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Descomplique a organização de ideias. Fortaleça a imaginação

Com o Curso de Como Escrever Histórias Sobre Futuros, aprenda a estruturar textos sobre tendências que impactarão o futuro, desde artigos até documentários para televisão. Utilize templates para preencher atividades, desenvolva habilidades de escrita e identifique tendências que impactarão o futuro das pessoas, da sociedade e do planeta....

Destaques

Notícias sobre pesquisas e estudos de sinalização sobre impactos de tecnologias sobre o futuro
Análises baseadas em pesquisas sobre comportamentos e demandas novas sociais ou de grupos

Cenário da pandemia impulsiona a automação de empresas

Automação

A aceleração das mudanças registradas em todos os cantos do planeta por conta da pandemia antecipou a adoção de recursos de automação devido aos impactos provocados no ambiente de gestão das empresas. Com funcionários em trabalho remoto, as empresas tendem a ampliar investimentos no ambiente digital. É a oportunidade esperada por fornecedores de Robotic Process Automation (RPA), sistemas destinados a automatizar processos que antes só poderiam ser executados com a intervenção humana. Na prática, são softwares que miram as atividades rotineiras.

Em tempos de escassez e de insegurança sobre o futuro, a produtividade e a sobrevivência estão em jogo. Por conta do reconhecimento sobre a necessidade dos investimentos em novos modelos de gestão, o instituto Gartner, especializado em estudos de mercado de tecnologia da informação, estima que a receita global de software de automação de processos robóticos deve chegar a US $ 1,89 bilhão em 2021, um aumento de 19,5% em relação a 2020. Apesar das pressões econômicas causadas pela pandemia de Covid-19, o mercado de RPA ainda deve crescer a taxas de dois dígitos até 2024.

“O principal motivador dos projetos de RPA é sua capacidade de melhorar a qualidade, velocidade e produtividade do processo, cada uma das quais é cada vez mais importante à medida que as organizações tentam atender às demandas de redução de custos durante a Covid-19”, disse Fabrizio Biscotti, vice-presidente de pesquisa do Gartner, em comunicado divulgado em setembro de 2020 . “As empresas podem avançar rapidamente em suas iniciativas de otimização digital investindo em software RPA, e a tendência não vai desaparecer tão cedo.”

A pandemia e a recessão que se seguiu aumentaram o interesse de muitas empresas no RPA. O Gartner prevê que 90% das grandes organizações globalmente terão adotado o RPA de alguma forma até 2022, enquanto buscam capacitar digitalmente processos de negócios críticos por meio de resiliência e escalabilidade, enquanto recalibram o trabalho humano e o esforço manual.

“O Gartner prevê que a demanda de RPA cresça e os provedores de serviços ofereçam soluções RPA de forma mais consistente a seus clientes por causa do impacto do Covid-19”, disse Cathy Tornbohm , vice-presidente de pesquisa do Gartner. “A diminuição da dependência de uma força de trabalho humana para processos digitais de rotina será mais atraente para os usuários finais não apenas pelos benefícios de redução de custos, mas também para garantir seus negócios contra impactos futuros como esta pandemia.”

Aumento de capacidade

Até 2024, as grandes organizações triplicarão a capacidade de seus portfólios RPA existentes. A maioria dos “novos” gastos virá de grandes organizações que estão adquirindo capacidade adicional de seu fornecedor original ou parceiros dentro do ecossistema. “Conforme as organizações crescem, elas precisarão adicionar licenças para executar o software RPA em servidores adicionais e adicionar núcleos para lidar com a carga”, disse o Sr. Biscotti. “Essa tendência é um reflexo natural das crescentes demandas colocadas na infraestrutura ‘em todos os lugares’ de uma organização.”

A adoção do RPA aumentará à medida que a conscientização sobre o RPA aumentar entre os usuários comerciais. Na verdade, em 2024, o Gartner prevê que quase metade de todos os novos clientes RPA virão de compradores de negócios que estão fora da organização de TI.

“Os principais fornecedores de software RPA almejaram com sucesso os diretores financeiros (CFOs) e os diretores operacionais (COOs), em vez de apenas TI. Eles gostam da implantação rápida de automação de baixo código / sem código. O desafio que eles têm é integrar o RPA com sucesso em ambientes heterogêneos e em mudança, que é onde a coordenação de TI pode fazer a diferença ”, disse o Sr. Biscotti.

