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Notas de Conjuntura: 26 de abril de 2024

Nas Notas de Conjuntura, destaque para a...

Notas Econômicas: 17 a 21 de outubro de 2022

Confira nas Notas Econômicas os destaques das notícias publicadas durante a semana. A seleção de informações é produzida pelo economista Paulo Roberto Bretas

Cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como Presidente e Vice-Presidente da República – 12/12/2022 Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE - Fotospublicas.com
Cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como Presidente e Vice-Presidente da República – 12/12/2022 Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE – Fotospublicas.com
Notas Econômicas - panorama da entrevista coletiva do TSE - Foto Antonio Augusto - Secom - TSE
Notas Econômicas – panorama da entrevista coletiva do TSE – Foto Antonio Augusto – Secom – TSE

No restaurante de comida nordestina, três mulheres jovens, com jeito de profissionais liberais, conversam animadamente sobre expectativas para as eleições. Em voz alta, avaliam as possibilidades de vitória dos candidatos. Outros grupos também debatem temas políticos, às vezes até mais divididos e exaltados. Quem diria. A tal da política virou assunto de conversa. O ambiente está tenso e quem tem problemas de concentração e atenção ou ansiedade vai sofrer especialmente nesta semana. Lula segue à frente nas pesquisas de opinião. Entre vários especialistas, a possibilidade de vitória do petista é grande. Ou totalmente certa. Também parece certa a pressão dos bolsonaristas para reverter a desvantagem. Com base em um vale tudo. Haverá uma inundação de fake news nas redes. Será uma semana realmente tensa e que vai dar muito trabalho para o Tribunal Superior Eleitoral. (Radar do Futuro)

Economia e Finanças

  1. A Caixa de Maldades de Paulo Guedes 1: Aposentados, recebedores de benefícios sociais e trabalhadores ativos, que compõem a parcela mais pobre da sociedade, serão sacrificados ainda mais no caso de reeleição de Bolsonaro, alerta o economista Eduardo Fagnani, professor da Unicamp. (Carta Capital)
  2. A Caixa de Maldades de Paulo Guedes 2: O ministro Paulo Guedes, que conta com a recondução para o cargo, pretende por fim à correção do valor do salário-mínimo e da aposentadoria pela inflação passada, o que significa retomar uma prática da ditadura militar. O projeto joga no lixo um dos principais avanços da Constituição de 1988, que vinculou os benefícios previdenciários e sociais ao salário-mínimo. (Carta Capital)
  3. Índice de Atividade Econômica do Banco Central: O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 1,13% em agosto, na comparação dessazonalizada com o mês anterior. Em julho, o indicador teve alta de 1,67% (dado revisado de alta de 1,17%).  Em 12 meses, o IBC-Br subiu 2,08% e no acumulado do ano a elevação foi de 2,76%. (Valor)
  4. Focus PIB: A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2022 voltou a subir, de 2,70% para 2,71%. Para 2023, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 0,54% para 0,59%. (Valor)
  5. Focus Selic: Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas manteve-se em 13,75% para o fim deste ano, 11,25% no de 2023 e 8,00% em 2024. (Valor)
  6. Focus Dólar: A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi mantida em R$ 5,20. Para 2023, a mediana das estimativas para a moeda americana também ficou parada em R$ 5,20 entre uma semana e outra. (Valor)
  7. Necessidade de Financiamento do Governo: Segundo o Boletim Trimestral de Estatísticas Fiscais do Governo Geral, do período de abril a junho de 2022, a necessidade que o governo federal, Estados e municípios têm de se financiar caiu em relação ao ano passado, principalmente por causa do crescimento da arrecadação. Conforme divulgado pelo Ministério da Economia, a necessidade líquida de financiamento do governo geral alcançou 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, contra 7,3% no mesmo período de 2021. (Valor)
  8. Necessidade Líquida de Financiamento 1: Segundo informações do Ministério da Economia, a necessidade líquida de financiamento do governo geral alcançou 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano. Isso significa que as despesas dos três níveis de governo superaram as receitas em 4% do PIB. (Valor)
  9. Necessidade Líquida de Financiamento 2: Segundo o Boletim Trimestral de Estatísticas Fiscais do Governo Geral, os dados representam queda em relação aos 7,3% do PIB registrados no mesmo período de 2021. Trata-se do menor patamar para o segundo trimestre desde 2013, quando estava em 2,8% do PIB. (Valor)
  10. Queda na Produção Industrial: Segundo dados da Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na passagem de agosto para setembro, a produção industrial caiu de 54,5 pontos para 49 pontos, interrompendo quatro altas seguidas. (Valor)
  11. Pacote de Bondades Eleitoreiras: As medidas lançadas pelo governo federal para aumentar despesas sociais em pleno período eleitoral tiveram impacto direto de pelo menos R$ 68 bilhões nos cofres da União somente em 2022. A tendência é que as medidas deixem um rombo para as contas públicas no ano que vem, justamente no momento em que o país discutirá qual o novo arcabouço fiscal. As ações ajudaram a melhorar a avaliação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre a um novo mandato e está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenção de voto. (Valor)
  1. Ambiente Contracionista no Brasil: O aperto monetário em andamento nas economias desenvolvidas, que tem gerado desconforto nos mercados financeiros globais, ofusca o sentimento positivo visto recentemente nos ativos brasileiros e torna o ambiente ainda mais contracionista no país. Esse cenário é atestado pela deterioração das condições financeiras, que, neste mês, chegaram ao nível mais apertado desde dezembro de 2008, em um movimento que aponta para uma desaceleração da atividade econômica brasileira à frente. (Valor)

