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COP21: países vulneráveis a alterações climáticas se aliam para negociações

 

COP21: países vulneráveis a alterações climáticas se aliam para negociações

Da Agência Lusa

Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe fazem parte dos 43 países do mundo mais vulneráveis às alterações climáticas e unidos em uma aliança de “pressão e negociações”, disse o  especialista guineense sobre clima Viriato Cassamá.

Os três países lusófonos fazem parte da aliança dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que representam 28% dos países em desenvolvimento, um quinto do total de membros da ONU e 5% da população mundial.

Em comum, eles têm também o fato de serem todos “altamente vulneráveis às alterações do clima”, como toda a África, assinalou Cassamá.

O continente sofre devido à “fraca capacidade técnica e financeira para enfrentar os efeitos devastadores das alterações climáticas”, notou o especialista guineense que já está em Paris para participar da conferência da Organização das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP21) como assessor do secretário de Estado do Ambiente de Guiné, Seco Cassamá.

Os três países de língua portuguesa estarão do mesmo lado nas negociações, que começam na segunda-feira (30), com o objetivo de levar os países poluentes a assumirem um compromisso com metas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Coordenador de projetos ligados à agricultura, recursos hídricos e mudanças climáticas na Guiné-Bissau, Viriato Cassamá diz que falta conhecimento a estes países sobre as causas e consequências dos fenômenos climáticos.

“É preciso fazer um estudo mais aprofundado das vulnerabilidades. É preciso usar modelos matemáticos, porque grande parte das comunicações que se fazem na África são sobre aquilo que se vê, os depoimentos históricos. Mas é preciso, na verdade, usar a ciência”, defendeu.

A COP21, que ocorrerá entre 30 de novembro e 11 de dezembro, vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo, entre os representantes de 195 países, que tentarão alcançar um acordo vinculativo sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a 2 graus centígrados acima dos valores registrados antes da revolução industrial.

Corretores de seguros em risco

 
Atenção, corretor! O consumidor mudou e tais mudanças estão afetando profundamente as relações de consumo, em especial nos segmentos com as características do setor de seguros e, mais especificamente, para quem atua na linha de frente, no contato direto com o cliente. Você está preparado?
 
A julgar pelas advertências por quase todos os especialistas reunidos na edição 2015 do Insurance Service Meeting, que a CNSeg realizou, neste final de semana, em Angra dos Reis (RJ), tanto as seguradoras quanto os corretores de seguros precisam avançar muito, e rapidamente, para se adequarem a essa nova realidade, na qual clientes mais jovens, integrantes da chamada “geração Y”, impõem novos conceitos, valores e desejos. Em síntese, a mensagem passada para a plateia foi que nada mais será como antes. “Os paradigmas estão sendo quebrados por esses consumidores mais exigentes. E a velocidade de adaptação dará vantagem competitiva considerável”, afirmou, logo na abertura do evento, o presidente da FenaSaúde e vice-presidente da CNSeg”, Márcio Coriolano, admitindo que o mercado está sendo “atropelado” pelas tecnologias.
 
Em seguida, o mentor do encontro, Eugênio Velasques, acentuou que “está cada vez mais difícil” realizar o que o cliente deseja.
 
Essas dificuldades são uma das razões para o rápido crescimento do Insurance Meeting. Não por acaso, esta 9ª edição atraiu 41 patrocinadores e reuniu 350 pessoas, boa parte seguradores interessados em obter dicas sobre como conquistar a tal “geração Y”. Em 2005, no primeiro encontro, que teve 17 patrocinadores, participaram 96 congressistas, a maioria especialistas em tecnologia. “Na verdade, este é um evento de negócios, de conhecimento, de promoção. Não é mais apenas um encontro de tecnologia”, observou a diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Mendes Palheiros.
 
Na parte técnica do evento, o especialista Duarte Carvalho, da EY, alertou que a geração que praticamente já nasceu com um celular nas mãos representará 50% da população nos próximos dois anos e isso traz mudanças expressivas para os negócios. “A próxima onda de transformações atingira bancos e seguradoras. Vocês não estão mais competindo uns com os outros. Mas, com o desconhecido”, frisou, acrescentando que, em vez de perseguidos pelo coiote, como no antigo desenho animado, seguradores e corretores enfrentam, agora, “enxames de abelhas”.
 
Essas transformações atingem em cheio os corretores de seguros, como advertiu o executivo de negócios da Capgemini Brasil, Joel Oliveira,. “Na prática, o Google, por exemplo, já trabalha como um corretor, como fonte de consulta para consumidores, e com uma penetração enorme”, afirmou o especialista, para quem, diante da nova realidade, no futuro o preço do seguro de automóvel poderá variar de acordo com o uso do veículo.
 
Já Luiz Rodrigo Barros e Silva, da IBM, aconselhou as empresas do mercado, seguradoras ou corretores, a “olharem a operação” para identificarem o que é caro e adotar medidas visando a “simplificar processo”.
 
EVENTO. O Insurance Service Meeting 2015 abordou a inovação e gestão de processos, consolidando sua posição de maior fórum de debate sobre tecnologia e seguros no Brasil. O evento reuniu profissionais do mercado de seguros e especialistas em inovação e tecnologia, que debateram os desafios das empresas do setor diante das novas tendências de consumo e a diversidade de canais de relacionamento com os consumidores.
 
Em suma, os debates atestaram que, em um mundo que passa por constantes transformações, as novas tendências de consumo ampliaram os canais de relacionamento com o público. Dessa forma, cada vez mais, as empresas do mercado enfrentam desafios relacionados à inovação. O tema central do encontro foi “Desafio da transformação: repensar, reagir e recriar”, reforçando o foco em inovação e gestão de processos.

Crise reverte ganhos da baixa renda

A crise econômica já está fazendo com que parte dos brasileiros migrem da chamada “nova classe média” de volta para as classes D e E.

Entre janeiro e novembro de 2015, a proporção de brasileiros na classe C caiu dois pontos percentuais, de 56,6% para 54,6%.

Isso significa que cerca de 3,7 milhões de brasileiros que deixaram de ter renda mensal familiar entre R$ 1.646 e R$ 6.585 no período, e eles não estão migrando para cima na pirâmide social.

No mesmo período, a classe D passou de 16,1% para 18,9% e a classe E foi de 15,5% para 16,1%, revertendo o processo de queda vivido na última década.

Enquanto isso, as classes A e B também diminuíram de tamanho: a primeira foi de 6,8% para 5,9% da população e a segunda foi de 5,1% para 4,5%.

Os números foram elaborados pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Banco Bradesco, com informações da PNAD e da PME do IBGE.

Reversão

De acordo com Ana Barufi, pesquisadora do banco, o principal fator explicativo é a piora do mercado de trabalho decorrente da crise econômica do país.

Primeiro por uma questão metodológica, já que o PME mede apenas a renda do trabalho, e segundo porque a subida da taxa de desemprego afeta primeiro as classes mais baixas.

“O rendimento real vem desacelerando já há alguns trimestres, refletindo, entre outras questões, negociações salariais que buscam manter empregos, mesmo com ganho nominal menor de salário. A desaceleração e até início de reversão da formalização do mercado de trabalho faz com que menos indivíduos tenham acesso ao seguro desemprego, o que também pode afetar a renda disponível”, diz Ana.

Ela lembra que outros fatores que compõe as rendas das famílias, como aposentadorias e transferências, não sofreram ainda grande impacto da crise.

