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Realidade virtual se transforma em padrão

Ao longo de 2015, várias tendências que afetam nossa indústria começou a tomar raiz. Abaixo estão quatro vemos com vencimento em tempo real e 2016 se desenrola.

O Fim da Privacidade e Os Desastres Pós-Modernos

O Fim da Privacidade e Os Desastres Pós-Modernos
Por Rodrigo Fragola,

(É preciso encontrar novos meios de preservação da intimidade individual e do sigilo de dados na sociedade superconectada)

Ao final dos anos 80, o teórico “pós-moderno” Paul Virilo assinalou que toda invenção tecnológica acarreta o surgimento de uma nova forma de desastre. Com o advento do balão de passageiros, vieram as tragédias aéreas; o aquecimento a gás propiciou o surgimento da asfixia doméstica; o atropelamento começou com as carroças.

No universo da cultura digital, a radicalidade dos sinistros decorrentes de novas tecnologias atinge patamares insanos. E aí não falamos só de efeitos desastrosos pontuais, como o vírus que embaralha textos no computador ou o banditismo cibernético. O maior e mais profundo dos desastres da era cibernética é, na opinião de muitos, a destruição da privacidade. Uma tragédia que prejudica os indivíduos e oferece perigo a empresas e governos.

Hoje, bilhões de pessoas estão expostas pela hiperconexão e pelo compartilhamento da existência social em aplicações de relacionamento. Aplicações que, obviamente, embutem algum modelo de negócio baseado exatamente na inferência sobre dados (ou cacos de dados) que estas pessoas lançam ao navegar na rede.

Exemplos deste novo desastre não faltam no dia a dia. O cartão de fidelidade que usamos no supermercado permite ao comerciante saber que todo dia 10 o cliente X adquire uma garrafa de uísque Y. Juntando este dado a outros, é possível deduzir que quem compra esta marca de uísque pode também adquirir um apartamento de praia.

Em seu livro “O Poder do Hábito”, o jornalista norte-americano Charles Duhig relata o episódio em que o pai de uma adolescente procurou a empresa megavarejista “Target” para reclamar que seu departamento de marketing direto estava enviando conteúdos impróprios para sua filha menor de idade. Mensagens ligadas à maternidade e ofertas de produtos para bebês.

O gerente da loja se apressou a procurar o tal pai para contornar a queixa. Precisaria, para tanto, explicar que um sistema robótico de algoritmos, ligado ao big data da empresa, cruzava milhares de indícios desconexos e signos não estruturados para inferir o nível de propensão à gravidez de mulheres no mundo virtual.

O gerente iria contar ao pai que este modelo de big data já havia provado, na Target, um índice de assertividade beirando os 90%. As massas de informação disforme acionadas pelo tal “analytics”, iria argumentar o rapaz da loja, incluíam desde os ingênuos “likes” que a filha daquele senhor havia distribuído nas redes sociais, até seus mapas de navegação, suas preferências de compra, suas perguntas ao Google.

Mas ao ser procurado pelo gerente, o pai, já bem mais resignado, ao invés de ouvir as desculpas da Target foi logo, ele mesmo, se desculpando. É que, após ter reclamado à empresa, acabara de descobrir que a jovem filha de fato estava… grávida!

Muito mais radical que o “Grande Irmão”, profetizado pelo clássico de George Orwell de 1948, o fenômeno deste novo monstro que a tecnologia chama de “grandes dados”, tem a capacidade até de projetar, para cada um de nós, um novo tipo de futuro potencial.

Um futuro artificial, estatisticamente provável, e expresso através das inferências dos novos sistemas analíticos capazes de definir nossas “propensões futuras” e passar a direcionar o nosso enquadramento a elas.

Por outro lado, ninguém irá abrir mão da nova sociedade e seria ridículo esperar um retrocesso em função de antigos valores, com a individualidade “sagrada”. Mas reconhecer a fatalidade do fim da privacidade – tal como a conhecíamos até muito recentemente – não significa nos resignar a sermos vigiados e monitorados à nossa revelia e sem qualquer resistência possível.