Inflação

  1. Focus Inflação: A inflação, que tendia a encerrar este ano em 9%, despencou para a faixa dos 5%, com a redução de impostos, sobretudo do ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações. Agora, as expectativas são que a variação do IPCA neste ano fique em 5,8%, percentual que cairia para algo em torno de 4,6% no ano que vem e para um número abaixo da meta de 3% em 2024, algo próximo a 2,8%, segundo as expectativas do Relatório Trimestral de Inflação publicado em setembro. Isso, mantendo as taxas de juros de acordo com o relatório Focus, do Banco Central. (Valor)
  1. Inflação do IPC-S:  Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) a aceleração da inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), para 0,42% na chamada segunda quadrissemana de outubro, vindo de 0,26% na imediatamente anterior, a primeira do mês, foi verificada em seis das sete capitais pesquisadas.( Valor)

Governo e Ambiente Político

  1. Fernando Abruccio, doutor em ciência política pela USP e professor da Fundação Getúlio Vargas: ”Bolsonaro manietou os órgãos de controle, acabou com quase todos os conselhos de participação social, criou um modelo de orçamento secreto que domestica o Legislativo em troca de um montante escandaloso de recursos que não pode ser completamente conhecido, cortou as bases orçamentárias da autonomia dos estados e municípios.” (Valor)
  1. As Bombeiras do Apocalipse 1: Na luta para conter o estrago causado pelo presidente Bolsonaro (PL) ao dizer que havia pintado “um climacom meninas venezuelanas de 14 anos, a primeira-dama Michelle Bolsonaro se encontrou em segredo, com líderes do projeto social visitado pelo marido, revela Malu Gaspar. A reunião, da qual também participou a ex-ministra da Mulher e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), aconteceu na casa de um pastor evangélico no Lago Sul. (Globo) (Meio)
  1. As Bombeiras do Apocalipse 2: Michelle insistia no encontro desde domingo, mas as venezuelanas responsáveis pelo projeto resistiam. A primeira-dama negou que Bolsonaro tivesse insinuado que as meninas se prostituíam ao dizer que elas estavam “arrumadas para ganhar a vida”. Mais cedo, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram à casa onde funciona o projeto social para refugiados, na comunidade São Sebastião. Eles não explicaram o que estavam fazendo no local. (Globo) (Meio)
  2. Joaquim Barbosa (ex-ministro do STF): “Dá para ver que falta a essas duas senhoras o mínimo de pudor e de decência. Deveriam ter consciência do altíssimo grau de vulnerabilidade social dessas pessoas — em razão sobretudo da condição de imigrantes. Deveriam entender que o simples fato de abordá-las (com o tacape da Presidência da República e a condição de senadora eleita a sinalizarem alguma forma de poder particularmente temível por quem vive precariamente em outro país) pode ser-lhes assustador.” (Twitter) (Meio)
  3. Sem Participação das Meninas Venezuelanas: Sem a participação das “meninas arrumadinhas”, Bolsonaro gravou um vídeo pedindo desculpas. “Se as minhas palavras, que por má-fé foram tiradas de contexto de alguma forma, foram mal-entendidas ou provocaram algum constrangimento às nossas irmãs venezuelanas, peço desculpa”, disse. Ele negou que tivesse considerado as jovens prostitutas. Bolsonaro estava acompanhado de Michelle e de María Tereza Belandria, representante no Brasil de Juan Guaidó, autointitulado presidente da Venezuela. Mas que ele falou, ele falou! (Poder360) (Meio)
  4. Partido Popular Desmente Bolsonaro: Mas, faltou a Bolsonaro e à equipe combinarem o jogo da mentira com o PP, um dos principais partidos da base do governo, conta Andréia Sadi. No pedido de cassação do deputado André Janones (Avante-MG), acusado de divulgar notícias falsas contra Bolsonaro, o partido afirma que o termo “pintou um clima” se deveu ao presidente achar que as menores “estariam se prostituindo”. (g1) (Meio)
  5. Pesquisa IPEC 1: A pesquisa do Ipec para o segundo turno, desta semana, mostrou estabilidade com variação dentro da margem de erro de dois pontos em favor de Bolsonaro (PL). Ele passou de 42% para 43%, mas continua atrás do ex-presidente Lula, que recuou, também dentro da margem, de 51% para 50%. Contando somente os votos válidos, como faz o TSE, Lula tem 54%, contra 46% de Bolsonaro. Entre os entrevistados, 93% disseram já estar com o voto decidido. (g1) (Meio)
  6. Pesquisa IPEC 2: O presidente continua sendo o mais rejeitado, mas o percentual de eleitores que não votaria nele sob hipótese alguma caiu de 48% na última pesquisa para 46%, no limite da margem de erro. A rejeição a Lula recuou um ponto, de 42% para 41%. (g1) (Meio)
  7. Pesquisa IPESP: A mais nova pesquisa do Ipespe aponta estabilidade na corrida pelo segundo turno. O ex-presidente Lula (PT) aparece com 53% dos votos válidos, contra 47% de Bolsonaro (PL). O petista caiu um ponto e o presidente cresceu um, nos dois casos, dentro da margem de erro. (Meio)
  8. Grandes Fazendeiros Que Cantam: Cantores empresários sertajejos como Gusttavo Lima, Zezé de Camargo e Chitãozinho, estiveram ontem no Palácio da Alvorada para reforçar o apoio a Bolsonaro, com o qual são alinhados desde o início do governo. Presente ao encontro e na live que o presidente fez com alguns dos sertanejos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu empenho aos artistas, afirmando que eleição se ganha “com emoção”. (Poder360) (Meio)