Os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo vão contar com um reajuste de 11,28% em 2016, variação definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e que vai elevar os os gastos da Previdência em R$ 21,5 bilhões este ano.

Já o desemprego deve seguir crescendo em 2016 em direção aos dois dígitos, o que vai afetar a renda. Não está descartado que a classe C volte a representar menos de metade da população brasileira, o que foi atingido em 2010.

Ainda assim, isso não significa que todos as conquistas sociais das últimas décadas sejam facilmente revertidas, pois não estão relacionadas apenas a renda mas também a fatores como educação.

“Uma parte substancial da redução da pobreza tem raízes sólidas. Tem lá o papel importante das políticas sociais e a pura e simples melhora no acesso à educação, mesmo sem falar em qualidade. Tem também a ver com os ganhos macroeconômicos de estabilidade que o pais auferiu e pode muito bem recuperar”, disse Otaviano Canuto, diretor-executivo para o Brasil no FMI (Fundo Monetário Internacional), em entrevista para EXAME.com em setembro.

Critérios para entender o futuro das profissões

Confrontadas por dúvidas sobre o futuro das suas atividades profissionais, as pessoas tendem a demonstrar, prioritariamente, curiosidade sobre quais empregos sobreviverão entre todos, qual a remuneração e quais as estratégias para sobreviver no mercado de trabalho do futuro. Parte da resposta mostra que, no horizonte de curto prazo, até meados da década de 2020, ocorrerá o crescimento potencial de áreas associadas às tecnologias, incluindo gestores de redes informatizadas e analistas de comunicação de dados, assessores pessoais e de cuidados a domicílio.

As novas tecnologias estão sendo rapidamente introduzidas em vários setores, especialmente naqueles em que as indústrias estão enfrentando desafios especiais ou submetidas a mudanças dramáticas. Algumas áreas conseguem ser mais preservadas, como no caso da saúde e da educação.

Em artigo publicado no site da Sociedade Mundial do Futuro (WFS, na sigla em inglês), o especialista Timothy Mack destaca a simplificação como uma variável a ser considerada na análise dos processos da criação de novos postos de trabalho. Funções são combinadas com frequência por gerar maior eficácia e eficiência. Caso do jornalismo. Hoje, repórteres são cobrados a cumprir funções de fotógrafos, cinegrafistas, diagramadores e editores.

Segundo ele, a tese da fusão se aplica quando novas necessidades surgem como, no caso, da demanda por conteúdos para portais jornalísticos. As novas tecnologias permitem combinar as funções. O uso do telefone celular para fotografar ou gerar filmes.

Como enxergar

Novos problemas criam demanda pelo desenvolvimento de soluções criativas. No debate entre especialistas sobre os rumos do mercado, alguns acreditam que o lado criativo da economia é o que irá conduzir muito do crescimento do emprego no século 21. Timothy Mack, do WFS, sugere que uma abordagem para esclarecer o processo complexo envolvido na compreensão do futuro do trabalho envolve o exame das novas tendências que afetam o local do trabalho nos Estados Unidos. Novas dinâmicas sociais podem impulsionar o desenvolvimento de novos produtos, construindo assim novos mercados e gerando novos empregos.

As oportunidades estão nos detalhes. Entre exemplos, ele assinala que o aumento da vigilância de empresas e de governos sobre a vida dos cidadãos tende a gerar demandas adicionais por produtos que assegurem privacidade. Ou mesmo mobilização social extra contra os excessos que tendem a ocorrer. A crescente diferença de renda, esperada para os próximos anos, deve levar à expansão da indústria da segurança.

INSIGHTS

  • a enorme abundância de produtos idênticos aumenta o valor percebido de produtos artesanais.
  • os novos recursos tecnológicos estão tornando a realidade aumentada em uma alternativa viável para muitos produtos
  • impulso para ferramenta de computação vestíveis e mercado de aprendizagem personalizada
  • a sobrecarga de informações conduz muitas pessoas a considerar a possibilidade de adoção de novos estilos de vida que oferecem mais chances para a solidão e simplicidade
  • a psicologia do sono está permitindo o desenvolvimento de produtos de melhoria do sono, ou seja, de qualidade de vida
  • a aceleração das tecnologias de comunicação estimula o crescimento de redes de agentes digitais
  • mesmo a criação de carros sem motoristas, escolas sem professores e aviões sem piloto vão requerer de trabalhadores de manutenção. Equipe de terra, mecânicos, produtos de limpeza e serviços similares de apoio continuarão sendo requeridos.

 

 

Além de resolver novos problemas, incluindo aqueles criados pelas novas tecnologias, é importante entender que outras dinâmicas também afetam a futura força de trabalho, as carreiras e a criação de empregos. As atividades se atualizam, com as inovações, e requerem configurações.

É necessário entender que o funcionamento das atividades não é estático. Descrições de cargos mudam e misturam para combinar novas condições.

Uma enfermeira de saúde ambiental aborda conhecimentos sobre saúde pessoal mais a questão ambiental.

um agro-restaurateur mistura agricultura mais a hospitalidade, culinária e serviços de comida

Segundo estudo da consultoria de negócios McKinsey & Company, 85% dos novos postos de trabalho que envolvem o trabalho do conhecimento também exigem novas formas de resolução de problemas e habilidades estratégicas.

Assim, uma outra abordagem para prever a forma da força de trabalho de amanhã é avaliar que habilidades serão necessárias para enfrentar os desafios do futuro. Eles podem podem incluir criatividade, resolução de problemas analíticos, trabalho em equipe e compartilhado, maior flexibilidade mental e aumento da velocidade de decisão, combinada com capacidade de testar e validar os pressupostos complexos e dinâmicas interativas.

El Niño trará “impactos enormes” em 2016, alertam cientistas

Segundo previsões, efeitos do fenômeno climático deverão aumentar a fome no mundo e já são sentidos também no Brasil.

Matt McGrathDa BBC

“El Niño trará “impactos enormes” em 2016, alertam cientistas “

O mais forte ciclo do fenômeno climático El Niño registrado até o momento deverá aumentar os riscos de fome e doenças para milhões de pessoas em 2016, alertam organizações humanitárias. Segundo previsões, o El Niño deverá exacerbar secas em algumas áreas e acentuar inundações em outras.

Algumas das áreas mais afetadas estão no continente africano, onde a escassez de comida poderá atingir seu pico em fevereiro. Partes do Caribe e das Américas Central e do Sul também deverão ser atingidas nos próximos seis meses.

Especialistas descrevem o El Niño como um fenômeno climático que envolve o aquecimento incomum das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas causas ainda não são bem conhecidas.

Após analisar imagens de satélite, a Nasa (agência espacial americana) afirma que o El Niño de 2015-2016 poderá ser comparado ao que muitos chamaram de “fenômeno monstruoso” de 18 anos atrás.

“Sem dúvida são muito parecidos. Os fenômenos (El Niño) de 1982-1983 e 1997-1998 foram os de maior impacto no século passado, e parece que agora vemos uma repetição”, disse William Patzert, especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) e um dos mais importantes estudiosos do El Niño dos EUA.

O pesquisador afirmou ainda que é “quase fato que os impactos serão enormes”.

Esse evento periódico, que tende a elevar temperaturas globais e alterar padrões climáticos, ajudou 2015 a bater o recorde de ano mais quente da história.

“De acordo com certas medições, esse já foi o El Niño mais forte registrado. Depende da maneira como você mede”, disse o cientista Nick Klingaman, da Universidade de Reading, na Inglaterra.

