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Para entender o futuro: preste atenção nos jogos de interesse

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Notas econômicas: 29 de março a 2 de abril de 2021

Foto: Jade Azevedo / Coletivo Marmitas da Terra
Foto: Jade Azevedo / Coletivo Marmitas da Terra

Movimentos sociais promovem distribuição de alimentos diante do agravamento do quadro de pobreza. Confira o que foi mais importante nas Notas Econômicas

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Morte de Prefeitos: Dez cidades de oito Estados brasileiros que perderam seus principais governantes para a Covid-19 logo nos primeiros meses do ano. Desses, quatro estavam em sua primeira gestão. Os governantes tinham entre 42 e 73 anos. (Valor)

Ministro da Educação Defende Menos Recursos para a Pasta: Em meio a um cenário de queda nos recursos do Ministério da Educação (MEC), o ministro Milton Ribeiro defendeu, diante de deputados, em audiência online na Comissão de Educação, que o país não precisa de mais dinheiro para a área. O investimento médio do Brasil por aluno não chega à metade da média de países desenvolvidos. Quase metade das redes de ensino tem orçamentos tão baixos que travam possibilidades de melhoria. (Valor)

Carta Defende Censo Demográfico: Em carta aberta assinada por todos os seus 13 integrantes, a Comissão Consultiva do Censo Demográfico defende a recomposição o orçamento destinado à execução da pesquisa e sua realização ainda em 2021. O documento, que será encaminhado ao Ministério da Economia, ao Congresso Nacional e à Confederação Nacional dos Municípios, entre outras autarquias e instituições, condena o corte de 96% do valor originalmente estabelecido para o Censo e pede ação no sentido de “garantir os recursos suficientes e necessários” para a execução do Censo este ano, como aprovado em 2020 e postergado pela pandemia. (Valor)

Ambiente econômico

Peso das Commodities 1: As exportações brasileiras ficaram mais dependentes de commodities na última década. A fatia dos produtos da indústria de transformação caiu de 63,3% em 2010 para 55,1% em 2020. Intensificada pela pandemia, a perda, dizem analistas, revela como o país ficou para trás num período em que a concorrência no comércio internacional aumentou. (Valor)

Peso das Commodities 2: Ainda que o embarque de commodities tenha garantido superávits comerciais e reflita uma vantagem competitiva do país, a diversificação da pauta e de destinos é o caminho para integrar o país ao comércio internacional nos próximos dez anos. Isso tornaria o Brasil menos sujeito a oscilações de preços de commodities e para possibilitar à indústria tirar proveito sustentável da esperada retomada do comércio mundial. (Valor)

Peso das Commodities 3: De 2010 para 2020, houve perda de valor de exportação em dólares da indústria de transformação, com queda de US$ 129 bilhões para US$ 114 bilhões. Os dados são do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). (Valor)

Peso das Commodities 4: Os segmentos de alta e média-alta tecnologia, onde estão os ramos automobilístico e de aviação foram os que mais tiveram perda de participação na exportação da indústria de transformação. Essa fatia diminuiu de 36,5% em 2010 para 27,5% em 2020. (Valor)

Indicadores

Compras On Line Crescem 1: Com a pandemia, o e-commerce cresceu no país e junto com ele, seu processo de interiorização. Em 2020, as compras online atingiram R$ 87,4 bilhões, com crescimento de 41% em relação ao ano anterior. O maior avanço desde 2007. Segundo a consultoria Ebit-Nielsen, o comércio online deixou de ser algo restrito e passou a ser uma realidade de todo Brasil: o Sudeste foi a região que deteve mais da metade das vendas em valor, mas o Nordeste dobrou a sua participação, de 18,5% em 2019 para 31,7% em 2020. (Estadão) (Meio)

