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O que deve mudar nos hábitos de consumo dos brasileiros

De acordo com a pesquisa Termômetro do Consumo, da Kantar, 78% dos brasileiros estão procurando sair de casa somente para o necessário, além de estarem mais preocupados com a saúde.
De acordo com a pesquisa Termômetro do Consumo, da Kantar, 78% dos brasileiros estão procurando sair de casa somente para o necessário, além de estarem mais preocupados com a saúde.

Rodrigo Correia da Silva

Estamos todos em casa há bastante tempo. A pandemia causada pelo Coronavírus nos obrigou a mudar muitos de nossos hábitos e também a criar outros. O Brasil está entre os países cujo povo mais se preocupa com a pandemia. Uma pesquisa feita pela consultoria global Kantar mostrou que, em abril, éramos a segunda nação com maior preocupação em relação à crise sanitária, perdendo apenas para a China.

Por conta disso, boa parte dos brasileiros de fato ficoum em casa para evitar que o novo coronavírus se espalhasse ainda mais. Assim, as compras online passaram a fazer parte da rotina do dia a dia.

Preocupados com a saúde, a venda de itens relacionados a esse segmento da economia cresceu. De acordo com a pesquisa Termômetro do Consumo, da Kantar, 78% dos brasileiros estão procurando sair de casa somente para o necessário, além de estarem mais preocupados com a saúde.

Só nos dois primeiros meses do ano, em comparação com mesmo período em 2019, 748 mil lares a mais compraram analgésicos, 330 mil passaram a comprar vitaminas (a C, principalmente) e 224 mil foram em busca de antigripais, informa a Meio e Mensagem.

E quando a pandemia estiver sob controle?

Muito se tem falado sobre como será o mundo quando a pandemia estiver sob controle ou tiver sido debelada – só quando uma vacina chegar ao mercado. Muitos especialistas têm se debruçado sobre esse assunto para pensar o que deverá mudar com base nos novos comportamentos que temos adotado na quarentena. Uma coisa é certa: as relações de consumo não deverão ser mais as mesmas. Isso é o que o presidente da Locomotiva, Renato Meirelles, tem refletido.

Primeiro: a quarentena estimulou os consumidores a refletirem mais sobre o que compram e até a alterar os produtos que compram, priorizando determinados itens em detrimento de outros. Mais do que isso: os consumidores têm se mostrado mais pacientes com a entrega. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), cujo título é Novos Hábitos Digitais em Tempos de Covid-19, mostrou que, devido ao aumento da demanda no comércio eletrônico, os prazos para entrega aumentaram.

Apesar disso, 57% dos consumidores vêm considerando esse aumento aceitável. Nesta quarentena, as compras de muitas categorias passaram a ser mais planejadas e, com isso, um prazo de entrega mais alongado se tornou aceitável, segundo Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Assim como itens relacionados ao lazer (e-books, streaming de música e vídeo), os relacionados à saúde tiveram um crescimento expressivo. Só para que se tenha uma ideia, a busca por máscaras cresceu 412%, de acordo com a pesquisa O Legado da Quarentena para o Consumo, feita em maio de 2020, na Suprevida o pico de crescimento de valor transacionado entre março e maio deste ano foi de 200%.

Tendências para o consumo pós-pandemia

Especialistas afirmam que leva em torno de 66 dias para uma pessoa adquirir um novo hábito e seguir com ele quando não obrigado. O tempo em que boa parte do mundo permaneceu em casa – três ou mais meses em praticamente todas as cidades que adotaram o isolamento – seria suficiente, em tese, para a incorporação de novos hábitos.

À pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto FSB Pesquisa investigou a forma como o brasileiro pretende se comportar após o fim das medidas de isolamento social. Os dados mostram que a maioria da população pretende mudar seu comportamento num mundo pós-COVID. Pouco mais de 2/3 dos brasileiros pretendem mudar seu dia a dia e 26 % falam em adotar uma rotina totalmente diferente.

Acredita-se que presenciaremos algumas mudanças importantes. Veja só:

  1. Marcas que foram devidamente testadas deverão ganhar destaque
    Antes da COVID, a maioria de nós, consumidores, gostava de novidades. Uma parcela significativa de nós buscava em marcas ou produtos coisas que eram diferentes, inovadoras, modernas. A experiência do confinamento fez que com os consumidores passassem a dar mais atenção ao que foi devidamente testado e comprovado. Afinal, muitas marcas prometem e não entregam, não é mesmo?

Isso significa, segundo analistas de pesquisa da Evercore, que será mais difícil o lançamento de novas marcas nesse cenário e mais fácil que os consumidores permaneçam leais às marcas/empresas que eles testaram e aprovaram. Não estamos abertos a coisas novas — passamos de uma mentalidade de ganho para uma mentalidade de manutenção, o que é importante para muitas marcas perceberem, segundo Simon Moore, CEO da Innovation Bubble, empresa de ciência comportamental, ao Meio e Mensagem.