“Em vários países tropicais temos observado reduções de entre 20 e 30% nas chuvas. Houve seca severa na Indonésia. Na Índia, as monções (chuvas) foram 15% abaixo do normal e as previsões para o Brasil e Austrália são de redução nas chuvas.”

As secas e inundações, e o impacto potencial que representam, preocupam as agências de ajuda humanitária. Cerca de 31 milhões de pessoas estão sob risco de escassez de alimentos na África – um aumento significativo em relação a 2014.

Cerca de um terço dessas pessoas vive na Etiópia, país em que 10,2 milhões de pessoas deverão demandar assistência em 2016, segundo previsões.

El Niño
O fenômeno climático El Niño faz com que águas quentes do Pacífico central se espalhem na direção das Américas do Norte e do Sul.

Ele foi observado por pescadores na costa da América do Sul por volta de 1600, quando as águas do Oceano Pacífico ficaram estranhamente quentes. O nome, El Niño, é uma referência ao menino Jesus.

O El Niño acontece em intervalos entre dois e sete anos, normalmente atingindo seu pico no final do ano – embora seus efeitos possam persistir até os três primeiros meses do ano seguinte e durar até 12 meses.

O atual El Niño é o mais forte registrado desde 1998 e, segundo os especialistas, deve ficar entre os três mais poderosos de que se tem conhecimento. Segundo a World Water Organization (Organização Mundial da Água, ou WWO), nos três meses de pico, médias de temperatura na superfície das águas do Pacífico tropical devem ficar mais de 2ºC acima do normal.

Um forte El Niño ocorrido há cinco anos estava ligado a chuvas de monções fracas no sudeste da Ásia, secas no sul da Austrália, das Filipinas e do Equador, nevascas nos Estados Unidos, ondas de calor no Brasil e enchentes no México.

Segundo William Patzert, especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) e um dos mais importantes estudiosos do El Niño dos EUA, o fenômeno tem causado a forte seca no nordeste brasileiro, enquanto que no sul do Brasil e norte da Argentinasão registradas inundações.

A combinação do aquecimento global com a intensidade do fenômeno esse ano deve fazer com que esse verão seja um dos mais quentes de todos os tempos no Brasil, com as temperaturas ultrapassando facilmente os 40ºC por vários dias seguidos em locais como Rio de JaneiroPiauíTocantins. Segundo meteorologistas, os termômetros podem registrar até 4ºC acima dos valores médios.

Alerta
Segundo a ONU, cerca de 60 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas por causa de conflitos. Organizações humanitárias como a Oxfam, por exemplo, estão preocupadas com o impacto adicional que o fenômeno climático possa provocar, tendo em vista as pressões provocadas pelos conflitos na Síria, no Sudão do Sul e no Iêmen.

As agências dizem que a falta de comida deve atingir seu ponto crítico no Sul da África em fevereiro. No Malauí, autoridades calculam que quase três milhões de pessoas irão precisar de assistência antes de março.

Secas e chuvas erráticas afetaram dois milhões de pessoas em GuatemalaHondurasEl Salvador e Nicarágua. Há previsões de mais inundações na América Central em janeiro.

“Milhões de pessoas em lugares como Etiópia, Haiti e Papua Nova Guiné já estão sentindo os efeitos da seca e das perdas de lavouras”, disse Jane Cocking, da Oxfam.

“Precisamos urgentemente levar assistência a essas áreas para assegurar que as pessoas tenham água e alimentos suficientes. Não podemos permitir que outras situações de emergência ocorram em outras áreas. Se o mundo ficar esperando para responder às crises emergindo no sul da África e na América Latina, não teremos como atender à demanda”, acrescentou.

Efeito inverso
Se por um lado os efeitos de El Niño serão sentidos de forma mais aguda nos países em desenvolvimento, no mundo desenvolvido o impacto será sentido nos preços de alimentos.

“Leva algum tempo para que o impacto do El Niño seja sentido nos sistemas sociais e econômicos”, disse Klingaman.

“A tendência, historicamente, é que preços subam entre 5 e 10% para alimentos básicos. Lavouras de café, arroz, cacau e açúcar tendem a ser particularmente afetadas.”

O El Niño deve terminar por volta do outono no hemisfério sul (primavera no norte). Mas o fim desse ciclo não é boa notícia tão pouco: esse fenômeno climático tende a ser sucedido pelo seu reverso – ou seja, eventos climáticos conhecidos como La Niña, que podem trazer efeitos opostos mas igualmente danosos.

Segundo cientistas, durante o El Niño ocorre uma imensa transferência de calor do oceano para a atmosfera. Normalmente, como aconteceu no ciclo de 1997/98, essa transferência de calor tende a ser seguida por um resfriamento do oceano – o evento La Niña.

“É possível – mas não estamos certos – que nesse período no ano que vem estejamos falando sobre o reverso de muitos desses impactos”, explicou Klingaman.

“Em países onde El Niño trouxe secas, pode haver inundações trazidas por La Niña no ano que vem. É tão devastador quanto – porém, na direção inversa.”

Empresas descobrem o poder da inteligência artificial

 

 

 

Uma pesquisa realizada pela Everis em parceria com a revista inglesa The Economist apontou algumas tendências tecnológicas sobre digitalização da força de trabalho. A ideia é entender como estas tendências estão mudando a natureza do trabalho no século 21 e como as organizações estão se preparando para esta revolução. Após ouvir 228 executivos de empresas nos Estados Unidos, Europa, América Latina e Ásia-Pacífico, o relatório mostrou que as maiores tendências são a eficiência dos robôs e a inteligência artificial.

“Há uma enorme demanda no mercado envolvendo estas inovações. Elas estão provando que cada vez mais é possível executar de maneira eficiente tarefas antes impossíveis de se realizar”, destaca Rodrigo Catalan, especialista em Tecnologia da Informação e líder da operação de Business Process Outsourcing da Everis no Brasil. Inteligência Artificial Dentre os destaques do estudo, um dos mais interessantes é que 65% das companhias pretendem utilizar inteligência artificial, já que inovações recentes têm ajudado as empresas a extrair conhecimento e a aprender com o crescente volume de dados que coletam.  Os respondentes também enxergam a IA como uma ferramenta para ajudar os profissionais a serem mais produtivos. A pesquisa também revela que 43% dos entrevistados dizem que suas organizações já estão fazendo algum uso desta tecnologia e a aplicação mais comum hoje é em análise de dados.  “Empresas de todos os setores irão se beneficiar do uso destas tecnologias, o setor financeiro, por exemplo, tem grandes oportunidades neste cenário, já que se trata de um setor que conta com um número significativo de profissionais qualificados executando tarefas de baixo valor agregado, mas que são fundamentais para as instituições. Algumas empresas já têm utilizado aplicações baseadas em IA para compreender os seus clientes e recomendar ou sugerir soluções pertinentes às suas necessidades”, explica Catalan. Robótica O uso de robôs tem permitido que profissionais altamente qualificados possam concentrar seu talento onde é realmente necessário e de maneira mais estratégica. No entanto, para 45% dos entrevistados, falta de conhecimento técnico é um dos maiores desafios na área de robótica.  Quando questionados se a organização faz algum uso de robôs em seus processos, descobriu-se que o recurso é utilizado por apenas 38%. A maioria, 50% dos entrevistados, não utiliza ou não pretende utilizá-la no futuro. No entanto, para 48% dos que participaram da pesquisa, nos próximos cinco anos uma das áreas que mais se beneficiará com a eficiência desta tecnologia é a de manufatura. O estudo apontou três importantes tendências relacionadas à eficiência do uso de robôs que podem levar as empresas inteligentes a repensar sua utilização:  Uso de robôs industriais para realização de diferentes tarefas saindo dos ambientes fabris e atuando, por exemplo, em hotéis ou restaurantes.  Emprego de nuvens mais eficientes, que permitem o uso de um hardware robô ligado a um servidor para coordenar outras centenas de robôs em enormes armazéns, por exemplo.  Uso dos robôs fora de ambientes industriais, como no projeto do carro que dirige sozinho, drones e exoesqueletos, que são exemplos claros.  De acordo com a Federação Internacional de Robótica (IFR), as vendas de robôs alcançaram 178.132 unidades em 2013, de longe o maior nível já registrado em um ano. Em 2014, eles aumentaram mais de 27%, atingindo a marca de 225 mil unidades. Com informações da Maxpress