Compras On Line Crescem 2: As compras online também cresceram no meio rural do país. Os agricultores brasileiros foram os que mais avançaram na adoção de canais digitais, segundo a McKinsey. Em relação ao ano passado, aumentou 10 pontos percentuais para 46% de agricultores que preferem canais online para compras para suas propriedades. Enquanto nos EUA e na Europa, o avanço foi de 7 pontos, para 31% e 22%, respectivamente. (Valor) (Meio)

Dívida Pública 1: Considerada pela maior parte dos analistas o principal indicador de solvência do setor público, a dívida bruta do governo no Brasil atingiu o patamar de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) pela primeira vez na história. Em fevereiro, o indicador ficou em R$ 6,744 trilhões, que corresponde justamente a 90% do PIB. No mês anterior estava em 89,4%. Os números foram divulgados pelo Banco Central (BC), cuja metodologia usada atualmente para o indicador teve início em 2008. (Valor)

Dívida Pública 2: Embora esteja também em patamar elevado, a dívida líquida do setor público vem em trajetória oposta à da bruta neste começo de ano, apresentando ligeira queda. De maneira simplificada, para calcular a dívida líquida, são descontadas da dívida bruta as reservas internacionais. Entre janeiro e fevereiro, o indicador caiu de 62,7% para 61,6%. O recuo foi consequência principalmente da desvalorização cambial de 6,4% no período. Isso porque, com a depreciação do câmbio, as reservas internacionais ganham valor quando medidas em reais. (Valor)

Balança Comercial 1: A balança comercial do Brasil registrou superávit de US$ 1,481 bilhão em março, queda de 63% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Nos primeiros três meses do ano, o país acumula um saldo comercial positivo de US$ 1,648 bilhão, queda de 62,5% sobre o mesmo período de 2020. (Valor)

Balança Comercial 2: No acumulado de 2021, as exportações somaram US$ 55,634 bilhões, alta de 16,8%, pela média diária, em relação ao mesmo período de 2020. Já as importações ficaram em US$ 53,986 bilhões, aumento de 24,8% na mesma base de comparação. A balança comercial deve registrar um superávit de US$ 89,4 bilhões em 2021, segundo estimativa da Secex. (Valor)

Mercado de Trabalho

Mercado de Trabalho 1: O mercado de trabalho registrou a abertura de 401.639 vagas com carteira assinada em fevereiro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados em 30-03-2021. O resultado do mês veio acima do esperado, mas a expectativa é de piora nos próximos meses, a partir do recrudescimento da pandemia e do aumento das medidas de restrição à mobilidade no país. (Valor)

Mercado de Trabalho 2: Foram criadas vagas nos cinco setores da economia em fevereiro, com destaque para o setor de serviços, com 173.547 novos postos. Além disso, o saldo ficou positivo em agricultura (23.055), indústria geral (93.621), construção (43.469), comércio (68.051). (Valor)

Mercado de Trabalho 3: Houve criação de vagas nas cinco regiões: Norte (12.337); Nordeste (40.864); Sudeste (203.213); Sul (105.197) e Centro-Oeste (40.077). (Valor)

Desemprego 1: O ano começou com número recorde de desempregados no país – 14,27 milhões de pessoas – e também dos chamados desalentados, pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar vaga – 5,9 milhões. A taxa de desocupação, de 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, foi a maior da série histórica, iniciada em 2012, para o período, segundo a da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Valor)

Desemprego 2: No trimestre que terminou em janeiro, houve avanço de 1,73 milhão de pessoas na população ocupada, mas a taxa de desemprego ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior, encerrado em outubro, diante da incapacidade de o mercado absorver o aumento da força de trabalho, de 1,94 milhão de pessoas, maior que a geração de vagas. A maior parte de quem conseguiu uma ocupação (81%) foi no mercado informal, de menores salários e condições mais precárias. (Valor)

Desemprego 3: Economistas chamam atenção para os 32,4 milhões de trabalhadores que fazem parte do chamado contingente subutilizado e uma taxa de informalidade de 39,7%. (Valor)

Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm) : Com um Orçamento que estoura o teto de gasto em pelo menos R$ 30 bilhões, o governo poderá lançar mão de créditos extraordinários para bancar programas emergenciais da pandemia. O Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que nessa nova edição deve custar perto de R$ 10 bilhões e atender 4 milhões de trabalhadores, pode ser financiado desta maneira, segundo informou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. (Valor)

Desperdício de Mão de Obra: O país tinha 32,380 milhões de trabalhadores subutilizados no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021. O número é considerado estatisticamente estável frente ao trimestre imediatamente anterior (quando era de 32,548 milhões de pessoas), mas representa uma expansão de 22,7% (mais 6 milhões de pessoas) frente a igual período do ano anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. O contingente correspondia a 29% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização, no trimestre encerrado em janeiro. Os desalentados chegaram a 5,9 milhões de trabalhadores. (Valor)

Setores

Frenagem da Atividade Industrial: Antecipando um quadro esperado a partir de março, o agravamento da pandemia e a escassez de alguns insumos já frearam a atividade da indústria em fevereiro, tendência que deve se aprofundar no curto prazo, avaliam economistas. A Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) mostrou que a produção industrial caiu 0,7% sobre janeiro, feitos os ajustes sazonais, após nove altas seguidas nessa comparação. (Valor)

Indústria Automobilística Recua: O setor automotivo, que vinha liderando a recuperação da indústria geral, teve sua primeira retração após nove altas seguidas. Em fevereiro, a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu 7,2%. Nos nove meses de crescimento, o setor acumulou alta de 1.249,2%, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O patamar da indústria volta a ficar abaixo do período de antes da pandemia, inferior em 2,8%. (Valor)

Shopping Centers 1: Os shopping centers no Brasil já iniciaram o ano com queda relevante em suas vendas, de quase 24% no primeiro bimestre em relação ao ano anterior, e em março esse recuo se aprofundou, segundo o comando da Abrasce, a associação nacional do setor. A retração é quatro vezes superior àquela verificada nas lojas de rua, onde a diminuição nas vendas foi de 5,8% no mesmo período. (Valor). 

Shopping Centers 2: Em março, apenas 5% dos shoppings chegaram a funcionar plenamente no país, sem restrições ou fechamentos. Dia 01-04-2021, nenhum funcionava normalmente. Segundo a Abrasce, dos 601 empreendimentos no Brasil, ontem 62% estavam fechados (372) e 38% (229) poderiam abrir com limitações. (Valor)

Shopping Centers 3: Com essa redução de cerca de 24% nas vendas, os empreendimentos voltam quase ao mesmo patamar de setembro de 2020, quando o recuo foi de 24,8%. No acumulado de 2020, a queda no faturamento foi de 33%. (Valor)

Shopping Centers 4: O Sudeste é a região que apresenta a maior retração entre todas as áreas geográficas, cenário que já havia sido identificado em 2020, pelo fato de a região ter atingido recordes de nível de contágio da doença em março — e uso de UTIs acima de 80% — e ter ampliado restrições. Dos 313 shoppings localizados no Sudeste, pouco mais de 90% estão fechados totalmente e menos de 10% funcionam com restrições. (Valor)

Finanças

Inflação do IGP-M: O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 2,94% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, na maior taxa para o mês desde 1995. A subida do indicador em março foi puxada por combustíveis, elevação que pode ser temporária, mas a composição da inflação fez o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) revisar a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, de 4,3% para 5,1% ao fim de 2021, bem acima dos 3,75% do centro da meta. (Valor)

Índice de Preço ao Produtor: Também divulgado pela FGV, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 5,22% em fevereiro, frente a janeiro sendo o segundo recorde seguido. Em janeiro, a alta tinha sido de 3,55%, após a revisão do dado inicialmente divulgado de 3,36%. É o 19º aumento seguido na comparação com o mês anterior. No acumulado em 12 meses até fevereiro, a alta foi de 28,58%, também recorde da série histórica, ante 23,19% do desempenho até janeiro. O índice acumulou variação de 8,95% nos dois primeiros meses do ano, o maior da série para o período. Até então, o maior ganho tinha ocorrido em 2014 (1,83%). (Valor)