Perdemos a velha e boa privacidade da sociedade analógica, das grandes multidões de pessoas anônimas, e agora precisamos inventar outra forma de privacidade, compatível com o novo modelo de tecnologia ubíqua e pervasiva e em que todos estão submersos.

Por mais difícil que seja conseguir alguma vida exclusivamente pessoal na rede, devemos rejeitar a ideia de um mundo sem direito à intimidade, assim como o setor aéreo rejeita abrir mão de uma remota possibilidade de sobrevivência diante dos seus mais terríveis desastres.

A cada voo comercial, em qualquer ponto do no planeta, a horda de passageiros é submetida a uma aula, sempre repetida e monótona, sobre como usar as máscaras de despressurização e os assentos que flutuam, em caso de mergulho da aeronave nas águas revoltas do oceano. O acidente é para lá de fatal e a solução ofertada é fraquíssima. Mas acima de tudo está o conceito, a ideia de uma contingência indispensável e lastreada na crença de que sempre haverá uma esperança se estivermos devidamente prevenidos.

O caso da privacidade cibernética e da integridade dos dados exige da indústria de TI um paradigma de perseverança semelhante. É desafio do setor de segurança da informação não apenas criar as criptografias (os algoritmos de barreira que, teoricamente, devem evitar a queda livre do “avião da privacidade” pelo simples fato de ele estar suspenso no ar). Precisamos também fomentar condutas que tenham a intimidade e o sigilo como premissas vitais, e que sejam repetitivas e reproduzidas por todos.

Fomentar condutas, quer dizer, fazer que nossos sistemas “impeçam” o usuário de espalhar seus dados (ou os dados empresariais que eles acessam) de forma indiscriminada e ingênua.  Induzi-lo, através de requerimentos de software, ao comportamento digital responsável.

E ao lado dessa tecnologia impositiva, é nosso papel projetar estratégias abrangentes para todo o ciclo da segurança. O que inclui indicar às empresas que o funcionário deve assinar termos de adesão se comprometendo a algo equivalente a “atar cintos” e a “não fumar” quando navegando na rede da companhia.

Resulta de tudo isto que combater na luta pela privacidade exige, em alguma medida, o ato paradoxal de se monitorar os hábitos de navegação das pessoas e disciplinar o modo como os indivíduos (e aqui falamos mais especialmente dos internautas empresariais) se relacionam com as redes.

Conscientizar funcionários de que seus passos são acompanhados por um sistema lícito de controle que quase tudo vê é, por incrível que pareça, uma medida essencial para se mitigar a exposição involuntária de informações pessoais que possam ser empregadas contra a intimidade destas próprias pessoas ou contra o sigilo e integridade dos dados corporativos.

* (Rodrigo Fragola é Vice-Presidente de Segurança do Sinfor (Sindicato da Indústria de Informação do Distrito Federal), Diretor Adjunto de Defesa da Assespro-DF e Presidente da Aker Security Solutions)

Por dentro do Radar do Futuro

  • Empresa especializada em produção e venda de estudos de mercado, com foco em identificação e análise de tendênciais setoriais e de atividades produtivas.

  • Oferece informações sobre oportunidades e ameaças geradas pelas transformações do ambiente onde atuamos como empresários, trabalhadores, estudantes ou cidadãos.

  • As análises priorizam o apoio ao processo de tomada de decisões.

  • Tem as entidades e organizações privadas e públicas como públicos prioritários.

O Radar do Futuro desenvolve estudos sobre mercados, tendo como foco a análise de informações sobre oportunidades e ameaças geradas pelas transformações do ambiente onde atuamos como empresários, trabalhadores, estudantes ou cidadãos.

As notícias e análises produzidas e publicadas no site são destinadas ao apoio ao processo de tomada de decisão. O empreendedor ou o profissional tem, no site, uma fonte de referência de credibilidade, produzida por profissionais especializados.

