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Como o metaverso impacta o futuro das atividades humanas

Ambiente virtual baseado em sistemas de realidade virtual, o metaverso terá força para mudar hábitos e criar novos padrões sociais

Como os conflitos por água devem aumentar em meio às mudanças climáticas

De chuvas erráticas a secas severas, o aquecimento global está aumentando a concorrência por água em todo o mundo, com conflitos relacionados à água.

Uma em cada quatro crianças em todo o mundo estará vivendo em áreas de estresse hídrico extremamente elevado até 2040

Como preparar sua empresa para um futuro pós-pandemia

Futuristas alertam que os gestores de empresas terão de aprender a dar atenção ao conhecimento sobre futuro. Foto: Pixabay
Futuristas alertam que os gestores de empresas terão de aprender a dar atenção ao conhecimento sobre futuro. Foto: Pixabay

Como prever o futuro: 5 limitações que você deve enfrentar

Prever o futuro: conheça cinco limitações que enfraquecem a capacidade de prever o futuro
A identificação de tendências que possibilitem prever o futuro requer a conscientização sobre a complexidade do ambiente social e mudanças de valores.

Conheça cinco fatores que podem intervir de forma negativa na capacidade de antecipar as tendências: como prever o futuro.

Como reduzir as incertezas sobre o futuro da sua profissão

Você tem dúvidas sobre o futuro da sua profissão atual? Ou sobre uma escolha de curso?

Suas respostas estão no e-book “Sua Profissão Tem Futuro?Passo a passo para identificar ameaças e oportunidades“. O guia, produzido pelo Radar do Futuro, apresenta um roteiro que ajuda, neste momento de de mudanças profundas e de crise, a identificar as principais forças e fraquezas que podem impactar a sua carreira atual ou futura.

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O futuro da sua profissão

E se fortaleça com conhecimentos para enfrentar as transformações do mercado de trabalho.

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Como se dar bem com a inteligência artificial

big data biblioteca ensino foto pixabay
GE lista cinco habilidades necessárias para colaborar com a tecnologia

Como se trama a uberização total

  Já estão claros os projetos do grande capital para o pós-pandemia. Informalizar tudo; abusar do home office; desarticular a força coletiva dos assalariados; servir-se da multidão desempregada e dos empreendedores que quebrarão - Djalma Vassão/FotosPublicas
Impulsionados pelo ideário da empulhação, que os fazia sonhar com um “trabalho sem patrão”, entregadores converteram-se à escravidão digital

Já estão claros os projetos do grande capital para o pós-pandemia. Informalizar tudo; abusar do home office; desarticular a força coletiva dos assalariados; servir-se da multidão desempregada e dos empreendedores que quebrarão

Como será a experiência do cliente na nova realidade?

imagem ilustrativa de pessoas realizando uma video-conferência. Foto: Pixabay
Encontro anual de CX da Zendesk reúne empresas inovadoras e grandes nomes de CX para responder a essa pergunta em evento gratuito e digital

Como será o Consultório 2030?

Evento Talks Unimed reuniu especialistas em conversas sobre impactos da IA e inovações

Como será o futuro de bares e restaurantes pós-pandemia?

No atendimento presencial, será necessário pensar em como manter o distanciamento social para os clientes, com menos mesas dentro do estabelecimento.

Como será uma universidade em 2040

Ninguém irá à universidade para ter aulas. Apenas para ter momentos de convivência - foto: Pixabay
Ninguém irá à universidade para ter aulas. Apenas para ter momentos de convivência foto: Pixabay

Como serão as cidades do futuro: a visão canadense

Projetado para funcionar como uma plataforma digital para atender às demandas de seus moradores, Quayside, que fica na província canadense de Ontário, em Toronto, começará a receber os primeiros moradores a partir de 2022.
Projetado para funcionar como uma plataforma digital para atender às demandas de seus moradores, Quayside, que fica na província canadense de Ontário, em Toronto, começará a receber os primeiros moradores a partir de 2022.