Transferências Bancárias via WhatsApp: O BC liberou transferências bancárias por meio do WhatsApp. Depois de ter sido bloqueado em junho logo após o seu lançamento, o novo serviço funcionará como “iniciador de pagamentos”. Em parceria com as bandeiras de cartão Visa e Mastercard, a ação eliminará intermediários permitindo que o consumidor dê a ordem para que a instituição financeira em que é correntista realize o pagamento diretamente ao lojista, sem a necessidade de acessar o aplicativo. A função de compra, porém, ainda não foi liberada e segue em análise pelo BC, que deve aprovar em breve segundo a instituição. (Meio)

Criptomoedas: As criptomoedas chegaram no PayPal. Os consumidores nos EUA poderão usar bitcoin, ethereum e litecoin para pagar suas compras virtuais. Segundo a empresa, a nova funcionalidade vai ser estendida para todos os comerciantes nos próximos meses. O lançamento do PayPal acontece menos de uma semana que a Visa anunciou que permitirá uso de criptomoeda para pagamentos e a Tesla disse que começaria a aceitar pagamentos de bitcoin por seus carros. (Meio)

Ambiente social

Brasil da Fome e da Miséria 1: Pesquisa PoderData divulgada dia 01-04-2021, mostra que 36% dos brasileiros dizem ter passado fome ou comido menos durante a pandemia do novo coronavírus. Essa é a soma do percentual dos que dizem ter deixado de fazer refeições (7%) com o dos que passaram a comer menos do que o de costume (29%) nesse período. (Poder 360)

Brasil da Fome e da Miséria 2: O percentual de pessoas que deixou de comer, conforme o levantamento, equivale a 14,9 milhões de pessoas, considerando a população brasileira estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (Poder 360)

Auxílio Emergencial: A nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial vai começar a ser paga no dia 6 de abril. O calendário termina no dia 22 de agosto, segundo informações divulgadas pela Caixa Econômica Federal. A nova rodada do benefício terá parcelas de R$ 250, porém o valor pode cair para R$ 150 no caso de famílias de uma única pessoa ou saltar para R$ 375 no caso de mulher chefe de família. Em torno de 40 milhões de famílias que passam por situação muito difícil, neste momento, e poderão ter acesso ao benefício. (Valor)

Mobilidade Social no Brasil: Romper a barreira de acesso à educação é mais difícil no Brasil. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social sobre desigualdade na educação, em diversos países. Em cada dez brasileiro cujos pais não completaram o ensino médio, seis (58,3%) também não irão concluí-lo. Entre as famílias 20% mais pobres, esse percentual salta para 80,8%. Nos EUA, são 29,2%. A falta de mobilidade educacional no Brasil é um dos fatores que perpetuam a desigualdade de renda no país. (Folha) (Meio)

Terras Indígenas: Entre 2016 e 2020 a área registrada irregularmente dentro de terras indígenas na Amazônia cresceu 55%, segundo dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Isso indica uma pressão maior de grileiros sobre as reservas. Em outro dado, o território ocupado pelas tribos na região foi o que registrou o menor índice de queimadas e desmatamento no período. (Globo) (Meio)

Ambiente político

Riscos à Democracia: Parece que o presidente Jair Bolsonaro comprou uma briga com as Forças Armadas e se viu obrigado a retroceder. Mas isto não quer dizer que não haja mais risco de violência. O movimento ensaiado por deputados da base governista, que tentaram insuflar a PM baiana a um levante no início da semana, é mostra disso. PMs e militares de baixa patente formam a tradicional base eleitoral da família Bolsonaro, e eles vêm sendo cultivados. (Meio)

