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Notas econômicas: 21 a 25 de julho de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Notas Econômicas: 21 a 25 de março de 2022

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Notas econômicas: 21 a 26 de dezembro de 2020

A atividade econômica brasileira caminha para números fracos nos próximos trimestres por causa do recrudescimento da pandemia, do término das medidas de auxílio e das fortes incertezas que cercam o cenário fiscal

Acontecimentos que marcaram o noticiário político e econômico da semana

Notas Econômicas: 21 a 26 de setembro de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

notas econômicas
imagem de dezenas de dragas ocupando rio madeira
Greenpace

A “invasão” do rio Madeira por garimpeiros ilegais evidenciou mais que o avanço dos garimpos ilegais nos rios da Amazônia. Demonstra a certeza de impunidade e a ausência de limites da população. O movimento ocorre há vários anos. Mas os ambientalistas denunciam que se intensificou durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, como consequência da desarticulação dos sistemas de normatização e fiscalização. Além da queda na fiscalização ambiental, existe uma conjunção de fatores como aumento no preço do ouro, discursos e ações governamentais simpáticas à atividade e facilidade para “esquentar” o ouro ilegal.

A extração ilegal de ouro ocorre com uso de dragas que, ao revirar o leito do rio em busca de ouro, separa o minério das impurezas com o de mercúrio, uma substância tóxica jogada na água. O metal tem efeito cumulativo e pode causar doenças neurológicas. Em um áudio atribuídos a garimpeiros da região pelo jornal O Estado de S. Paulo, um homem desafia as autoridades e diz que seria necessário montar um “paredão” de balsas para que eles fossem respeitados. (Radar do Futuro)

Notas econômicas: 22 a 26 de março de 2021

praia vazia no litoral do Rio de Janeiro por causa da pandemia
Foto; Fotos públicas

Governos fecham praias e batem cabeça enquanto a pandemia evolui no Brasil. Confira mais informações de destaque nas Notas Econômicas da semana

Notas econômicas: 23 a 27 de agosto de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Paulo Guedes 
Notas econômicas: 23 a 27 de agosto de 2021
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não tem do que reclamar. A inflação em alta, combustível caro e com reajustes sem controle, desemprego, miséria crescente, descrença no futuro e instabilidade política não parecem causar problemas para o sono do banqueiro que temporariamente ocupa um cargo público. Que nada. Ele contabiliza vitórias. Como a aprovação nesta semana, definitivamente, da autonomia do Banco Central. Por oito votos a dois, o Supremo Tribunal Federal julgou constitucional a lei que possibilitou à chamada “autoridade monetária” desempenhar livremente a sua, por assim dizer, autoridade para definir as prioridades da política monetária, decisões centrais que vão impactar o País. O texto defendido pelo ministro e pelo sistema financeiro foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 10 de fevereiro e estabelece que o presidente e diretores do BC tenham mandatos de quatro anos. Haverá também um escalonamento para que o presidente da autarquia e a maioria da diretoria sejam indicados pelo chefe do Executivo apenas no terceiro ano de mandato presidencial.


Economia e Finanças

População do Brasil: Segundo o IBGE o total da população atingiu no dia 01-07-2021 o total de 213.317.639 pessoas. Em 2020, o contingente de habitantes no país era de 211.755.692 pessoas. Assim, houve um aumento de 0,73% da população em 2021, frente a 2020. As estimativas são feitas por procedimento matemático, mas os efeitos da pandemia não foram considerados por falta de dados de migração e da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade. (Valor)

Supremo Valida Autonomia: Por 8 votos a 2, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter válida a lei que instituiu a autonomia do Banco Central (BC). Para a maioria dos ministros, não houve nenhum vício formal na maneira com que o projeto tramitou no Congresso Nacional. (Valor)

Nota do Dieese: A conclusão da mais recente nota do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese sobre os Correios é de que a privatização é um péssimo negócio. A entidade analisou o projeto de lei em tramitação no Congresso, comparando tendências mundiais e projetando várias consequências negativas para a população caso a operação vá adiante. (Carta Capital)

Moeda nas Privatizações: A possibilidade do uso de precatório como moeda de privatização consta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, encaminhada pelo governo ao Congresso neste mês e que ainda será debatida. Precatórios são créditos detidos por pessoas e empresas que venceram na Justiça causas contra a União. Nas privatizações, esses créditos serão aceitos por seu valor de face. (Valor)

PEC dos Precatórios: A PEC dos Precatórios foi formulada pelo governo com o objetivo de parcelar uma conta de R$ 90 bilhões desse tipo de crédito a ser paga em 2022. Para os superprecatórios, a ideia é pagar 15% em 2022 e parcelar o restante em nove vezes. Do contrário, o Orçamento de 2022 ficaria comprometido, diz o governo. (Valor)

Fórmula para Pagamento dos Precatórios: O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, defendeu a criação de uma fórmula para pagamento de precatórios que, segundo sua avaliação, não representaria calote, seria suportável para a União e teria boa aceitação no mercado. Sob mediação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), seria estabelecida a data de criação da lei do teto de gastos para separar precatórios que seriam pagos em 2022 dos que ficariam a espera do Orçamento de 2023, o que chamou de “microparcelamento”. (Valor)

Reforma do Imposto de Renda: Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que uma elevação do IR sobre as pessoas físicas com renda acima de 20 salários-mínimos poderia financiar de forma permanente uma ampliação da atual rede de proteção social de forma a abarcar total de 28,4 milhões de famílias que compõem os 30% mais pobres do país. (Valor)

Relatório Focus PIB: A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 registrou sua segunda queda consecutiva, agora de 5,28% para 5,27%, no Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado dia 23-08-2021, com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) também recuou, pela terceira semana seguida, de 2,04% para 2,00%. (Valor)

Relatório Focus Selic: Para a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 7,50% tanto no fim de 2021 quanto no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Valor)

Relatório Focus Câmbio: A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi mantida em R$ 5,10 pela terceira semana seguida, segundo o Relatório Focus.

Salto do Juro Real: O salto das taxas de mercado diante do estresse em torno da situação fiscal e da continuidade das pressões inflacionárias deu impulso ao juro real, que atingiu o maior nível desde outubro de 2018 na semana passada. Cálculos do Valor Data a partir dos contratos de swap de juro de 360 dias e das expectativas de inflação de um ano apontam que a taxa de juro real ex-ante subiu a 3,61% dia 19-08-2021. (Valor)

Arrecadação Federal Recorde: A arrecadação federal de impostos registrou uma alta real de 35,47% em julho na comparação com igual mês do ano passado e chegou a R$ 171,270 bilhões, um valor recorde para o mês. Com o desempenho de julho, o recolhimento no ano atingiu a marca de R$ 1,053 trilhão, uma elevação real de 26,11% ante o mesmo período de 2020. O montante do ano também é recorde. O maior saldo visto até então era o de 2013: R$ 1,010 trilhão. (Valor)

Desonerações Tributárias: O governo deixou de arrecadar R$ 54,273 bilhões nos primeiros sete meses do ano devido a desonerações tributárias. Em 2020, abriu mão de R$ 54,062 bilhões no mesmo período. Apenas em julho, as desonerações somaram R$ 7,317 bilhões. (Valor)

Vendas de Títulos do Tesouro: As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 934,1 milhões em julho de 2021 – a captação líquida mais alta desde abril de 2020, quando chegou a R$ 1,6 bilhão. Com o resultado, o programa passa a acumular a captação líquida de R$ 1,5 bilhão em 2021. No mês de julho, o Tesouro Selic foi o papel mais demandado em julho, com participação de 44,8% nas vendas. (InfoMoney) (Meio)

Aumento dos Juros Bancários: Os juros bancários médios subiram pela primeira vez em três meses, de 20% ao ano em junho para 20,5% ao ano em julho, refletindo o aumento dos custos de captação dos bancos e a alta dos spreads bancários, em meio ao acirramento do ciclo de aperto monetário pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. (Valor)

Crédito Imobiliário: O crédito imobiliário com recursos da poupança movimentou R$ 18,79 bilhões em julho, com alta de 73,6% em relação ao mesmo mês de 2020 e queda de 4,4% frente ao mês imediatamente anterior, segundo a Abecip, associação das instituições que oferecem essa modalidade de crédito. (Valor)

Home Equity Avança: O crédito com garantia de imóvel (CGI) – também conhecido como “home equity” – ainda é pouco comum no Brasil, mas vem apresentado crescimento expressivo. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de concessões aumentou 50,3% de janeiro a junho de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o estoque da modalidade está em R$ 12,3 bilhões, distribuídos entre cerca de 95 mil contratos. (Valor)

Total de Empresas do Setor de Serviços: Segundo dados do IBGE, o total de empresas do setor de serviços avançou de 969,2 mil em 2010 para 1,371 milhão em 2019. Essas companhias geraram, em 2019, R$ 1,8 trilhão em receita operacional líquida e R$ 1,1 trilhão de valor adicionado. Os quase 13 milhões de trabalhadores do setor receberam R$ 376,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. (Valor)

Swaps Cambiais: O Banco Central (BC) teve perda de R$ 26,198 bilhões nas operações de swaps em agosto, até o dia 20, conforme divulgado pela autoridade monetária. Desde o início do ano, houve perda de R$ 10,150 bilhões. Com esses contratos, a autoridade monetária oferece proteção ao mercado quando há grande volatilidade no câmbio. No contrato, o BC é perdedor quando o dólar sobe frente ao real e ganha com a valorização da moeda nacional. Em 2020, a conta ficou negativa em R$ 40,801 bilhões. (Valor)

Crescimento da Carteira de Crédito: O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,3% em julho deste ano, uma aceleração comparada ao que foi registrado em junho (alta de 0,9%). Se essa estimativa for confirmada pelo Banco Central (BC), o ritmo de expansão anual da carteira deve ficar estável em 16,3%, um patamar ainda considerado bastante elevado. As projeções fazem parte da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada mensalmente e que serve como uma prévia do levantamento oficial feito pelo BC. (Valor Invest)

Casa da Moeda: O governo decidiu retirar a Casa da Moeda do Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão foi tomada na reunião do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). (Valor)

Redução do PIB da Agropecuária: O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou de 2,6% para 1,7% sua estimativa para o crescimento do valor adicionado do setor agropecuário do país em 2021. O ajuste refletiu os problemas climáticos que prejudicam culturas como milho, café e cana, e a piora das perspectivas para a produção de bovinos. O órgão destaca que será o quinto avanço anual consecutivo. (Valor)

Agropecuária 2022: A partir das primeiras informações da Companhia Nacional de Abastecimento para a safra 2021/22, o Ipea prevê que o valor adicionado da agropecuária brasileira crescerá 3,3% no ano que vem, com crescimentos de 3,9% da produção vegetal e de 1,8% da produção animal.