No Radar do Futuro, você encontra:

  • Notícias sobre fatos capazes de gerar oportunidades ou ameaças para empreendedores e gestores de organizações
  • Análises de indicadores sociais, econômicos, políticos
  • Estatísticas
  • Estudos
  • Fontes de referência para a busca de informações
  • Indicadores econômicos, sociais

“No momento em que toda a sociedade acompanha ativamente o desenrolar dos acontecimentos políticos, fica evidente que não basta apenas estar com a leitura dos jornais em dia para entender o que está ocorrendo. No volume de informações que é veiculado todos os dias é necessário identificar os ingredientes, os atores, os interesses em jogo. Fazer isso é fazer análise de conjuntura.”
Herbert de Souza, Betinho, sociólogo, no livro Como se faz análise de conjuntura – Editora Vozes – 1984

Agronegócio pode reduzir investimento em tecnologia

 

Os investimentos em tecnologias devem ser reduzidos no setor de agronegócios do Brasil na próxima safra. A previsão pessimista é do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho. Para o executivo, o cenário menos favorável para a rentabilidade do produtor neste ano de 2015, decorrente do aumento dos custos de produção e rigidez na concessão do crédito, terá reflexos na produção. 

O resultado de todo o ambiente adverso da economia interna será a redução de investimentos tanto em compra de insumos quanto na renovação de maquinário. Com o dólar batendo em quatro reais, as máquinas passam a ter valores proibitivos, segundo os empresários. O mesmo aumento do valor do dólar não parece ser suficiente para compensar a dependência do setor de máquinas e insumos em relação ao setor externo. 

 

Mais de 70 milhões brasileiros vivem sozinhos

No Brasil, mais de 70 milhões de pessoas cidadãs vivem sozinhas. São quase 15 milhões a mais nestes dez últimos anos. E por causa de que tantos milhões vivem sozinhos no Brasil? Vamos nessa.

Pois então. Quem foi que disse? Já sei. Estão na Síntese de Indicadores Sociais do IBGE. Quase a metade dessa multidão que mora sozinha é formada por velhos, adultos, idosos, terceira idade. São 43,4% desses 56 milhões e 200 mil pessoas brasileiras que estão só.

Lógico que também tem jovem vivendo sozinho nestes dados do IBGE mas acontece que, de uma maneira em geral, está provado, nos números, que a população brasileira, a cada ano que passa, está ficando mais velha, acima dos 60 anos de idade, com tudo que isto significa, principalmente para a economia, de onde passam aos poucos sendo excluídas por não serem PEAs, termo técnico que significa População Economicamente Ativa.

Concentrando então um pouco na população brasileira jovem. Pelos dados do IBGE, caiu de 11,4% para 9,6%, nos últimos dez anos, o número de jovens que mora sozinho. Mas tem o seguinte. É que, por causa das dificuldades econômicas, os jovens estão ficando cada vez mais na casa dos pais. 

Terminando a prosa de hoje com um abraço especial para os que vivem sozinhos neste nosso Brasil. Ainda em cima da Síntese do IBGE. Para piorar, está caindo a taxa de fertilidade dos casais jovens. Estão fazendo menos filhos. Ou nem pensando nisso. Há dez anos, a taxa de fertilidade do brasileiro, desculpe, taxa de fecundidade, ops, natalidade, era de 51%. Pois hoje caiu para 40%.

Radar do Futuro e Pensadoria: presentes originais e inteligentes

Uma Parceria que Transforma Presentes em Conhecimento

O portal Radar do Futuro anuncia uma parceria especial com a Pensadoria, oferecendo aos leitores uma nova forma de apresentar e, ao mesmo tempo, colaborar com o funcionamento da plataforma.

Esta parceria não apenas oferece aos leitores uma nova maneira de escolher presentes, mas também contribui diretamente para a sustentabilidade e o desenvolvimento do conteúdo do Radar do Futuro.

Sobre a Pensadoria

A Pensadoria é uma iniciativa que transforma reflexões sobre o futuro em produtos e experiências que promovem o pensamento crítico e o planejamento consciente. Ao escolher itens ou serviços da Pensadoria, você não está apenas fazendo um presente; está investindo em conhecimento e apoiando a disseminação de ideias sobre tendências, inteligência artificial e o futuro do trabalho.

Benefícios da parceria Radar & Pensadoria

  • Sustentabilidade Financeira : Parte das vendas na Pensadoria será destinada à manutenção e aprimoramento do conteúdo oferecido pelo Radar do Futuro.
  • Incentivo ao Conhecimento : Cada compra ajuda a fomentar a discussão sobre o futuro, tornando-se uma ferramenta de aprendizagem e reflexão.
  • Presentes Significativos : Surpreenda alguém especial com um presente que não só é único, mas também carrega um propósito maior.

