Em outubro, o Tesouro Nacional realizou a maior emissão da série histórica (R$ 173,3 bilhões), ultrapassando o valor registrado em julho de 2020 (R$ 156,36 bilhões). Esse nível mais elevado “tem por objetivo suprir a necessidade de financiamento do governo federal e garantir a manutenção do caixa acima do limite prudencial”, diz a Secretaria em documento que acompanha a divulgação do relatório mensal da dívida. (Valor)

Dívida Pública 2: A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,47% em termos nominais na passagem de setembro para outubro, somando R$ 4,638 trilhões. O número ficou dentro da meta estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF), que determina uma oscilação entre R$ 4,6 trilhões e R$ 4,9 trilhões em 2020. A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou uma alta de 2,48% em outubro, para R$ 4,386 trilhões. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 251,59 bilhões (US$ 43,59 bilhões), o que representa elevação de 2,32% ante setembro. (Valor)

Swap Cambial: O Banco Central (BC) obteve ganho de R$ 26,213 bilhões nas operações de swaps nas três primeiras semanas de novembro, conforme divulgado pela autoridade monetária. No acumulado desde o início do ano, houve perda de R$ 47,887 bilhões. (Valor)

Fluxo Cambial: O fluxo cambial ficou negativo na semana passada em US$ 2,176 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Entre 16 e 20 de novembro, houve saída de US$ 513 milhões da conta financeira e de US$ 1,663 bilhão da conta comercial. Com isso, o saldo negativo do fluxo cambial no ano até o último dia 20 chega a US$ 18,847 bilhões. A conta de capital é responsável por uma saída líquida de US$ 47,115 bilhões. A conta comercial tem entrada líquida de US$ 29,269 bilhões. (Valor)

Política econômica

Brasil e África: A presença do Brasil na África diminuiu fortemente na última década – período em que o continente teve crescimento do PIB acumulado de 55%. De 2011 a 2020, considerando sempre os nove primeiros meses de cada ano, a corrente de comércio encolheu de US$ 20,3 bilhões para US$ 8,3bilhões. As exportações brasileiras caíram, sem exceção, para todas as dez principais economias africanas. Para Nigéria e África do Sul, os dois maiores PIBs, a queda foi respectivamente de 48% e 47%. A corrente de comércio é a soma de exportações e importações. No comércio, especialistas veem a perda das exportações como uma consequência direta do encolhimento das construtoras brasileiras, na esteira da Lava-Jato e da nova política de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As vendas à África, no período entre janeiro e setembro, foram de US$ 8,7 bilhões em 2011 para US$ 5,6 bilhões em 2020. (Valor)

Investimentos públicos

Saneamento: Apenas São Paulo, Paraná e Distrito Federal têm mantido um nível médio de investimento em saneamento básico compatível com as metas de universalização previstas no novo marco legal do setor. Outras 24 unidades da federação precisariam ampliar seus gastos com água e esgoto para chegar a 2033 com os serviços disponíveis a toda a população. As constatações aparecem num estudo do Instituto Trata Brasil e da consultoria GO Associados que comparou o investimento total (público e privado) em saneamento feito entre 2014 e 2018 com a necessidade de desembolsos estimada para o período de 2019 a 2033. (Valor)

Abastecimento de água em MG: De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), Minas Gerais tinha em 2014 uma fatia de 87,1% da população com acesso a água potável. Em 2018, esse percentual havia caído cinco pontos percentuais, para 82,1%. (Valor)

Índice de Gini: Em 2018, o índice de Gini, indicador que, quanto mais perto de zero, menor a desigualdade, ficou em 0,545 na pesquisa Pnad Contínua do IBGE, que considera a renda bruta. Na renda disponível familiar per capita, no entanto, que leva em conta o fator de influência “não monetária”, esse indicador ficou em 0,483 para o mesmo ano. (Valor)

Racismo estrutural: Em meio às discussões sobre racismo estrutural no país, o IBGE divulgou dados sobre a disparidade de renda disponível entre brancos, pretos e pardos, que apontam que, entre 2017 e 2018, entre os mais pobres, a renda disponível de pretos e pardos é cerca de 30% inferior à dos brancos. Já entre os mais ricos do país, a renda disponível dos brancos é mais do que o dobro da observada entre pretos e pardos do mesmo estrato social. (Valor)
Confiança do Consumidor: O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas caiu 0,7 ponto em novembro, para 81,7, registrando a segunda queda consecutiva. Em termos de média móvel trimestral, o ICC subiu 0,5 ponto, registrando a quinta alta consecutiva, porém em ritmo de desaceleração. O resultado reflete o aumento da incerteza relacionada à pandemia e seu potencial impacto sobre a economia. Com o provável fim do período de benefícios emergenciais, muitos consumidores que perderam o emprego este ano devem retornar ao mercado de trabalho num momento em que as empresas ainda estarão adiando contratações ou demitindo, principalmente no caso de ocorrência de uma segunda onda de covid-19. (Valor)