Inflação

Bernardo Mello Franco: “Governadores aliados de Bolsonaro vetaram a divulgação de uma carta conjunta contra as ameaças do presidente à democracia e ao STF. A proposta foi bombardeada por Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Carlos Moisés (PSL-SC), que pretendem concorrer à reeleição em 2022 com apoio do presidente.” (Globo) (Meio)

Relatório Focus IPCA: Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a mediana das projeções subiu pela 20ª semana consecutiva, agora de 7,05% para 7,11%. Para 2022, também subiu, de 3,90% para 3,93%, em sua quinta alta seguida.
IPCA-15 em Aceleração 1: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) acelerou a alta para 0,89% em agosto, após marcar 0,72% em julho, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior para um mês de agosto desde 2002, quando foi de 1%. Em agosto de 2020, o IPCA-15 tinha avançado 0,23%. (Valor)IPCA-15 em Aceleração 2: A energia elétrica foi a principal influência individual para a alta do IPCA-15 em agosto. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 9,30% em agosto, ante 8,59% até julho. (Valor)

Governo e Ambiente Político

Tensão com as Polícias Militares: A tensão entre os governadores em relação aos atos marcados para o Sete de Setembro segue alta. Segundo Bela Megale, eles querem conversar com o comando das Forças Armadas antes do feriado. As convocações de PMs para engrossar manifestações pró-governo serão um dos temas dessas conversas. (Globo) (Meio)

Alexandre Moraes Avalia: Para o ministro do STF Alexandre Moraes, o temor é infundado, como nos conta Lauro Jardim. Ao receber senadores da CPI da Pandemia, Moraes disse que está em contato com as secretarias de Segurança dos estados e descartou um levante de PMs. O ministro é oriundo da área de segurança e mantém forte ligação com o setor. (Globo) (Meio)

Aprovação Sem Vetos: A Secretaria-Geral da Presidência informou dia 23-08-2021 que o presidente Bolsonaro manteve na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) os marcadores RP-8 e RP-9, os quais se referem às chamadas emendas de comissão permanente e do relator-geral do orçamento. As emendas de relator-geral são usadas pelo governo federal para distribuir recursos a sua base. (Valor)

Pedido de Impeachment: A decisão do presidente Jair Bolsonaro de, contrariando apelos de aliados, pedir ao Senado o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes teve até o momento apenas uma consequência: fazer políticos, a magistratura e o próprio STF cerrarem fileiras com o ministro. O pedido, ao contrário do que prometia Bolsonaro, deixou de fora Luís Roberto Barroso. No mesmo dia o STF divulgou nota de apoio a Moraes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse não ver fundamentos no pedido. No sábado, o STJ, a OAB e as associações de juízes e procuradores se manifestaram contra o que consideram um ataque ao Judiciário. Para fechar o pacote, ontem foi a vez de dez partidos políticos – PDT, PSB, Cidadania, PCdoB, PV, Rede e PT em um manifesto e MDB, DEM e PSDB em outro – defenderem o ministro. (Folha) (Meio)

Lula Livre: A juíza Pollyanna Kelly Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, rejeitou a denúncia contra o ex-presidente Lula e os demais acusados no caso do sítio de Atibaia. O Ministério Público Federal havia apresentado a denúncia após o ministro Edson Fachin anular e retirar da Lava-Jato de Curitiba as ações contra Lula. A juíza, porém, avaliou que o MPF não apresentou novas provas, além das obtidas pela força-tarefa do Paraná, tornadas nulas quando o STF considerou que o ex-juiz Sérgio Moro foi parcial nos casos envolvendo o ex-presidente. Cabe recurso, mas a decisão praticamente enterra o processo. (G1) (Meio)

Lauro Jardim: “Jair Bolsonaro botou nas mãos de Ciro Nogueira uma guloseima apetitosa. Ofereceu mais quatro ministérios para o Centrão — ainda sem definição de quais seriam exatamente. Dois irão para o Senado escolher e mais dois para a Câmara.” (Globo) (Meio)

Dificuldades para Aprovações 1: Além de praticamente enterrar as chances de André Mendonça ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), a nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro contra a Corte deve impor dificuldades ao governo para aprovar as reformas administrativa e do imposto de renda no Congresso Nacional. (Valor)

Dificuldades para Aprovações 2: A piora do ambiente político, provocada pelo chefe do Poder Executivo, exigirá, na avaliação de lideranças partidárias da Câmara, um esforço ainda maior do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para garantir o avanço das propostas. Há ainda a percepção de que os projetos, mesmo que avancem na Câmara, terão “caminho difícil” no Senado, comandado por Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que tem procurado se distanciar do Palácio do Planalto. (Valor)

Fórum Nacional de Governadores: Diante do acirramento da crise entre Bolsonaro (sem partido) e o Supremo Tribunal Federal (STF), e com as ameaças de golpe e politização da Polícias Militares feitas pelo presidente, 25 chefes de Executivos estaduais reuniram-se dia 23-08-2021, ou enviaram representantes, ao Fórum Nacional de Governadores, no qual foi sugerida a criação de um pacto pela democracia e de onde saiu um pedido de três reuniões, entre os governadores e os presidentes de Poderes. (Valor)

Barreiras para se Candidatar a Cargos Eletivos: Um item incluído na última hora no projeto de reforma no Código Eleitoral na Câmara dá um golpe de morte nos planos eleitorais do ex-ministro Sérgio Moro, assim como nos de um sem número de candidatos fardados. A proposta da deputada Soraya Santos (PL-RJ) estabelece que magistrados, integrantes do MP, policiais e militares só podem se candidatar a cargos eletivos cinco anos após deixares os postos definitivamente. Moro deixou a magistratura em novembro de 2018 para ser ministro da Justiça de Bolsonaro. Sua esperança é de que a mudança, se aprovada, não seja sancionada até o início de outubro, prazo para entrar em vigor no ano que vem. (CNN Brasil) (Meio)

Ataques à Lei da Ficha Limpa: A reforma do Código Eleitoral ataca a Lei da Ficha Limpa. Pela regra atual, político que renuncia a mandato para fugir da cassação fica inelegível por oito anos, punição que desaparece na nova legislação. A previsão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é votar a nova lei até quinta da semana que vem. Ela precisa estar sancionada no início de outubro para valer em 2022. (Globo) (Meio)

Meio Ambiente, Sustentabilidade e Energia

Volta dos Incêndios no Pantanal: No Pantanal, os incêndios florestais este ano já atingiram o patamar desta época em 2020, o pior ano da história em termos de queimadas na região. (Folha) (Meio)

Perda de Água: O Pantanal concentrou a maior perda de água no país ao longo de 30 anos. Foram 57% dos recursos hídricos perdidos, contra 15,7% de todo o Brasil. Os dados são do Projeto MapBiomas. (Estadão) (Meio)

Pesquisa Aquecimento Global: Pesquisa PoderData realizada de 16 a 18 de agosto de 2021 mostra que 71% dos brasileiros se consideram muito preocupados com o aquecimento global e as mudanças climáticas. Outros 19% estão “mais ou menos” preocupados, 7% se dizem “pouco” preocupados e 3% não têm preocupação alguma com o tema. O levantamento foi feito pouco depois da ONU publicar, em 9 de agosto, o 1º relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), que apontou a ação humana como responsável por um aumento de 1,07º C na temperatura do planeta nos últimos anos. (Poder 360)

Preservação da Amazônia: Pesquisa PoderData realizada de 16 a 18 de agosto de 2021 mostra que a avaliação sobre o trabalho do governo na preservação da Amazônia piorou em 1 ano. Hoje, 46% avaliam a gestão federal como “ruim” ou “péssima”. A rejeição subiu 10 pontos percentuais ante julho de 2020. Um grupo de 27% avalia o trabalho do governo como “bom” ou “ótimo”. Outro, do mesmo tamanho, o considera “regular”. (Poder 360)

Energia Solar no Brasil: O Brasil ultrapassou a marca de 10 gigawatts (GW) de potência operacional em geração de energia solar fotovoltaica, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Gestão Democrática da Água: Tendências de monetarização dos recursos naturais essenciais à vida nos leva a reflexões mais profundas. Diante da crise hídrica progressiva que se instala e se intensifica, há uma necessidade da preocupação com a gestão democrática da água. O fato de a água ser um bem público e um elemento essencial à vida traz prerrogativas de essência que, de per si, afastam perspectivas de privatização. A gestão da água demanda governos eficientes e democráticos, voltados a uma boa administração dos ecossistemas hídricos. Uma política eficiente para a proteção da água demanda esforço constante. (Carta Capital)

Desertificação: O planeta apresenta um aquecimento médio de 1,09 grau Celsius. Porém, nas áreas continentais, a temperatura média já atinge muito mais, cerca de 1,7 grau Celsius. O Nordeste brasileiro acumula mais de 2 graus Celsius. Gilbués (PI), Irauçuba (CE), Cabrobó (PE) e Seridó (RN), hot spots da desertificação, mergulham agora em cenários sombrios, especialmente diante da falta de expectativa em ações efetivas do governo federal, que não apresenta planos e políticas públicas para prevenir e mitigar os efeitos nocivos das alterações climáticas. (Carta Capital)

Biomas em Risco: Os biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga e Pantanal sofrem a olhos vistos. No Sudeste, os reservatórios de água caminham para uma possibilidade frequente de adentrar em seu volume morto, reserva estratégica cujo consumo apresenta riscos decorrentes da ressolubilização de poluentes presentes nos sedimentos. (Carta Capital)

Consórcio Brasil Verde: O fórum de governadores, em reunião ontem de manhã, aprovou a criação do Brasil Verde, um consórcio que procura dar mais articulação internacional aos Estados e fortalecer a gestão interna de projetos socioambientais. O consórcio terá um fundo único, ainda não criado, para qualificar os governos estaduais a conseguir recursos externos. É mais um passo dos governos estaduais para captar recursos de outros países em relação direta, sem o canal do governo Jair Bolsonaro. (Valor)
Ambiente Social, Emprego e Renda