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Equipe de edição e produção

Carlos Plácido Teixeira
Editor
Colunista sobre tendências

Heraldo Leite
Produtor/Editor de Mídias sociais
Colunista

 

 

 

 

 

Gerentes de Inteligência de Mercado e de Digital: em alta em 2016

Os cargos de gerência de Inteligência de Mercado e de Marketing Digital estarão em alta em 2016. Isto é o que mostra estudo da consultoria Michael Page, que reforça ainda que após dois anos seguidos com o cenário macroeconômico de incertezas, as companhias estão reavaliando o escopo de suas posições e reorganizando o planejamento estratégico para retomar o caminho do crescimento. Para se alinharem a este novo momento, os executivos devem estar prontos para absorverem novas funções e capazes de agregar valor e experiência ao negócio.

Devido ao crescimento ínfimo de PIB 2014/2015 e estímulos cada vez maiores por novos hábitos de consumo, as empresas têm demandado cada vez mais por profissionais sêniores e com um papel mais próximo à finanças criando e valorizando a área de Business Intelligence, avaliando não só as mudanças dos hábitos dos consumidores mas sim os impactos financeiros que estas informações obtidas na hora certa podem gerar nas empresas. Áreas como Inteligência de Mercado e Customer Insight são áreas que devem crescer em 2016. Segundo a Michael Page o salário de gerentes de Inteligência de Mercado variam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.

Esse profissional tem perfil bastante analítico e com raciocínio lógico diferenciado deve estar sempre atualizado em relação a tendências, inovações e práticas do mercado. Entre as atribuições desta gerência estão atividades relacionadas à inteligência de mercado, envolvendo análise de dados sobre concorrência, consumidores, tendências e cenários, com o objetivo de definir políticas e processos e subsidiar informações as áreas de Marketing, Comunicação e Comercial na busca por oportunidades de crescimento e inovação.

Por conta da força do digital que cresce a cada dia, quem tiver profundos conhecimentos no ambiente virtual terá destaque. Por conhecer os processos e ferramentas para esse tipo de público, os cargos gerentes de Marketing Digital estarão em alta no próximo ano. Esses profissionais realizam gestão da estratégia digital, atuam com prospecção de leads e vendas, fazem análise de mercados e tendências além do suporte consultivo gerencial, identificando as novas oportunidades de produtos, serviços, informações e soluções através do digital.

Profissionais com conhecimento em usabilidade e experiência do usuário e compra de mídia online, conseguem garantir mais e melhores acessos ao site e assim, melhorar a taxa de conversão e vendas dos sites. Ter cursos técnicos e atuações com passagens sólidas nas empresas ajudam a tornar esse profissional um destaque nesse mercado. O salário, segundo a Michael Page, varia entre R$ 10 mil e R$ 14 mil.

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impressão digital vai nos permitir fazer a maior parte das coisas

Em breve, impressão digital vai nos permitir fazer a maior parte das coisas

Kerry Reid*

Se tivéssemos de destacar apenas uma tecnologia com alto valor de uso no nosso dia a dia, seria difícil não mencionar a ‘impressão digital’ – atributo físico inviolável, que não pode ser alterado por criminosos. Num futuro próximo, tudo com o que vamos contar para realizar uma série de atividades dentro da nossa rotina são nossos dedos. Quando os leitores de impressão digital de alta qualidade e segurança estiverem disponíveis nos smartphones, meios de transporte, locais de trabalho, caixas eletrônicos, escolas, hospitais, academias de ginástica etc., tudo quanto fizermos terá um nível de segurança imensamente maior do que hoje. A possibilidade de saber ‘quem’ está fazendo ‘o quê’ faz cair por terra um número enorme de fraudes e ações mal-intencionadas.

Imagine: você sai de casa e tanto para pegar ônibus ou metrô não é preciso mais levar dinheiro trocado nem cartão, apenas o dedo (que foi cadastrado numa conta regularmente abastecida). Depois, ao invés de bater o cartão de ponto, você usa novamente o dedo para registrar o horário de chegada ao trabalho. Dependendo da empresa em que atua, também usará o dedo para ter acesso a áreas restritas, máquinas especiais ou medicamentos de uso controlado. Antes do almoço, você passa num caixa eletrônico para fazer uma retirada e não precisa se lembrar de senha alguma. À tarde, não se sentindo muito bem, resolve ir até um hospital e é prontamente atendido quando sua impressão digital demonstra que está em dia com o plano de saúde. Ainda usando apenas o dedo indicador, vai à faculdade depois do trabalho e ainda passa na academia antes de voltar para casa.

Em resumo, dentro de muito pouco tempo as pessoas deixarão de carregar vários documentos, cartões e crachás, e não vão mais precisar memorizar senhas. Nesse sentido, a identificação de uma pessoa pela leitura de sua impressão digital vai facilitar muito a vida de todos. Ao ser parado numa blitz, por exemplo, não será mais preciso procurar a carta de motorista e os documentos do carro, já que todas essas informações estarão armazenadas num grande banco de dados – acionado pelo leitor de impressão digital. Os primeiros registros, inclusive, já vêm sendo feitos nesses moldes, como os novos RGs, passaportes, títulos de eleitor, licenças para dirigir etc. Na medida em que as pessoas estão cada vez mais agitadas, será muito bom não precisar forçar a memória para se lembrar de onde colocou determinado documento.

Por outro lado, com tantas instâncias tendo acesso a seus dados, é fundamental aumentar a segurança dessa operação. No caso dos bancos, que são altamente exigentes com o fator segurança do usuário, dois em cada três caixas eletrônicos no Brasil adotou a tecnologia de imagem multiespectral – que permite identificar qualquer impressão digital, ainda que o dedo esteja sujo, molhado, desgastado pelo tempo ou pelas condições de trabalho. Trata-se de uma aplicação altamente segura. Além de capturar a imagem externa da impressão digital, também capta a imagem de uma camada interna da pele, que reproduz o mesmo padrão. Isso torna todo o processo muito mais seguro para o usuário e para as empresas e departamentos do governo.

Atualmente, o lançamento recente do leitor de impressões digitais V371 possibilitou que administradores de programas verifiquem as identidades dos usuários através de um leitor que reconhece tanto o cartão como a impressão digital. A solução foi projetada para simplificar processos e transações, combatendo o uso de impressões digitais falsas. Esse leitor traz o melhor desempenho biométrico de impressão digital disponível para aplicativos de leitura sem contato, em situações em que conhecer a pessoa é de extrema importância. Originalmente concebido dentro de um programa nacional de registro civil, o V371 é uma ferramenta excelente para toda verificação de identidade em que os indivíduos inserem suas informações de impressão digital em um cartão de contato. A validação é realizada ao confrontar a impressão digital do indivíduo com os dados biométricos registrados no momento da inscrição. Pode-se dizer que esse é o primeiro asso para um futuro livre de documentos em papel ou plástico.

