
Tasso Lago*
Doze anos após o nascimento das criptomoedas, os bancos estão incluindo as moedas digitais no rol de investimentos. Esse movimento, que responde à uma demanda originada da parte dos investidores, reforça a credibilidade do mercado de cripto e aumenta o interesse pelas moedas digitais.
Pay Pal, VISA e Tesla movimentaram o cenário de moedas digitais nos últimos dias, colaborando para uma alta de 9,17 % no mercado. O fato de as empresas investirem nesse mercado, permitindo ao cliente não só ganhar criptomoedas, mas também gastá-las dentro do próprio ecossistema, traz um hype para a tecnologia e agrega valor às organizações pela inovação. Há uma demanda de pessoas querendo usar criptomoedas como forma de pagamento. Por isso, as empresas estão criando o meio de campo para aproveitar a euforia de mercado.
É um movimento positivo e que faz sentido para o mercado financeiro por ser uma resposta a um apelo do público. Há poucos anos, era difícil imaginar o cenário atual e, certamente, alguns ainda questionam a realidade desse mercado, devido à trajetória da moeda digital.
Originalmente, o Bitcoin era negociado nas ruas, no mercado peer to peer, de pessoa para pessoa. Alguns, inclusive, ficavam na famosa Wall Street para negociar. O sistema foi crescendo e, em 2017, o Bitcoin foi listado na bolsa de Chicago, levando o mercado amador a atingir seu ápice, sendo um ponto de inflexão para se tornar um mercado profissional. Conforme o sistema foi crescendo, também passou por alguns escândalos, como o da deepweb, onde Bitcoins foram utilizadas para comprar armas e drogas por acharem que a moeda digital não era rastreada.
O caso serviu para provar o contrário, mostrando que a blockchain funciona como um livro contábil, que registra entrada e saída de fluxo, ou seja, não é possível apagar ou propinar na rede. Atualmente, já se sabe que a rede aprende rapidamente: se vê alguma criptomoeda com boa tecnologia e funcionamento, a blockchain implementa o mecanismo para melhorar o sistema; da mesma forma, se encontra uma moeda digital com desempenho ruim (seja pela tecnologia ou pela performance), consegue identificar o erro e trabalhar para que não ocorra mais.
Além da segurança proveniente da rede criptografada, o Bitcoin é um artigo deflacionário, ou seja, existirão somente 21 milhões de unidades no mundo (atingindo esse número, não será mais impresso). Hoje, estamos em 18,6 milhões de unidades emitidas e, cada vez mais, a demanda pela compra aumenta e a oferta diminui, agregando valor à moeda proporcionalmente. O Bitcoin teve crescimento de 480,04% entre outubro de 2020 e março de 2021. Atualmente, um Bitcoin equivale a R$ 337.863,27.
Vejo claramente que a tendência de ser um investimento positivo nos próximos dez anos é real. Daqui a cinco anos, esse mercado será ainda maior. Estamos em um ciclo de alta, que mais cedo ou mais tarde, sofrerá correção – ação normal em qualquer bolsa de valor no mundo, mas ainda assim, a tendência segue de alta.
Já temos ETF’s de moedas digitais, por exemplo, que facilitam a entrada de capital para o investidor leigo, permitindo-o de comprar um ticket na bolsa de valores que investirá passivamente em criptomoedas para ele (isso ocorre na bolsa de Nasdaq, na bolsa brasileira e em várias outras pelo mundo). Estamos vendo também muitas criptos chegando ao universo digital para solucionar dores do mercado tradicional. Um exemplo é o mercado de finanças descentralizadas em que a DeFi atua.
Ela possibilita que um investidor pequeno tenha acesso a investimentos antes disponíveis apenas aos grandes. Isso ocorre porque, via blockchain, é possível um aporte por ticket menor. Outra inovação das criptomoedas é a opção de monetizar através do STO, Security Token Ofering. Através da ferramenta, é possível atrair investidores com interesse em um projeto seu. Digamos que tenho um terreno em Ilhabela, no valor de R$ 10 milhões e quero construir um condomínio no local, mas não tenho caixa para isso.
Divulgo o projeto explicando o valor para a construção e mostro a projeção de valorização em R$ 40 milhões. Depois, faço tokens do projeto para chamar atenção de investidores decididos a aportar no projeto. Isso seria impossível de fazer se dependesse de um IPO, por exemplo, pois o custo desse próprio instrumento é de muitos milhões de dólares. Com o STO, um investidor ou empresário pequeno consegue se monetizar sem precisar ter um montante alto para tal.
