O impacto da indústria 4.0 no setor elétrico
A indústria 4.0 já é uma realidade em muitos setores da indústria brasileira, como o automobilístico e o aeronáutico Foto por Gratisography em Pexels.com
Fiemg e Cemig levarão cultura maker para 14 municípios mineiros
A cultura maker com foco em energia será o foco da trajetória a ser percorrida por 14 cidades
Mineiros debatem os impactos da quarta revolução industrial
Radar do Futuro
Com o tema “A Indústria e o Novo Governo”, o Encontro Nacional da Indústria (Enai) reuniu 2 mil representantes do setor produtivo para discutir a governança no país, os desafios do crescimento econômico e da quarta revolução industrial. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe lidera uma delegação composta por 41 líderes empresariais de Minas Gerais de todos os setores da indústria. “Estamos discutindo o futuro do Brasil e como nossas empresas poderão se consolidar e prosperar”, ressaltou.
O líder industrial mineiro salientou que é preciso transformar o ambiente de negócios. “Para que nossa indústria possa ser a mola mestra do desenvolvimento brasileiro gerando empregos de qualidade e renda”. Para o presidente da Fiemg, o Enai foi bastante produtivo gerando conteúdo que será apresentado na quarta-feira, 4 de julho, no Diálogo da Indústria com os Candidatos à Presidência da República. No evento, os empresários discutirão com os principais concorrentes as propostas da indústria para melhorar a competitividade do país e estimular o crescimento sustentado da economia brasileira.
Diálogo
Nesta terça dia 3, o evento promoveu diálogo sobre assuntos estratégicos como quarta revolução industrial, competitividade, inovação tecnológica, educação e produtividade. O vice-presidente da Fiemg e presidente do Ciemg, Cássio Braga dos Santos, aproveitou o Encontro Nacional da Indústria para ressaltar o início promissor da nova gestão da Federação.
“Conseguimos algumas vitórias iniciais, como em relação à concessão do Bloco K, justamente na revogação da parte mais complexa de sua execução (registro 0210). Assim como continuamos na luta em outras questões importantes como o E-Social, no qual esperamos que seja uma ação educativa primeiramente e que não haja penalizações às empresas neste primeiro ano,” disse.
Já o vice-presidente da Fiemg Regional Alto Paranaíba, Lisandro Bicalho, comentou que o evento é a oportunidade de discutir a agenda comum a todos os empresários de norte a sul. “Nesse momento de transição para a indústria 4.0, existem grandes desafios e aqui é o momento para se discutir isso. Aqui temos a oportunidade de realmente discutir e sentir de uma forma mais ampla o que acontece no ambiente de negócios do Brasil,” finalizou.
Empresários mineiros buscam negócios em Portugal
Empresários de Minas Gerais estão em Lisboa (Portugal) participando da Feira Web Summit, maior evento tecnológico do ano. A expectativa é que as empresas realizem parcerias e negócios de pelo menos US$ 3 milhões.
Quarenta e três empresários e representantes de startups participam da missão, entre eles o o diretor da FIEMG, Fábio Sacioto e o presidente do Sindicato da Indústria de Software e da Tecnologia da Informação do estado de Minas Gerais (SINDINFOR), Wellington Teixeira.
Para o presidente do Sindinfor, esse é o momento para investir ou expandir os e negócios. “Portugal é a porta de entrada para a comunidade europeia. Nossas empresas podem se unir a deles para produzir e exportar, fazer um grande consórcio, para atender as demandas. Essa janela é breve e os próximos dois ou três anos serão decisivos”, reforçou Wellington Teixeira.
“Hoje, a tecnologia está nos veículos em vários equipamentos como em itens de segurança, gestão de energia, carros híbridos, autônomos. Vejo que a tecnologia está no processo e nos produtos. Achei importante participar dessa missão liderada pelo setor de TI porque as inovações permeiam todos os tipos de indústrias”, diz o diretor da FIEMG, Fábio Sacioto.
Durante o Seminário “Apresentação das Oportunidades de Negócios e Parcerias entre Brasil e Portugal” houve discussões em painéis envolvendo um overview sobre as ações e oportunidades para o desenvolvimento do cenário de TI em Portugal, o cenário de empreendedorismo de TI em Lisboa, incentivos para empresários estrangeiros investirem no país e o papel da Embaixada Brasileira.