  9. O Zero Dois se Lascou 1: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apertou ontem o cerco à máquina bolsonarista de desinformação. O corregedor geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, intimou o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) a se explicar sobre a “utilização político-eleitoral de seus perfis nas redes sociais” e determinou que YouTube desmonetize quatro canais que apoiam o presidente, incluindo o da produtora Brasil Paralelo, por disseminação de conteúdo falso sobre o ex-presidente Lula (PT). (UOL)
  10. O Zero Dois se Lascou 2: O corregedor geral eleitoral ainda cobrou a identificação de 28 perfis que compartilham mentiras anonimamente. “Há indícios de uma atuação concertada para a difusão massificada e veloz de desinformação”, escreveu o ministro. As medidas atendem a uma ação da campanha de Lula. (UOL)
  11. Eleições com Transporte Gratuito: O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, decidiu que os prefeitos podem fornecer transporte público gratuito no 30 de outubro, quando acontece o segundo turno. Ele embasou a decisão citando “a desigualdade social extrema” e o “empobrecimento da população”. (CNN Brasil)
  12. Carta aos Evangélicos: Lula apresentou a 200 líderes evangélicos uma carta na qual reforça a defesa da liberdade religiosa e se compromete, entre outros pontos, a não envolver o governo em discussões sobre a pauta de costumes. A campanha de Lula anunciou que ele não participará do debate SBT/CNN. Com a desistência, Bolsonaro será entrevistado e poderá falar suas bobagens e mentiras sozinho. (CNN Brasil) (Meio) (Bretas)
  13. Simone É Lula: A senadora Simone Tebet (MDB-MS) organizou um jantar com a deputada eleita Marina Silva (Rede), o ex-presidente do BC Armínio Fraga e 70 representantes de grandes bancos e empresas privadas. No cardápio, segundo Julia Duailibi, uma lista de frases para justificar o voto em Lula, com destaque para “foca no Alckmin e aperta 13”. (g1) (Meio)
  14. O Liberalismo Dividido: O liberalismo brasileiro cindiu, nesta eleição de 2022, de uma maneira que jamais havia ocorrido. De um lado a equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso, Henrique Meirelles, João Amoêdo. Do outro Paulo Guedes, quase todo o Partido Novo e muitos empresários bolsonaristas. Como podem dois grupos se dizerem ligados a uma mesma tradição de pensamento enquanto consideram candidatos distintos ameaças a esta mesma filosofia?  (Meio)
  15. Só Polícia Contra a Desinformação no Brasil 1: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade uma resolução ampliando seu poder de polícia para remover conteúdo falso e desinformação que já tenha sido alvo de deliberações da corte. O presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, havia adiado as linhas gerais da resolução numa reunião com representantes das principais plataformas da internet. Entre outras medidas, a Corte estabeleceu um prazo de duas horas para remoção de conteúdo banido, reduzido para uma hora no fim de semana da eleição. Além disso, proibiu a veiculação de propaganda eleitoral paga 48 horas antes e 24 horas depois da votação. Por fim, o tribunal passa a poder agir de ofício, sem esperar que alguma parte entre com uma reclamação. (UOL) (Meio)
  16. Só Polícia Contra a Desinformação no Brasil 2: A resolução aprovada pelo TSE abre margem para que plataformas ou redes sociais sejam bloqueadas no país, o que acendeu um sinal amarelo entre grupos que defendem democraticamente a liberdade de expressão. Na avaliação de especialistas, porém, o tribunal colocou salvaguardas que impedem o abuso de autoridade. Heloisa Massaro, diretora do InternetLab, aponta que a remoção de conteúdos idênticos, por exemplo, ainda depende de decisão judicial. (Núcleo) (Meio)
  1. Só Polícia Contra a Desinformação no Brasil 3: Bolsonaro criticou a medida do TSE, dizendo haver uma “potencialização da censura. Para o presidente, a disseminação de mentiras (fake news) não é um crime, uma vez que não está tipificada na legislação eleitoral. “O que passa a ser fake news? Aquilo que aquela autoridade que tem o poder da caneta acha que tem que ser censurado”, disse. (UOL) (Meio)
  2. Global Witness Faz a Crítica: Relatório da ONG de Direitos Humanos Global Witness revela que o Youtube e o Facebook estão permitindo que peças de desinformação sobre o processo eleitoral sejam disseminadas em suas plataformas no Brasil. Para entender o mecanismo de difusão das fake news nas redes, a organização produziu anúncios propositalmente enganosos durante o período eleitoral e os apagou antes que fossem publicados. Os conteúdos questionavam a credibilidade das urnas eletrônicas e incentivavam pessoas a não votarem. O Youtube aprovou todos os anúncios, enquanto o Facebook aprovou metade. (Época Negócios) (Meio)
  1. Lula em Teófilo Otoni:O presidenciável Lula (PT) pediu que os eleitores de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, deixem claro ao governador reeleito no estado, Zema (Novo) que já têm candidato, e não pretendem votar no adversário dele. (Metrópoles)