Aumento da demanda

A experiência recente do executivo Rogério Falzoni, Diretor Executivo do Gi BPO, divisão de Business Process Outsourcing da Gi Group Brasil, reforça as expectativas mais positivas apresentadas pelo Gartner. Como resultado da necessidade de ajustes imediatos das empresas para enfrentar o cenário pandêmico, a demanda dos sistemas de automação cresceu. Empresas reticentes em adotar as tecnologias mudaram rapidamente as suas posturas e partiram para a contratação. “Mesmo empresas menores começaram a perceber a possibilidade de acesso às novas ferramentas tecnológicas”, assegura Falzoni.

A verdade é que a pandemia coincidiu com um momento favorável de maturidade das tecnologias, poder de armazenamento e processamento de informações e de aumento da velocidade de tráfego de dados, o que por si só já favoreceria a oferta de serviços com custos mais favoráveis para as potenciais empresas contratantes. Agora, o mercado está vendo a corrida de fornecedores de sistemas de inteligência artificial e machine learning aplicados a processos de automação e robotização. As tecnologias se tornam mais acessíveis, com sistemas poderosos que podem ser configurados em 30 minutos.

Atividades manuais realizadas por muitas empresas pequenas tendem a ser agilizadas pelas ferramentas de RPA. Hoje, os bancos estão na vanguarda nos movimentos de adoção, como já ocorrendo historicamente na economia brasileira. No entanto, ainda há atrasos também históricos na adoção de recursos inovadores. Mas é uma questão de tempo, acredita Rogério Falzoni. Com o cenário de transferência de negócios para o ambiente da internet, a tendência natural será de fortalecimento das operações digitais. Além disso, há o comportamento do consumidor. E quanto mais a falta de vacinas e as exigências de distanciamento durarem, maiores as perspectivas de consolidação dos hábitos de uso da internet para compras. Tudo conspira, então, a favor dos desenvolvedores e fornecedores de RPA.

Exemplos de uso

  • Processamento de pedidos
  • Envio de notificações
  • Cobrança de clientes
  • Atualização de perfis de clientes e funcionários
  • Encerramento de contas fraudulentas.
  • Geração de relatórios de conformidade
  • Operação de atividades rotineiras
  • Realização de cálculos mplexos

Exemplos de uso

  • Cobrança de clientes.
  • Processamento de pedidos.
  • Envio de notificações.
  • Atualização de perfis de clientes e funcionários.
  • Encerramento de contas fraudulentas.
  • Geração de relatórios de conformidade.
  • Operar aplicações.
  • Fazer cálculos complexos.

Cenário de crises amplia exigência de responsabilidade social empresarial

Mais do que nunca, empresas percebem a importância de investir em responsabilidade social. Imagem: Pixabay
Mais do que nunca, empresas percebem a importância de investir em responsabilidade social

Cenário global em 2020: as incertezas favorecem a instabilidade

No cenário geopolítico, os acontecimentos giram em torno da capacidade dos Estados Unidos, agora sob Donal Trump, gerarem instabilidades frequentes. Foto: Pixabay
No cenário geopolítico, os acontecimentos giram em torno da capacidade dos Estados Unidos, agora sob Donal Trump, gerarem instabilidades frequentes. Foto: Pixabay

Cenário global: tendências que fazem de 2024 um ano de instabilidades

A humanidade vive, em 2024, outra etapa da transição do cenário global para a construção de algo novo. A hegemonia dos Estados Unidos tende ao fim, mas o velho resiste em morrer

Cenários e tendências: enquanto as eleições não chegam

Eis que o sucessor da velha rainha da Inglaterra é um idoso com a saúde aparentemente instável. O cenário internacional aponta para conflitos. No Brasil, suspense marca as eleições de outubro

Desfile do caixão da rainha foi conduzido em procissão por membros das Forças Armadas, do Palácio de Buckingham ao Westminster Hall. Foto: HM Armed Forces

Cenários: o que esperar do extremismo da direita

A movimentação da extrema direita será determinante para os rumos do cenário global nos próximos anos

Cenários: o que esperar do final de 2021

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Cidade do Cabo ganha prazo contra falta de água

A Cidade do Cabo tem mais tempo para resolver a crise da água. Como ele vai usá-lo? Creative Commons
A Cidade do Cabo, na África, respira aliviada diante do adiamento provisório da falta de água

Cidades podem ajudar a combater mudanças climáticas

Clima mundial pode ser mais ameno com a diminuição das temperaturas nas cidades.Foto:Gerhard Gellinger/Pixabay.
Clima mundial pode ser mais ameno com a diminuição das temperaturas nas cidades.Foto:Gerhard Gellinger/Pixabay.

