Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias entre 9 a 13 de maio de 2022, da coleta de informações produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Nos próximos dias, o frio inicia uma trajetória de redução na maior parte do País, segundo os serviços de meteorologia. As madrugadas frias devem continuar por um tempo. A tempestade subtropical Yakecan, uma das responsáveis pelo frio, agora está “morrendo” e deslocando para o alto-mar na altura dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A próxima semana deve ser marcada por expectativas sobre uma nova onda de covid. Taxas de registro de casos e de mortes tiveram um aumento. (Radar do Futuro)
Coleta deinformações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas. Na próxima semana, não haverá a edição das Notas Econômicas por conta das justas férias do autor.
Ao promover um indulto individual pela primeira vez na história da República (confira abaixo), favorecendo o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL) não só abriu mais um capítulo de brigas contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Por dez votos contra um, o representante fluminense foi condenado a nove anos de prisão e multa. Ao conceder a “graça” do perdão da pena o governo sinaliza que vai explorar o acirramento do ódio às instituições no período eleitoral, que será marcado por turbulências. Muitos terão saudades das eleições de 2018, como as mais sujas. Definitivamente, o Brasil não tende a viver anos de tranquilidade pela frente. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Faltando pouco mais de uma semana para as eleições que definirão os nomes para cargos na Câmara dos Deputados, no Senado, Assembleias Legislativas, governos estaduais e presidência, o presidente Jair Bolsonaro tentará de tudo para reverter a desvantagem na disputa com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro ganha na rejeição, segundo o Datafolha. Ele tem a rejeição de 52% dos eleitores, enquanto Lula tem 39%, que segue investindo na conquista do voto útil. De forma um tanto tímida, sem explicitar o nome do seu antigo rival, até mesmo Fernando Henrique Cardoso declarou voto a favor do candidato petista, que respeita a democracia. Entre analistas políticos e eleitores, o grande suspense até o domingo, dia 2, será sobre a possibilidade de vitória do ex-presidente já no primeiro turno. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
O segundo gol de Richarlison contra a seleção da Sérvia, no primeiro jogo dos brasileiros na Copa do Mundo, deu até a impressão de que houve um momento de serenidade no País. A Globo, alvo de críticos da direita à esquerda, conseguiu até mesmo números surpreendentes de audiência, semelhantes aos melhores tempos de final de novelas nos anos 70 e 80. Mas o País segue com a nova face descortinada com o governo Bolsonaro. Enquanto Mourão incita o golpe para enfrentar a “esquerda revolucionária”, duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, sofrem ataque de um homem, responsável pela morte de pelo menos três mortos e nove feridos. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Leiam a Bíblia. A recomendação foi encaminhada pelo governo Bolsonaro aos servidores da Polícia Rodoviária Federal. Os autores da iniciativa, vinculados ao Ministério da Justiça, explicam que a obra serve como assistência espiritual aos agentes. Afinal, eles vivem sobre estresse permanente em suas atividades. A orientação é distribuir os livros para todas as superintendências estaduais da PRF, com a sugestão de que sejam feitas orações diárias. Enquanto seu governo distribui o livro religioso, Bolsonaro questionou nesta sexta-feira, 26, os dados que apontam aumento da fome no Brasil. Negar responsabilidades por indicadores econômicos negativos é a estratégia da campanha, que começa a ser veiculada pelas mídias tradicionais. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias entre 9 a 13 de maio de 2022, da coleta de informações produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Mais aumentos para o consumidor brasileiro, que sente os efeitos da perda de renda gerada pela inflação. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu que as operadoras de planos de saúde podem reajustar o valor da mensalidade dos planos individuais e familiares em até 15,5%. É o mais alto da história. Será aplicado pelas operadoras nas próximas semanas e é retroativo ao dia primeiro de maio. O aumento deve afetar 8 milhões de pessoas, mais de 16% dos consumidores dos planos no Brasil. Segundo a ANS, pouco mais de 49 milhões de brasileiros usam planos de saúde, mas a maioria é empresarial ou coletivo. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Ao promover um ataque a policiais federais no domingo, dia 23, o presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson, deu um tiro no próprio pé e na campanha do presidente Bolsonaro. A ação do velho político, armado até os dentes, é reveladora de que nada terá encerramento no domingo, com o final do processo de eleições. Há eleitores celebrando a possibilidade de encerrar as discussões sobre política e a divisão nas famílias a partir da próxima semana. “As próximas pautas”, dizem eles, “serão a Copa do Mundo e a inclusão, ou não, de uva passa no arroz do Natal”. Sentimos alertar que esta é apenas mais uma manifestação da tendência humana de morrer abraçada a ilusões. A política entrou definitivamente na vida do brasileiro. Não há normalidade pela frente. Mesmo com a expectativa de resgate de alguma racionalidade com a possível vitória de Lula, a extrema direita simbolizada por Jefferson não vai entregar os pontos. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