O crescimento do mercado é, portanto, promissor, e por isso pede uma convergência entre tradicional e digital por parte das organizações para expandir as possibilidades do universo cripto. Sobre a volatilidade, que costuma assustar muitos curiosos em relação às moedas digitais, destaco que existem alternativas, afinal, são mais de 8 mil criptomoedas atualmente. Algumas criptomoedas não são voláteis, como as chamadas stablecoins, por exemplo, que por serem pareadas com o dólar e o euro, podem ser utilizadas como meio de pagamento.
*Especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move.
Vivemos o momento de transição entre o modelo da revolução industrial e a produção da era da informação
Os números não negam: há grandes desafios a serem enfrentados pela indústria e debatidos neste dia 25 de maio, data reservada a ela. Mas os dados também apontam: há saída, e uma delas pode estar justamente na tecnologia.
Os recursos tecnológicos estão cada vez mais avançados e atrelados à produtividade, ao desenvolvimento e à redução de custos das indústrias. Presentes no segmento desde que ocorreram as revoluções industriais, eles são, segundo especialistas, essenciais. “Em um cenário econômico desfavorável, se torna ainda mais importante a utilização da tecnologia para a redução dos custos de produção, bem como para o ganho de competitividade”, pontua Ricardo Aloysio Silva, gerente de tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Minas Gerais (Senai-MG).
Pablo Roberto Julião, professor do curso de Engenharia de Produção do Ibmec/MG, concorda e afirma que a atual situação do país é ideal para o planejamento a médio e a longo prazos. Segundo ele, o momento de crise é oportuno para investimentos, principalmente, em tecnologias que privilegiem a eficiência operacional e econômica.
“As empresas estão mais dispostas a negociar e a se reinventar. As tecnologias possibilitam atingir metas operacionais, financeiras e de qualidade. Permitem compartilhar sinergias, abrir novos mercados e modelos de negócios”, ressalta Julião.
“Independentemente do cenário econômico do país, o desenvolvimento tecnológico deve ser sempre um alvo dos gestores”, acrescenta Euzébio de Souza, professor de engenharia do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH).
Destaque. De acordo com Souza, entre as diversas tecnologias que atendem aos variados perfis industriais, há as que se destacam. “A tecnologia ligada aos drones tem ganhado espaço e deve permanecer dessa forma”, pontua.
“O mercado da Internet of Things (IOT), também conhecido como ‘Internet das Coisas’, está com boas previsões de crescimento para os próximos anos. Veremos diversos equipamentos sendo conectados à internet; diversas atividades rotineiras sendo realizadas de forma automática. Veremos, ao longo dos próximos anos, uma tendência para que tudo se torne inteligente e robotizado”, complementa Julião.
Pesquisa. Segundo uma pesquisa divulgada no The Boston Consulting Group, até 2025 os robôs devem aumentar a produtividade de muitas indústrias. “Inicialmente, os robôs foram utilizados principalmente para tarefas sujas, maçantes, repetitivas ou perigosas, que não exigiam alta precisão. Os robôs modernos, pelo contrário, vêm sendo utilizados em uma nova gama de aplicações de alta precisão”, ressalta Julião.
Entre os destaques dessas inovações estão, principalmente, os robôs colaborativos. “Os robôs colaborativos contam com sensores que detectam a posição do trabalhador em relação ao equipamento. Dessa forma, não existem acidentes ou riscos”, afirma Souza.
“As tendências tecnológicas para os próximos anos variam muito entre os setores industriais, mas uma que encaramos como geral é a ‘Indústria 4.0’ ou Manufatura Avançada, que nasceu na Alemanha, por volta de 2011, e consiste em englobar as principais inovações”, afirma o gerente de tecnologia do Senai-MG.
“Nossa indústria tem condições de competir no nível das de primeiro mundo, mas carece de mais investimentos, pesquisas e qualificação de mão de obra”, ressalta Anita Dedding, secretária-executiva do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos (IPDMAQ).
Os varejistas estão se preparando para uma nova onda de fechamentos de lojas no início do ano novo.
A indústria está entrando em 2017 com um excesso de espaço na loja, enquanto as compras continuam a mudar em linha e o tráfego de pé para os shoppings diminui, de acordo com analistas.