Ciência de dados impacta a capital brasileira da tecnologia

quem atua no ensino e na pesquisa na área de ciência de dados tem se surpreendido com a constante peregrinação realizada pelas empresas a institutos especializados buscando mão-de-obra qualificada - foto: Reinaldo_Mizutani
Quem atua no ensino e na pesquisa na área de ciência de dados tem se surpreendido com a constante peregrinação realizada pelas empresas a institutos especializados buscando mão-de-obra qualificada -foto: Reinaldo_Mizutani

Ciências biomédicas: alunos geram molécula para aumento de massa muscular

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A medicina regenerativa, voltada para o tratamento da perda de massa no envelhecimento e para promover o crescimento muscular, foi uma das alternativas de aplicação da molécula desenvolvida pela startup

Cientista alerta para impactos da inteligência artificial na geopolítica

Pesquisadora da ONU alerta para a necessidade de intensificação dos debates sobre os impactos da inteligência artificial - Imagem: Pixabay
Pesquisadora da ONU alerta para a necessidade de intensificação dos debates sobre os impactos da inteligência artificial – Imagem: Pixabay

Cientistas refletem sobre aprendizados e perspectivas para 2021

Importância da ciência ficou mais visível em 2020 com a pandemia, que também tem sido um curso intensivo de duras lições. Mas cientistas não esperam uma caminhada fácil em 2021

Cinco crianças em 2030: como será o perfil no futuro

Duas crianças brincam vestidas de astronautas. Como será a infância em 2030
Photo by Amina Filkins on Pexels.com

Artigo publicado na Forbes imagina histórias, as personalidades e os interesses de crianças em 2030, no ambiente de mudanças do planeta

Cinco ideias para eliminar prejuízos com salas comerciais vazias

Após a pandemia, a crise que impactou o mercado de locação e venda de salas comerciais vazias tende a permanecer. É sem volta ao normal. O que fazer, então?

Sala com decoração moderna em branco - foto: Pxabay
Sala com decoração moderna em branco – foto: Pxabay

Cinco milhões de empregos a menos em cinco anos

Quarta revolução industrial acena com aumento de desemprego

Cinco temas que definirão o futuro do trabalho

A maneira como as pessoas trabalham e interagem com seus locais de trabalho e como as empresas operam sofrerão mudanças tremendas

C. Vijayakumar *

No ano passado, o governo da Índia anunciou medidas inovadoras que facilitam vários requisitos de registro e conformidade para permitir que funcionários de empresas de TI e BPO trabalhem de qualquer lugar, permanentemente.

Este foi um momento decisivo para o futuro dos empregos e locais de trabalho planejados em um país que tem 4,36 milhões de trabalhadores de TIC (quase metade de toda a Europa) que estão na vanguarda da transformação digital global que está em andamento, prestando serviços para virtualmente todas as organizações Fortune / G1000.

O futuro do local de trabalho será digital, portanto, é apenas axiomático que a Índia, com seu enorme crescimento demográfico e a indústria de tecnologia com sua história transformadora, esteja mostrando o caminho. O governo indiano continuou a pressionar o acelerador nas reformas que afetaram significativamente a facilidade de fazer negócios, eliminaram a ambigüidade e aumentaram a resiliência do mercado do nosso setor.

Esse apoio político progressivo será o cadinho para a competitividade futura não apenas do setor de tecnologia do meu país, mas de todo o tecido econômico e social do mundo hiperconectado de hoje.

É muito importante para todos nós compreendermos que o novo normal, ou o próximo normal na era pós-COVID, será moldado de forma mais definitiva pela tecnologia do que qualquer outra força no teatro global hoje. Todos os aspectos de nossas vidas, do bem-estar ao trabalho, e tudo o mais, serão profundamente afetados nos próximos anos, graças à tecnologia.

Especificamente, a maneira como as pessoas trabalham e interagem com seus locais de trabalho e como as empresas operam sofrerão mudanças tremendas. Podemos agrupá-los em cinco temas principais.

