sexta-feira, abril 19, 2024
20.2 C
Belo Horizonte

O que impede a evolução das pesquisas sobre Alzheimer

Pesquisa belga avança na compreensão da da...

O futuro da psicologia: otimismo na era do desalento

Nos próximos anos, o futuro da psicologia...

Notas de Conjuntura: 12 de abril de 2024

Nas Notas de Conjuntura, destaque para o...

Notas econômicas: 19 a 23 de fevereiro de 2021

foto do ambiente de discussão sobre os desafios climáticos, na casa branca, sede do governo dos EUA. White House photo by Adam Schultz
Foto: White House photo by Adam Schultz

Confira nas Notas Econômicas: o que foi destaque no noticiário da semana. A reunião virtual para debater os rumos do clima no planeta

Coleta de informações semanais feita pelo Economista Paulo Roberto Bretas

Economia e Natureza – Relatório Dasgupta 1: O estudo “A Economia da Biodiversidade” foi encomendado pelo Tesouro britânico à equipe do economista Partha Dasgupta, 78 anos, professor emérito da Universidade de Cambridge. Lançado neste ano, o estudo tem sido celebrado como um grande avanço na abordagem de incluir a natureza na economia, do planejamento às métricas dos serviços ecossistêmicos e em tentar estimar até a produtividade do que é invisível, como os solos. (Valor)

Economia e Natureza – Relatório Dasgupta 2: “A natureza é mais do que um bem econômico”, diz o estudo. Estimativas mostram que entre 1992 e 2014 o capital produzido per capita dobrou, e o capital humano (por exemplo: saúde e educação) aumentou 13% globalmente. Mas o estoque de capital natural por pessoa diminuiu quase 40%. “Embora a humanidade tenha prosperado imensamente nas últimas décadas foi a um custo devastador à natureza”, diz o estudo. Seria necessário ter 1,6 planeta Terra para manter o atual padrão de vida do mundo. (Valor)

Economia e Natureza – Relatório Dasgupta 3: O relatório indica três caminhos para reverter o quadro: certificar-se que as demandas sobre a natureza não excedam seu suprimento; mudar medidas de sucesso econômico e colocar a natureza na tomada de decisões; transformar as instituições e os sistemas financeiro e educacional para permitir estas mudanças e um mundo sustentável às futuras gerações. “PIB é uma medida errada como parâmetro de sucesso. É preciso pensar em prosperidade econômica e isso inclui a natureza”, diz Partha Dasgupta.

Ambiente econômico

Estrangeiros em Compras Públicas 1: Seis meses após o governo liberar a participação direta de empresas estrangeiras em licitações públicas, 123 fornecedores de outros países se registraram para participar de disputas no Brasil. A maior parte dessas empresas é dos Estados Unidos. São, ao todo, 24. Na sequência, vêm Alemanha, com 22, e Reino Unido, com sete. Índia e China aparecem no ranking com seis empresas cada. (Valor)

Estrangeiros em Compras Públicas 2: Segundo dados do Ministério da Economia, até o momento, esses fornecedores venceram 11 licitações, que somaram cerca de R$ 156 milhões. Os valores ainda são pequenos se considerado o total movimentado por essas operações – de outubro até agora, foram quase R$ 30 bilhões. O governo espera, no entanto, que esses números cresçam. (Valor)

Indicadores

Meio Ambiente Sem Prestígio: Medidas adotadas pelo governo brasileiro para ajudar a economia a passar pela crise da covid-19 totalizaram US$ 105 bilhões, mas apenas uma fração desse montante — US$ 351 milhões, ou 0,3% do total — teve efeito claramente positivo para o meio ambiente. Os números fazem parte de uma avaliação produzida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico (OCDE). (Valor)

Índice de Confiança Financeira (ICF): Elaborado pelo ASA Investments com base em metodologia usada pelo Banco Central, o ICF da asset começou o ano em nível expansionista, mas voltou ao patamar de aperto desde meados de fevereiro, em que segue desde então. Enquanto a pandemia segue em seu pior momento e o processo de vacinação não ganha tração, economistas chamam atenção para um risco adicional que pode comprometer o ritmo de retomada da atividade no Brasil. Refletindo não só o início da normalização da política monetária já em curso, mas também o aumento das incertezas sobre as contas públicas, as condições financeiras voltaram a patamares mais restritivos – deterioração que acaba se transmitindo também para a “economia real”, ainda que com alguma defasagem. (Valor)

IBC-BR Fevereiro 1: A alta de 1,7% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ante janeiro, feitos os ajustes sazonais, elevou as chances de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha comportamento ligeiramente positivo no primeiro trimestre, apesar da nova rodada de medidas de distanciamento imposta em março. (Valor)

IBC-BR Fevereiro 2: O nível de atividade mensurado pelo BC subiu 0,98% frente a fevereiro de 2020. Na média móvel trimestral, usada para capturar tendências, avançou 1,25% em relação aos três meses encerrados em janeiro, mas ainda acumula retração de 4,02% nos 12 meses até fevereiro. (Valor)