Intenção de Consumo das Famílias: O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,1% em agosto ante julho, para 70,2 pontos. A alta foi de 6,1% sobre o resultado de um ano atrás. Com o aumento mensal na margem, o terceiro consecutivo, o ICF atingiu maior patamar desde abril (70,7 pontos), embora ainda se encontre abaixo do quadrante favorável, de 100 pontos. (Valor)

Inadimplência dos Brasileiros: O Mapa da Inadimplência do Serasa mostrou que, em média, cada inadimplente deve R$ 3.934,38, mais de três vezes o piso nacional de R$1.100. O valor médio de cada dívida custa R$ 1.163,52, segundo os dados de junho deste ano. Em resumo, os brasileiros com contas atrasadas têm dívidas superiores ao salário mínimo. De acordo com a pesquisa, a maior fatia dessas contas em atraso é de cartão de crédito ou bancos. (Valor Investe) (Meio)

Aumento da Pobreza no Brasil 1: O aumento da pobreza no país por causa da pandemia se deu de forma generalizada entre os Estados e em ritmo mais intenso nos do Nordeste e naqueles com grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), mostra que o percentual da população pobre aumentou em 24 das 27 unidades da federação brasileira entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021. Os cálculos foram feitos a partir de dados de renda da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e da Pnad Covid 19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, consideram a classificação de pobreza do Banco Mundial, de renda per capita de até US$ 5,50 por dia, ou cerca de R$ 450 por mês, considerando a taxa de câmbio pela paridade do poder de compra. (Valor)

Aumento da Pobreza no Brasil 2: O trabalho da FGV mostra ainda que ocorreu expansão da parcela da população em pobreza extrema em 18 das 27 unidades da federação, considerando Perspectivas para 2022: A partir das primeiras informações da Companhia Nacional de Abastecimento para a safra 2021/22, o Ipea prevê que o valor adicionado da agropecuária brasileira crescerá 3,3% no ano que vem, com crescimentos de 3,9% da produção vegetal e de 1,8% da produção animal.

Perda Real nos Salários: Com um reajuste mediano de 7,6% em julho, e uma inflação de referência acumulando 9,2%, houve perda real nos salários de 1,6%. “É uma situação muito triste, mas era previsível”, diz Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e coordenador do Projeto Salariômetro. Julho foi o pior mês, dos últimos 12, para os trabalhadores nas negociações salariais, e não há perspectiva de um cenário favorável nem para o início do ano que vem, aponta o Boletim da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). (Valor)

Famílias Endividadas: A parcela de famílias que se declararam endividadas na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), bateu recorde pelo segundo mês consecutivo em agosto. Na pesquisa, a parcela de famílias que se declararam endividadas esse mês foi de 72,9%, acima de 71,4% patamar recorde anterior, e superior ao de agosto do ano passado (67,5%). (Valor)

Inadimplência das Famílias: A CNC não registrou piora nos indicadores de inadimplência. Entre os endividados, 25,6% declararam contas em atraso, proporção igual a julho e menor do que a de agosto de 2020 (26,7%). Os que informaram não ter condição de pagar, por sua vez, levaram a uma parcela de 10,7% no total de endividados com débitos em atraso na Peic de agosto, inferior a de julho (10,9%) e de agosto de 2020 (12,1%). (Valor)

Setor de Serviços: Antes de ser atingido em cheio pela pandemia, o setor de serviços teve alta de 2,1% no total de trabalhadores em 2019, para 12,836 milhões de pessoas. Foi a segunda expansão anual seguida. Em dez anos, entre 2010 e 2019, o aumento foi de 22,9%. Os dados constam da Pesquisa Anual de Serviços 2019 (PAS 2019), divulgada pelo IBGE. (Valor)

Mercado de Trabalho 1: O mercado de trabalho brasileiro registrou a abertura de 316.580 vagas com carteira assinada em julho. Com isso, o saldo de contratações no acumulado do ano ficou positivo em 1.848.304 postos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência. (Valor)

Mercado de Trabalho 2: No acumulado de 2021, foram 11.255.025 contratações e 9.406.721 desligamentos. O resultado é melhor que aquele de um ano antes, quando foram fechadas 1.092.578 vagas. (Valor)

Mercado de Trabalho 3: Os dados do Caged, mostram, também, que o país criou em julho 7.665 novos postos de trabalho intermitente, modalidade criada pela reforma trabalhista que permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas. O número é resultado de 21.603 admissões e 13.938 desligamentos. No ano, foram criados 41.180 postos intermitentes, decorrentes de 133.869 admissões e 92.689 desligamentos. No caso do trabalho parcial, o resultado ficou positivo em 22.196. Foram 131.064 admissões contra 108.868 desligamentos. (Valor)

Pessoas com Deficiência na Força de Trabalho: Entre as pessoas com deficiência e em idade de trabalhar (mais de 14 anos), apenas 28,3% estavam na força de trabalho, ou seja, estavam trabalhando ou em busca de vagas. A parcela é bem inferior à de 66,3% das pessoas sem deficiências. As informações são parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo IBGE, que traz um retrato sobre as pessoas com deficiência no Brasil. (Valor)

Antecedente de Emprego: O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia do FGV IBRE subiu 1,6 ponto em julho, para 89,2 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020 (92,0 pts.). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp variou 3,5 pontos, para 86,7 pontos. “O IAEmp mantém em julho a tendência positiva dos últimos meses, retornando ao nível anterior à pandemia. O resultado positivo sugere que a melhora nos números da pandemia e a redução das medidas restritivas podem estar impulsionando a retomada do mercado de trabalho. Além disso, também há uma expectativa mais favorável em serviços, setor que emprega muito, com a maior circulação de pessoas. Mas é importante ressaltar que ainda existe um espaço para recuperação e que até mesmo o nível pré pandemia ainda retratava um cenário desafiador no mercado de trabalho”, afirma Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE. (FGV-IBRE)

Ambiente Tecnológico

Ataques Cibernéticos: O ataque hacker que derrubou na semana passada o e-commerce da Renner acendeu um alerta para os riscos da cibersegurança no Brasil e uma possível “pandemia” de ransonware. Segundo a ISH Tecnologia, 13 mil empresas são atacadas mensalmente, sendo 57% com ataques do tipo ransomware – que pedem resgate em dinheiro às companhias. Em 2020, os valores cobrados pelos criminosos saltaram 82%, chegando a US$ 570 mil por ocorrência. (Época Negócios) (Meio)

Tesla Bot: Como já divulgado nas Notas Econômicas da semana passada, o bilionário Elon Musk anunciou o desenvolvimento de um “robô humanoide” chamado Tesla Bot. O objetivo da tecnologia é eliminar trabalhos perigosos ou maçantes para os humanos. Para isso, o Tesla Bot vai usar inteligência artificial e câmaras para analisar terrenos e ver obstáculos. Um protótipo inicial deve sair até 2022. (G1) (Meio)

Falha Grave: Uma falha na ferramenta de criação de aplicativos da Microsoft expôs os dados de 38 milhões de pessoas online. Os registros incluem nomes, endereços de e-mail, números de telefone e até status de vacinação. A ferramenta, além de gerenciar bancos de dados para o desenvolvimento de aplicativos, fornece interfaces prontas. No entanto, ao ativar a interface, os contratantes não perceberam que o acesso público às informações era padrão e que a privacidade devia ser ativada manualmente. Com isso, dados de 47 empresas e entidades governamentais foram disponibilizados acidentalmente por meio da plataforma Power Apps da Microsoft. O problema foi descoberto originalmente em maio e corrigido pela companhia. (The Verge) (Meio)

Ônibus Elétrico: A cidade de São Paulo será o primeiro mercado a receber os ônibus elétricos que a Mercedes-Benz começará a produzir no próximo ano. A companhia apresentou à imprensa nesta quarta-feira (25) seu primeiro chassi de ônibus elétrico. O veículo será produzido na fábrica de São Bernardo do Campo. (Valor)

Ataques de Hackers 1: Os ataques hackers de grandes proporções tornaram-se uma ameaça para empresas e instituições governamentais no mundo inteiro. Segundo dados da RiskIQ, empresa de cibersegurança com sede em São Francisco, bastam 60 segundos para que empresas de todo o globo sofram 648 ameaças hackers de qualquer tipo ou terem 525 mil dados comprometidos. Além disso, as companhias têm mais de US$ 1 milhão em perdas devido aos incidentes de segurança por minuto. Ou seja, mitigar ciberataques custa tempo, pessoas e dinheiro para as companhias.

Ataques de Hackers 2: Os ataques cibernéticos a empresas como Lojas Renner, Cosan, Braskem, Fleury e JBS, nos últimos meses, mostram que esse tipo de crime encontrou uma brecha importante para agir durante a pandemia. O Brasil foi alvo de mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataque no primeiro trimestre, um volume que dobrou em relação aos três primeiros meses de 2020, segundo a empresa de segurança Fortinet. E a demanda por serviços de segurança também cresce. (Valor)

Ataques de Hackers 3: As tentativas de ataque bem-sucedidas no mundo já representaram perdas globais estimadas entre US$ 1 trilhão, em 2020, e U$ 6 trilhões este ano, informa a União Internacional das Telecomunicações. A necessidade de um ciberespaço seguro tornou-se muito importante, diz a UIT, diante da crescente dependência que pessoas e companhias têm da internet. (Valor)

Leilão do 5G: Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o edital do leilão do 5G, a nova geração de internet móvel. Foram sete votos a um. A proposta havia sido aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em fevereiro deste ano, mas aguardava a análise do tribunal para fazer os ajustes no edital e marcar o leilão, previsto para outubro. No leilão 5G, serão ofertadas quatro faixas de frequência móvel de quinta geração, que funcionam como “avenidas” no ar para transmissão de dados. (G1) (Meio)

Ambiente Empresarial

LGPD: A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro do ano passado, mas só neste mês a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) passou a aplicar multas para as empresas que ainda não se adequaram à lei. As penalidades vão desde advertência até multas de 2% do faturamento, que podem chegar a R$ 50 milhões. Um levantamento feito pela RD Station mostra que 93% das companhias dizem conhecer ou pelo menos já ter ouvido falar da LGPD, mas apenas 15% se mostram prontas ou na reta final de preparação. (Mercado & Consumo)(Meio)