Trabalhe de qualquer lugar

Os empregos independentes da localização tornaram-se de fato na atual pandemia em que as ferramentas, tecnologias e telecomunicações modernas proporcionaram a capacidade de trabalhar em qualquer lugar. Do BCG recente ‘Workplace of the Future’ pesquisa constatou que as empresas esperam que cerca de 40% de seus funcionários para seguir um modelo remoto trabalhar no futuro. No entanto, acredito que o futuro é mais heterogêneo – é uma combinação de trabalho doméstico, híbrido e no local. As razões são duas: ainda existem muitas funções que requerem presença física devido à natureza do cliente existente ou interfaces de sistema, bem como diretrizes de conformidade em alguns setores, e dois, o aspecto muito importante da saúde social e mental dos funcionários pode ser melhor assegurado em formatos híbridos a longo prazo.

Trabalho para todos

Com um número maior de funções habilitadas para entrega remota, uma fatia mais ampla da população pode participar da mão de obra ativa que, de outra forma, era restritiva em relação à localização e desproporcionalmente inclinada em favor de grandes cidades e centros econômicos. Os empregadores também ganham à medida que têm acesso a um pool mais amplo de talentos. Levar ‘trabalho para as pessoas’ em vez de ‘pessoas para trabalhar’ será o tema de contratação do futuro.

Trabalhe à vontade

Plataformas de Gig Economy como UpWork , TaskRabbit ou Kalido habilitadas por tecnologias digitais estão capacitando indivíduos a assumir posições de curto prazo e sob demanda e trabalho freelance. Um estudo prevê que até 2020, 40% dos trabalhadores americanos serão contratados independentes. As razões, acredito, são aparentes – a geração do milênio gosta de ter a flexibilidade de escolher quando e onde trabalhar. Eles também desfrutam da liberdade de melhorar o equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal, tendo mais controle sobre seus horários de trabalho. As empresas também podem se beneficiar, porque podem contratar trabalhadores para preencher lacunas específicas e contratar freelancers que, de outra forma, são muito caros para contratar permanentemente.

Trabalhe de maneira mais inteligente

O trabalho se tornará ‘mais inteligente’ à medida que a Inteligência Artificial e a colaboração homem-máquina assumirão tarefas repetitivas e rotineiras, liberando assim os funcionários para se concentrarem em um trabalho mais significativo. Robótica e automação também podem desempenhar um papel estelar em aumentar ou substituir a interface humana em arenas de alto risco, como a linha de frente da atual pandemia. Estou confiante de que, apesar das advertências dos alarmistas, a IA criará direta ou indiretamente mais novos empregos do que deslocará e fornecerá espaço adicional para a engenhosidade humana, inaugurando uma nova era de inovação exponencial.

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Tecnologias que provavelmente serão adotadas até 2025 (por parcela das empresas pesquisadas)
Imagem: Fórum Econômico Mundial, Future of Jobs 2020

Trabalhe pelo planeta

Se o século 19 representou a economia industrial e o século 20 a economia do conhecimento. Esperançosamente, o século 21 entrará nos livros de história como a era da economia sustentável. Com maior urgência para ações de proteção ao meio ambiente, acredito que empresas, comunidades e países reformularão suas políticas e programas em escala para proteger o planeta e as pessoas ao lado de sua necessidade de lucros. Os empregos que impulsionam este modo de vida sustentável estarão, portanto, no centro do século 21 e crescerão aos milhões. As empresas de tecnologia e tecnologia aconselharão, criarão e possibilitarão esses novos empregos na interseção das mudanças climáticas e dos serviços públicos, bem como dos produtos de consumo.

À medida que essas interrupções tomam forma, a tecnologia também desempenhará um papel crucial no apoio e na modernização da gestão para melhor alinhar-se a esses contornos emergentes de ‘trabalho’. Novas ferramentas, aplicativos e plataformas ajudarão a reconstruir os processos do local de trabalho e redefinir a produtividade. Esses sistemas ainda estão conectados fisicamente em favor de equipes legadas no local. As plataformas digitais também permitirão a qualificação em escala, conforme destacado no Relatório 2020 do Fórum Econômico Mundial , que corretamente previu que 50% de todos os funcionários precisarão de requalificação nos próximos cinco anos.

A pandemia nos deu uma excelente oportunidade de fazer a transição da concepção de locais de trabalho eficientes para a concepção de eficácia, inclusão, resiliência e sustentabilidade.

É imperativo que todos nós percebamos que tudo isso não é um olhar de cristal de ‘um futuro distante’, mas sim uma mudança que já está acontecendo e se acelerando. Se não reconhecermos, assumirmos e agirmos sobre a mudança, nos tornaremos vítimas dela e estaremos lutando para nos ajustar, em vez de estarmos em posição de moldar as coisas.