Kerry Reid é vice-presidente global de vendas da HID Biometrics – www.hidglobal.com.br

(temos foto do autor)

Mais informações: https://www.hidglobal.com.br/node/24197

Sobre a HID Global

A HID Global é a fonte confiável de produtos inovadores, serviços, soluções e know-how relacionado com criação, gerenciamento e uso de identidades seguras para milhões de clientes em todo o mundo. Mercados atendidos pela empresa incluem controle de acesso físico e lógico, com autenticação forte e gerenciamento de credenciais; impressão e personalização de cartões; sistemas de gestão de visitantes; identidades altamente seguras para cidadãos e governo; e tecnologias de identificação RFID utilizadas na identidade animal, indústria e aplicações de logística. As principais marcas da companhia incluem ActivID®, EasyLobby®, FARGO®, IdenTrust®, LaserCard®, Lumidigm®, HID Biometrics®. Com sede em Austin, Texas, a HID Global tem mais de 2.100 funcionários no mundo todo e opera escritórios internacionais que atendem mais de 100 países. A HID Global® é uma marca do Grupo ASSA ABLOY.

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Mais de 70 milhões brasileiros vivem sozinhos

No Brasil, mais de 70 milhões de pessoas cidadãs vivem sozinhas. São quase 15 milhões a mais nestes dez últimos anos. E por causa de que tantos milhões vivem sozinhos no Brasil? Vamos nessa.

Pois então. Quem foi que disse? Já sei. Estão na Síntese de Indicadores Sociais do IBGE. Quase a metade dessa multidão que mora sozinha é formada por velhos, adultos, idosos, terceira idade. São 43,4% desses 56 milhões e 200 mil pessoas brasileiras que estão só.

Lógico que também tem jovem vivendo sozinho nestes dados do IBGE mas acontece que, de uma maneira em geral, está provado, nos números, que a população brasileira, a cada ano que passa, está ficando mais velha, acima dos 60 anos de idade, com tudo que isto significa, principalmente para a economia, de onde passam aos poucos sendo excluídas por não serem PEAs, termo técnico que significa População Economicamente Ativa.

Concentrando então um pouco na população brasileira jovem. Pelos dados do IBGE, caiu de 11,4% para 9,6%, nos últimos dez anos, o número de jovens que mora sozinho. Mas tem o seguinte. É que, por causa das dificuldades econômicas, os jovens estão ficando cada vez mais na casa dos pais. 

Terminando a prosa de hoje com um abraço especial para os que vivem sozinhos neste nosso Brasil. Ainda em cima da Síntese do IBGE. Para piorar, está caindo a taxa de fertilidade dos casais jovens. Estão fazendo menos filhos. Ou nem pensando nisso. Há dez anos, a taxa de fertilidade do brasileiro, desculpe, taxa de fecundidade, ops, natalidade, era de 51%. Pois hoje caiu para 40%.

modelo de consumo sofre mudanças

 

 

Muito se fala da crise que estamos atravessando, quanto o consumo diminuiu em todos os segmentos e o quanto tudo isso está afetando a indústria e principalmente o nosso varejo. 

 

Sem dúvida o varejo foi afetado de uma maneira dramática, mas, arrisco pensar que a crise no consumo, de uma certa forma, tem a ver com algo mais profundo do que a crise econômica em si.

A crise toda não vem sozinha, ela aponta talvez a uma exaustão da forma de consumir como a conhecemos. A era do hiperconsumo ficou no século XX, onde a indústria e o varejo pós-guerra criaram a necessidade e o descarte. 

A partir das plataformas digitais conseguimos aproximar as pessoas como nunca antes visto, criamos comunidades, compartilhamos de tudo, vídeos, opiniões, casa, carro, sofá, parceiros e também produtos e serviços.

Fora isso, criamos, com essa cultura do hiperconsumo, montanhas de lixo, na verdade uma ilha de lixo maior que o estado de São Paulo, boiando erroneamente ao Norte do Pacífico (estima-se em 3,5 milhões de toneladas de descarte plástico à deriva).

O planeta não aguenta tanto descarte, tanto consumo de energia e matéria prima. A natureza dá o seu recado, tanto na mudança climática quanto na escassez de recursos.

Aos poucos, a otimização dos recursos passa a ser a tônica do século XXI.

Os millennials (geração de 1980 a 2000) possuem novos valores aos quais nós temos que estar sensíveis para compreendê-los e incluí-los na nossa forma de gerir os nossos negócios e a produção. Essa geração é definida pela reputação, pela comunidade daquilo que podemos acessar, pelo modo que compartilhamos.

No século XXI o compartilhamento se mostra com o que temos de mais revolucionário e inovador, apesar de não ser nada novo na sua essência em si. O compartilhamento está para a propriedade assim como o iPod está para o toca-fitas; assim como o painel solar está para a mina de carvão.

O compartilhamento é limpo, sustentável sem resíduos!

O compartilhar significa trocar o OPEX pelo CAPEX, proporcionando a milhares de novos microempreendedores a geração de receitas complementares ou grandes ganhos. Empresas mundo a fora estão lucrando e muito com isso e, ao mesmo tempo, proporcionando menos impacto e comunidades mais equilibradas.

Alguns princípios do consumo colaborativo passam pelo aproveitamento da capacidade ociosa, crença pelo bem comum e confiança entre estranhos. A confiança tem como base a plataforma digital onde se pode concretizar o compartilhamento, dividir as nossas experiências e avaliações.

A crise econômica deu um empurrão no sentido de expandir as oportunidades para esta revolução do compartilhamento. A nova economia vem se expandindo e empresas estão florescendo e aproveitando o novo jeito mais racional e descentralizado de prosperar, vide o UBER, Airbnb, NUBANK , CouchSurfing, Whipcar, Wikipedia, Zipcar, e tantas outras.

Já as empresas e negócios têm como desafio entender como gerar valor e serem relevantes nesse novo mundo compartilhado. Lembrando que este novo mundo ainda coexistirá com o velho consumismo que conhecemos, porém, perdendo espaço a cada dia, assim como o fax que ainda existe em nossas residências e escritórios, mas foram perdendo o uso paulatinamente a ponto de se tornarem descartáveis.

O que é meu é nosso!

Jean Paul Rebetez (jean.rebetez@gsmd.com.br) é diretor de Consultoria da GS&AGR

Motéis apostam na reinvenção

Motéis apostam na reinvenção de suítes e utilização de tecnologias

para atrair novos clientes e manter setor aquecido

Apple - SP

Legenda: Moderna suíte do motel Apple, em São Paulo

Mercado moteleiro visa atrair aqueles que buscam unir diversão e economia ao oferecer solução completa para uma noite agradável

Com a escalada dos preços do entretenimento (restaurantes, bares, cinema, entre outros) o setor moteleiro vem de forma estratégica se posicionando como uma opção completa com valor mais acessível ao considerar os elementos que compõem uma noite para um casal. Nos motéis os clientes podem jantar um prato refinado, ter à disposição uma carta de bebidas de alta qualidade, desfrutar de tranquilidade privativa, assistir a um filme em HD (High Definition) e repousar, tudo sem entrar em seu automóvel e pagar um valet a cada etapa.

