
Estudo Top Strategic Trends for 2021, do Gartner, aponta computação confidencial como tendência e alerta líderes sobre a necessidade de entender o fenômeno
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Recursos virtuais já são realidade em diversas áreas da indústria, salvam vidas, permitem economia de tempo e recursos, além de movimentar bilhões em todo o mundo
A General Electric já utiliza a tecnologia de realidade aumentada em seus projetos (Foto: GE Reports)
A cada dia que passa, a convivência com gráficos em 3D e elementos virtuais inseridos no ambiente real se torna mais comum, especialmente para os nativos digitais. Os games em realidade virtual, por exemplo, estão na rotina de jovens desde muito cedo. Mas, além do entretenimento, os recursos de realidade virtual e aumentada estão ganhando terreno em diversos ramos da indústria e serviços e têm projeções de atingirem receitas globais de bilhões de dólares nos próximos anos.
Virtual x Aumentada
Muitos confundem o que é realidade virtual e aumentada. Enquanto a realidade virtual (VR) insere as pessoas em ambientes completamente virtuais, a realidade aumentada (AR) utiliza o ambiente real para inserir elementos virtuais nele. Exemplos das duas realidades seriam os simuladores de voo (VR), que fazem com que a pessoa sinta todas as emoções e reaja em uma cabide de um avião com trajetórias pré-configuradas, versus o jogo Pokemon Go (AR), que utiliza o ambiente real do jogador para inserir graficamente as personagens que serão capturadas.
Esse mercado está conquistando tanto campo que existem projeções de ganhos em torno de US$ 162 bilhões em 2020 – passando de US$ 5,2 bilhões em 2016, segundo pesquisa da consultoria IDC. Conheça alguns usos dessas tecnologias que já estão fazendo uma grande diferença:
Saúde
Existem atualmente diversos aplicativos que utilizam a tecnologia AR para ajudar médicos e cirurgiões a desenvolver melhor seus trabalhos. O viipaR, por exemplo, é uma plataforma baseada em vídeo e permite que cirurgiões auxiliem em operações remotas, usando o aplicativo como guia para cirurgiões menos experientes. Com o app, o médico que está distante é capaz de mostrar como fazer um procedimento por meio da projeção de suas mãos sobre o paciente.
Educação
A área da educação já vem utilizando há anos os recursos virtuais para aprimorar a experiência de alunos e professores. Museus e galerias de diversas partes do mundo disponibilizam passeios virtuais por seus corredores e obras. O Parthenon, por exemplo, conta com um aplicativo (A Gift for Athena) que usa as próprias estátuas da coleção para contar sua história. A Pinacoteca de São Paulo e a IBM fizeram uma parceria em que os visitantes podem conversar com as obras de arte por meio do Watson, uma plataforma de computação cognitiva. Além de história, já existem aplicativos que ensinam sobre biologia, matemática, química e as mais diversas disciplinas de forma interativa e virtual.
Militar
A realidade aumentada vem colaborando com as pesquisas militares nos EUA desde 1992, quando Louis Rosenberg desenvolveu o Virtual Fixtures, que tem o objetivo de ajudar a melhorar o desempenho humano ao realizar tarefas manuais. As forças armadas dos EUA vêm testando aplicativos de realidade aumentada desde então, sendo que a VR tem foco principal nos exercícios de treinamento e a AR é utilizada em campo – um exemplo é a tecnologia que permite que militares acessem informações sobre um determinado local em tempo real por meio de seus óculos de proteção.
Indústria / Manufatura
Uma série de negócios começaram a ver a utilidade da AR em ambientes industriais. A GE Renewable Energy, por exemplo, começou a utilizar em sua unidade de Pensacola, na Flórida, óculos inteligentes que permitem que seus técnicos acessem informações em texto e vídeo, além de serem orientados a distância por especialistas enquanto fazem a instalação de peças. Os técnicos podem ainda transmitir o que estão vendo por meio de uma conexão de vídeo ao vivo e mostrar ao especialista, que pode, então, acompanhar a resolução do problema passo a passo. A empresa constatou que o uso do recurso virtual gerou uma melhoria de 34% na produtividade. O recurso, chamado Skylight, já foi usado em quase todas as unidades de negócio da GE, incluindo operações de produção e montagem, reparo, manutenção e logística.
Viagens e turismo
Nada é mais inspirador para alguém que deseja adquirir uma viagem do que uma breve experimentação do destino. Empresas aéreas, como a Lufthansa e a Qatar, disponibilizam óculos em suas salas de espera em aeroportos com experiências sobre os destinos onde os passageiros irão. Uma outra boa aplicação das tecnologias no turismo é o aplicativo Word Lens, que traduz placas e sinais por meio de imagem, e hoje em dia faz parte do Google Tradutor.
Automobilismo
O setor automobilístico está sendo bastante modificado pela tecnologia VR. Desde seu uso nas fábricas e construção de protótipos até o ambiente das lojas de carros. Lugares luxuosamente tradicionais, como a loja da Audi em Londres, tornaram-se ambientes pequenos e modernos, contando apenas com quatro carros e deixando todo o restante do catálogo por conta de óculos virtuais, que permitem que o consumidor veja não apenas como os modelos são por dentro de seus motores, como podem fazer o test drive virtual. Uma pesquisa mostrou que 50% dos carros comprados nesta loja em 2013 foram adquiridos por consumidores que os experimentaram dessa forma. E projeções da companhia apontam que em 2020 serão 100% dos veículos.