PM’s Golpistas na História: Em 1924, a Polícia Militar paulista tomou a capital e expulsou o governador. Quis derrubar da presidência Arthur Bernardes, não conseguiu. As Polícias Militares de Minas e Rio Grande do Sul deram estrutura ao exército de Getúlio Vargas que derrubou do poder outro presidente, Washington Luís. Aliás, o principal líder militar vitorioso, em 1930, era o coronel Miguel Costa. Da PM paulista. (Meio)

Militares em Articulação: Não são apenas os empresários que estão descontentes com o governo Bolsonaro. Militares da reserva, com anuência dos da ativa, articulam apoio a um nome de “terceira via” para 2022. Por um lado, consideram o retorno do PT ao Planalto um “retrocesso inaceitável”. Por outro, consideram que Bolsonaro não honrou o próprio discurso e que “o Brasil está sem rumo”. (Globo) (Meio)Militares no Governo Bolsonaro: Com oito ministérios controlados por militares entre 2019 e 2021, entre os 22 no total, o governo Bolsonaro aumentou em 108,22% o número de militares da ativa e da reserva que exercem cargos no serviço público civil, em relação a 2016. Levantamento do Tribunal de Contas da União mostra que o índice saltou de 2.957, em 2016, para 6.157, em 2020. Esses militares estão atuando em cargos comissionados, por contratos temporários, e acumulando funções em diferentes setores. (Carta Capital)

Orçamento Aprovado: O Tesouro Nacional mandou um duro recado sobre os problemas no Orçamento de 2021, aprovado pelo Congresso e que aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro. O órgão do Ministério da Economia, responsável por gerenciar o caixa federal, tratou o desenho final da peça aprovada como um “retrocesso” para o controle das contas públicas. A subestimação das despesas obrigatórias pode afetar o acionamento de gatilhos de controle de despesas aprovado na PEC emergencial. (Valor)

Renúncia do Presidente do Conselho de Administração: O presidente do conselho de administração do Banco do Brasil (BB), Hélio Magalhães, entregou sua carta de renúncia dia 01-04-2021. No documento, ele afirma que sua decisão de deixar o cargo foi motivada pelo “reiterado descaso” do governo com a instituição financeira e demais estatais de capital aberto. No documento, também disse entender que melhorar a eficiência e vender ativos “não são mais de interesse do acionista majoritário”. (Valor)

Pesquisa PoderData: Segundo pesquisa do PoderData, o governo é rejeitado por 59% dos brasileiros, e o presidente é considerado ruim ou péssimo por 53%. Entretanto, 33% aprovam o governo e 26% consideram Bolsonaro ótimo ou bom. (Poder360) (Meio)

Governo

Veto ao Orçamento: O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi até o presidente Jair Bolsonaro e disse que o Orçamento aprovado pelo Congresso pode, se sancionado, levar a um processo de impeachment. Bolsonaro passou a cogitar o veto integral do Orçamento, ou, ao menos, de algumas partes do texto, caso a 2ª solução elimine eventuais ilegalidades. (Poder 360)

Vinícius Torres Freire: “Agora é a vez de o centrão tentar tutelar Bolsonaro, um plano que vinha sendo articulado desde o início de março. De modo improvisado ou acidental, o movimento da ‘carta’ de economistas, financistas e empresários e a manobra do centrão confluíram. Por afinidades eletivas, como diria um velho sociólogo, criou-se uma reação maior a Bolsonaro. A tutela pouco limita seu poder de destruição e seu projeto de tirania; sem oposição não se cria alternativa de poder. Oposição quer dizer: líderes, confrontos, articulações sociais, ideias.” (Folha) (Meio)