A Volta ao Presencial: Na pandemia, empresas e profissionais tiveram de se adaptar aos desafios do trabalho remoto. Agora, com o avanço da vacinação, muitas companhias estão considerando a volta aos escritórios, mas existe uma série de desafios e decisões a serem tomadas: como será o novo modelo de trabalho, os espaços dos escritórios, protocolos de limpeza e muito mais. (Meio)

Boom Digital Varejista 1: O boom digital após a pandemia acelerou a quantidade de marketplaces no país, com aumento da competição entre esse tipo de plataforma que reúne vários lojistas, como um shopping center. Essa profusão de marketplaces deu fôlego novo a pequenos lojistas na crise, mas os grandes grupos de varejo, melhor estruturados, cresceram mais rapidamente e vêm liderando o comércio digital. (Valor)

Boom Digital Varejista 2: O relatório anual “300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro”, elaborado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostra que, somadas, as cinco maiores varejistas on-line do país alcançaram R$ 51,8 bilhões em vendas de produtos do próprio estoque em 2020, alta de 85% sobre o ano anterior. (Valor)

Crise Portuária: Os portos sempre precisaram lidar com atrasos provocados por ondas, neblina ou tempestades, mas agora com a pandemia o setor enfrenta a maior desestabilização já vista desde o início do uso dos contêineres há 65 anos. Atualmente há 353 navios transportadores de contêineres parados fora dos portos pelo mundo, sem espaço para atracar, mais que o dobro do que no início do ano, segundo dados em tempo real da firma de logística Kuehne+Nagel. (Valor)

Dependência Externa de Químicos: As importações brasileiras de produtos químicos seguem ganhando tração e renovaram, em julho, o recorde mensal tanto em valor quanto em volume. Com isso, no acumulado de 12 meses, o déficit comercial do setor chegou pela primeira vez à marca de US$ 36 bilhões, segundo relatório de comércio exterior da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). (Valor)

Mobilidade Aérea Urbana : A Eve Urban Air Mobility, empresa da Embraer, anunciou dia 23-08-2021 a ampliação de uma parceria com a Ascent Flights Global para desenvolver um ecossistema de mobilidade aérea urbana na região da Ásia Pacífico. A partir de 2026, a Eve fornecerá à Ascent até 100 mil horas de voo no veículo elétrico de decolagem e pouso na vertical (eVTOL) que está desenvolvendo e disponibilizará até 100 aeronaves à plataforma. (Valor)

Desoneração da Folha de Salários: Parlamentares de diversos partidos e representantes dos 17 setores beneficiados com a desoneração da folha de salários vigente até 2021 defenderam, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, a aprovação de projeto que prorroga o incentivo para geração de empregos até 2026.

Palavra do Presidente da Abimaq: O fim dessa política afetará quase 60 mil empresas que geram três milhões de empregos no Brasil, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso. O desemprego no país, que já está em 14,5 milhões, poderá aumentar em 500 mil. (Valor)

Índice de Confiança do Empresário da Indústria: O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que todos os 30 setores consultados estão confiantes. O resultado marca o quarto mês consecutivo de confiança disseminada entre todos os setores da indústria. (Valor)

Investimentos da Samsung: O Grupo Samsung anunciou um investimento para expansão de 240 trilhões de won (US$ 205 bilhões) que envolverá a contratação de 40 mil pessoas ao longo de três anos, um amplo plano destinado a construir a liderança do conglomerado sul-coreano em tecnologias de próxima geração. O maior conglomerado da Coreia do Sul está reservando 180 trilhões de won para o seu país natal e agora planeja contratar mais 10.000 pessoas durante o período, além dos 30.000 novos empregos já planejados, disse o grupo por meio de comunicado. (Valor)

Produtos Falsificados nos Marketplaces: Os “marketplaces” (shoppings virtuais) quase dobraram de tamanho após a pandemia – as vendas dos cinco maiores subiram 80% em 2020 – e passaram a receber das ruas a massa de produtos falsificados que antes invadia, especialmente, locais de comércio popular no país. Com isso as empresas montaram megaestruturas (áreas com até 600 funcionários) para tentar identificar criminosos. (Valor)

Resort Alemão Chega ao Brasil: O grupo hoteleiro de luxo mais antigo da Europa, o alemão Kempinski, criado em 1897, anunciou uma parceria com os empresários José Paim, José Ernesto Marino Neto e Márcio Carvalho para revitalizar o Hotel Laje de Pedra, em Canela (RS). Os empresários, por meio da LDP Canela S/A, vão investir R$ 540 milhões para transformar o tradicional hotel da serra gaúcha em um resort cinco estrelas de padrão internacional. A expectativa é inaugurar o projeto em 2024. No Laje de Pedra, a diária está prevista inicialmente em R$ 2,5 mil. (Valor)

Ambiente Internacional

Índice de Gerentes de Comprar USA: O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto de agosto nos EUA caiu a 55,4 pontos de 59,9 em julho, recuando a uma nova mínima de oito meses, de acordo com dados divulgados há pouco pela IHS Markit. O PMI industrial caiu para 61,2 pontos, de 63,4 pontos em julho, enquanto o PMI de serviços recuou a 55,2 pontos, de 59,9 pontos da leitura anterior. Isso equivale a 54,1% da receita total do comércio eletrônico, de R$ 95,7 bilhões, em 2020, segundo a Ebit/ Nielsen. (Valor)

Clima Econômico da América Latina: O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), avançou pelo quinto trimestre consecutivo, alcançando 99,7 pontos entre o segundo e o terceiro de 2021, o melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2018 (101,5 pontos) e se aproximando da zona de neutralidade dos 100 pontos. (Valor)

PIB dos EUA: O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre de 2021 foi alterado para cima, de 6,5% da leitura preliminar para 6,6% na primeira revisão do dado, divulgada pelo Departamento do Comércio. (Valor)

Notas econômicas: fontes

Jornal Valor, Valor Investe, Folha, Estadão, Canal Meio Newsletter, Carta Capital, Poder 360, UOL, CNN Brasil, Mercado & Consumo, Época Negócios, InfoMoney., The Verge, FGV-IBRE e G1.

Notas econômicas: 23 a 27 de novembro de 2020

Fim da contribuição sindical é um posso importante para a modernização da economia Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini
Passado o período eleitoral, a equipe econômica espera uma melhoria no funcionamento da economia, inclusive com geração de empregos.

Acontecimentos que marcaram o noticiário político e econômico da semana

Notas econômicas: 24 a 28 de maio de 2021

Nas Notas econômicas desta semana o destaque para a cpi da covid. foto mostra escadaria de igreja com mensagens de protestos por vacina e contra o aumento da fome
Foto: Comunicação MST

A população se mobiliza por vacina e contra aumento da miséria. Confira nas Notas Econômicas o que foi destaque na semana

Notas econômicas: 25 a 29 de outubro de 2021

NOTAS ECONÔMICAS

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

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Foto: Alan Santos – Presidência

Dono de um dos principais impérios de tecnologia do planeta, Mark Zuckerberg oficializou que a empresa que administra as plataformas do Facebook, incluindo o WhatsApp e o Instagram, agora se chama Meta. O anúncio da novidade, cercada de boatos, foi realizado durante o Facebook Connect, na quinta-feira, dia 28. O novo nome faz parte de um movimento de reformulação de marca semelhante ao feito pelo Google em 2015, quando criou a Alphabet para gerenciar as empresas da gigante das buscas. Combinar realidade aumentada e virtual para conectar pessoas surge como principal desafio da corporação tecnológica.

Enquanto isso, o presidente Bolsonaro desembarcou em Roma para participar da reunião da cúpula do G20. Aparentemente alheio às polêmicas, ele aproveitou a sexta-feira, primeiro dia na capital italiana, para fazer turismo. A agenda do evento tem como temas o clima, a recuperação econômica e a pandemia. (Radar do Futuro)

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Foto: Alan Santos – Presidência

Economia e Finanças

Aumento da SELIC 1: Após 3 altas de 1 ponto percentual, o Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a Selic em 1,5 ponto percentual dia 27-10-2021, de 6,25% para 7,75%. O Comitê também indicou outra alta da mesma magnitude em dezembro, que deve levar a taxa para 9,25%. (Poder 360)

Aumento da SELIC 2: Com a alta mais forte da Selic, o mercado financeiro acredita que a taxa básica de juros chegará a 2 dígitos e ficará boa parte do ano que vem neste patamar. As projeções apontam para uma Selic perto de 11% em 2022, o maior nível desde maio de 2017. (Poder 360)

Aumento da SELIC 3: Analistas do mercado financeiro avaliam que a alta de 1,5 ponto percentual da Selic foi motivada, sobretudo, pela mudança no teto de gastos. A avaliação é de que a alteração na regra fiscal exige uma subida mais alta dos juros, porque atinge diretamente o dólar, um fator importante para os preços dos combustíveis e dos alimentos. (Poder 360)

Revisão nas Expectativas do PIB: Após uma semana em que a percepção de ruptura do regime fiscal se propagou, uma nova onda de revisões para o Produto Interno Bruto (PIB) joga as estimativas para a economia de 2022 para a estagnação, com crescimento próximo de zero. Algumas das novas projeções apontam até retração no ano ou embutem uma recessão técnica, caracterizada quando há dois trimestres consecutivos com queda de PIB. O panorama de alguns economistas para o ano que vem inclui um possível quadro de estagflação, um cenário que combina recessão e inflação. (Valor)

Um Auxílio Nada Liberal: Para emplacar o Auxílio Brasil de R$ 400 e o consequente estouro do teto de gastos, Jair Bolsonaro obteve a anuência do ministro da Economia, Paulo Guedes, tido como o liberal mais ortodoxo a ocupar o cargo. Como uma indicação de que o ministro não será um entrave às iniciativas do governo, Bolsonaro afirmou que ele e Guedes vão “sair juntos” e “bem lá na frente”. O estouro do teto custou a saída de quatro integrantes do Ministério da Economia e uma reação forte do mercado financeiro, mas Guedes mostrou mais uma vez alinhamento com Bolsonaro e cobrou do Congresso aprovações de reformas que, segundo ele, viabilizariam o auxílio de R$ 400. (Poder360) (Meio) 