Se você deseja apoiar o Radar do Futuro enquanto apresenta alguém com algo realmente especial, esta é a sua chance!


Conheça mais a Pensadoria

São camisetas, canecas, bolsas, bonés e aventais com um toque a mais.

Essa é uma oportunidade inteligente de investir em conhecimento e garantir que iniciativas inovadoras continuem a prosperar. Compartilhe essa ideia!

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COP21: países vulneráveis a alterações climáticas se aliam para negociações

 

COP21: países vulneráveis a alterações climáticas se aliam para negociações

Da Agência Lusa

Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe fazem parte dos 43 países do mundo mais vulneráveis às alterações climáticas e unidos em uma aliança de “pressão e negociações”, disse o  especialista guineense sobre clima Viriato Cassamá.

Os três países lusófonos fazem parte da aliança dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que representam 28% dos países em desenvolvimento, um quinto do total de membros da ONU e 5% da população mundial.

Em comum, eles têm também o fato de serem todos “altamente vulneráveis às alterações do clima”, como toda a África, assinalou Cassamá.

O continente sofre devido à “fraca capacidade técnica e financeira para enfrentar os efeitos devastadores das alterações climáticas”, notou o especialista guineense que já está em Paris para participar da conferência da Organização das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP21) como assessor do secretário de Estado do Ambiente de Guiné, Seco Cassamá.

Os três países de língua portuguesa estarão do mesmo lado nas negociações, que começam na segunda-feira (30), com o objetivo de levar os países poluentes a assumirem um compromisso com metas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Coordenador de projetos ligados à agricultura, recursos hídricos e mudanças climáticas na Guiné-Bissau, Viriato Cassamá diz que falta conhecimento a estes países sobre as causas e consequências dos fenômenos climáticos.

“É preciso fazer um estudo mais aprofundado das vulnerabilidades. É preciso usar modelos matemáticos, porque grande parte das comunicações que se fazem na África são sobre aquilo que se vê, os depoimentos históricos. Mas é preciso, na verdade, usar a ciência”, defendeu.

A COP21, que ocorrerá entre 30 de novembro e 11 de dezembro, vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo, entre os representantes de 195 países, que tentarão alcançar um acordo vinculativo sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a 2 graus centígrados acima dos valores registrados antes da revolução industrial.

Perfil: Carlos Plácido Teixeira

Conheça o perfil e a trajetória profissional de Carlos Plácido Teixeria

Jornalista

Especialista em:

  • Gestão da Informação
  • Comunicação Integrada
  • Inteligência de Mercado

Experiências em jornais impressos e revistas

  • Diário do Comércio
  • Hoje em Dia
  • Gazeta Mercantil
  • Revista Passo a Passo – Sebrae – Minas

Experiências em planejamento, desenvolvimento e gestão de sites / portais noticiosos
Prefeitura de Belo Horizonte
Conteúdos.com Comunicação Empresarial

Desenvolvimento e gestão do site Radar do Futuro

História profissional

Com trajetória de três décadas de formação como jornalista, atuo hoje como consultor de tendências, realizando estudos de mercado e produção de conteúdos notíciosos e analíticos para o site Radar do Futuro.

Introduzido na profissão no período da transição política dos anos 1980 e da efervescência da alta inflação, sou especializado em cobertura sobre temas de economia, finanças e negócios. Desde 1992, quando computadores eram meras novidades, acompanho a teoria e a prática da gestão da informação.

Além de experiências em jornais impressos, com destaque para a Gazeta Mercantil, passei por atividades em assessorias de imprensa, com planejamento e execução de atividades.

No início do milênio a internet me envolveu definitivamente. Desenvolvi mais de 40 projetos de sites. Coordenei, durante cinco anos, o site da Prefeitura de Belo Horizonte. Atualmente, me dedico ao desenvolvimento e gestão do site Radar do Futuro.

tendências a considerar em 2016

CINCO TENDÊNCIAS QUE VÃO MEXER COM A BOLSA EM 2016

SHOPPINGS MAIS VAZIOS

A economia deve continuar patinando em 2016, com desemprego e inflação em alta. O cenário mais provável é de famílias comprando menos. Com isso, pode cair a venda de roupas, cosméticos e bebidas alcoólicas, reduzindo o lucro de algumas empresas desses setores.