Ambiente internacional

10.000 Satélites: Os chineses querem abrir mais uma frente de competição com os americanos: satélites de internet de alta velocidade. O plano StarNet da China é lançar 10 mil satélites nos próximos cinco a 10 anos. Esse é o mercado da Space X, que lidera com seu serviço Starlink e já tem realizado testes com usuários nos EUA, Canadá e Reino Unido. A Amazon também tem investido em sua própria frota de satélites com o Projeto Kuiper. Segundo especialistas, a China está atrasada em banda larga via satélite, mas se implantar a mesma estratégia que fez com a Huawei de oferecer equipamentos mais baratos e confiáveis no exterior, pode se tornar um competidor de peso para os americanos. (Meio)

E-Sports é na China: Com o maior mercado do mundo, o país começou a construir uma arena de e-sports em Shangai. A obra custará US$ 898,2 milhões e terá uma área de 500 mil metros quadrados, com um hotel anexo para as equipes. A ideia é posicionar a cidade como um centro global de e-sports. No ano passado, Shangai sediou o Campeonato Mundial League of Legends, um dos maiores eventos do calendário de e-sports. (Época Negócios) (Meio)

Ambiente tecnológico

Casas Impressas 1: Casas feitas por impressão 3D cada vez mais têm se tornado uma realidade. Na Califórnia, está em construção o primeiro bairro inteiramente feito com a tecnologia nos EUA. Enquanto em Austin, no Texas, um ex-morador de rua se tornou a primeira pessoa do país a se mudar para uma moradia feita a partir de impressoras 3D. (Meio)

Casas Impressas 2: O projeto Community First Village da startup Icon alia robótica, manuseio automatizado de materiais, softwares avançados e um tipo de concreto customizado que, segundo a startup, permite uma impressão rápida de casas com uma estrutura sólida e a um custo mais baixo. No Brasil, existem projetos como Projeto 3D Home Construction e Inova House 3D que já imprimiram casas em Brasília e Rio Grande do Norte. (Meio)

Geração de Empregos nos EUA: A geração de empregos nos EUA aumentou em março no ritmo mais rápido desde agosto de 2020. Segundo o relatório oficial do Departamento do Trabalho foram gerados 916 mil novos postos de trabalho no país no mês passado, quase o dobro em relação aos 468 mil empregos criados em fevereiro – o número de fevereiro foi revisado para cima ante os 379 mil anteriormente divulgados. (Valor)

Pneus para Carros Elétricos e Autônomos 1: A sofisticação dos planos da indústria automobilística no curto e médio prazos tem deixado o Brasil cada vez mais distante das próximas fases de evolução dos automóveis. Com os fornecedores não é diferente. A Pirelli apresentou ontem um novo plano industrial por meio do qual pretende expandir participação no mercado de pneus para veículos elétricos e autônomos. Nas próximas gerações de automóveis, por exemplo, sensores passam a oferecer informações sobre a relação entre o carro, os pneus e o solo. Haverá sistemas para reduzir o ruído dentro do veículo, um recurso importante levando em conta que carros elétricos quase não fazem barulho. (Valor)

Pneus para Carros Elétricos e Autônomos 2: A Pirelli investe mais nas regiões onde identifica as maiores chances de crescimento. Por isso, a China é um dos países que têm recebido a maior parte dos investimentos do grupo. Europa e América do Norte também estão no foco da estratégia por oferecerem oportunidades de expansão no desenvolvimento de novas tecnologias. (Valor)

Suspeita de Falência do Site Peixe Urbano: Há dois meses fora do ar e sob suspeita de falência, o site de cupons ainda não se manifestou sobre a situação da empresa e tem ignorado os seus próprios advogados. Mas em março, a companhia desligou todos os funcionários, sem pagar ninguém por falta de dinheiro. Enquanto isso, milhares de usuários estão com créditos retidos na plataforma. A crise da empresa já dura pelo menos um ano e meio e foi potencializada pela pandemia, com o seu modelo de ofertas tradicionalmente concentradas em estabelecimentos físicos, como restaurantes. (Meio)

Notas econômicas: fontes de informações

  • Jornal Valor, Folha, Canal Meio Newsletter, Poder 360, Carta Capital, Época Negócios e Globo.

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