
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a pandemia mostrou que as empresas estão prontas para acelerar a digitalização de processos de trabalho
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a pandemia mostrou que as empresas estão prontas para acelerar a digitalização de processos de trabalho
As possibilidades dos cenários globais apresentados nos alertam que podemos estar caminhando para momentos difíceis da humanidade
“Como Escrever Histórias Sobre Futuros” oferece estratégias de planejamento e organização de informações para quem produz narrativas jornalísticas ou literárias
Comportamento do consumidor mudou e está mais inclinado à integração entre os mundos físico e digital. Varejistas devem estar preparados para se adequar aos novos hábitos e oferecer experiências diferenciadas
Confira uma lista de aplicações já presentes e futuras da robótica.
Novo relatório da ONU confirma o aumento da gravidade do cenário global do clima
Depois de tomar satisfações com o empresário Talys Gomes (aquele que não emprega “esquerdistas” e abomina “mulheres CEO”), a empresária Luiza Trajano ganha as mídias novamente.
Durante o LATAM Retail Show, Luiza Trajano, co-fundadora do Magazine Luiza, destacou a transformação significativa que a inteligência artificial (IA) está promovendo no setor varejista, especialmente na parte operacional. “Toda a parte operacional vai ser engolida pela inteligência artificial“, afirmou Trajano, enfatizando que as mudanças são inevitáveis e que o varejo deve se adaptar rapidamente a essa nova realidade.
“A burocracia vai ser engolida pela Inteligência Artificial. Mas a parte estratégica, não”, disparou Luiza
Ela ressaltou que a IA não apenas otimiza processos, mas também redefine como as empresas interagem com os clientes e gerenciam suas operações diárias. “A tecnologia vai fazer com que as pessoas trabalhem de forma diferente“, completou, indicando que a integração da IA permitirá uma maior eficiência e personalização nos serviços oferecidos.
Luiza Trajano (foto) também mencionou que as empresas precisam estar preparadas para essa revolução tecnológica, investindo em capacitação e em novas ferramentas que possam integrar a IA em suas operações. A mensagem central de sua fala foi clara: a adaptação à inteligência artificial é uma questão de sobrevivência no competitivo mercado varejista atual.
Sob a ótica do consumidor, a adoção da inteligência artificial é vista como um fator decisivo para aumentar a competitividade no varejo e proporcionar preços melhores. Pesquisas indicam que os consumidores acreditam que a IA pode levar a uma redução nos custos operacionais das empresas, refletindo em preços mais acessíveis para os produtos e serviços.
Além disso, os consumidores estão cada vez mais exigentes e esperam experiências de compra personalizadas. A capacidade da IA de analisar dados e prever tendências permite que as empresas atendam melhor às expectativas dos clientes, o que pode resultar em uma maior satisfação e fidelização. Essa dinâmica entre eficiência operacional e benefícios diretos para o consumidor destaca a importância da tecnologia no futuro do varejo.
Levantamento revela os impactos das mudanças que fazem do mercado de pets um ambiente favorável para investimentos
Nos últimos cinco anos, a coisa mais entusiasmante no campo da inteligência artificial foi a área conhecida como aprendizado profundo. Esta técnica permite que os computadores aprendam a processar enormes quantidades de dados. Graças ao aprendizado profundo, eles conseguem identificar com facilidade rostos humanos e reconhecer palavras faladas, fazendo com que outras formas de inteligência semelhantes à humana, de repente, pareçam estar ao nosso alcance.
Google, Facebook e Microsoft investiram pesadamente no aprendizado profundo. Start-ups que pesquisam coisas como diferentes curas do câncer e automação em tarefas da área administrativa se gabam de sua perícia no campo do aprendizado profundo. E o aumento da capacidade na percepção da tecnologia e na combinação de padrões está sendo aplicado ao aprimoramento do progresso em campos como descobertas de drogas e automóveis que dispensam o motorista.