“Eu f, você é um jogador mais fraco, será um 2017 muito difícil para você ” , disse RJ Hottovy, um estrategista de equidade do consumidor da Morningstar.
Ele disse que está esperando que vários varejistas se declarem em bancarrota no próximo ano, além de fechamentos de lojas de massa.
Quase todas as grandes lojas de departamento, incluindo Macy’s, Kohl’s, Walmart e Sears, fecharam coletivamente centenas de lojas ao longo dos últimos anos para tentar reduzir as perdas de lojas não lucrativas e o aumento do comércio eletrônico.
Mas os fechamentos estão longe de terminar.
A Macy’s já disse que planeja fechar 100 lojas, ou cerca de 15% de sua frota, em 2017 . A Sears está fechando pelo menos 30 lojas Sears e Kmart até abril, e os fechamentos adicionais deverão ser anunciados em breve. O CVS também disse que este mês está planejando desligar 70 locais .
As lojas comerciais como a Aeropostale, que entraram em bancarrota em maio, American Eagle, Chicos, Finish Line, Men’s Wearhouse e The Children’s Place também estão no meio de planos plurianuais para fechar lojas.
Muitos outros anúncios como estes são esperados nos próximos meses.
O início do ano é um momento popular para anunciar fechamentos de lojas. Quase metade dos fechamentos anuais de lojas anunciados desde 2010 ocorreram no primeiro trimestre, informa a CNBC .
Além de fechar lojas, os varejistas também estão buscando reduzir seus locais existentes.
“À medida que as locações aparecem, você verá uma rotação gradual em lojas de menor tamanho”, disse Hottovy.
Apesar dos recentes fechamentos, os EUA ainda estão sobreaturados com as lojas.
Os EUA têm 23,5 metros quadrados de espaço comercial por pessoa, em comparação com 16,4 pés quadrados no Canadá e 11,1 pés quadrados na Austrália – os dois países que apresentam o maior espaço de varejo per capita, de acordo com um relatório da Morningstar de outubro.
“Em todo o varejo, os EUA têm muito espaço e muitas lojas”, disse Neil Saunders, CEO da empresa de consultoria de varejo Conlumino. “À medida que os padrões de compras mudaram, algumas dessas lojas também estão no lugar errado e são de tamanho ou configuração incorretos”.
À medida que as lojas continuam a fechar, muitos shoppings serão forçados a desligar também.
Quando uma loja-âncora como Sears ou Macy’s fecha, ele geralmente desencadeia uma “espiral descendente no desempenho” para shopping centers, analistas da Morningstar escreveram no relatório de outubro.
Os shoppings não só perdem o tráfego de renda e comprador dos negócios dessa loja. O fechamento geralmente desencadeia “cláusulas de co-arrendamento” que permitem que os restantes locatários exercem seu direito de rescindir seus arrendamentos ou renegociar os termos, normalmente com um período de rendas mais baixas, até que outro varejista se mova para o espaço de âncora vago.
Para reduzir as perdas, os shoppings devem encontrar rapidamente um inquilino de substituição para o enorme espaço de varejo que a loja âncora ocupou , o que é quase impossível – especialmente em shoppings que já estão financeiramente amarrados – quando cada grande loja de departamento está reduzindo sua pegada de varejo.
Isso pode ter consequências “graves” para os shoppings, especialmente nos mercados onde é mais difícil transformar o espaço varejante em espaços não comerciais como apartamentos, de acordo com os analistas.
O relatório Morningstar suporta outra análise recente do Credit Suisse que disse que cerca de 200 shopping centers correm o risco de desligar se a Sears continuar a fechar lojas .
O Rolling Acres Mall em Akron, Ohio, abriu em 1975 para uma grande fanfarra como o principal destino de compras para a comunidade circundante.
Mas o tráfego do cliente começou a desacelerar há mais de uma década, várias lojas de departamento abandonaram seus arrendamentos, e o shopping começou a falhar. Perdeu o inquilino da última loja em 2013.
Durante esse período, o shopping foi o cenário de vários crimes. Um homem sem-teto foi condenado a um ano de prisão por viver dentro de uma loja livre , outro homem foi eletrocutado tentando roubar fio de cobre do shopping e o corpo de uma provávelvítima de assassinato foi encontrado atrás do shopping center.
O shopping ainda estava vago no ano passado, e continuou sendo uma questão de segurança – o prefeito de Akron instruiu os moradores em julho a “ficar longe da área”. A cidade iniciou o processo de demolição do centro comercial apodrecente no final de outubro.