Bomba Relógio: Embora seja feito com o objetivo de reeleger Bolsonaro, o desmonte do teto para o Auxílio Brasil vai deixar uma bomba-relógio para explodir no colo do presidente que assumir em janeiro de 2023, dizem especialistas. (Estadão) (Meio)

Privatização da Petrobras: O presidente Bolsonaro disse que a privatização da Petrobras “está no nosso radar”, mas o processo de desestatização é “uma complicação enorme”. Para ele, é preciso considerar ainda que retirar o monopólio do Estado para entregar a uma empresa privada pode ser “até pior”. (Valor)

Confiança do Comércio em Queda: O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 3,1% em outubro, perante o mês anterior, para 119,3 pontos. Na comparação com outubro de 2020, houve alta de 15,6%. Para a CNC, o recuo no mês, o segundo consecutivo, mostra que as vendas relacionadas ao Dia das Crianças, em outubro, não foram suficientes para retomar a confiança. (Valor)

Copom Perde a Ancoragem das Expectativas: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central começou a perder a ancoragem das expectativas de inflação de longo prazo, depois que o governo decidiu driblar o teto de gastos para ampliar a despesa no ano eleitoral. (Valor)

Juros no Cartão de Crédito: A taxa de juros do cartão de crédito rotativo variou de 335,8% ao ano em agosto para 339,5% em setembro. Já a taxa do parcelado do cartão variou de 163,6% para 168,7%. (Valor)

Juros do Cheque Especial: No cheque especial, a taxa de juros cobrada foi de 128,6%, vinda de 125,1% em agosto. (Valor)

Juros Médios: A taxa de juros média anual cobrada pelo sistema financeiro nas operações de crédito variou de 21,1% em agosto para 21,6% em setembro. Em 12 meses, houve alta de 3,5 pontos percentuais. Os dados foram apresentados pelo Banco Central (BC). (Valor)

Inadimplência: O BC mostrou que a inadimplência média das operações de crédito ficou estável em 2,3% em setembro, em relação ao mês anterior. Entre as empresas, a taxa média ficou em 1,4%, contra 1,5% em agosto. Entre as famílias, foi de 3%, contra 2,9% no mês anterior. (Valor)

Confiança do Consumidor: O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), subiu 1 ponto em outubro, para 76,3 pontos, após dois meses de queda. Em médias móveis trimestrais, o índice se manteve negativo ao cair 2 pontos, para 77,8 pontos. A análise por faixa de renda revela piora da confiança apenas para os consumidores com renda de até R$ 2.100 acumulando queda de -1,4, para 63,7. A faixa de renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 registrou o melhor desempenho, com alta de 5,3 pontos, para 73 pontos. (Valor)

Estoque de Crédito na Economia: O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 2% em setembro, para R$ 4,429 trilhões, conforme divulgado pelo Banco Central (BC). Em 12 meses, houve alta de 16%. Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pela autoridade monetária, o estoque de operações foi para 52,9%, frente a 52,4% em agosto. Em setembro de 2020, o saldo era de 51,8%. (Valor)

Crédito Imobiliário: A queda do financiamento imobiliário com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) reflete o impacto do aumento de custos dos insumos nos preços dos imóveis em relação à capacidade de pagamento das pessoas, segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. De janeiro a agosto, o crédito imobiliário com recursos do FGTS caiu 8,22%, para R$ 33,367 bilhões. (Valor)

Crescimento do Setor de Construção: A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima que o setor terá, em 2021, crescimento de 5%, o maior em 10 anos. A projeção faz parte do levantamento “Desempenho Econômico da Indústria da Construção Civil e Perspectivas”. Mas para voltar ao pico de atividades, registrado em 2014, setor precisaria crescer 5% ao ano até 2028. (Valor)

Arrecadação Federal: A arrecadação federal de impostos registrou uma alta real de 12,87% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado e chegou a R$ 149,102 bilhões – recorde para o mês na série histórica iniciada em 1995. Com isso, o recolhimento no ano atingiu a marca de R$ 1,349 trilhão, uma elevação real de 22,30% ante o mesmo período de 2020. (Valor)

Desonerações Tributárias: O governo federal deixou de arrecadar R$ 69,122 bilhões nos primeiros nove meses do ano devido a desonerações tributárias. Em 2020, abriu mão de R$ 74,646 bilhões no mesmo período. Apenas em setembro, as desonerações somaram R$ 7,474 bilhões. No ano, somente com Simples e MEI (Microempreendedor Individual) o governo deixou de receber R$ 12,050 bilhões em tributos. Além disso, a desoneração da folha de pagamentos contribuiu para uma redução de mais R$ 5,153 bilhões. (Valor)

ICMS do Diesel em Minas 1: O governo de Minas Gerais vai reduzir a alíquota de ICMS sobre o diesel de 15% para 14% a partir de 1º de novembro. A redução foi anunciada pela Secretaria da Fazenda do Estado horas após o governador Romeu Zema (Novo) anunciar equivocadamente que congelaria o preço de referência para cálculo do ICMS sobre o diesel no Estado a partir de ontem. (Valor)

ICMS do Diesel em Minas 2: A redução da alíquota vai representar uma renúncia fiscal mensal de R$ 29,6 milhões, ou R$ 355,2 milhões por ano. A Secretaria da Fazenda ponderou que, para ser efetiva, a redução de alíquota deve ser refletida no preço final cobrado nas bombas dos postos, o que foge ao controle do Estado. (Valor)

Greve dos Caminhoneiros: O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, afirmou que a categoria de caminhoneiros está mais organizada para a greve marcada para 1º de novembro do que estava em 2018. Entidades que representam os caminhoneiros se reuniram em 16 de outubro e deram prazo de 15 dias para que o governo de Bolsonaro (sem partido) atenda as reivindicações da categoria. (Poder 360)

Produtos Químicos de Uso Industrial 1: A demanda de químicos de uso industrial permanece aquecida no Brasil, com expansão de 5,2% em volume em setembro frente a agosto, mas as importações seguiram avançando sobre o mercado doméstico, com crescimento de 16,8% na mesma comparação, segundo relatório mensal da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Nos últimos 12 meses, os produtos químicos importados alcançaram participação recorde de 47% na demanda nacional. (Valor)

Produtos Químicos de Uso Industrial 2: Em 12 meses até setembro, o índice de produção de químicos de uso industrial foi positivo em 7,21%, enquanto o de vendas internas subiu 6,52%. O consumo aparente teve elevação de 9,6% e o volume de importações cresceu 11,6%. Já as exportações recuaram 11,4%. (Valor)

Confiança dos Empresários da Indústria: O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu em 22 dos 30 setores industriais consultados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em outubro. Apesar disso, o indicador de todos os setores segue acima dos 50 pontos, em uma sinalização em que os empresários de todos os setores se mostram confiantes. O índice varia de 0 a 100 pontos, com uma linha de corte em 50, o que divide a confiança da falta de confiança. (Valor)

Mudando a Riqueza das Nações 1: A riqueza global cresceu de maneira geral, mas às custas da prosperidade futura e do agravamento das desigualdades, de acordo com o novo relatório Changing Wealth of Nations (Mudando a Riqueza das Nações) do Banco Mundial, divulgado dia 27-10-2021. Os países que estão esgotando seus recursos em favor de ganhos de curto prazo estão colocando suas economias no caminho de um desenvolvimento insustentável. Embora indicadores como Produto Interno Bruto (PIB) sejam tradicionalmente usados para medir o crescimento econômico, o relatório defende a importância de se considerar o capital natural, humano e produzido para entender se o crescimento é sustentável. (Valor)

Mudando a Riqueza das Nações 2: O documento rastreia a riqueza de 146 países entre 1995 e 2018, medindo o valor econômico do capital natural renovável (florestas, terras agrícolas e recursos oceânicos), capital natural não renovável (minerais e combustíveis fósseis), capital humano (ganhos ao longo da vida de uma pessoa), capital produzido (como edifícios e infraestrutura) e ativos externos líquidos. (Valor)

Concessões Rodoviárias: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, em comunicado, abertura de consulta pública para quatro lotes do Programa de Concessão Rodoviárias do Estado de Minas Gerais. O pacote conta com mais de 3 mil quilômetros de malha, contempla cerca de 120 municípios e prevê atração de aproximadamente R$ 11 bilhões em investimento, de acordo com números citados pelo banco. Apenas de ISS, os quatro lotes proporcionarão mais de R$ 1,2 bilhão de arrecadação para os municípios, segundo projeção veiculada pela instituição de fomento. (Valor)

Nouriel Roubini Prevê Estagflação: O mundo pode enfrentar um cenário de estagflação nos próximos anos, alertou o professor emérito da Stern School of Business da Universidade de Nova York e CEO da Roubini Macro Associates, Nouriel Roubini, durante evento da Anbima. O economista americano ganhou fama nos anos 2000 e ficou conhecido como “doutor catástrofe” por suas previsões pessimistas sobre os rumos dos mercados. Roubini avalia que os países estão prestes a entrar em uma era de inflação elevada com crescimento baixo ou recessão. O cenário de crescimento das dívidas públicas e privadas, somado às maciças injeções de estímulos com pacotes fiscais e políticas monetárias nada ortodoxas, além de choques de oferta em todo o mundo, cria um ambiente favorável para alimentar a inflação. (Valor)

Redução do Crédito Externo: Os créditos externos para o Brasil voltaram a sofrer contração, de US$ 7 bilhões, no segundo trimestre de 2021, segundo dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de banco dos bancos centrais. No primeiro trimestre, a diminuição de créditos externos para o Brasil tinha sido de US$ 7,8 bilhões. No total, desde o segundo trimestre de 2020, a diminuição nos financiamentos externos para o país alcançam cerca de US$ 50 bilhões. (Valor)

Superávit Primário em Setembro: O governo central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit primário de R$ 303 milhões em setembro. Um ano antes, as contas haviam ficado negativas em R$ 76,144 bilhões. Nos primeiros nove meses do ano, o governo central registrou um déficit de R$ 82,486 bilhões. Já em 12 meses, o déficit primário foi a R$ 154,2 bilhões – o que representa 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta fiscal para 2021 prevê um déficit de até R$ 247,1 bilhões. (Valor)