O cenário das eleições ganha contornos definitivos, com as definições finais sobre chapas e nomes de candidatos. A semana terminou com o PSB aprovando, neste dia 29, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para vice na chapa liderada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer à Presidência da República. A decisão, por aclamação, foi tomada em convenção nacional da sigla. Antes, os filiados ao PSB aprovaram a participação do partido na coligação com PT, PCdoB, PV, PSOL, Solidariedade e Rede para a disputa ao Palácio do Planalto. Apesar da aliança em nível nacional, PT e PSB ainda trabalham para aparar arestas em alguns estados, em uma tentativa de evitar divisões, “fogo amigo” e garantir palanques mais estruturados para as candidaturas das siglas. Os partidos têm até o dia 5 para deliberar sobre coligações e escolher candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual e distrital. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Suspense até a última hora. A ansiedade vai perseguir os brasileiros até o fechamento das últimas urnas, no final de domingo. As pesquisas eleitorais dos institutos independentes confirmam que não há a possibilidade de prever se haverá ou não um segundo turno na disputa pela presidência. Segundo os levantamentos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue em frente, com um número próximo a 50% dos votos. O petista precisará ter 50,1% dos votos para encerrar a disputa no domingo, dia 2 de outubro. A previsibilidade tende a ser maior no Legislativo. Segundo o Instituto Ideia, o PL, atual sigla de Jair Bolsonaro deve ter entre 75 e 81 deputados. E o PT terá a segunda bancada, com até 74 vagas. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
O Produto Interno Bruto cresceu 0,4% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o segundo trimestre. E 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego caiu para 8,3% em outubro, atingindo o menor nível desde 2015. Considerando apenas os trimestres terminados em outubro, trata-se da menor taxa desde 2014. Ótimo? Nem tanto. Afinal, a informalidade das relações entre empresas e trabalhadores cresceu, assim como o número de empresas inadimplentes. No começo de dezembro, é melhor aprimorar a leitura dos dados e aproveitar a Copa do Mundo para desanuviar as tensões.
A semana terminou com manifestações de argentinos, nesta sexta-feira, de apoio à vice-presidente, Cristina Kirchner. Ela foi vítima de um atentado na noite anterior. O autor do ataque foi identificado como o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, segundo o ministro argentino da Segurança, Aníbal Fernández. Ele tem antecedentes criminais por portar uma faca e vive na Argentina desde a década de 1990. Manifestantes convocados por partidos, movimentos sociais e organizações de direitos humanos ocuparam espaços públicos das principais cidades do país. O ataque demonstra que é justa a preocupação de setores democráticos diante dos avanços de integrantes de grupos de direita. As inquietações impactam as expectativas em relação ao feriado da Independência, comemorado no próximo dia 7 de setembro. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias entre 30 de maio a 3 de junho de 2022, da coleta de informações produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Reunidos em Davos para a Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial de 2022, líderes globais identificaram um cenário de crescentes atritos e fraturas globais. Foi a primeira vez que o evento aconteceu presencialmente desde janeiro de 2020 – quando o coronavírus surgiu e mudou rapidamente o rumo das conversas em Davos. Este ano, 2.500 líderes mundiais e especialistas se reuniram em Davos para enfrentar os desafios mais prementes do nosso tempo: a Ucrânia e o futuro da ordem mundial global, a crescente urgência da crise climática e seu impacto na alimentação e na pobreza, as perspectivas para o recessão e o futuro do trabalho, e como acabar com o Covic-19 e se preparar para a próxima pandemia quando muitos países ainda não têm acesso a vacinas. (Radar do Futuro)
Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas
Para alívio de 60,3 milhões de brasileiros e para a comunidade internacional, que foi ágil no envio de mensagens de apoio e de parabéns, Lula foi eleito pela terceira vez para a presidência do Brasil. São outros tempos, diferentes de 2002, quando o País sequer suspeitava sobre a possibilidade da existência de uma extrema-direita. A versão do brasileiro cordial e alegre ainda era predominante. Agora, o futuro presidente vai enfrentar desafios novos. Além da oposição agressiva — mas domável, em pelo menos uma parte — há as condições econômicas e sociais nem um pouco ideais. O apoio de antipetistas tradicionais representou apenas uma trégua necessária para liberais. Por exemplo, o PSDB sabe bem que só poderia sonhar em voltar a existir com a vitória do PT. A vitória foi positiva para a democracia. Mas não haverá folga. (Radar do Futuro)