Como o Rolling Acres, os shoppings em todo o país estão morrendo e, em alguns casos, deixando as comunidades desempregadas e os edifícios apodrecidos que são os focos para o crime.
Dezenas de centros comerciais fecharam nos últimos 10 anos, e muitos outros correm o risco de fechar como revendedores como Macy’s, JCPenney e Sears – também conhecidos como lojas âncoras – obtêm centenas de lojas para evitar que as saídas sangrem.
A empresa comercial-imobiliária CoStar estima que quase um quarto dos shoppings nos EUA, ou cerca de 310 dos 1.300 shoppings do país, estão em alto risco de perder uma loja âncora.
Muitas escadarias no agitado Centro Comercial Regency Square em Richmond, Virgínia, ficaram escuras.Business Insider / Hayley Peterson
Quando as lojas âncoras fecham, pode ser difícil encontrar as empresas para substituí-las, porque ocupam os prédios de vários edifícios nas entradas do shopping que geralmente são de pelo menos 100,000 pés quadrados. Se nenhum inquilino de substituição for encontrado, a perda poderia desencadear uma espiral descendente de décadas para o shopping e as comunidades vizinhas.
“As comunidades desaparecem e nunca voltam”, disse Howard Davidowitz, presidente da Davidowitz & Associates, uma empresa nacional de consultoria de varejo e banco de investimento com sede em Nova York.
Quando as lojas âncoras estão embarcadas, o tráfego para os varejistas nas secções do meio dos shoppings tende a diminuir. Isso tem acontecido em shopping centers em todo o país, e agora muitos varejistas estão saindo de negócios e fechando suas lojas como resultado.
Nos últimos meses, várias lojas baseadas em shopping centers – incluindo American Apparel, Abercrombie & Fitch, The Limited, Bebe, BCBG e Wet Seal – anunciaram fechamentos de massa.
Skye Gould
O processo de fechamento de um shopping center é lento, muitas vezes ao longo de uma década ou mais. À medida que as lojas são embarcadas uma a uma, o tráfego de compradores diminui e o crime na área tende a aumentar, diz Davidowitz.
“Os shopping centers são grandes e grandes contribuintes para impostos municipais e estaduais, empregos e tudo”, disse Davidowitz. “Uma vez que eles fecham, eles são uma praga na comunidade há muito tempo”.
Kevin Zent, de 59 anos, de Memphis, no Tennessee, disse que o crime é um grande problema nos shoppings perto de sua casa e que ele não mais os armazena como resultado.
“Os carros são controlados aleatoriamente nos estacionamentos de shopping e não há segurança suficiente para fornecer o nível de segurança que uma família quer enquanto eles estão no shopping”, disse ele ao Business Insider.
Rolling Acres Mall em Akron, Ohio, em 2014. Nicholas Eckhart
Houve 890 incidentes de crimes relatados em um shopping da área de Memphis entre 1º de janeiro de 2012 e 15 de julho de 2015, de acordo com uma investigação no verão passado pela afiliada local NBC WMC Action News .
Zent disse que acredita que o crime é o maior motivo pelo qual o tráfego de shopping diminuiu na última década, embora muitos analistas atribuam esses declínios às preferências em mudança dos compradores e o aumento das compras on-line.
Estudos mostram que os americanos estão cada vez mais escolhendo gastar dinheiro em tecnologia e experiências como férias sobre vestuário. Quando eles compram roupas, um número cada vez maior delas vai descontar lojas como o TJ Maxx ou fazer compras na Amazon.
“As compras que costumavam ser feitas no shopping agora estão em Family Dollar, Dollar General, Dollar Tree, TJ Maxx e Walmart”, disse Davidowitz.
A praça de alimentação no Regency Square Mall em Richmond, Virgínia. Business Insider / Hayley Peterson
Juntamente com potenciais aumentos no crime, os shoppings moribundos podem levar à construção de vagas nas áreas imediatamente ao seu redor.
Por exemplo, o Regency Mall em Augusta, na Geórgia, fechado em 2002. Quinze anos depois, a maioria das propriedades junto da rodovia Gordon, onde está localizada , também estão vazias, de acordo com a WJBF . Isso tornou difícil persuadir os desenvolvedores a considerar a renovação do shopping.