O CEO da Salaryfits, Alvaro Amorim, falou sobre a experiência e oportunidade de internacionalização em Portugal. A Salaryfits é uma plataforma que permite às instituições financeiras integrar os seus sistemas com as informações dos recibos de vencimento das entidades empregadoras (públicas ou privadas), proporcionando acesso a uma nova ferramenta de avaliação de risco, bem como a possibilidade de deduzir parcelas diretamente de um salário.
Com informações da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Fiemg
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Aluno de Eletrônica do Senai Nathan Martins Pacífico é o vencedor da seletiva para competição internacional na Rússia em 2019
Computação confidencial é tendência no mercado corporativo
Estudo Top Strategic Trends for 2021, do Gartner, aponta computação confidencial como tendência e alerta líderes sobre a necessidade de entender o fenômeno
Tabelamento do frete: Fiemg tem razões ao se preocupar
Carlos Teixeira
Jornalista I Futurista
Aprovado pela Câmara dos Deputados, a MP 832, que prevê a adoção do Tabelamento de Frete, resolve um problema para o governo, de baixo apoio popular e pressionado por transportadores, para sinalizar a tendência de degradação contínua da política. É mais uma demonstração de que não existem políticas econômicas. É a política, apenas, de acordo com os manuais vigentes no Pais. As contradições dela vão explodir nos próximos anos.
Como resultado, resta às entidades demonstrarem preocupação com o futuro. O que já começa com o curto prazo. Como protesta o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe Nogueira, que repudiou a aprovação da MP 832. “Não houve debate sobre um tema que afetará diretamente a inflação e terá reflexos sobre a vida dos brasileiros”, lamentou. Segundo ele, a iniciativa afeta diretamente a competitividade das empresas que produzem no país..
O líder industrial mineiro ressaltou que a iniciativa vai contra a livre concorrência, que deve reger as relações de mercado em uma economia capitalista como a brasileira. “A sociedade não pode pagar mais essa conta em um momento que temos que resolver os problemas do Custo Brasil”, afirmou.
Em junho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão vinculado ao Ministério da Justiça já havia se manifestado contrário à criação de uma tabela com os valores mínimos a serem cobrados pelo frete do transporte rodoviário de cargas. Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a autarquia já sustentava à época que o tabelamento do frete limita a concorrência, prejudicando a sociedade e criando uma espécie de cartel no setor.
Mobilização
Os governos serão prisioneiros e cúmplices da ausência de controles da sociedade sobre as instituições, incluindo o Legislativo e o Judiciário. Às instituições interessam apenas os seus interesses diretos. Por isso, mesmo o Congresso Nacional tendo uma maioria formada por ruralistas e empresários medidas contrárias ao setor produtivo passaram mais uma vez.
O agronegócio é um sustentáculo do Congresso. Mas trinta e nove entidades do agronegócio assinam nota contra o tabelamento do frete, alertando para o impacto da medida sobre a inflação. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) foi uma das apoiadoras do comunicado, em que alerta sobre os prejuízos para as exportações de milho neste.
O setor prevê uma queda de 10% no volume a ser embarcado, em razão do represamento da produção (não negociada por causa da incerteza sobre os preços de transporte nos próximos meses). Nesta quarta-feira (11), o plenário da Câmara pode votar a Medida Provisória 832/2018, que trata da tabela do frete e tem como relator o deputado Osmar Terra (MDB-RS).
Para as organizações do setor, a legalização da tabela seria uma “grande irresponsabilidade”. Em junho, conforme a nota, o IPC Fipe para o setor de alimentação foi de 3,14%, ante -0,10% em abril; no setor de transportes, o indicador foi de 1,01% no mês passado, contra 0,05% em abril. O IPCA-15 do IBGE foi de 2,03% e 1,58% para os segmentos de alimentação e transportes, respectivamente, no último mês, enquanto em abril tinham ficado abaixo de 0,1%.
“Não se pode subestimar tais impactos para o controle inflacionário brasileiro. Considerando que a MP estabelece que os preços serão revisados semestralmente e, não havendo publicação de nova tabela, essa será corrigida para cima pelo IPCA”, disseram as entidades no comunicado. Quem quer entender o futuro do País deve levar em conta os sinais deste novo evento.