Reserva de Liquidez da Dívida Interna: A reserva de liquidez, espécie de “colchão da dívida”, encerrou setembro em R$ 1,128 trilhão, redução de 8,1%, em termos nominais, em relação a agosto. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 48,68%. Para os próximos 12 meses está previsto o vencimento de um volume de R$ 1,308 trilhão da dívida interna. (Valor)

Custo Médio da Dívida Publica: O custo médio do estoque em 12 meses subiu de 7,55% ao ano em agosto para 7,79%, maior valor desde fevereiro deste ano. No caso das emissões, o custo médio foi para 6,91%, ante 6,44% no mês anterior. (Valor)

Um Auxílio Família Pago em Juros: A elevação da taxa Selic em 1,5 ponto percentual representa um acréscimo na dívida pública da ordem de 47 bilhões de reais, estima o professor André Roncaglia, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. O montante, calcula, equivale ao custo de implantação do Auxílio Brasil, novo programa anunciado pelo governo que suplanta o Bolsa Família. A taxa básica de juros subirá de 6,25% ao ano para 7,75% a.a. Roncaglia lembra que cada ponto percentual de aumento da Selic acrescenta 32,9 bilhões de reais, ao longo de 12 meses, na conta de juros da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que em agosto atingiu 4,9 trilhões de reais, segundo o próprio BC. (Carta Capital)

Congelamento do ICMS: O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, por unanimidade, a proposta de congelar por 90 dias o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, informou o Ministério da Economia. De acordo com o Comsefaz, a decisão tomada consiste em congelar, por 90 dias, o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que serve de base de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado sobre os combustíveis. O PMPF é calculado a cada 15 dias, tomando por base os preços dos combustíveis praticados no varejo. (Valor)

Mudança de Percepção do Mercado Financeiro: A percepção de que o governo abandonou, ainda que não formalmente, o teto de gastos como âncora para a economia alterou os cenários, que hoje contemplam inflação consistentemente mais alta e juros de volta para o patamar de dois dígitos. Conjugação de fatores que joga para baixo a capacidade de crescimento econômico. (Valor)

Espiral Negativa Tóxica 1: O novo cenário de percepções do mercado se reflete na curva de juros, que passou a projetar uma Selic de 14% para 2022; na queda do Ibovespa para a linha dos 105 mil pontos, menor patamar desde o auge da pandemia; e no comportamento do dólar, que superou os R$ 5,62 mesmo com o aumento da taxa Selic em 1,5 ponto. (Valor)

Espiral Negativa Tóxica 2: Sem o limite para o crescimento das despesas pelo governo, função exercida pelo teto de gastos, a percepção é que inflação vai ficar ainda maior, tornando o ciclo de alta de juros mais intenso. Com tantas incertezas, o dólar passa a ser um refúgio e, mais valorizado, alimenta a inflação e, consequentemente, a espiral negativa que se formou na economia brasileira. (Valor)

Incerteza da Economia: O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, cedeu 2,6 pontos em outubro, para 131,3 pontos, após subir quase 15 pontos no mês anterior. Com o resultado, o indicador inicia o último trimestre do ano 16,2 pontos acima de fevereiro de 2020 (115,1 pts), último mês antes da chegada da pandemia ao país. (Valor)

Dívida Bruta dos Governos: A dívida bruta dos governos no Brasil variou de R$ 6,849 trilhões em agosto para R$ 6,939 trilhões em setembro, conforme o Banco Central (BC). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida subiu de 82,7% para 83%. Foi a primeira vez que o indicador registrou alta, quando comparado ao PIB, desde fevereiro. (Valor)

Setor Público Consolidado 1: O setor público consolidado fechou setembro com superávit primário de R$ 12,933 bilhões, conforme divulgou o Banco Central (BC) dia 29-10-2021. Em setembro de 2020, o resultado havia sido deficitário em R$ 64,559 bilhões. (Valor)

Setor Público Consolidado 2: Nos nove primeiros meses do ano, o governo registrou superávit de R$ 14,171 bilhões, contra déficit de R$ 635,926 bilhões no mesmo período de 2020. Nos 12 meses até setembro, por sua vez, houve déficit de R$ 52,854 bilhões, o equivalente a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB). Em agosto, estava em 1,57% do PIB. (Valor)

Investimento Estrangeiro Direto: O Brasil foi a sexta economia a mais atrair Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre de 2021. Mas ocorreu uma situação pouco comum entre abril e junho: o país fez mais investimento direto no estrangeiro do que atraiu esse tipo de capital. É o que mostra levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre os fluxos globais de IED. Entre janeiro e junho deste ano, o fluxo global alcançou US$ 870 bilhões, mais do que o dobro do volume no mesmo período de 2020 e 43% a mais do que os níveis de antes da pandemia em 2019. (Valor)

Inflação 

Aumento no Índice Nacional de Custo da Construção: Nos 12 meses encerrados em setembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumula alta de 15,93%. Para a elevação, contribuíram principalmente vergalhões e arames de aço ao carbono, tubos e conexões de ferro e aço, e os tubos e conexões de PVC. (Valor)

IPCA Mais Elevado: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode encerrar 2021 em 10%, com os recentes reajustes de combustível anunciados pela Petrobras. A possibilidade foi aventada pelo economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz. Ele fez a observação ao comentar os aumentos anunciados ontem pela Petrobras, de 9,5% no preço do diesel e de 7% no preço da gasolina, que valem nas refinarias a partir de hoje. (Valor)

IPCA-15: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) acelerou a alta para 1,20% em outubro, após marcar 1,14% em setembro. Em outubro de 2020, o IPCA-15 teve variação de 0,94%. A elevação de 1,20% é a maior para um mês de outubro desde 1995 (1,34%). É também a maior taxa mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%). (Valor)

Inflação Ajuda nos Gastos: As despesas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022 poderão ser ajustadas em cerca de R$ 27 bilhões, caso o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) encerre o ano em 9%, disse o subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, David Rebelo Athayde. As projeções que estão no PLOA consideravam inflação de 6,2%. (Valor)

IGP-M: O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de outubro com aumento de 0,64%, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Em setembro, o indicador havia registrado deflação de 0,64%. Com o resultado de outubro, o índice acumula alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses. (Valor)

Governo e Ambiente Político

Pesquisa PoderData 1: A vantagem do ex-presidente Lula (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) num eventual segundo turno caiu 10 pontos em dois meses, segundo pesquisa do PoderData. Hoje o petista venceria por 52% a 37%, enquanto há 60 dias os números eram 55% a 30%. Na projeção de primeiro turno, Lula lideraria com 35%, seguido de Bolsonaro com 28%. Em terceiro aparece o ex-ministro Sérgio Moro (sem partido), aumentando a fragmentação da chamada terceira via. O PoderData também avaliou o desempenho dos dois postulantes tucanos contra Lula num segundo turno. Eduardo Leite perderia por 48% a 18% e Doria por 51% a 16%. Os confrontos, porém, parecem improváveis. Na simulação do primeiro turno, Doria tem 4% e Leite 3%. (Poder360) (Meio)

 Pesquisa PoderData 2: A reprovação do governo Jair Bolsonaro estacionou nos 58% registrados 15 dias atrás, segundo pesquisa do PoderData divulgada dia 28-10-2021. O percentual dos que aprovam, 33%, também ficou estável, assim como os 9% que não souberam responder. Já a avaliação pessoal do presidente piorou, mas dentro da margem de erro de dois pontos para mais e para menos. O trabalho de Bolsonaro é ruim ou péssimo para 56%, contra 53% de 15 dias atrás, e ótimo ou bom para 26%, ante os 29% anteriores. Fora da margem foi a avaliação regular, que caiu de 18% para 14%. A região onde o governo é mais desaprovado é o Nordeste, 68%, enquanto o Norte é o que mais aprova, com 50%. A rejeição é maior entre os que têm nível superior 66%, embora também seja maioria nos níveis médio (54%) e fundamental (58%). (Poder360) (Meio)

Expurgo das Falsidades: O Facebook expurgou de seu aplicativo e do Instagram a íntegra da tradicional live presidencial da semana passada. Inacreditavelmente, sem qualquer indício neste sentido que seja, Bolsonaro fez uma associação falsa entre a vacina contra a covid-19 e a Aids. Bolsonaro teve um vídeo bloqueado em março por defender a cloroquina, mas foi a primeira vez que o arquivo com sua live foi tirado do ar. (Folha) (Meio)

Desilusão Militar: Desiludidos com Bolsonaro e aferrados ao antipetismo, generais da ativa e da reserva defendem agora a consolidação de uma candidatura de terceira via. Eles temem que o Brasil repita o cenário da Argentina, onde, na visão da caserna, direita e esquerda se revezam desfazendo o que foi feito pelo governo anterior. O problema é combinar com os políticos. Com a provável entrada do ex-ministro Sérgio Moro e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),  já são 11“terceiras vias” na disputa. (Estadão) (Meio)

Banimento de Bolsonaro: O relatório final que a CPI da Pandemia incluirá uma denúncia contra as mentiras que o presidente Jair Bolsonaro disse em sua live do último dia 21-10-2021. As mentiras foram repudiadas por associações médicas e políticos. Além da inclusão do incidente no relatório, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a comissão vai encaminhar um ofício ao STF pedindo que Bolsonaro se retrate. Até um aliado fiel, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou Bolsonaro, dizendo que, se o que ele disse não tiver base científica, deve “pagar sobre isso”. (Globo) (Meio)

Convites para Filiação Partidária: Ex-deputado e condenado no mensalão, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, divulgou ontem um vídeo convidando o presidente Bolsonaro, seus filhos e seguidores a se filiarem à legenda. Parlamentares do PL e interlocutores de Costa Neto têm procurado Bolsonaro (sem partido) para concorrer à reeleição. Mas o PL não está sozinho na pretensão. O PP, maior legenda do Centrão, também quer Bolsonaro, a despeito da resistência dos diretórios nordestinos, assim como o PTB — nesse caso, porém, a resistência maior é do clã presidencial. (Poder360) (Meio)

Rodrigo Pacheco no PSD: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), assinou a ficha de filiação ao PSD de Gilberto Kassab, que passa a ter a segunda maior bancada do Senado, com 12 parlamentares. Embora tenha feito um discurso de campanha, criticando duramente a economia do país, Pacheco evitou falar numa eventual candidatura ao Planalto. “Tudo tem seu tempo”, disse. (g1) (Meio)