Como sobreviver aos impactos da inteligência artificial no jornalismo

Nem deslumbrado, nem ludita. Os impactos da inteligência artificial no jornalismo cobram ações antecipatórias

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CARLOS PLÁCIDO TEIXEIRA
Jornalista Responsável | Radar do Futuro

Irmão do viés cognitivo, o pensamento binário me atormenta ao pensar nos impactos presentes e futuros da inteligência artificial no jornalismo e das atividades humanas. Temo tanto o deslumbramento sem crítica quanto o medo paralisante. Ou seja, tenho mêdo de ver os jornalistas, assim como outros profissionais, travados nos extremos, entre acreditar em uma perspectiva libertadora da tecnologia ou na posição de neoluditas, prontos para quebrar todas as máquinas, contestar as tecnologias e sonhar com a volta dos jornais em papel.

Segundo o neurocientista Miguel Nicolelis, não devemos temer a possibilidade de sistemas de IA, como o ChatGPT superar a inteligência humana. Precisamos nos preocupar, sim, com a possibilidade da inteligência humana sofrer um processo de decadência, ficando menor do que a inteligência das máquinas. Dois estudos recentes, feitos pela Brown University e pela Columbia University, concluem que o desenvolvimento cognitivo está em declínio pela primeira vez na história.

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Photo by Brett Sayles on Pexels.com

Jornalistas, assim como profissionais de todas as áreas, precisam colocar a reflexão sobre o futuro como meta prioritária.

O andar da carruagem civilizacional mostra dados preocupantes. É o que revela, por exemplo, uma pesquisa recente do instituto Ipsos. Segundo o estudo, quase 50% da população brasileira acredita que o País pode “correr o risco de virar um país comunista”.

O que fazer?

Ou a gente, jornalistas, se apropria das tecnologias ou continuamos a pagar caro. Sem investir em reflexão, o jornalista tende a repetir erros do passado, quando áreas sem vínculos com a produção de textos começaram a definir o certo e o errado na formatação de conteúdos para a internet. Lá atrás, deixamos que os gurus da tecnologia, os designers, marketeiros e até mesmo os sobrinhos dos nossos amigos definissem, por exemplo, conceitos e critérios definidores de textos de qualidade. 

O ensino do jornalismo e os jornalistas devem investir no conhecimento sobre as mudanças sociais, econômicas, políticas, culturais etc, além das tecnológicas, que estão ocorrendo no cenário global. Omissão, rejeição, alienação terão efeitos muito ruins para os profissionais.  

Os debates sobre os impactos da inteligência artificial devem levar em conta a necessidade de tornar os profissionais das ciências sociais e humanas em atores de destaque nas definições das regras e da ética envolvidas na produção de inovações baseadas em tecnologias.

Prioridade: antecipar oportunidades

As demissões de profissionais nas Organizações Globo registram o fim de uma era. O jornalismo tem a mudança mais profunda de sua história, com a incorporação de novos modelos de produção de notícias. Na área da comunicação, o velho está morrendo e há uma chance do novo nascer.

Somos testemunhas, hoje, da oportunidade de criação e implantação de modelos inovadores de jornalismo, realmente destinados a informar a população, comprometido com a sociedade. Sem vínculos com os interesses das elites econômicas, financeiras, políticas e sociais é necessário olhar para as tecnologias e imaginar formas de aplicações no cotidiano.

Como usar

A antecipação de oportunidades significa a capacidade de olhar para a inteligência artificial, assim como para as outras tecnologias, e imaginar aplicações inovadoras. Por exemplo: como a evolução da tradução instantânea para qualquer idioma altera as minhas relações com as fontes de informações? Que tal buscar exemplos africanos no momento ao produzir uma reportagem sobre a realidade do Vale do Jequitinhonha?

Outro exemplo: como a realidade virtual tende a impactar a forma de apresentação dos conteúdos jornalísticos? Como a inteligência artificial vai ajudar a realizar o controle das apresentações de informações? As respostas dependem da percepção de que ambientes virtuais, com suas novas maneiras de consumir informações, forçam os modelos de negócios de notícias e informação a se transformarem.

A alteração radical da maneira como os consumidores descobrem novos conteúdos, com sistemas de IA como o ChatGPT, redefine estratégias e fluxos de trabalho de repórteres, editores e ilustradores. Eles precisam ter, pelo menos, algum conhecimento sobre a existência de recursos tecnológicos. Mais importante do que dominar as técnicas é expandir a consciência sobre o papel humano da criação de alternativas de uso e sobrevivência.


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