Publicidade
As tecnologias virtuais encontraram na publicidade um de seus maiores entusiastas. Um dos usos mais recentes foi com uma das maiores anunciantes, a Coca Cola, que utilizou o Spotify para disponibilizar playlists que eram acionadas por meio de AR projetados nas latas de refrigerante.
(O Diabo Veste Prada/Divulgação)
Quem olha para a moda de fora pode imaginar que as opções de carreira no mercado são limitadas. Jornalista, estilista, fotógrafo, stylist… Porém o Business of Fashion revelou que, assim como todas as áreas, a moda também evoluiu para abrir espaço para outros talentos que jamais imaginamos antes e que, cada vez mais, casam com o desenvolvimento de novas tecnologias.
A impressão 3D veio para ficar e além de ser uma forma de variar a maneira como uma roupa é produzida, ela também é uma porta de entrada para novos designers. Isso porque esse tipo de impressão torna todo o processo mais rápido, fácil e barato, e até as grandes marcas, como Chanel e Iris Van Herpen já começaram a usar essa tecnologia para a criação de roupas.
Além disso, como a impressão 3D começa qualquer coisa do zero – ou seja, ela não pega um tecido e começa um corte, mas sim tem um molde e vai acrescentando material conforme a impressão – o desperdício é muito reduzido, o que torna esse método mais sustentável do que o convencional.
Existem milhares de teorias que explicam por que as tendências surgem na moda e outras tantas que provam que usamos as roupas como uma forma de expressão. Por isso, não é uma surpresa que uma área da psicologia esteja, agora, se dedicando a estudar o nosso comportamento em relação às roupas, de forma a entender porque fazemos certas escolhas e como elas se encaixam no nosso dia a dia. Eles trabalham com marcas e agências para ajudar a entender melhor o consumidor e saber o que é mais apelativo para o público.
Ainda na onda das novas tecnologias, marcas como a Nike e a Adidas (que desenvolveu um tecido feito com plástico retirado do oceano) estão constantemente desenvolvendo e procurando por novos tecidos para melhorar a performance dos atletas. Esses tecidos são a matéria prima da moda por isso é apenas natural que exista uma profissão focada em buscar novas fontes de matéria-prima e estudar como a tecnologia está afetando esses tecidos.
A busca por uma forma de produção e venda mais sustentável tem marcado a moda nos últimos anos – uma manobra mais do que desejável, levando em consideração os perigos que o excesso, tão comum desse mercado, apresentam para o mundo. O objetivo desse expert é estudar todo o processo de produção de uma marca e entender onde podem ser feitos ajustes para tornar a marca sustentável e evitar desperdícios.
No passado, as únicas pessoas que tinham personal stylists eram as celebridades, mas a evolução do mercado mostra que o ato de comprar está se tornando mais impessoal por conta dos e-commerces. Por isso mesmo, um toque humano, mais personalizado, está ganhando espaço para ajudar esses consumidores online que, apesar de desejarem um guarda-roupa de acordo com o seu estilo, querem um direcionamento mais concreto.
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Uma pesquisa inédita do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que o consumo colaborativo vem crescendo no país. Segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros, por exemplo, já trocaram a hospedagem em hotel por casas de terceiros.
A hospedagem em casa de terceiros é uma das formas mais conhecidas de consumo colaborativo e foi apontada por 40% dos entrevistados como uma das mais usadas. As caronas para o trabalho ou a escola (39%) , o aluguel de roupas (31%) e o de bicicletas (17%) são as demais formas de consumo compartilhado mais buscadas pelos brasileiros.
De acordo com o estudo, 79% dos consumidores disseram que a economia compartilhada torna a vida mais fácil e 68%, que podem passar a adotá-la em no máximo dois anos. A vantagem dessa forma de consumo é a economia de dinheiro (segundo 47% dos entrevistados) e evitar o desperdício (46%) , mas 47% apontaram a falta de confiança nas pessoas como barreira para a adoção desse modo de consumo. No geral, 71% dos consumidores disseram que ações de economia compartilhada podem enfrentar problemas no Brasil pelo fato de as pessoas não serem confiáveis.
“Os resultados indicam que os brasileiros começam a despertar interesse pelo consumo colaborativo, ao qual ainda aderem de maneira tímida. Talvez porque a economia compartilhada traduza, essencialmente, um jeito novo de encarar as coisas, e nem sempre as pessoas estão abertas a mudanças tão significativas em seus hábitos de consumo”, destacou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Entre as práticas de consumo colaborativo que os brasileiros nunca adotaram, mas às quais se mostram propensos a aderir, está o aluguel de bicicletas e o compartilhamento do ambiente de trabalho (co-working), ambos apontados por 36% dos entrevistados.As práticas que despertam menos interesse são as de hospedagem de animais de estimação em sua própria residência (41%) e o cohousing, aluguel de casa com espaço e recursos compartilhados (37%) .
“O consumo colaborativo é uma poderosa força econômica e cultural em curso capaz de reinventar não apenas o que consumimos, mas principalmente a forma como consumimos as coisas. Evidentemente, tanto quem oferece um serviço quanto quem contrata assume riscos, mas com o crescimento dessa prática, naturalmente, surgem mais mecanismos de salvaguardas despertando mais confiança entre seus usuários”, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawaut.
A pesquisa foi feita em todas as capitais do país com 607 consumidores de idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, com margem de confiança de 95%. A íntegra da pesquisa pode ser conferida em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas.
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