Parafraseando um velho provérbio – a melhor hora para começar foi ontem, a segunda melhor é agora!


Cinco tendências de comportamento para um mundo pós-pandemia

Imagem de John Hain por Pixabay

O que no começo parecia ser um ajuste temporário de comportamentos para combater a pandemia de Covid-19 tornou-se um estilo de vida. Em março de 2020, precisamos adaptar o trabalho para o home office, as aulas passaram a ser online, transferimos tudo que era possível para a tela do computador ou do smartphone – idas a bancos, compras de supermercado e até a aposta na Mega Sena. A máscara de proteção facial e o álcool em gel tornaram-se obrigatórios e, mais que isso, nossos aliados para que ficássemos livres do vírus o quanto antes.

Passado pouco mais de um ano, porém, o vírus ainda não foi embora e a pandemia continua sendo um problema sério – mais até do que a maioria de imaginávamos no início. Mas, embora os números de infecções e óbitos ainda sejam altos no Brasil e em outros países, a vacinação está em curso por aqui e no mundo, e já é possível pensar em como será a vida pós-pandemia, quando todos estivermos imunizados e o vírus, controlado.

Hábitos adquiridos e olhares construídos ao longo destes meses de pandemia tendem a permanecer em nosso cotidiano. Aprendemos e mudamos muito, então, por que não levar essa bagagem positiva adiante?

Listamos a seguir cinco tendências de comportamento que devem fazer parte de nossas rotinas daqui por diante, e pedimos a palavra de especialistas sobre os assuntos. Quais deles você acha que ficarão em seu dia a dia de forma definitiva?

De tecidos a plástico-filme: quanto mais proteção contra vírus, melhor

Mesmo que não sejam mais necessárias quando a pandemia chegar ao fim, as máscaras de proteção facial deixam como legado a popularização dos tecidos antivirais. Aperfeiçoados, eles têm sido usados em larga escala na produção tanto de máscaras quanto de roupas de cama e acessórios que ajudaram o setor hoteleiro a manter as atividades com segurança.

E não para por aí: a compreensão dos benefícios de materiais antivirais naturalizou o uso de outros produtos protetores no dia a dia. É o caso do plástico-filme PVC antiviral da Alpes (empresa brasileira de embalagens), que contém micropartículas de prata e sílica que inibem a atividade do coronavírus em 79,9% nos três primeiros minutos e em 99,9% em 15 minutos de contato do vírus com o plástico-filme. Dá até um certo alívio saber que um balcão está coberto ou que um alimento está embrulhado por ele, não é mesmo?

“Desde 2014, a nossa linha de produtos AlpFilm Protect conta, em sua composição, com uma solução que evita a proliferação de fungos e bactérias, oferecendo uma barreira de proteção eficaz para a conservação de alimentos e outros produtos embalados com o plástico-filme. Diante dos desafios impostos pela Covid-19, decidimos voltar nossas atenções para a pesquisa e desenvolvimento dessa evolução do produto para a inativação do novo coronavírus por contato”, explica Alessandra Zambaldi, diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpes.

Atendimento médico pela tela do celular ou do computador

Desde o início da pandemia e enquanto perdurar a situação de emergência de saúde pública da Covid-19, a prática da telemedicina está autorizada no Brasil. Pela tela do celular ou do computador, casos não emergenciais podem ser orientados a distância com o apoio de médicos e receitas e atestados podem ser emitidos por documentos digitais intransferíveis e seguros, com validade determinada em certificado digital com a assinatura do especialista.

Os benefícios são gerais: evita-se aumentar a sobrecarga dos prontos-socorros, que já estão lotados, e os pacientes não caem na tentação de praticar a automedicação, que sempre é prejudicial à saúde. Claro que estamos falando de casos de sintomas simples e de acompanhamento de tratamentos; sinais físicos, como nódulos ou ínguas, ou que estejam causando dor ainda precisam da avaliação presencial de um médico.

E que tal continuar com as consultas virtuais após o fim da pandemia, evitando, assim, gastar tempo no trânsito ou no transporte público para ir e voltar das consultas? “A telemedicina estimula a busca por diagnóstico preciso e permite a tomada de decisões com respaldo médico. Melhora a eficiência do setor da saúde e, com encaminhamentos corretos, promove desfechos clínicos positivos”, explica Vitor Moura, CEO da startup de saúde VidaClass.