Uma noite completa, incluindo restaurante, cinema e motel, se for substituída por uma ida direto ao estabelecimento moteleiro para desfrutar com conforto as opções oferecidas, chega a representar uma economia de cerca de 50%. Justamente, para atrair o hóspede interessado em fazer esse programa único é que diversos motéis estão investindo nos cardápios preparados por chefs, cartas de vinhos e cervejas importadas.

“Para combater a crise, o mercado moteleiro vem se reinventando com novas suítes e fachadas, cardápios e equipamentos, que se tornaram essenciais para que os estabelecimentos se diferenciem em um setor altamente competitivo. Com isso, estamos atraindo um público que antes não atingíamos, já que os custos do setor aumentaram em, pelo menos, 20% esse ano. Para o próximo trimestre enxergamos que o cenário de incertezas e o endividamento devem esfriar ainda mais o ânimo do consumo. Por isso, estamos investindo em infraestrutura e qualidade para suportar possíveis novos aumentos em água, energia e alimentos, sem repasse nos preços”, declara o presidente da ABMOTÉIS, Eusébio Ribeirinha.

Como entidade que representa o setor, a ABMOTÉIS está incrementando frequentemente sua agenda de treinamentos e palestras a fim de orientar o moteleiro na busca pela excelência técnica, padrão de qualidade e da constante evolução do segmento.

No Brasil existem aproximadamente 5 mil motéis, que movimentam R$ 4 bilhões por ano. Somente na Grande São Paulo existe 300 motéis e no estado 1.200 estabelecimentos.

A perspectiva para 2015 era de crescer 20% em faturamento, mas pelo cenário atual de crise a entidade observou que nesse primeiro semestre, em média, os motéis tiveram uma retração 10% a 15% e um aumento de custos em torno de 20%, principalmente com energia elétrica. De toda forma, os motéis acreditam na recuperação em longo prazo.

O setor emprega, em média, 50 funcionários por motel ou quase 250 mil funcionários diretos. Indiretamente empregam mais de 300 mil pessoas, que prestam serviços terceirizados ou são empregados de empresas fornecedoras. Além disso, estima-se que os motéis hospedem cerca de 100 milhões de pessoas por ano. Os novos motéis, que investem em ambientes com qualidade e serviços de hotelaria vão crescer a uma taxa média anual de 10%, sendo que em 2022, o mercado moteleiro brasileiro estará movimentando cerca de R$ 10 bilhões anualmente.

Sobre a ABMOTÉIS

ABMOTÉIS (Associação Brasileira de Motéis) foi fundada em setembro de 2012 é a única representante dos motéis do Brasil. Atualmente, a sua diretoria é composta por representantes de 16 estados, mais Distrito Federal, cujo intuito é coordenar, orientar e defender os interesses dos seus associados, representados pelas empresas do ramo moteleiro em todas as regiões do Brasil. Tem no seu quadro de associados cadastrados mais de 1.000 estabelecimentos em todo Brasil. A ABMOTÉIS tem a missão de profissionalizar e desenvolver o segmento moteleiro, estimulando o empresário do ramo a investir e expandir suas empresas e gerar mais empregos. A ABMOTÉIS é uma entidade membro da CNTUR (Confederação Nacional de Turismo). Para mais informações, acesse: https://www.abmoteis.com.br/

O Fim da Privacidade e Os Desastres Pós-Modernos

O Fim da Privacidade e Os Desastres Pós-Modernos
Por Rodrigo Fragola,

(É preciso encontrar novos meios de preservação da intimidade individual e do sigilo de dados na sociedade superconectada)

Ao final dos anos 80, o teórico “pós-moderno” Paul Virilo assinalou que toda invenção tecnológica acarreta o surgimento de uma nova forma de desastre. Com o advento do balão de passageiros, vieram as tragédias aéreas; o aquecimento a gás propiciou o surgimento da asfixia doméstica; o atropelamento começou com as carroças.

No universo da cultura digital, a radicalidade dos sinistros decorrentes de novas tecnologias atinge patamares insanos. E aí não falamos só de efeitos desastrosos pontuais, como o vírus que embaralha textos no computador ou o banditismo cibernético. O maior e mais profundo dos desastres da era cibernética é, na opinião de muitos, a destruição da privacidade. Uma tragédia que prejudica os indivíduos e oferece perigo a empresas e governos.

Hoje, bilhões de pessoas estão expostas pela hiperconexão e pelo compartilhamento da existência social em aplicações de relacionamento. Aplicações que, obviamente, embutem algum modelo de negócio baseado exatamente na inferência sobre dados (ou cacos de dados) que estas pessoas lançam ao navegar na rede.

Exemplos deste novo desastre não faltam no dia a dia. O cartão de fidelidade que usamos no supermercado permite ao comerciante saber que todo dia 10 o cliente X adquire uma garrafa de uísque Y. Juntando este dado a outros, é possível deduzir que quem compra esta marca de uísque pode também adquirir um apartamento de praia.

Em seu livro “O Poder do Hábito”, o jornalista norte-americano Charles Duhig relata o episódio em que o pai de uma adolescente procurou a empresa megavarejista “Target” para reclamar que seu departamento de marketing direto estava enviando conteúdos impróprios para sua filha menor de idade. Mensagens ligadas à maternidade e ofertas de produtos para bebês.

O gerente da loja se apressou a procurar o tal pai para contornar a queixa. Precisaria, para tanto, explicar que um sistema robótico de algoritmos, ligado ao big data da empresa, cruzava milhares de indícios desconexos e signos não estruturados para inferir o nível de propensão à gravidez de mulheres no mundo virtual.

O gerente iria contar ao pai que este modelo de big data já havia provado, na Target, um índice de assertividade beirando os 90%. As massas de informação disforme acionadas pelo tal “analytics”, iria argumentar o rapaz da loja, incluíam desde os ingênuos “likes” que a filha daquele senhor havia distribuído nas redes sociais, até seus mapas de navegação, suas preferências de compra, suas perguntas ao Google.

Mas ao ser procurado pelo gerente, o pai, já bem mais resignado, ao invés de ouvir as desculpas da Target foi logo, ele mesmo, se desculpando. É que, após ter reclamado à empresa, acabara de descobrir que a jovem filha de fato estava… grávida!

Muito mais radical que o “Grande Irmão”, profetizado pelo clássico de George Orwell de 1948, o fenômeno deste novo monstro que a tecnologia chama de “grandes dados”, tem a capacidade até de projetar, para cada um de nós, um novo tipo de futuro potencial.

Um futuro artificial, estatisticamente provável, e expresso através das inferências dos novos sistemas analíticos capazes de definir nossas “propensões futuras” e passar a direcionar o nosso enquadramento a elas.

Por outro lado, ninguém irá abrir mão da nova sociedade e seria ridículo esperar um retrocesso em função de antigos valores, com a individualidade “sagrada”. Mas reconhecer a fatalidade do fim da privacidade – tal como a conhecíamos até muito recentemente – não significa nos resignar a sermos vigiados e monitorados à nossa revelia e sem qualquer resistência possível.

Perdemos a velha e boa privacidade da sociedade analógica, das grandes multidões de pessoas anônimas, e agora precisamos inventar outra forma de privacidade, compatível com o novo modelo de tecnologia ubíqua e pervasiva e em que todos estão submersos.

Por mais difícil que seja conseguir alguma vida exclusivamente pessoal na rede, devemos rejeitar a ideia de um mundo sem direito à intimidade, assim como o setor aéreo rejeita abrir mão de uma remota possibilidade de sobrevivência diante dos seus mais terríveis desastres.