Nos cenários de melhores hipóteses, os shoppings vão reconstruir espaços de âncora e encontrar inquilinos capazes de pagar rendas ainda mais elevadas, como restaurantes ou complexos de apartamentos. A probabilidade deste resultado é muito maior em áreas urbanas afluentes.
Dois desenvolvedores estão tentando fazer esse tipo de redesenvolvimento acontecer no Regency Square Mall em Richmond, Virgínia, que perdeu mais de uma dúzia de inquilinos e duas lojas Macy nos últimos anos. As lojas JCPenney e Sears do shopping continuam abertas, mas várias lojas no meio do shopping ficaram escuras.
Uma antiga entrada da Macy no Regency Square Mall, em Richmond, Virgínia, agora possui uma parede embaralhada e uma máquina de venda automática. Business Insider / Hayley Peterson
Os desenvolvedores que possuem o shopping propuseram um plano de US $ 35 milhões para elevar o telhado dos prédios do ex Macy para abrir espaço para um possível cinema e parque de trampolim.
Mark Slusher, vice-presidente sênior da Thalhimer Realty Partners, que possui o shopping com The Rebkee Company, explicou a idéia por trás da proposta em uma reunião recente com funcionários do governo local.
“A palavra-chave é varejo experiencial”, disse Slusher, de acordo com The Richmond Times-Dispatch . “Estamos tentando criar uma nova experiência e atrair pessoas para atraí-las para a experiência da Regency. O que isso significa é que precisamos de teatros e artesanatos de cervejarias e restaurantes e parques de trampolim e etiquetas a laser – coisas que as pessoas podem experimentar na vida real para Competir com a internet. Isso está se tornando nosso grande concorrente agora – a web. Queremos dar às pessoas experiências da vida real “.
Business Insider / Hayley Peterson
O Uber está usando inteligência artificial para cobrar o máximo possível
A automatização de processos nas organizações deverá vai substituir 16% do trabalho humano nos EUA até 2025, de acordo com um estudo da Forrester Research. Mas apesar de tudo a consultora também sublinha que vão ser criadas outras actividades com necessidade de recursos humanos.
IT Forum 365 | – 4 de jul de 2016 |
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Futuro – breve – terá gestor de drones, de atenção e de transportes autônomos
Em 2025, por mil dólares, você poderá comprar um computador capaz de calcular em 10 ^ 16 (10.000 trilhões de ciclos por segundo), velocidade de processamento equivalente ao do cérebro humano.
A Internet das Coisas ou Internet of Everything (IoE) descreve as conexões em rede entre dispositivos (ou aparelhos), pessoas, processos e dados. Até 2025, ela será superior a 100 bilhões de aparelhos conectados, cada um deles com uma dúzia ou mais sensores coletando dados. Isso vai levar à economia de um trilhão de sensores produzindo uma revolução dados além da nossa imaginação. Um relatório recente da Cisco estima que a IoE irá gerar 19 trilhões de valor criado.
Nós estamos caminhando para um mundo de conhecimento perfeito. Com um trilhão de sensores que coletam dados em todos os lugares (carros, satélites, drones, wearables, câmeras, etc), você será capaz de saber absolutamente qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Empresas como Facebook (Internet.org), SpaceX, Google (Project Loon), Qualcomm e Virgin(oneweb) estão se preparando para oferecer conectividade global para cada pessoa no planeta a velocidades superiores a 1 Megabyte por segundo.
A previsão é que nós passemos de 3 bilhões para 8 bilhões de seres humanos conectados. Essas 5 bilhões de pessoas irão representar trilhões de dólares fluindo para a economia global.
Estes novos potenciais consumidores não estarão conectados como fizemos há 20 anos, com um modem de baixa taxa de transmissão de dados. Estas pessoas estarão se conectando a 1 Mbps e tendo acesso a todo tipo de informações no Google, na nuvem, podendo fazer impressão 3D, usando os serviços da Amazon Web Services, usando a inteligência artificial, como a do Watson, da IBM, e tendo plataformas de crowdfunding e crowdsourcing, afora muito mais coisas relacionadas com medicina, educação e comunicação.
As instituições de saúde que conhecemos hoje sofrerão grandes abalos, e algumas desaparecerão, em função do surgimento de novos modelos de negócios na área. Estes modelos atuarão de forma muito mais cuidadosa, tendo significativos ganhos de qualidade e eficiência e tornando os procedimentos muito mais baratos do que os existentes atualmente.