Ambiente Social, Emprego e Renda

  1. Um Conselho Federal Bastante Conservador 1: O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringe o uso de canabidiol, medicamento produzido à base de maconha. Com a nova diretriz, os remédios poderão ser prescritos apenas para dois tipos de epilepsia, relacionados à Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e ao Complexo de Esclerose Tuberosa. (Estadão) (Meio)
  1.  Um Conselho Federal Bastante Conservador 2: O MPF deu um prazo de 15 dias para que o CFM preste esclarecimentos sobre as mudanças e a base científica que sustentam a norma. Pedido semelhante foi feito à Anvisa, que também apresenta resolução sobre o tema, e ao Ministério da Saúde, para que explique os impactos que essas diretrizes causam no SUS. (Estadão) (Meio)
  2. Apoio à Democracia: De acordo com o Datafolha, 79% dos brasileiros apoiam a democracia e a consideram o melhor regime. É o maior percentual desde o início da série histórica, em 1989. Apenas 5% consideram uma ditadura melhor que um regime democrático, enquanto 11% se disseram indiferentes. (Folha) (Meio)
  3. Nome Civil Antes do Nome Social: Duas Entidades de defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+ protocolaram uma ação civil pública contra a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), substituta do Registro Geral (RG), por ferir a dignidade de pessoas transsexuais. Um dos motivos apontados pelas associações é que o novo documento apresenta o nome civil antes do nome social, configurando uma violação ao direito de autoidentificação da pessoa trans, além de abrir “precedente perigoso para a exposição vexatória de um nome que não representa a pessoa que se deseja identificar”. (Folha) (Meio)
  1.  Intenção de Consumo das Famílias 1: A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 2,1% em outubro, em comparação com o mês anterior, e alcançou os 87 pontos —se aproximando de um cenário econômico positivo, quando o índice chega aos 100 pontos. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). (CNN Brasil)
  1. Intenção de Consumo das Famílias 2:  A intenção de consumo entre os brasileiros cresce desde fevereiro, ou seja, por nove meses consecutivos. Em comparação com outubro de 2021, quando o cenário ainda era de incertezas por conta da pandemia de Covid-19, o indicador registrou uma alta de quase 19%. (CNN Brasil)
  1. Brasileiros Negativados: Quase 40% dos brasileiros adultos, o que representa 64,25 milhões de pessoas, estavam negativados em setembro. Os dados são de um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e mostram um novo recorde na série histórica da pesquisa, realizada há 8 anos. (Valor)
  1. Brasileiros Endividados: A dívida média é de R$ 3,6 mil, em atraso de três meses a um ano e contraída principalmente com bancos: 61,18% têm débitos em atraso com instituições financeiras, que registraram um crescimento nas dívidas em aberto de 37,94%, na comparação com setembro do ano passado. Água e luz (11,86%) aparecem em seguida. (Valor)