A cada voo comercial, em qualquer ponto do no planeta, a horda de passageiros é submetida a uma aula, sempre repetida e monótona, sobre como usar as máscaras de despressurização e os assentos que flutuam, em caso de mergulho da aeronave nas águas revoltas do oceano. O acidente é para lá de fatal e a solução ofertada é fraquíssima. Mas acima de tudo está o conceito, a ideia de uma contingência indispensável e lastreada na crença de que sempre haverá uma esperança se estivermos devidamente prevenidos.

O caso da privacidade cibernética e da integridade dos dados exige da indústria de TI um paradigma de perseverança semelhante. É desafio do setor de segurança da informação não apenas criar as criptografias (os algoritmos de barreira que, teoricamente, devem evitar a queda livre do “avião da privacidade” pelo simples fato de ele estar suspenso no ar). Precisamos também fomentar condutas que tenham a intimidade e o sigilo como premissas vitais, e que sejam repetitivas e reproduzidas por todos.

Fomentar condutas, quer dizer, fazer que nossos sistemas “impeçam” o usuário de espalhar seus dados (ou os dados empresariais que eles acessam) de forma indiscriminada e ingênua.  Induzi-lo, através de requerimentos de software, ao comportamento digital responsável.

E ao lado dessa tecnologia impositiva, é nosso papel projetar estratégias abrangentes para todo o ciclo da segurança. O que inclui indicar às empresas que o funcionário deve assinar termos de adesão se comprometendo a algo equivalente a “atar cintos” e a “não fumar” quando navegando na rede da companhia.

Resulta de tudo isto que combater na luta pela privacidade exige, em alguma medida, o ato paradoxal de se monitorar os hábitos de navegação das pessoas e disciplinar o modo como os indivíduos (e aqui falamos mais especialmente dos internautas empresariais) se relacionam com as redes.

Conscientizar funcionários de que seus passos são acompanhados por um sistema lícito de controle que quase tudo vê é, por incrível que pareça, uma medida essencial para se mitigar a exposição involuntária de informações pessoais que possam ser empregadas contra a intimidade destas próprias pessoas ou contra o sigilo e integridade dos dados corporativos.

* (Rodrigo Fragola é Vice-Presidente de Segurança do Sinfor (Sindicato da Indústria de Informação do Distrito Federal), Diretor Adjunto de Defesa da Assespro-DF e Presidente da Aker Security Solutions)

o que esperar de 2016

 

Daniel Franklin

Mon 02 de novembro de 2015

A PARTIR DO EDITOR

Para marcar o nosso 30º ano, temos uma seção especial sobre diferentes maneiras de olhar para o futuro. Colaboradores incluem um escritor canadense, uma tendência spotter americana, um inovador israelense projetista-de-amanhã e astrólogo favorito da Austrália. Online, em theworldin.com, em breve você vai ser capaz de clicar em uma imagem Capa adicional para navegar pela nossa seleção de artigos de todas as 30 edições.

Quanto a 2016, o ano pode ser resumido em três palavras: desgraças, mulheres e vitórias. Desgraças vai infelizmente abundam no mundo árabe, as pessoas continuam a inundação fora da Síria e em outros lugares devastados; Gestão da crise migrantes da Europa permanecerá totalmente inadequada. Na frente econômica, haverá pouco o que comemorar: o desempenho de mercados emergentes, incluindo a China desacelerando, o que ser decepcionante, e vai segurar o crescimento global. Em parte como resultado lucros corporativos também irá decepcionar.

Mulheres, por sua vez, vai estar no centro de muitas das maiores decisões de 2016. Os investidores estarão de olho para aumentos na taxa Federal Reserve de Janet Yellen. Hillary Clinton será o candidato a bater na corrida para a Casa Branca. Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, vai estar na vanguarda da resposta da União Europeia, tanto para o drama dos migrantes e às demandas da Grã-Bretanha antes da sua in-ou-out referendo sobre a adesão à UE. E o presidente do Brasil, Dilma Rousseff, enfrenta uma batalha para resistir impeachment.

Dilma será esperando que algumas grandes vitórias proporcionar uma distração bem-vinda, como Rio encena os Jogos Olímpicos de Verão. Um carnaval de esporte aguarda em todo o mundo. América tem Super Bowl 50, França hospeda o torneio de futebol Euro 2016 e cricket-crazy Índia vai vencer no Mundial de T20 em março.

 

Outros temas para 2016 faixa do oceano ao espaço e de cibercrime à religião. A este respeito, pelo menos, o futuro é apenas como costumava ser: maduro para uma festa de previsão.

 

O que importa para o Radar do Futuro

Missão

Contribuir para o processo de inovação e fortalecimento do ambiente competitivo brasileiro com a oferta de informações que propiciem a identificação de oportunidades geradas  pelas transformações da sociedade

Visão

Ser, em cinco anos, referência como fonte de informações inovadoras para os empreendedores e gestores de empresas de pequeno porte de Minas Gerais

Valores

  • Equilíbrio

  • Senso crítico

  • Espírito de inovação

  • Percepção de futuro

 

Mercado de atuação

Gestores e principais executivos de pequenas e médias empresas, de todos os segmentos produtivos, com atuação em Minas Gerais

 

O que vem por aí: Conheça o Radar do Futuro

Radar do Futuro: o que vem por aí
Radar do Futuro: o que vem por aí

 

O Radar do Futuro apresenta informações e desenvolve estudos sobre mercados, tendo como foco a análise de informações sobre oportunidades e ameaças geradas pelas transformações do ambiente onde atuamos como empresários, trabalhadores, estudantes ou cidadãos.

As notícias e análises produzidas e publicadas no site são destinadas ao apoio ao processo de tomada de decisão. O empreendedor ou o profissional tem, no site, uma fonte de referência de credibilidade, produzida por profissionais especializados.

O Radar do Futuro é um centro de geração de pensamentos que foca na identificação de mudanças nos padrões globais de comportamentos

No Radar do Futuro, você encontra:

  • Notícias sobre fatos capazes de gerar oportunidades ou ameaças para empreendedores e gestores de organizações
  • Análises de indicadores sociais, econômicos, políticos
  • Estatísticas
  • Estudos
  • Fontes de referência para a busca de informações
  • Indicadores econômicos, sociais

“No momento em que toda a sociedade acompanha ativamente o desenrolar dos acontecimentos políticos, fica evidente que não basta apenas estar com a leitura dos jornais em dia para entender o que está ocorrendo. No volume de informações que é veiculado todos os dias é necessário identificar os ingredientes, os atores, os interesses em jogo. Fazer isso é fazer análise de conjuntura.”

Herbert de Souza, Betinho, sociólogo, no livro Como se faz análise de conjuntura – Editora Vozes – 1984

Processo de decisão

Analisamos, todos os dias, as alternativas de roupas a colocar, o caminho a seguir, o lugar onde almoçar, entre outras atividades do dia a dia que demandam decisões. Para cada iniciativa, há um cruzamento também inconsciente de dados.

Ao verificar a temperatura e a previsão do tempo, decidimos pela roupa mais adequada. Se estamos com pressa, almoçamos em uma lanchonete. A avaliação do ambiente atual e a projeção de alternativas futuras se inserem no processo de tomada de decisões. Tomar decisões envolve, portanto, as etapas de escolha de algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas. O vocábulo decisão é constituído por de, que vem do latim e significa fora, + caedere, “cortar”.