Fim da CPI da Covid: A CPI da Pandemia aprovou dia 26-10-2021, pelos previsíveis 7 votos a 4, o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) pedindo o indiciamento de Jair Bolsonaro por nove crimes e de outras 77 pessoas e duas empresas. A lista inclui três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados, funcionários públicos, empresários e o governador do Amazonas, Wilson Lima. Ao descrever o comportamento de Bolsonaro durante a pandemia, Renan usou termos como “mentiroso”, “caviloso” e “desonesto”, além de classificar o presidente como um “serial killer” (assassino em série). Restou aos governistas, minoritários na comissão, protestar e discursar em defesa do presidente. (g1) (Meio)

Augusto Aras o Engavetador: A ministra do STF Cármen Lúcia deu prazo de 15 dias para que Procuradoria-Geral da República detalhe as medidas tomadas na investigação das notícias-crime contra o presidente Jair Bolsonaro nos atos antidemocráticos de 7 de setembro. Sob Augusto Aras, a PGR vem arquivando as notícias-crime com a alegação de ter aberto “investigação preliminar”, cujos detalhes não chegam ao Supremo. Cármen Lúcia parece querer dar fim a essa estratégia. (Poder360) (Meio)

Quebra de Sigilos: Bolsonaro ingressou ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a quebra de seus sigilos nas redes sociais pedida pela CPI. A Advocacia-Geral da União, que o representa, diz que uma CPI não tem o poder de quebrar os sigilos do presidente. O mandado já tem relator, Alexandre Moraes, que chegou a ter seu impeachment pedido ao Senado pelo presidente. (CNN Brasil) (Meio)

Acordo do Governo de Minas com os Municípios: O governo de Minas Gerais e a Associação Mineira dos Municípios (AMM) assinaram um acordo para pagamento de recursos da Saúde que o Estado deve às prefeituras. De acordo com o governo do Estado, a dívida é de R$ 6,7 bilhões. O valor será pago em 98 prestações. O acordo foi intermediado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Também assinaram o termo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems/MG). (Valor)

Disparo de Mensagens em Massa: Por unanimidade, os ministros do TSE concluíram que não havia provas de que a campanha de 2018 de Bolsonaro/Mourão cometeu abuso de poder econômico no disparo de mensagens em massa nos aplicativos como Whatsapp. Ao mesmo tempo, deixaram claro que essa distribuição maciça e a disseminação de notícias falsas serão tratadas como abuso já durante a campanha do ano que vem. Como disse o ministro Alexandre Moraes, que assume a presidência do TSE em fevereiro, a Justiça Eleitoral “não será pega de surpresa” em 2022 como “o Brasil foi pego de surpresa em 2018 por essas milícias digitais”. (g1) (Meio)

Observatório da Pandemia de Covid-19: O senado aprovou ontem a criação de uma frente parlamentar chamada Observatório da Pandemia de Covid-19, que pretende fiscalizar os desdobramentos das denúncias contidas no relatório da CPI. O pedido de criação da frente foi feito pelo presidente e o vice da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). (g1) (Meio)

Injúria Racial Nunca Prescreve: Por oito votos a um o Supremo Tribunal Federal decidiu que o crime de injúria racial é equiparável ao de racismo e que, com isso, nunca prescreve. Para o relator, ministro Edson Fachin, a injúria racial – quando alguém é ofendido com base em cor, etnia, religião ou origem – configura racismo ao se manifestar sistematicamente na sociedade. Somente o ministro Nunes Marques divergiu. Gilmar Mendes não votou. (Poder360) (Meio)

Contra a Linguagem Neutra: Uma portaria da Secretaria Especial de Cultural veda o acesso a recursos via Lei Rouanet a projetos que usem ou façam apologia à linguagem neutra. Nela, letras que indicam gênero são substituídas por e ou x – todos, por exemplo, vira “todes” ou “todxs” – para incluir pessoas não-binárias. No Twitter, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, que assina a portaria, afirmou que essa linguagem foi “criada e integrada de forma alienígena, através de movimento político sectário”. Segundo especialistas, a portaria é inconstitucional. (Globo) (Meio)

Assassinato de Indígenas: Um relatório divulgado dia 28-10-2021 apontou aumento de 61% no número de assassinatos de indígenas entre 2019 e 2020, os dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, saindo de 113 para 183 mortos. Os índices estão registrados no relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil”, do Conselho Indigenista Missionário, o CIMI, organismo criado há 48 anos e vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. (Carta Capital)

Meio Ambiente, Sustentabilidade e Energia

Efeito Estufa: A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera atingiu níveis recordes em 2020, apesar dos “lockdowns” decretados em todo o mundo para conter a covid-19, freando a atividade econômica. Os dados são de um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM). A concentração de dióxido de carbono (CO2), o principal responsável pelo aquecimento global, é agora 50% maior do que antes da Revolução Industrial, que deu início ao uso em massa dos combustíveis fósseis. Além disso, os níveis de metano mais do que dobraram desde 1750. (Valor)

Emissões de Gases Efeito Estufa 1: A temperatura do mundo poderá aumentar até 2,7°C até 2100 se os países não estabelecerem metas mais ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no curto prazo. O alerta foi feito pela ONU em um novo relatório divulgado dia 25-10-2021, às vésperas da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26). (Valor)

Emissões de Gases Efeito Estufa 2: O Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas da ONU estima que, para limitar o aumento da temperatura média global em 1,5°C, será preciso cortar as emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030. Para o limite de 2°C, a redução deverá ser de 25% até o final da década. (Valor)

Sequestro de Carbono: Por meio do sequestro ou captura de carbono, as árvores promovem a redução dos efeitos do gás carbônico na atmosfera. E esse processo é realizado naturalmente, pelo crescimento dos vegetais, por meio da fotossíntese, e pela absorção do oceano e do solo. Mas as árvores não são essenciais apenas para a nossa atmosfera. Elas têm esse papel também para a nossa biosfera, que é o conjunto de todos os ecossistemas do nosso planeta. Um levantamento publicado pela Revista Nature, envolvendo pesquisadores de vários países, mostrou que a restauração de apenas 30% das áreas prioritárias da Terra sequestraria 49% do aumento total de carbono na atmosfera desde a Revolução Industrial e ainda evitaria a extinção de 71% das espécies ameaçadas atualmente. (Site da Petrobras)

Crescimento Verde: Faltando menos de uma semana para a conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP26), na Escócia, o governo brasileiro lançou o Programa Nacional de Crescimento Verde para sistematizar as ações do país na área ambiental. Oficialmente, o programa conta linhas de crédito de R$ 400 bilhões, mas apenas 3% são dinheiro novo. Não foram dados detalhes dos projetos que o programa vai apoiar. (g1) (Meio)

Energia Limpa: “Energia limpa” ainda é mais um conceito que uma realidade. Equipamentos para obtenção de energia solar e eólica, por exemplo, dependem pesadamente da mineração que tem um enorme impacto sobre o meio ambiente. (Estadão) (Meio)

Brasil na Contra-Mão 1: Embora não necessariamente sinceros quase todos os países chegam à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26) com propostas de redução nas emissões de carbono. As duas exceções são o México e o Brasil, que pretendem aumentar as emissões até 2030. A informação está num relatório do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA). (g1) (Meio)

Observatório do Clima: As emissões brasileiras de gases de efeito estufa em 2020 cresceram 9,5%, puxadas pela alta do desmatamento, principalmente na Amazônia. É um dado na contramão do que ocorreu no mundo, que registrou queda das emissões em quase 7% em função da pandemia. Devido à pandemia de covid-19. O Brasil, em 2020, registrou o maior volume de emissões desde 2006. (Valor)

Brasil na Contra-Mão 2: Se todos os países adotassem o que o Brasil vai propor na conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP26), o mundo chegaria ao fim do século com aumento de 4oC na temperatura, acimas dos já insustentáveis 3oC das previsões mais pessimistas. A avaliação é de Joana Portugal, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ e uma das autoras do relatório que a ONU vai levar para o encontro, que começa domingo na Escócia. Na contramão do resto do mundo o Brasil aumentou a emissão de carbono durante a pandemia e pretende apresentar à COP26 uma proposta para aumentar ainda mais até 2030. (Observatório do Clima) (Meio)

Empresas e Sustentabilidade: Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou que 98% das empresas do Brasil adotam pelo menos uma ação de sustentabilidade e 63% delas pretendem ampliar os investimentos nas suas áreas nos próximos dois anos. O levantamento, feito em meio à preparação para a 26ª Conferência do Clima (COP 26), foi realizado em parceria com o Instituto FSB para avaliar qual a visão das empresas brasileiras e quais ações concretas elas adotaram em relação à sustentabilidade. Em alguns quesitos, os dados mostram que elas estão avançadas. (Valor)

Investindo em Sustentabilidade: Praticamente duas em cada três das empresas entrevistadas pela CNI, o equivalente a 63% delas, afirmaram que vão ampliar os investimentos em sustentabilidade nos próximos dois anos. Mesmo durante a pandemia, em meio à crise econômica, 28% delas disseram ter ampliado esse tipo de investimento nos últimos 18 meses. (Valor)

Ambiente Social, Emprego e Renda

Dados do Caged: A criação líquida de 313,9 mil vagas em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), manteve a tendência de saldo em torno de 300 mil vagas dos últimos meses. Segundo Fernando Barbosa Filho, pesquisador da área de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o resultado é insuficiente para reverter a alta taxa de desemprego e fazer com que o mercado de trabalho deixe de sofrer impactos da perspectiva de menor crescimento em 2022. (Valor) 

Desemprego Cai no Brasil: A taxa de desemprego no país se situou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto, ou 1,4 ponto percentual abaixo do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em maio, de 14,6%) e 0,5 ponto abaixo do resultado de julho de 2021 (13,7%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Valor)

População Ocupada: Entre junho e agosto, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 90,2 milhões de pessoas. Isso representa alta de 4% em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em maio (3,5 milhões de pessoas ocupadas a mais). (Valor)

Força de Trabalho: A força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 103,8 milhões no trimestre até agosto de 2021, 2,3% a mais do que no trimestre anterior (2,3 milhões de pessoas) e 8,8% acima de igual período do ano anterior (8,4 milhões de pessoas a mais). (Valor)