Essa será uma oportunidade importantíssima para as empresas melhorarem ainda mais a sua relação com o consumidor e oferecer a ele uma experiência de compra que fará com que ele volte mais e mais vezes. Está havendo uma mudança real de comportamento e empresas que conseguirem se relacionar bem com os clientes neste momento terão uma grande vantagem no pós-crise, segundo avaliação do presidente da SBVC à Agência Brasil.

  1. Conforto da oferta digital
    Não tem jeito. A aquisição de produtos pela internet tenderá a se fortalecer e a crescer ainda mais no pós-pandemia. Um dado interessante veio do estudo da SmartCommerce, plataforma de comércio eletrônico para marcas de produtos embalados.

Embora tivéssemos a impressão de que o e-commerce era algo já bem estabelecido no Brasil, o que os dados mostram é que quase 40% dos atuais compradores online fizeram sua primeira compra em março. Ou seja, são marinheiros de primeira viagem. Os dados mostram também que consumidores mais velhos podem ter ficado desconfortáveis com a compra de mantimentos ou outros produtos online, mas o Coronavírus os forçou a ficar confortáveis. As pessoas são forçadas a fazer coisas novas e isso vai acelerar a transformação digital, segundo a análise de Paul Marsden, psicólogo de consumo da Universidade de Artes de Londres, ao Meio e Mensagem.

  1. Itens de primeira necessidade e não essenciais
    O que a quarentena mostrou é que o foco dos consumidores se dirigiu aos itens de primeira necessidade, como alimentos e produtos relacionados à saúde. Produtos não essenciais, como artigos de luxo, calçados etc. tiveram uma redução nas vendas.

Acredita-se que essa tendência deverá ser mantida, até porque uma parcela significativa da população teve queda em seus rendimentos, o que se reflete na preferência pela compra de itens essenciais.

  1. A telemedicina deverá vir para ficar
    Médicos e outros prestadores de serviços médicos têm oferecido seus serviços online. Especialistas estimam que a telemedicina vá continuar como uma tendência no cenário do pós-pandemia, especialmente porque os relatos dos usuários é de que essa forma de prestação de serviços funciona – ao menos para situações não emergenciais.

A nova postura traz ganhos, porém, também apresenta riscos. Estar inserido em um ambiente digital não significa renunciar à segurança e cautela com o fornecedor. O cuidado com as pessoas é, e sempre será, o ponto principal a ser levado em consideração. A gestão de produtos é uma das grandes responsáveis por garantir a integridade dos pacientes.

Mais do que nunca, a mudança de comportamento no segmento da saúde é visível e necessária, mas mesmo com a inserção cada vez maior da inovação nessa área, é importante que sejam utilizados canais que se mostrem confiáveis e que atendam os critérios de conformidade, validação e rastreabilidade como oferecem as plataformas e os ecossistemas de fornecimento dedicados à saúde.

Escrito por Rodrigo Correia da Silva, CEO da Suprevida

Rodrigo Correia da Silva é CEO Fundador da Suprevida, primeiro ecossistema Plug&Play que conecta consumidores, profissionais de saúde, fornecedores de produtos para saúde e informação de saúde e bem estar. Atuou por 20 anos como advogado e consultor no setor saúde, Mestre pela PUC/SP, Professor do MBA/FGV, liderou os Comitês de Saúde da Amcham e a Filial São Paulo da Britcham. Ao longo da vida além do Correia da Silva Advogados fundou e geriu a Certame e a Linkup, mais recentemente Cofundou a Startup SaaS RCX2-Riskmaster.

O que esperar da indústria de cosméticos no pós-pandemia

imagem ilustrativas batons e flores - Fonte: Pixabay
O isolamento social engajou o consumidor com os pontos de venda online

A crise mundial causada pela Covid-19 acelerou tendências que devem influenciar os lançamentos da indústria em 2021

O que esperar do Cloud Computing em 2020

CEO da BRlink elege as principais previsões para o setor no próximo ano - foto: Pixabay
CEO da BRlink elege as principais previsões para o setor no próximo ano foto: Pixabay

O que esperar do mundo pós-covid-19

Não existe setor econômico, independentemente de suas proporções, que não precise investir em uma transformação digital Pixabay.
Não existe setor econômico, independentemente de suas proporções, que não precise investir em uma transformação digital Foto: Pixabay.