O PRINCIPAL EM PRIMEIRO LUGAR

Por outro lado, as pessoas continuam comprando alimentos e remédios – os chamados itens de primeira necessidade. Vencem a batalha pelo consumidor as companhias com maior poder de distribuição e melhor gestão de preços.

RISCO DOS CALOTES

A inadimplência tem crescido no país e muitos analistas preveem que piore em 2016. Isso pode afetar o lucro de parte dos bancos, servindo de contrapeso para os ganhos que esse setor tem com o juro alto.

DE OLHO NO EXTERIOR

O dólar na casa dos R$ 4 beneficia quem mira o mercado externo, como empresas de papel e celulose e indústrias de máquinas agrícolas. Mas o câmbio também pode ser uma ameaça, já que muitas têm dívidas em dólares.

O FREIO CHINÊS

O desaquecimento da economia chinesa reduz as vendas mundiais de alimentos e produtos básicos como minério de ferro e petróleo (as commodities). Com menor demanda, indústrias desses setores têm menos oportunidades de ganho.

Gerentes de Inteligência de Mercado e de Digital: em alta em 2016

Os cargos de gerência de Inteligência de Mercado e de Marketing Digital estarão em alta em 2016. Isto é o que mostra estudo da consultoria Michael Page, que reforça ainda que após dois anos seguidos com o cenário macroeconômico de incertezas, as companhias estão reavaliando o escopo de suas posições e reorganizando o planejamento estratégico para retomar o caminho do crescimento. Para se alinharem a este novo momento, os executivos devem estar prontos para absorverem novas funções e capazes de agregar valor e experiência ao negócio.

Devido ao crescimento ínfimo de PIB 2014/2015 e estímulos cada vez maiores por novos hábitos de consumo, as empresas têm demandado cada vez mais por profissionais sêniores e com um papel mais próximo à finanças criando e valorizando a área de Business Intelligence, avaliando não só as mudanças dos hábitos dos consumidores mas sim os impactos financeiros que estas informações obtidas na hora certa podem gerar nas empresas. Áreas como Inteligência de Mercado e Customer Insight são áreas que devem crescer em 2016. Segundo a Michael Page o salário de gerentes de Inteligência de Mercado variam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.

Esse profissional tem perfil bastante analítico e com raciocínio lógico diferenciado deve estar sempre atualizado em relação a tendências, inovações e práticas do mercado. Entre as atribuições desta gerência estão atividades relacionadas à inteligência de mercado, envolvendo análise de dados sobre concorrência, consumidores, tendências e cenários, com o objetivo de definir políticas e processos e subsidiar informações as áreas de Marketing, Comunicação e Comercial na busca por oportunidades de crescimento e inovação.

Por conta da força do digital que cresce a cada dia, quem tiver profundos conhecimentos no ambiente virtual terá destaque. Por conhecer os processos e ferramentas para esse tipo de público, os cargos gerentes de Marketing Digital estarão em alta no próximo ano. Esses profissionais realizam gestão da estratégia digital, atuam com prospecção de leads e vendas, fazem análise de mercados e tendências além do suporte consultivo gerencial, identificando as novas oportunidades de produtos, serviços, informações e soluções através do digital.

Profissionais com conhecimento em usabilidade e experiência do usuário e compra de mídia online, conseguem garantir mais e melhores acessos ao site e assim, melhorar a taxa de conversão e vendas dos sites. Ter cursos técnicos e atuações com passagens sólidas nas empresas ajudam a tornar esse profissional um destaque nesse mercado. O salário, segundo a Michael Page, varia entre R$ 10 mil e R$ 14 mil.

Quer se aprofundar mais sobre a carreira de Inteligência de Mercado? Baixe o nosso guia grátis.

Crise reverte ganhos da baixa renda

A crise econômica já está fazendo com que parte dos brasileiros migrem da chamada “nova classe média” de volta para as classes D e E.