Trabalhadores por Conta Própria: O número de trabalhadores por conta própria atingiu novo recorde, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) no trimestre móvel encerrado em agosto, IBGE. O contingente chegou a 25,409 milhões de pessoas, o que representa uma alta de 4,3% (mais 1,0 milhão de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em maio, e de 18,1% (3,9 milhões de pessoas) na comparação anual. (Valor)

Precarização no Mercado de Trabalho 1: O recuo mais intenso da taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em agosto, para 13,2%, divulgado dia 27-10-2021 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, esconde um cenário de recuperação precária do mercado de trabalho, com aumento do número de trabalhadores informais e queda recorde da renda. As perspectivas no médio prazo são negativas, dizem economistas, diante de um cenário de menor atividade econômica, já estimado pelo mercado. (Valor)

Precarização no Mercado de Trabalho 2: Em agosto, a população ocupada chegou a 90,2 milhões de pessoas, 4% a mais em relação ao trimestre móvel anterior. Quase 70% desse aumento, no entanto, foram vagas informais, como sem carteira de trabalho assinada ou por conta própria. Este último grupo, inclusive, atingiu novo recorde, de 25,409 milhões. (Valor)

Deficiência Alimentar: A desigualdade socioeconômica do país se reflete em deficiências nutricionais e compromete o desenvolvimento saudável das crianças brasileiras. É o que mostra uma pesquisa inédita coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com a UERJ, a UFF e a Fiocruz. Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), 14,2% das crianças brasileiras de até 5 anos enfrentam deficiência de alguma vitamina ou mineral. Mais precisamente, da vitamina B12. E 10% delas apresentam anemia. Nesta fase da infância, a deficiência nutritiva provoca consequências como déficit de crescimento, raquitismo e baixo desempenho cognitivo, além de comprometer o sistema imunológico. (Carta Capital)

Ambiente Tecnológico

Venda de Carros Elétricos: Quatro meses após sair da falência, a Hertz Global Holdings Inc. encomendou 100 mil veículos da Tesla, na primeira etapa de um plano ambicioso para eletrificar sua frota de carros de aluguel, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. É a maior compra individual para veículos elétricos e representa cerca de US$ 4,2 bilhões em receita para Tesla Inc., de acordo com as fontes, que pediram para não ser identificadas porque a informação é privada. (Valor)

Indústria Verde: Às vésperas da Conferência do Clima (COP26), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lança uma plataforma digital para dar visibilidade às ações do setor voltadas à agenda ambiental, como estratégias para reduzir emissão de gases de efeito estufa, investimento em pesquisa e desenvolvimento, metodologias de inovação, de uso racional dos recursos naturais e de estímulo à adoção de práticas sustentáveis. O site Indústria Verde reúne notícias e casos de sucesso relacionados ao projeto nacional defendido pela CNI, dentro da estratégia de consolidar uma economia de baixo carbono. (Valor)

Invasões Russas: A principal agência de inteligência da Rússia lançou uma campanha de invasão de milhares de redes de computadores do governo dos Estados Unidos, empresas e grupos de pesquisa americanos. O alerta foi feito por funcionários da Microsoft e especialistas em segurança cibernética. A Rússia tem sofrido sanções impostas pelo governo de Joe Biden após a descoberta de operações de espionagem conduzidas do país para o resto do mundo. Em 2016, a SVR, agência de inteligência russa, invadiu as redes do Comitê Nacional Democrata nas eleições presidenciais americanas. Segundo a Microsoft, o esforço é “muito grande e está em andamento” e teria como objetivo adquirir dados armazenados na nuvem. (New York Times) (Meio)

A Força do 5G: A conectividade do 5G pode afetar não somente as empresas, mas também toda a sociedade. Segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, a tecnologia pode gerar 22,8 milhões de empregos até 2035. Entre os aspectos positivos estão a contribuição para a boa saúde e bem-estar com a melhora da infraestrutura, a promoção de indústrias sustentáveis e o fomento à inovação. No setor produtivo, o agronegócio é uma das áreas mais promissoras com o progresso da tecnologia. (Meio)

Leilão do 5G: Marcado para 04 de novembro, o leilão do 5G no Brasil pode levantar até R$ 3 bilhões para o Tesouro Nacional, disse ontem superintendente de competição da Anatel, Abraão Balbino. Quinze empresas apresentaram documentação de credenciamento para participar. Considerando os valores dos lotes de frequência definidos no edital, o governo pode arrecadar até US$ 10 bilhões no total, nos quais US$ 7 bi serão destinados à implantação de internet em escolas públicas no Brasil. O restante iria para o Tesouro, segundo o superintendente. (Forbes Brasil) (Meio)

Facebook Agora é Meta: O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou durante um evento da empresa a nova marca a rede social: Meta. “Somos uma empresa que desenvolve tecnologia para conectar”, disse. “Juntos, podemos finalmente colocar as pessoas no centro de nossa tecnologia.” No anúncio, Zuckerberg explicou que a ideia de criar uma nova marca tem como objetivo englobar todos os projetos que o Facebook desenvolve atualmente, mas que não estão diretamente ligados à rede social ou a um único produto. Essa é a ideia de uma empresa “metaversa”, segundo ele. Mark Zuckerberg se torna CEO e presidente da Meta, que agora passa a controlar o Facebook. O mesmo vale para Instagram, WhatsApp e Messenger. O metaverso é um espaço 3D com vários níveis de imersão. Para os executivos da rede social, o novo ambiente digital é o futuro da internet. Por isso, a companhia vai investir US$ 10 bilhões para a criação do projeto que tem entre seus produtos a Horizon, ambiente de imersão em Realidade Virtual. Vale lembrar que o Facebook enfrenta uma das maiores crises de sua história depois que documentos internos foram vazados. Ex-funcionários denunciam problemas de moderação e conteúdo tóxico envolvendo as plataformas da rede social.(The Verge) (Meio)

Ambiente Internacional

Cenário Internacional: O cenário internacional não parece muito bom para as economias emergentes, principalmente pela desaceleração chinesa. Com revisões para o crescimento do ano que vem para a China abaixo de 5% e o PIB potencial também caindo ao longo do tempo, isso vai ter repercussões para o Brasil. Isso significa que o dinamismo para os emergentes, principais produtores de commodities, será bem mais fraco do que no início dos anos 2000. (Valor)

USA e o Sudeste da Ásia: O presidente americano, Joe Biden, anunciou dia 26-10-2021 planos para investir US$ 102 milhões para expandir a parceria estratégica dos Estados Unidos com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Os novos planos de financiamento dos EUA priorizarão a saúde, o combate às mudanças climáticas, a educação e a cooperação econômica. Do total, US$ 40 milhões irão para o enfrentamento da covid-19 e para aumentar a capacidade dos países da Asean de prevenir novos surtos de doenças infecciosas. (Valor)


Notas Econômicas: Fontes

Jornal Valor, Globo, Folha, Estadão, Canal Meio Newsletter, Carta Capital, Poder 360, Mercado & Consumo, Site da Petrobras, UOL, Forbes Brasil, New York Times, CNN Brasil, The Verge e g1.

Notas econômicas: 26 a 30 de abril de 2021

professores de porto alegre protestam por vacina no dia mundial da educação
Foto: Caco Argemi / CPERS – Sindicato – site www.fotospublicas.com

Professores cobram vacinação para voltar às aulas. Confira nas Notas Econômicas o que destaque no noticiário da semana

Notas econômicas: 26 a 30 de julho de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Notas econômicas: 27 a 31 de dezembro de 2021

NOTAS ECONÔMICAS

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Desejo um feliz ano novo aos queridos leitores e leitoras!!!

notas econômicas
Foto: Rosa Rovena- Agência Brasil

Notas Econômicas: 27 de junho a 1º de julho de 2022

Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas

Cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como Presidente e Vice-Presidente da República – 12/12/2022 Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE - Fotospublicas.com
Cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como Presidente e Vice-Presidente da República – 12/12/2022 Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE – Fotospublicas.com

O mercado financeiro vai apostar em muita volatilidade no segundo semestre, iniciado nesta sexta-feira. Se os últimos seis meses não foram monótonos, imagine as grandes ondas que serão vistas nos próximos. Há uma confluência de forças internas e externas, todas muito favoráveis aos movimentos especulativos. No ambiente interno, as eleições, em que o governo Bolsonaro vai aprofundar o vale-tudo para tentar reverter a vantagem do ex-presidente Lula da Silva nas pesquisas eleitorais. O panorama do exterior não é menos favorável para os investidores, principalmente os grandes especuladores do mercado. Aumento dos juros nos Estados Unidos, retração econômica, conflitos regionais e aumento dos preços de commodities são a receita da tempestade perfeita em que uns ganham e os demais, a maioria, sai perdendo. (Radar do Futuro)

Senado aprovou, por 67 votos a 1, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas – Foto: Agência Senado

Notas econômicas: 27 de setembro a 1 de outubro de 2021

Notas econômicas apresentam a coletânea de informações da semana levantadas pelo economista Paulo Roberto Bretas

Notas econômicas: 28 a 31 de dezembro de 2020

praia de Ipanema, no Rio de janeiro, lotada no último dia do ano, apesar da pandemia - Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil
Praia do Leblon, no Rio, movimentada no último dia do ano apesar das restrições e fiscalização da Prefeitura, e do cancelamento da festa de Réveillon pela pandemia.

Acontecimentos que marcaram o noticiário político e econômico da semana

Notas Econômicas: 28 de fevereiro a 4 de março de 2022

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Notas econômicas: 28 de junho a 2 de julho de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Notas econômicas: 29 de março a 2 de abril de 2021

Foto: Jade Azevedo / Coletivo Marmitas da Terra
Foto: Jade Azevedo / Coletivo Marmitas da Terra

Movimentos sociais promovem distribuição de alimentos diante do agravamento do quadro de pobreza. Confira o que foi mais importante nas Notas Econômicas

Notas Econômicas: 3 a 7 de janeiro de 2022

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Notas econômicas: 3 a 7 de maio de 2021

Presidente recebe apoio religioso de militares, que sofrem desgaste de imagem
Foto: Anderson Riedel/PR
Foto: Anderson Riedel/PR

A imagem dos militares brasileiros se degrada junto com o apoio ao presidente Bolsonaro. Confira nas Notas Econômicas o que foi destaque no noticiário da semana

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