Milhares de startups já começaram a fazer a diferença no setor. Grandes empresas, como a Google, Apple, Microsoft, SAP e IBM estão entrando com tudo nesta lucrativa indústria de saúde.
Estima-se que US$ 3,8 trilhões de dólares serão criados com os novos modelos de negócios que deverão desmaterializar, desmonetizar e democratizar o sistema burocrático e ineficiente de hoje. Sensores biométricos e Inteligência Artificial (IA) deverão estar presentes no dia a dia das pessoas, e nos farão donos da nossa própria saúde.
O sequenciamento genômico em grande escala a preços irrelevantes e os softwares que aprendem de forma semelhante a evolução humana, nos permitirão compreender as causas do câncer, das doenças cardíacas e das doenças neurodegenerativas, e o que fazer para curá-las.
Cirurgiões robóticos, que já estão fazendo a diferença nas operações, poderão realizar procedimentos cirúrgicos de forma autônoma, com perfeita exatidão a custos irrisórios.
As pesquisas de regeneração de órgãos estão evoluindo a taxas crescentes, permitindo que dentro de dez anos teremos tecnologia para regenerar o coração, o fígado, o pulmão e os rins, fazendo em vez de aguardar o doador morrer, como acontece atualmente.
Os investimentos realizados pelo Facebook (Oculus), Google, Microsoft (HoloLens), Sony, Qualcomm, HTC e outros, nos levará a uma nova geração de maquinas que permitirão termos uma experiência totalmente nova na forma de se comunicar e transferir informações.
A tela como conhecemos hoje – no seu telefone, seu computador e na sua TV – vai desaparecer e será substituída pelos novos modelos tecnológicos de óculos, semelhantes ao que os ‘fashionistas’ estão usando hoje. O resultado será uma ruptura massiva num grande número de indústrias, abrangendo desde o segmento de consumo de varejo, até o mercado imobiliário, de educação, viagens e entretenimento.
Pesquisas e estudos sobre inteligência artificial progredirão a passos largos durante a próxima década. Se você acha que a assistente do seu smartphone é útil agora, a próxima geração será muito mais parecida com JARVIS do filme Homem de Ferro, com capacidades expandidas de compreender e responder.
Empresas como IBM Watson, DeepMind e Vicarious continuarão desenvolvendo a próxima geração de sistemas de Inteligência Artificial. Em uma década, será normal para você dar acesso à AI (inteligência artificial) para ela ouvir todas as suas conversas, ler todos os seus e-mails e escanear as informações sobre a sua biometria.
Se você ainda não ouviu sobre a blockchain, é recomendável entender um pouco sobre o assunto. Você já deve ter ouvido falar sobre bitcoin, que é uma moeda criptografada (global), democratizada e extremamente segura, baseada no blockchain.
No entanto, a verdadeira inovação é o blockchain, um protocolo que permite fazer de maneira segura e direta (sem intermediadores), transferências digitais de valores e bens (dinheiro, contratos, ações). Investidores como Marc Andreesen têm aplicado dezenas de milhões de dólares no desenvolvimento do blockchain, e acreditam que esta é uma oportunidade tão importante quanto a criação da própria internet.
Levantamento da Startup Scanner demonstra os resultados obtidos por empresas brasileiras inovadoras graças ao desenvolvimento das ciências e tecnologia
As tendências criando novos vencedores e perdedores no ecossistema de processamento de cartão …
Gráfico 1
ACABA O RELATÓRIO COMPLETO
A interrupção digital está reduzindo o setor de pagamentos. Mas os comerciantes, os consumidores e as empresas que ajudam a mover dinheiro entre eles estão sentindo seus efeitos de maneira diferente.
Para bancos, redes de cartões e processadores, a revolução digital está trazendo novas oportunidades – e novos desafios. Com novas formas de pagar as empresas emergentes, as empresas em circulação podem aproveitar o reconhecimento sólido da marca e as grandes bases de clientes para atrair novos clientes e manter aqueles que já possuem.
E para os consumidores, a revolução digital oferece mais opções e facilita suas vidas. As carteiras digitais estão simplificando as compras, permitindo que os usuários paguem on-line com apenas um nome de usuário e senha e na loja com apenas um deslize do polegar.