Ambiente Empresarial e Tecnológico

  1. Acordo da Embraer com a Força Aérea: A Embraer anunciou que chegou a um acordo com a Força Aérea Brasileira para reduzir de 22 para 19 o número de entregas do cargueiro militar KC-390 Millenium nos contratos assinados em 2014. (Valor)

Gestão Ambiental e Energia

1. Amazônia, Até Quando? Mais um relatório do MapBiomas aponta que o mês de setembro queimou 5.825.520 hectares no país, equivalente à metade do registrado nos nove primeiros meses de 2022. A Amazônia teve uma área queimada 71% maior no mês passado em relação a setembro de 2021. O mês anterior também teve um aumento de 13% de queimadas no Cerrado comparado com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e setembro, o Brasil perdeu uma área de floresta maior que o estado de Pernambuco. (g1) (Meio).

2. Brasil Não Ajuda a Melhorar o Clima Mas Pode Mudar: Estudo do Observatório do Clima mostra que em oito anos o Brasil emitirá 7% mais metano na atmosfera do que em 2020. Mas, caso sejam adotadas políticas públicas e medidas ambientais nos setores da agricultura, energia e saneamento, além do combate ao desmatamento, o país poderá reduzir as emissões em 36% até 2030. O Brasil é o quinto maior emissor do gás, com 5,5% do total expedido em todo o mundo. (g1)

3. Boa Notícia Sobre os Reservatórios: Os reservatórios do Brasil encerram período seco com melhor patamar desde 2011, apesar da retração de 3,34% do volume equivalente do SIN (Sistema Interligado Nacional) em comparação com setembro, segundo o relatório “Inter Setores Utilities”, realizado pelo Inter Research, com base em dados da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). (CNN Brasil)

4. Combate ao Desmatamento Vem dos EUA 1: O governo dos Estados Unidos deu um novo passo para definir restrições comerciais visando proibir commodities oriundas de áreas desmatadas a partir de dezembro de 2020, a exemplo do que prepara a União Europeia (UE). A medida pode ter impacto sobre 10% das exportações brasileiras para o mercado americano.

5. Combate ao Desmatamento Vem dos EUA 2: O Departamento de Estado, em conjunto com a Alfândega e Proteção de Fronteiras, Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) e outras agências governamentais, abriu nesta semana uma consulta pública para receber opiniões sobre os meios mais efetivos para limitar ou remover das cadeias de suprimento de commodities ligadas ao desmatamento e incentivar a aquisição de commodities agrícolas produzidas de forma sustentável. (Valor)

Ambiente Internacional

  1.  E o Reino Unido? Liz Truss entrou para a História como a premiê do Reino Unido que ficou menos tempo no cargo. A conservadora renunciou com 45 dias de mandato após ver seu programa econômico, baseado no corte de impostos para os mais ricos, ser desmontado pelo chanceler (ministro da Economia) Jeremy Hunt. Sem apoio do próprio partido, Truss comunicou a decisão, dizendo que fica no cargo até a legenda escolher um novo líder, o que é esperado até o fim da semana que vem, e este ser convidado a formar um governo pelo Rei Charles III. O líder da oposição trabalhista, Sir Keir Starmer, e representantes de outros partidos exigem a antecipação das eleições gerais, e os Liberais Democratas querem que Truss abra mão da pensão anual de 115 mil libras (R$ 667 mil) a que todo premiê tem direito. (BBC) (Meio)
  1. Inflação no Japão: A inflação anual no Japão subiu para 3% e atingiu a maior alta em oito anos no mês de setembro. Apesar do resultado ruim, o banco central do país deve manter a trajetória de sua política monetária pouco intervencionista. (Valor)

Fontes: Notas Econômicas

Valor, Folha, UOL, Globo, Estadão, Meio Newsletter, Poder 360, Metrópoles, CNN Brasil, Exame, Veja, The Verge,Washington Post, Mercado & Consumo, BBC e g1.

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