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Entre outras iniciativas, investir na análise de dados é o mandamento principal para o varejista online. Foto por bruce mars em <a href="https://www.pexels.com/photo/woman-holding-card-while-operating-silver-laptop-919436/" rel="nofollow">Pexels.com</a>
Entre outras iniciativas, investir na análise de dados é o mandamento principal para o varejista online. Foto por bruce mars em Pexels.com

O setor jurídico não é mais um dinossauro

É interessante se aproximar cada vez mais das startups em geral, e principalmente de legaltechs para oferecer uma celeridade em processos internos de um escritório de advocacia ou até mesmo em um departamento jurídico de uma empresa tradicional. - imagem pixabay
É interessante se aproximar cada vez mais das startups em geral, e principalmente de legaltechs para oferecer uma celeridade em processos internos de um escritório de advocacia ou até mesmo em um departamento jurídico de uma empresa tradicional. – imagem pixabay

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A Terra sob a influência das intervenções do homemO mundo, conforme você conhece, está desaparecendo. E vem muito mais por aí.

O trabalho em 2025: WEForum aponta cenário de precarização veloz

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OCDE apresenta visão de três cenários globais para 2035

cenários globais
imagem de trilhos simbolizando indefinições sobre o futuro Foto: Pixabay.
Foto: Pixabay.

As possibilidades dos cenários globais apresentados nos alertam que podemos estar caminhando para momentos difíceis da humanidade

Omni experience e varejo phygital: 3 tendências que a levar em conta no seu negócio

Comportamento do consumidor mudou e está mais inclinado à integração entre os mundos físico e digital. Varejistas devem estar preparados para se adequar aos novos hábitos e oferecer experiências diferenciadas

Varejistas devem estar preparados para se adequar aos novos hábitos do varejo phygital e oferecer experiências diferenciadas
Crédito: Freepik

Omnichannel: a melhor chance para o futuro do varejo

A multicanalidade exige algumas mudanças estruturais e de logística para que a transição ocorra da forma correta. Foto por Anastasiya Gepp em Pexels.com
A multicanalidade exige algumas mudanças estruturais e de logística para que a transição ocorra da forma correta. Foto por Anastasiya Gepp em Pexels.com

Orientando o futuro das cidades inteligentes com IoT

Há 10 anos, quem poderia imaginar que pequenos sensores tornariam uma grande ideia como as cidades inteligentes ainda maior?
Há 10 anos, quem poderia imaginar que pequenos sensores tornariam uma grande ideia como as cidades inteligentes ainda maior?

Os desafios da mobilidade urbana na atualidade

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As campanhas educativas de incentivo ao uso de bicicletas, patinetes e até os deslocamentos a pé devem ser estimuladas continuamente pelo poder público.

Os gargalos das energias renováveis no Nordeste

Em alguns anos, uma parcela representativa da energia gerada no país deverá ser oriunda do Nordeste. Foto por Flickr em Pexels.com
Em alguns anos, uma parcela representativa da energia gerada no país deverá ser oriunda do Nordeste. Foto por Flickr em Pexels.com

Os impactos da inovação nos instrumentos de gestão de pessoas

É verdade que a 4ª Revolução Industrial trouxe muitas oportunidades, colocando os RHs das empresas na vitrine da inovação, como a "bola da vez". Foto por Canva Studio em <a href="https://www.pexels.com/photo/four-people-using-laptop-computers-and-smartphone-3277808/" rel="nofollow">Pexels.com</a>
Graças a tecnologias como a internet e as redes sociais, os formatos de contratação enfrentaram grandes modificações. Foto por Canva Studio em Pexels.com

Os impactos da pandemia nos serviços de contact center

temos aí uma outra tendência como efeito da Covid-19: a migração das campanhas publicitárias da televisão para as redes sociais. Foto por Kaboompics .com em Pexels.com
Em geral, pode-se constar que a pandemia antecipou a roadmap de transformação digital de muitas empresas do segmento. Foto por Kaboompics .com em Pexels.com

Os líderes e os robôs: desafios de uma nova era

No futuro, gerenciar um robô ou ter uma máquina como colega de trabalho pode até causar estranhamento. Mas é ainda mais complicado pensar que ainda poderemos ser liderados por sistemas de inteligência artificial.  - Imagem: Pixabay
No futuro, gerenciar um robô ou ter uma máquina como colega de trabalho pode até causar estranhamento. Mas é ainda mais complicado pensar que ainda poderemos ser liderados por sistemas de inteligência artificial.

Os limites do desenvolvimento da inteligência artificial

Steve Lohr
The New York Times 

Nos últimos cinco anos, a coisa mais entusiasmante no campo da inteligência artificial foi a área conhecida como aprendizado profundo. Esta técnica permite que os computadores aprendam a processar enormes quantidades de dados. Graças ao aprendizado profundo, eles conseguem identificar com facilidade rostos humanos e reconhecer palavras faladas, fazendo com que outras formas de inteligência semelhantes à humana, de repente, pareçam estar ao nosso alcance.