Política

Fracasso do Partido Novo: Apontado como um dos partidos vencedores das eleições de 2018, com a surpreendente conquista do governo de Minas Gerais e quinto lugar de João Amoêdo na disputa presidencial, o partido Novo colheu resultados pífios nas eleições municipais deste ano. Em todo o país, postulantes do Novo conseguiram juntos 420 mil votos (0,42% do total), o que coloca a legenda na 24º posição no ranking dos partidos mais votados para prefeito. Abaixo do PV, ligeiramente acima do Rede. Nas disputas para vereador, os resultados não foram muito melhores. No ranking de performance de partidos pelo número de eleitos, o Novo ficou em último lugar numa lista de 29 agremiações. O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, diz que a expectativa conservadora era eleger de 25 a 40 nomes. Dos 560 candidatos, 19 foram eleitos. Uma taxa de sucesso de 0,33%. (Valor)

Renda Cidadã: O governo Jair Bolsonaro e o Congresso negociam cortes de incentivos e subsídios em até 25% como forma de garantir o financiamento do Renda Cidadã, novo programa social que pode substituir o Bolsa Família. A solução esbarra, entretanto, no teto de gastos, que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. O texto deverá trazer obrigatoriamente também os gatilhos para cortes de despesas de pessoal, algo que já era discutido na PEC Emergencial. (Valor)

Míriam Leitão: “Os oito meses de crise teriam sido suficientes para corrigir os defeitos do auxílio emergencial e propor um programa social novo. Era possível também preparar ações para a eventualidade de uma segunda onda do vírus, que exija mais distanciamento social. Houve muitos erros no Auxílio Emergencial, falta de foco, por exemplo. Outro erro é a análise feita sobre o emprego. O Ministério da Economia comemora a criação de empregos formais, mas deixa de considerar o mercado de trabalho como um todo. Um estudo do economista Bruno Ottoni aponta para o menor nível de ocupação da população em idade de trabalhar, em torno de 47%. O governo não tem plano para o pior cenário, apesar desses oito meses de crise. No ano que vem não haverá o chamado orçamento de guerra, que permitiu gastos maiores em

  • A situação é grave na saúde e na economia.” (Globo) (Meio)

Ataque aos aposentados: Outro tema que está na mesa de discussão é uma possível “semidesindexação”, algo que também chegou a ser ventilado há meses. Neste caso, o governo teria permissão para desindexar aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo. Abaixo disso, os benefícios continuariam indexados, ou seja, teriam que ser ajustadas pela inflação do período. (Valor)

Realidade Paralela: Após prometer em reunião dos Brics (e não cumprir) divulgar uma lista de países que compram madeira ilegal do Brasil, Bolsonaro voltou a falar de meio ambiente em fóruns internacionais, agora no encontro virtual do G-20. Ele defendeu a política ambiental de seu governo, disse que continuará “protegendo a Amazônia e o Pantanal” e rechaçou “ataques injustificados” de “países menos competitivos”. A declaração vai na contramão dos números de desmatamento na Amazônia e de queimadas no Pantanal. (Meio)

Imposto sobre Operações Financeiras 1: O governo federal decidiu antecipar o fim da isenção de IOF sobre operações de crédito para compensar o gasto com a gratuidade temporária de tarifa de energia elétrica para moradores do Amapá, que foram afetados por um apagão. As medidas foram assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro, em cerimônia ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Nos discursos, eles omitiram o retorno da cobrança do imposto. O IOF foi zerado como forma de estimular a economia durante a pandemia. A antecipação do retorno da cobrança garantirá crédito extraordinário suficiente para que a União repasse até R$ 80 milhões à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Valor)

Imposto sobre Operações Financeiras 2: Em oito meses, a estimativa era de que a alíquota zero do IOF iria implicar renúncia fiscal de R$ 14,1 bilhões, o que representa cerca de R$ 1,75 bilhão por mês. Ou seja, se o retorno for total à alíquota anterior, a medida vai não só cobrir o custo da ajuda ao Amapá como reforçará o caixa do governo. A equipe econômica tem demonstrado crescente preocupação com a alta da dívida pública. (Valor)

Riscos Fiscais: O relatório de Riscos Fiscais da União, divulgado pelo Tesouro Nacional, conclui que existe “possiblidade razoável” de cumprimento da teto de gastos até 2023 caso se mantenha o controle para expansão ou criação de novas despesas.