Sonho da casa própria volta a ter espaço nos planejamentos

A adoção do home office durante a pandemia levou muita gente a olhar para dentro de casa com mais atenção. E, com isso, a querer personalizar o espaço – pintar uma parede, criar uma abertura para ganhar uma cozinha americana, essas pequenas mudanças que fazem toda a diferença no ambiente. Só que, quando se é inquilino, tudo fica mais difícil nesse sentido. Afinal, um dia o imóvel precisará ser entregue como era inicialmente – e que trabalhão pensar em precisar reverter tudo!

Essa vontade de ter uma casa para chamar de sua, aliada a um bom momento financeiro – ainda que a Selic (que é a taxa básica de juros) tenha subido, ainda está em um nível considerado baixo (2,75%), o que tem permitido taxas de financiamentos imobiliários relativamente baixas – houve um aumento de 8% a até 35% da venda de imóveis, dependendo do lugar do país. Em todos os cenários, segundo levantamentos do Fipe/ZAP, a maioria é destinada à moradia.

“Com o novo formato de trabalho, em que não é mais preciso sair de casa todos os dias, as pessoas passaram a desejar viver em lugares mais espaçosos, com conforto e segurança. Buscar uma casa própria com características personalizadas é o início de uma tendência de comportamento”, analisa Dante Seferian, CEO da construtora e incorporadora Danpris.

Trabalho híbrido: um pouco em casa, um pouco no escritório

Por falar em home office, análises de especialistas apontam para um modelo de trabalho híbrido quando a pandemia acabar. Apesar de certa apreensão por parte dos empregadores no início das mudanças, em março de 2020, o desempenho remoto se mostrou igual ou superior àquele da produção no escritório.

Desta forma, empresas como Magazine Luiza, Siemens e Allianz já se preparam para dar aos colaboradores a oportunidade de trabalhar alguns dias da semana no escritório e outros, em casa. Os esquemas serão definidos com os líderes das equipes e levarão em consideração o equilíbrio entre produtividade e bem-estar.

“O sistema de trabalho híbrido já estava no horizonte empresarial, mas levaria algum tempo para ser adotado de forma definitiva, principalmente por haver dúvidas quanto à performance. Depois de um ano, isso deixou de ser um tabu. A mudança trazida pela pandemia deve passar a fazer parte da vida das pessoas”, esclarece o consultor em gestão, governança corporativa e planejamento estratégico Uranio Bonoldi, autor do livro “A Contrapartida”, sobre o desenvolvimento na vida pessoal, no ambiente corporativo e na sociedade.

Saúde mental ganha espaço prioritário nas necessidades pessoais

Os números relacionados à saúde mental no Brasil durante a pandemia chamam a atenção. Em um ano, as vendas de medicamentos antidepressivos tiveram alta de 17% (de acordo com levantamento do CFF – Conselho Federal de Farmácia) e os diagnósticos de ansiedade e de depressão subiram entre 80% e 90% (segundo estudos da UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro – da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – e do Hospital das Clínicas de São Paulo).

A boa notícia é que a busca por ajuda pelos pacientes e a oferta de serviços online por profissionais especializados também aumentou. Uma pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que a terapia online teve 70% de crescimento no mundo neste ano de pandemia, e o CFP (Conselho Federal de Psicologia) mais do que quadruplicou o número de profissionais autorizados para a realização dessa modalidade de atendimento. Até o início de 2020, eram pouco mais de 30 mil; hoje, são mais de 120 mil psicólogos realizando consultas por computador ou apps.

“Não é por serem comuns que os novos problemas da mente devem ser aceitos passivamente. Colocar a saúde mental como prioridade é importante para manter as condições de trabalhar, de realizar as tarefas do dia a dia e mesmo para preservar a saúde física. Sabendo usar a tecnologia a seu favor, os pacientes encontram informação de qualidade e terapia online a poucos cliques de distância”, diz o psiquiatra Marcos Abud, proprietário do Canal Saúde da Mente, no YouTube, com mais de 1,4 milhão de inscritos.

Cinco tendências tecnológicas para 2020, segundo a IBM

 

Confira quais são as cinco tendências que marcarão nossas vidas e ajudarão a impulsionar o crescimento da região: Ilustração -xabay.
Confira quais são as cinco tendências que marcarão nossas vidas e ajudarão a impulsionar o crescimento da região: Ilustração -xabay.

Cloud computing: impactos e tendências nos negócios

Cloud computing, ou computação nas nuvens, tende a ser um padrão de infraestrutura utilizada pelas empresas de TI nos próximos anos

ilustração: cloud computing pixabay
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