Mas alguns cientistas alertam que a atual obsessão pelo aprendizado profundo pode gerar investimentos excessivos, e, mais tarde, a desilusão.
“Não existe nenhuma inteligência real neste caso”, disse Michael I. Jordan, professor da Universidade da Califórnia, Berkeley, e autor de um trabalho publicado em abril, que procura temperar as enormes expectativas que cercam a I.A. “Além disso, eu acho que confiar demais na força bruta destes algoritmos é equivocado”.
O perigo, avisam alguns especialistas, é que a I.A. acabe esbarrando em um muro tecnológico. No caso do aprendizado profundo, em particular, afirmaram os pesquisadores, os temores são uma decorrência dos limites da tecnologia.
Os algoritmos do aprendizado profundo trabalham com uma série de dados relacionados, como imagens de rostos humanos, que melhoram persistentemente a precisão do software na questão da correspondência. Embora a técnica tenha tido um sucesso, os resultados estão em grande parte confinados a campos em que existe a disponibilidade de grandes conjuntos de dados e as tarefas são bem definidas, como a rotulagem de imagens ou a tradução do discurso em texto.
A tecnologia luta em terrenos mais amplos da inteligência – significado, raciocínio e conhecimento baseado no senso comum. Embora o software do aprendizado profundo consiga identificar milhões de palavras, não tem qualquer compreensão de um conceito como “justiça” ou “democracia”.
Os pesquisadores mostraram que o aprendizado profundo pode ser facilmente enganado. Basta misturar um punhado de pixels, e a tecnologia poderá confundir alhos com bugalhos.
Dado o alcance limitado do aprendizado profundo, talvez agora seja dedicada a ele uma quantidade enorme de dinheiro e de mentes privilegiadas, afirmou Oren Etzioni, diretor executivo do Allen Institute for Artificial Intelligence. “Corremos o risco de perder outros conceitos e caminhos importantes para o aprimoramento da I.A.”, ele disse.
No debate, alguns pesquisadores mostram um interesse maior em abordagens da inteligência artificial que tratam de alguns pontos fracos do aprendizado profundo. Embora os esforços sejam bastante variados, seu objetivo comum é uma inteligência mais ampla e mais flexível do que o aprendizado profundo.
Na Kyndi, a start-up do Vale do Silício, cientistas da computação estão redigindo um código em Prolog, uma linguagem de programação que data dos anos 70. Ele se destinava à representação do raciocínio e do conhecimento em termos de I.A. O aprendizado profundo deriva do lado estatístico da I.A. conhecido como aprendizado da máquina.
Benjamin Grosof, o chefe da equipe de cientistas da Kyndi, disse que ficou impressionado com o trabalho da companhia sobre “novas possibilidades no que se refere a unir os dois ramos da I.A.”. Uma vez treinado, o software da Kyndi pode identificar conceitos e não apenas palavras.
Trabalhando para três grandes agências do governo, a Kyndi pede ao seu sistema que responda à pergunta típica: Uma tecnologia já foi “demonstrada em um ambiente de laboratório”? O programa da Kyndi, disse Ryan Welsh, o diretor executivo da start-up, pode inferir com precisão a resposta.
Um analista humano, segundo Welsh, pode levar duas horas para ler um documento científico alentado, e talvez consiga ler mil em um ano. A tecnologia da Kyndi lê mil documentos em sete horas, afirmou.
A tecnologia da I.A. na Vicarious, uma start-up que tem entre os seus investidores Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, aprendeu com um número relativamente pequeno de exemplos a imitar a inteligência visual humana, usando dados de uma maneira 300 vezes mais eficiente do que os modelos do aprendizado profundo.
“O aprendizado profundo nos proporcionou um vislumbre da terra prometida”, disse Dileep George, um fundador da Vicarious, “entretanto, precisamos investir em outras abordagens”.
Reforma trabalhista e tecnologias vão afetar a sobrevivência das entidades