Em um novo relatório, a BI Intelligence explora hoje o ecossistema de pagamentos digitais, seus impulsores de crescimento e onde a indústria se dirige. Começa pelo rastreamento do caminho de um pagamento em cartão na loja, desde o processamento até a solução entre os principais interessados. Esse processo é fundamental para a compreensão dos pagamentos, e mudou lentamente em face da interrupção. O relatório também prevê crescimento e define drivers para os principais tipos de pagamentos digitais até 2021. Finalmente, ele destaca cinco tendências que estão mudando os pagamentos, considerando que fatores diferentes, como eleições surpresas e surtos de fraude, estão provocando mudanças em todo o ecossistema.
Entre os grandes insights que você obterá deste relatório, intitulado The Payments Ecosystem: A Ground Up Overview of the Industry Today:
Gráfico 2
ACABA O RELATÓRIO COMPLETO
O crescimento digital está acelerando o ritmo ao qual os pagamentos estão se tornando mais rápidos, mais baratos e mais convenientes. Isso beneficia tanto as startups ágeis como os provedores legados que investem na inovação.
Os pagamentos móveis continuam a decolar. Em dispositivos móveis, o comércio eletrônico, os pagamentos P2P, as remessas e os pagamentos nas lojas devem crescer à medida que o envolvimento do cliente muda de canais mais estabelecidos.
O poder está mudando para as empresas que controlam a experiência do cliente. À medida que o poder de venda das fachadas físicas muda para dispositivos digitais, as empresas que controlam os aplicativos e as plataformas que ocupam a atenção dos usuários estão invadindo cada vez mais o território dos provedores de pagamento.
As tecnologias alternativas estão passando do estágio da idéia para a realidade. Os investimentos generalizados na tecnologia blockchain no ano passado estão começando a resultar em serviços que atingem o mercado, prometendo aumentar ainda mais as margens para os fornecedores de pagamentos.
Este relatório exclusivo também:
Traça o caminho de um pagamento em cartão na loja de processamento para solução em todos os principais interessados
Força crescimento e define drivers para tipos de pagamento digitais chave até 2021
Destaca cinco tendências que estão mudando os pagamentos, considerando como fatores diferentes, como eleições surpresas e surtos de fraude, estão provocando mudanças em todo o ecossistema
E muito mais.
O Relatório Pagamentos Ecosystem 2017 é como você obtém a história completa.
Capa 1
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Startup, que tem como intuito conectar pessoas de todo Brasil, mostrou nova forma de fazer negócio na construção civil
A crise que enxugou equipes e aumentou a carga de trabalho nas empresas também aumentou o nível de estresse nos escritórios. E ao menos na opinião dos responsáveis pelos apertados caixas das companhias, a perspectiva é que o estresse afete ainda mais o trabalho dos profissionais no futuro.
A informação é de uma pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, que falou com cem diretores financeiros de empresas do Brasil sobre as pressões do trabalho na área. A maioria (77%) acredita que o nível de estresse vai aumentar nos próximos três anos. A maior parte (55%) atribui isso à alta competitividade do mercado.
Embora os cortes de equipe e custos tenham atingido diversas áreas da companhia nos últimos anos, para Alexandre Attauah, gerente sênior da Robert Half, a pressão sobre a área financeira acaba sendo maior por conta do acúmulo de funções e da dependência mais direta da atuação do departamento nos resultados financeiros da organização. “A área trabalha diretamente com o caixa, e suas decisões fazem com que ela possa ter resultados positivos ou não.”
Segundo a pesquisa, na maioria das empresas (55%) o foco da área neste ano é aumentar a rentabilidade, e 50% consideram a pressão para melhorar o desempenho e as margens da empresa o principal desafio. Outros pontos de atenção são a implementação de novas tecnologias (44%) e a gestão de talentos (41%).
Quando olham para o futuro, 44% dos diretores financeiros acreditam que o estresse vai aumentar por conta dos prazos cada vez mais curtos, 39% citam o aumento na carga de trabalho e da responsabilidade, 36% consideram que a infraestrutura de TI será insuficiente e 25% acham que há falta de funcionários nas equipes da área.
As tentativas de reduzir o estresse por parte das empresas passam pela remodelação do ambiente do escritório (56%), criação de programas de bem-estar (51%), feedbacks mais regulares (42%) e ampliação de horário flexível ou trabalho remoto (40%). “É preciso trabalhar mais com jornada flexível e adaptar as rotinas para diminuir horas gastas no trânsito. Pequenas ações são mais fáceis de serem implementadas”, diz Attauah. Apenas 23% das empresas preveem contratar mais profissionais para aliviar a carga de trabalho.
Fonte: Valor Econômico