Google, Facebook e Microsoft investiram pesadamente no aprendizado profundo. Start-ups que pesquisam coisas como diferentes curas do câncer e automação em tarefas da área administrativa se gabam de sua perícia no campo do aprendizado profundo. E o aumento da capacidade na percepção da tecnologia e na combinação de padrões está sendo aplicado ao aprimoramento do progresso em campos como descobertas de drogas e automóveis que dispensam o motorista.

Mas alguns cientistas alertam que a atual obsessão pelo aprendizado profundo pode gerar investimentos excessivos, e, mais tarde, a desilusão.

“Não existe nenhuma inteligência real neste caso”, disse Michael I. Jordan, professor da Universidade da Califórnia, Berkeley, e autor de um trabalho publicado em abril, que procura temperar as enormes expectativas que cercam a I.A. “Além disso, eu acho que confiar demais na força bruta destes algoritmos é equivocado”.

O perigo, avisam alguns especialistas, é que a I.A. acabe esbarrando em um muro tecnológico. No caso do aprendizado profundo, em particular, afirmaram os pesquisadores, os temores são uma decorrência dos limites da tecnologia.

Os algoritmos do aprendizado profundo trabalham com uma série de dados relacionados, como imagens de rostos humanos, que melhoram persistentemente a precisão do software na questão da correspondência. Embora a técnica tenha tido um sucesso, os resultados estão em grande parte confinados a campos em que existe a disponibilidade de grandes conjuntos de dados e as tarefas são bem definidas, como a rotulagem de imagens ou a tradução do discurso em texto.

A tecnologia luta em terrenos mais amplos da inteligência – significado, raciocínio e conhecimento baseado no senso comum. Embora o software do aprendizado profundo consiga identificar milhões de palavras, não tem qualquer compreensão de um conceito como “justiça” ou “democracia”.

Os pesquisadores mostraram que o aprendizado profundo pode ser facilmente enganado. Basta misturar um punhado de pixels, e a tecnologia poderá confundir alhos com bugalhos.

Dado o alcance limitado do aprendizado profundo, talvez agora seja dedicada a ele uma quantidade enorme de dinheiro e de mentes privilegiadas, afirmou Oren Etzioni, diretor executivo do Allen Institute for Artificial Intelligence. “Corremos o risco de perder outros conceitos e caminhos importantes para o aprimoramento da I.A.”, ele disse.

No debate, alguns pesquisadores mostram um interesse maior em abordagens da inteligência artificial que tratam de alguns pontos fracos do aprendizado profundo. Embora os esforços sejam bastante variados, seu objetivo comum é uma inteligência mais ampla e mais flexível do que o aprendizado profundo.

Na Kyndi, a start-up do Vale do Silício, cientistas da computação estão redigindo um código em Prolog, uma linguagem de programação que data dos anos 70. Ele se destinava à representação do raciocínio e do conhecimento em termos de I.A. O aprendizado profundo deriva do lado estatístico da I.A. conhecido como aprendizado da máquina.

Benjamin Grosof, o chefe da equipe de cientistas da Kyndi, disse que ficou impressionado com o trabalho da companhia sobre “novas possibilidades no que se refere a unir os dois ramos da I.A.”. Uma vez treinado, o software da Kyndi pode identificar conceitos e não apenas palavras.

Trabalhando para três grandes agências do governo, a Kyndi pede ao seu sistema que responda à pergunta típica: Uma tecnologia já foi “demonstrada em um ambiente de laboratório”? O programa da Kyndi, disse Ryan Welsh, o diretor executivo da start-up, pode inferir com precisão a resposta.

Um analista humano, segundo Welsh, pode levar duas horas para ler um documento científico alentado, e talvez consiga ler mil em um ano. A tecnologia da Kyndi lê mil documentos em sete horas, afirmou.

A tecnologia da I.A. na Vicarious, uma start-up que tem entre os seus investidores Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, aprendeu com um número relativamente pequeno de exemplos a imitar a inteligência visual humana, usando dados de uma maneira 300 vezes mais eficiente do que os modelos do aprendizado profundo.

“O aprendizado profundo nos proporcionou um vislumbre da terra prometida”, disse Dileep George, um fundador da Vicarious, “entretanto, precisamos investir em outras abordagens”.

Os mitos e verdades sobre Internet das Coisas e 5G

O impacto do mundo digital pode significar a disruptura de vários contextos interativos, produtivos e organizacionais. Foto por Kaboompics .com em Pexels.com
O impacto do mundo digital pode significar a disruptura de vários contextos interativos, produtivos e organizacionais. Foto por Kaboompics .com em Pexels.com