Muitas vezes uma decisão implica em cortar fora uma das possibilidades. As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão. A decisão é mais do que a simples escolha entre alternativas, sendo necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode causar no momento presente e no futuro. Especialistas em administração e gestão da informação acreditam que não há, nos processos de decisão de tomada de decisão, a melhor alternativa. Cabe a quem avalia, a busca por alternativas satisfatórias.

Na prática, o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão. Segundo Idalberto Chiavenato, professor e autor de mais de 30 livros de administração de empresas, o processo de decisão é complexo e está sujeito às características individuais do decisor, da circunstância em que está envolvido e da maneira como compreende essa situação.

Pandemia pode provocar colapso do sistema de trens e metrôs no Brasil

Operadores de linhas de trem urbano e de metrô amargam perdas de quase 80% no movimento de passageiros e temem o colapso das atividades. Foto: FotosPúblicas
Operadores de linhas de trem urbano e de metrô amargam perdas de quase 80% no movimento de passageiros e temem o colapso das atividades.

Pensadores se mobilizam pelo futuro

 

 
 
No momento em que, em São Paulo, o governo estadual tenta, a todo custo, fechar escolas em nome de uma racionalidade administrativa, a população percebe que há movimentos de resistência. Como os que estão sendo promovidos pelos estudantes que ocupam as escolas para defender o direito ao ensino de qualidade. Os acontecimentos, coincidindo com protestos dos jovens paulistas, o Rio de Janeiro recebe, entre os dias 7 e 13 de dezembro, milhares de pessoas para o projeto “Emergências”, iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) que propõe pensar a cultura como ativadora de processos na conquista de direitos civis, políticos, sociais, econômicos e ambientais.
 
Ao mobilizar pensadores, ativistas, artistas, produtores culturais, gestores e agentes políticos, a iniciativa coordenada pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), demonstra que há uma efervescência que raramente aparece na mídia tradicional.  E que tende a se contrapor ao conservadorismo crescente.
 
O evento ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, em Niterói e na Baixada Fluminense, tendo, como anfitrião, o ministro da Cultura, Juca Ferreira. A programação inclui a presença de, entre outros, o cantor, compositor, ex-ministro da Cultura e ativista digital Gilberto Gil; o americano Lawrence Lessig, um dos maiores defensores da internet livre; a advogada e ex-senadora da Colômbia Piedad Córdoba; a filósofa, artista e feminista Márcia Tiburi; o escritor e roteirista Gregorio Duvivier, um dos criadores do Porta dos Fundos; e a senadora uruguaia Constanza Moreira.
 
Para falar sobre a busca pela transparência na indústria da música na era digital, foi confirmada a participação do britânico Peter Jenner. Para falar sobre a área de segurança pública, estará Luiz Eduardo Soares, um dos maiores especialistas brasileiros no tema. Os deputados federais Jean Wyllys (PSol-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estarão no evento. Outros convidados são o diretor da Spcine, Alfredo Manevy; a coordenadora da Aliança pela Água, a arquiteta e urbanista Maru Whately; o secretário Geral da Junta Nacional de Drogas do Uruguai, Milton Romani; a grafiteira e ativista artística Panmela Castro; e o líder indígena, ambientalista e escritor Ailton Krenak. 
 
Por que Emergências?
 
O nome do evento remete a dois sentidos da palavra. De um lado, o sentido de urgência, associado a uma necessidade imediata de ações de enfrentamento dos retrocessos no campo dos direitos culturais e no conjunto dos direitos humanos. De outro lado, a palavra emergências faz referência ao que emerge, ao surgimento de um novo contexto social, cultural, político e econômico. Um contexto que surge aliado à mudança tecnológica e às comunicações, que viabiliza novos territórios culturais, novas modalidades de organização social e um novo mundo no campo da informação.
 
Programação
 
A programação será composta de uma grande variedade de atividades, como percursos culturais, debates, encontros, oficinas e atividades com autogestão. Dentre os temas de debates estão o contexto político do Brasil; os feminismos; a relação entre Cultura e cidade; as culturas indígenas; a revolução comunicacional e a nova ecologia das mídias; a internet como espaço público; a crise migratória e a interação entre as culturas; as estéticas emergentes, arte e diversidade; o aquecimento global; as intolerâncias religiosas; as fissuras no capital e os novos caminhos econômicos; a política de drogas e a relação com o extermínio da juventude negra.
 

 

Perfil: Carlos Plácido Teixeira

Conheça o perfil e a trajetória profissional de Carlos Plácido Teixeria

Jornalista

Especialista em:

  • Gestão da Informação
  • Comunicação Integrada
  • Inteligência de Mercado

Experiências em jornais impressos e revistas

  • Diário do Comércio
  • Hoje em Dia
  • Gazeta Mercantil
  • Revista Passo a Passo – Sebrae – Minas

Experiências em planejamento, desenvolvimento e gestão de sites / portais noticiosos
Prefeitura de Belo Horizonte
Conteúdos.com Comunicação Empresarial

Desenvolvimento e gestão do site Radar do Futuro

História profissional

Com trajetória de três décadas de formação como jornalista, atuo hoje como consultor de tendências, realizando estudos de mercado e produção de conteúdos notíciosos e analíticos para o site Radar do Futuro.

Introduzido na profissão no período da transição política dos anos 1980 e da efervescência da alta inflação, sou especializado em cobertura sobre temas de economia, finanças e negócios. Desde 1992, quando computadores eram meras novidades, acompanho a teoria e a prática da gestão da informação.

Além de experiências em jornais impressos, com destaque para a Gazeta Mercantil, passei por atividades em assessorias de imprensa, com planejamento e execução de atividades.

No início do milênio a internet me envolveu definitivamente. Desenvolvi mais de 40 projetos de sites. Coordenei, durante cinco anos, o site da Prefeitura de Belo Horizonte. Atualmente, me dedico ao desenvolvimento e gestão do site Radar do Futuro.

Por dentro do Radar do Futuro

  • Empresa especializada em produção e venda de estudos de mercado, com foco em identificação e análise de tendênciais setoriais e de atividades produtivas.

  • Oferece informações sobre oportunidades e ameaças geradas pelas transformações do ambiente onde atuamos como empresários, trabalhadores, estudantes ou cidadãos.

  • As análises priorizam o apoio ao processo de tomada de decisões.

  • Tem as entidades e organizações privadas e públicas como públicos prioritários.

O Radar do Futuro desenvolve estudos sobre mercados, tendo como foco a análise de informações sobre oportunidades e ameaças geradas pelas transformações do ambiente onde atuamos como empresários, trabalhadores, estudantes ou cidadãos.

As notícias e análises produzidas e publicadas no site são destinadas ao apoio ao processo de tomada de decisão. O empreendedor ou o profissional tem, no site, uma fonte de referência de credibilidade, produzida por profissionais especializados.

No Radar do Futuro, você encontra:

  • Notícias sobre fatos capazes de gerar oportunidades ou ameaças para empreendedores e gestores de organizações
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  • Indicadores econômicos, sociais

“No momento em que toda a sociedade acompanha ativamente o desenrolar dos acontecimentos políticos, fica evidente que não basta apenas estar com a leitura dos jornais em dia para entender o que está ocorrendo. No volume de informações que é veiculado todos os dias é necessário identificar os ingredientes, os atores, os interesses em jogo. Fazer isso é fazer análise de conjuntura.”
Herbert de Souza, Betinho, sociólogo, no livro Como se faz análise de conjuntura – Editora Vozes – 1984

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