Entre janeiro e novembro de 2015, a proporção de brasileiros na classe C caiu dois pontos percentuais, de 56,6% para 54,6%.

Isso significa que cerca de 3,7 milhões de brasileiros que deixaram de ter renda mensal familiar entre R$ 1.646 e R$ 6.585 no período, e eles não estão migrando para cima na pirâmide social.

No mesmo período, a classe D passou de 16,1% para 18,9% e a classe E foi de 15,5% para 16,1%, revertendo o processo de queda vivido na última década.

Enquanto isso, as classes A e B também diminuíram de tamanho: a primeira foi de 6,8% para 5,9% da população e a segunda foi de 5,1% para 4,5%.

Os números foram elaborados pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Banco Bradesco, com informações da PNAD e da PME do IBGE.

Reversão

De acordo com Ana Barufi, pesquisadora do banco, o principal fator explicativo é a piora do mercado de trabalho decorrente da crise econômica do país.

Primeiro por uma questão metodológica, já que o PME mede apenas a renda do trabalho, e segundo porque a subida da taxa de desemprego afeta primeiro as classes mais baixas.

“O rendimento real vem desacelerando já há alguns trimestres, refletindo, entre outras questões, negociações salariais que buscam manter empregos, mesmo com ganho nominal menor de salário. A desaceleração e até início de reversão da formalização do mercado de trabalho faz com que menos indivíduos tenham acesso ao seguro desemprego, o que também pode afetar a renda disponível”, diz Ana.

Ela lembra que outros fatores que compõe as rendas das famílias, como aposentadorias e transferências, não sofreram ainda grande impacto da crise.

Os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo vão contar com um reajuste de 11,28% em 2016, variação definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e que vai elevar os os gastos da Previdência em R$ 21,5 bilhões este ano.

Já o desemprego deve seguir crescendo em 2016 em direção aos dois dígitos, o que vai afetar a renda. Não está descartado que a classe C volte a representar menos de metade da população brasileira, o que foi atingido em 2010.

Ainda assim, isso não significa que todos as conquistas sociais das últimas décadas sejam facilmente revertidas, pois não estão relacionadas apenas a renda mas também a fatores como educação.

“Uma parte substancial da redução da pobreza tem raízes sólidas. Tem lá o papel importante das políticas sociais e a pura e simples melhora no acesso à educação, mesmo sem falar em qualidade. Tem também a ver com os ganhos macroeconômicos de estabilidade que o pais auferiu e pode muito bem recuperar”, disse Otaviano Canuto, diretor-executivo para o Brasil no FMI (Fundo Monetário Internacional), em entrevista para EXAME.com em setembro.

Acontecimentos que mudam o mundo

 

Econômicos

Crises no mercado internacional

China disputa hegemonia com os Estados Unidos

Políticos

 

Sociais

Mais gente com acesso a cursos superiores

Avanço das mulheres no mercado de trabalho

Demográficos

Geração do Milênio: novos hábitos de consumo

 

 

O que vem por aí: Conheça o Radar do Futuro

Radar do Futuro: o que vem por aí
Radar do Futuro: o que vem por aí

 

O Radar do Futuro apresenta informações e desenvolve estudos sobre mercados, tendo como foco a análise de informações sobre oportunidades e ameaças geradas pelas transformações do ambiente onde atuamos como empresários, trabalhadores, estudantes ou cidadãos.

As notícias e análises produzidas e publicadas no site são destinadas ao apoio ao processo de tomada de decisão. O empreendedor ou o profissional tem, no site, uma fonte de referência de credibilidade, produzida por profissionais especializados.

O Radar do Futuro é um centro de geração de pensamentos que foca na identificação de mudanças nos padrões globais de comportamentos

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“No momento em que toda a sociedade acompanha ativamente o desenrolar dos acontecimentos políticos, fica evidente que não basta apenas estar com a leitura dos jornais em dia para entender o que está ocorrendo. No volume de informações que é veiculado todos os dias é necessário identificar os ingredientes, os atores, os interesses em jogo. Fazer isso é fazer análise de conjuntura.”