Nova Lei de Falência: O Senado aprovou, em votação simbólica, o projeto da nova Lei de Recuperação Judicial e Falência, que visa modernizar a legislação, ampliar os dispositivos de recuperação extrajudicial e aumentar a quantidade de empresas que conseguem sair da situação de crise financeira e manterem suas atividades. O texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Cortes de Gastos com Saúde: O governo federal cortará o financiamento de 3.265 Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19, instituídos em maio a pedido das secretarias municipais de Saúde a fim de ampliar o acesso ao atendimento precoce das pessoas com sintomas de infecção pelo coronavírus. Outros 130 Centros Comunitários de Referência para Enfrentamento da Covid-19 também serão afetados. Sem verbas, boa parte desses equipamentos corre sério risco de fechar, já que dificilmente os municípios terão dinheiro para mantê-los, dizem fontes do Ministério da Saúde. (Valor)

Inovações

Realidade Virtual 1: Calcula-se que em 2020, a realidade virtual terá destaque em treinamento (US$ 1,3 bilhão), e a realidade aumentada fechará o ano com forte presença na manutenção industrial (US$ 375,7 milhões). (Meio)

Realidade Virtual 2: Já tem várias startups no Vale do Silício construindo plataformas semelhantes a jogos como Fortnite e Animal Crossing pra equipes que trabalham remotamente. Estão usando tecnologia espacial, animações e ferramentas de produtividade para criar um escritório virtual, que servem tanto pra socializar, até contratar e demitir pessoas. (Valor)

Open Banking: Depois do lançamento do PIX, o BC quer implantar uma plataforma de open banking no Brasil em outubro de 2021. O sistema nada mais é do que, em vez de só ter os dados bancários e históricos de transação dos seus clientes, os bancos e fintechs ganham acesso aos dados de todos. O compartilhamento, no entanto, fica por conta do usuário, que decide se vai abrir, para quem, por quanto tempo e se quer cancelar. O objetivo da nova plataforma é permitir que os clientes reúnam serviços de várias instituições em um único local. Algumas das vantagens são que poderão escolher as menores taxas de juros para empréstimos, por exemplo, ou um retorno maior para aplicações financeiras. (Meio)

Educação Financeira: Uma plataforma de educação financeira construída em parceria entre o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deve entrar em funcionamento em outubro de 2021, afirmou o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto. O primeiro passo da construção da plataforma vem sendo a realização de uma pesquisa com 10 mil pessoas de todo o país para a elaboração de um índice: o Indicador de Saúde Financeira. A partir daí, a plataforma “possibilitará aos brasileiros realizar um diagnóstico de sua saúde financeira e fornecerá trilhas de aprendizagem personalizadas”. (Valor)

Internacional

Regras para as Big Techs: A UE se prepara para lançar novas regras para as big techs no dia 2 de dezembro. E a expectativa é que sejam mais rígidas: se não cumprirem a nova regulamentação, correm o risco de serem banidas do mercado europeu. Os chamados Digital Services Act e o Digital Markets Act, segundo a Reuters, devem impedir as empresas de promoverem injustamente seus próprios serviços, e também façam com que compartilhem dados com rivais e órgãos reguladores. No entanto, ainda não se sabe o quão extenso deverá ser esse compartilhamento. (Meio)

Imposto Digital: O governo da França começou a cobrar milhões de euros em taxas das empresas de tecnologia, em um movimento que promete irritar a Casa Branca. Facebook e Amazon estão entre as empresas que receberam notificações das autoridades do país, exigindo o pagamento do “imposto digital” em 2020, segundo fontes ouvidas pelo jornal “Financial Times”. (Valor)

Economia dos Estados Unidos: A atividade econômica no setor privado dos Estados Unidos acelerou em novembro tanto na indústria quanto no setor de serviços, apesar do aumento de casos de covid-19 no país, segundos dados preliminares da IHS Markit. O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, subiu para 56,7 pontos em novembro, de 53,3 em outubro. O PMI de serviços também subiu para 57,7 pontos em novembro, de 56,9 em outubro, segundo os dados preliminares da IHS Markit. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade, enquanto abaixo de 50 apontam contração. (Valor)

Os mais ricos do mundo: Elon Musk é a segunda pessoa mais rica do mundo. A fortuna do CEO da Tesla cresceu mais US$ 7,2 bilhões ontem para US$ 128 bilhões e ultrapassou Bill Gates. À frente de Musk, agora, está apenas Jeff Bezos, fundador da Amazon. A sua fortuna tem crescido rapidamente com a expectativa da entrada da Tesla no índice do S&P 500 em dezembro. Ontem as ações da montadora subiram 7,85%, aproximando-se de um valor de mercado de US$ 500 bilhões — cinco vezes mais do que a GM e a Ford juntas. (Meio)


Fontes: Jornal Valor, UOL, Canal Meio Newsletter, Folha, Carta Capital, Brasil 247, Globo

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