Herbert de Souza, Betinho, sociólogo, no livro Como se faz análise de conjuntura – Editora Vozes – 1984

Processo de decisão

Analisamos, todos os dias, as alternativas de roupas a colocar, o caminho a seguir, o lugar onde almoçar, entre outras atividades do dia a dia que demandam decisões. Para cada iniciativa, há um cruzamento também inconsciente de dados.

Ao verificar a temperatura e a previsão do tempo, decidimos pela roupa mais adequada. Se estamos com pressa, almoçamos em uma lanchonete. A avaliação do ambiente atual e a projeção de alternativas futuras se inserem no processo de tomada de decisões. Tomar decisões envolve, portanto, as etapas de escolha de algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas. O vocábulo decisão é constituído por de, que vem do latim e significa fora, + caedere, “cortar”.

Muitas vezes uma decisão implica em cortar fora uma das possibilidades. As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão. A decisão é mais do que a simples escolha entre alternativas, sendo necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode causar no momento presente e no futuro. Especialistas em administração e gestão da informação acreditam que não há, nos processos de decisão de tomada de decisão, a melhor alternativa. Cabe a quem avalia, a busca por alternativas satisfatórias.

Na prática, o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão. Segundo Idalberto Chiavenato, professor e autor de mais de 30 livros de administração de empresas, o processo de decisão é complexo e está sujeito às características individuais do decisor, da circunstância em que está envolvido e da maneira como compreende essa situação.

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Trajetória: de estudante de matemática a “futurólogo”

Em 1980, aos 24 anos, eu desisti de frequentar as aulas do curso de matemática na Universidade Federal de Minas Gerais. Não era a minha praia. A gota dágua para o abandono definitivo do curso que, reconheço, não me deixava minimamente animado, foi dada por uma pergunta feita a algum colega: O que é variância? O sujeito respondeu algo como “a soma dos quadrados dividida pelo número de observações do conjunto menos uma. A variância é representada por s2”.

A resposta deve ter sido algo assim. A minha pergunta era, na verdade, sobre o significado da tal variância. Não obtive resposta. O colega tinha a fórmula decorada. Não o conceito. A ausência da aplicação possível da fórmula colaborou para a minha percepção de que não teria condições de permanecer ali, naquele lugar, onde a capacidade de guardar fórmulas era mais importante do que qualquer coisa. Acabei procurando novos mares e embarquei no curso de comunicação social. Em jornalismo, mais especificamente. 

Se há algo presente na minha história, e entre os cursos de matemática e de comunicação, é a certeza de que a sociedade não é delimitada por fórmulas prontas. Este é o desafio mais profundo de ser jornalista. Algo que foi expandido pelo meu interesse antigo em trabalhar com projeções de tendências. Para ser um “futurologista”, assim como para ser um jornalista, não basta ter fórmulas prontas.

É preciso ir além de somatórios, senos, consenos e logarítmos. Gente é mais que isso. Muita gente, então, é infinitamente isso. São as relações entre as pessoas que vão determinar a forma como o futuro vai ser conduzido.

 

 

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Equipe de edição e produção

Carlos Plácido Teixeira
Editor
Colunista sobre tendências

Heraldo Leite
Produtor/Editor de Mídias sociais
Colunista

 

 

 

 

 

Pandemia pode provocar colapso do sistema de trens e metrôs no Brasil

Operadores de linhas de trem urbano e de metrô amargam perdas de quase 80% no movimento de passageiros e temem o colapso das atividades. Foto: FotosPúblicas
Operadores de linhas de trem urbano e de metrô amargam perdas de quase 80% no movimento de passageiros e temem o colapso das atividades.

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Sintéticos: contém análises gerais sobre acontecimentos  econômicos, políticos, sociais, legais, ambientais, de mercado e tecnológicos/produtivos

Sintéticos/ampliados: contêm as mesmas análises, mas incluem itens específicos, de acordo com a demanda do cliente

Sob encomenda: Análises prospectivas, desenvolvidas de acordo com a demanda de clientes para conhecer as tendências futuras dos segmentos ou atividades

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 3.0

Prestação de serviços de assessoria de imprensa e comunicação, vinculado a novas mídias e a atividades de inteligência de mercado

CURADORIA / FILTRAGEM DE INFORMAÇÕES

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