Lucro da Usiminas: A siderúrgica Usiminas obteve um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 424 milhões apurados no mesmo período do ano anterior. (Valor)

Setores

Contas Digitais: Projeções do time de inteligência de mercado da Idwall, startup que cria soluções para mitigar fraudes financeiras com validação de identidade, apontam que cerca de 67 milhõesdecontas 100% digitais foram abertasno país somente em 2020, superando a expectativas. Assim, os dados apontam que foram alcançadas 95 milhões de contas digitais. (Valor)

Most Influential Brands: Com a pandemia, os brasileiros esperam mais comprometimento das marcas. Segundo a edição brasileira do ranking The Most Influential Brands da Ipsos, o Brasil foi um dos mais impactados pela Covid-19, na comparação com os outros 13 países pesquisados. 77% dos entrevistados esperam que as empresas contribuam para a sociedade. Ao mesmo tempo, metade se diz cansada de marcas que oferecem solidariedade, mas não agem. Nos anos anteriores, valores como inovação e confiança despontavam entre as marcas líderes, agora, elas dividem espaço de maneira mais igual com responsabilidade social e engajamento (interação digital). O ranking deste ano das mais influentes entre os brasileiros continua sendo liderado por Google, seguido de YouTube, Samsung, Microsoft e Facebook. (Meio)

Martechs no Brasil: O mercado de martechs no Brasil está prestes a chegar ao patamar de US$ 1 bilhão em investimentos. Segundo a consultoria Distrito, já são 668 de startups no país que unem tecnologia a estratégias de marketing e os investimentos totais já atingiram 95% do valor registrado em todo o ano passado, de R$ 202 milhões. A categoria mais popular é relacionamentos com o cliente. (Meio)

Orçamento do Agronegócio 1: Em 2021, todas as ações previstas para o agronegócio contarão com verbas de R$ 37,5 bilhões, segundo levantamento da Associação Contas Abertas feito a partir da sanção presidencial ao Orçamento. O cálculo considera também os vetos e o projeto de lei de crédito suplementar para recomposição de alguns itens. (Valor)

 Orçamento do Agronegócio 2: O orçamento que saiu do Congresso foi vetado parcialmente, e as ações em geral para o agronegócio perderam R$ 875,5 milhões. A despesa com maior corte foi com o fomento agropecuário, que havia recebido aporte extra de R$ 2,1 bilhões e perdeu R$ 361,9 milhões. (Valor)

Orçamento do Agronegócio 3: O PLN 4/2021, que o Executivo enviou aos parlamentares e abre crédito suplementar, destina mais R$ 3,7 bilhões para o agro, a maior parte para a subvenção de recursos do Plano Safra. Caso o PLN não seja aprovado, o orçamento do agro cairá para R$ 33,8 bilhões. (Valor)

Terrenos Urbanos para Habitação 1: A União tem pelo menos 330 terrenos urbanos com potencial para serem usados no programa Aproxima, de habitação de interesse social no centro. Parte dessas áreas é bem localizada e proporciona condições de acesso a empregos e serviços públicos melhores do que a média da cidade, aponta nota técnica elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Se tudo correr como o planejado, o governo lançará o programa em meados do ano. Junto, deverão ser anunciados de dois a cinco projetos-piloto que servirão para testar seu funcionamento. (Valor)

Terrenos Urbanos para Habitação 2: A ideia do governo é utilizar terrenos da União em áreas urbanas. Empresas construirão empreendimentos que contemplarão uma quantidade de imóveis para alugar para famílias com renda de dois a cinco salários mínimos. (Valor)

Terrenos Urbanos para Habitação 3: A proposta é que os aluguéis contem com subsídio cruzado a partir do uso das outras partes do terreno. Por exemplo: pode ser construído um empreendimento comercial, e parte da receita com o uso dessa estrutura serviria para baratear os aluguéis dos imóveis residenciais. (Valor)

Finanças

Dinheiro em Papel: O universo financeiro passou por uma verdadeira transformação digital nos últimos anos, com o surgimento de novas tecnologias, como o Pix e o open banking, além da concorrência de fintechs. Mas, uma forma de pagamento bastante tradicional ganhou espaço em 2020: o dinheiro em papel. Impulsionada pelo pagamento do auxílio emergencial, em meio à pandemia, a quantidade de notas em circulação aumentou fortemente e levou consigo empresas que trabalham com numerário, como operadoras de caixas eletrônicos, transportadoras de valores e mesmo algumas fintechs. (Valor)

Comportamento do Crédito 1: O saldo total das operações de crédito deve seguir em expansão em março, com crescimento mensal de 1,1%. Na visão anual, após acelerar por nove meses consecutivos, o ritmo deve desacelerar, de 16,1% para 14,2%, embora ainda em patamar bastante elevado, segundo revela a Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). (Valor)Comportamento do Crédito 2: Segundo a Febraban, a desaceleração do crescimento da carteira total de crédito na comparação anual já era esperada e ocorre devido à forte expansão do crédito em março de 2020, mês em que as primeiras medidas de distanciamento social foram decretadas devido à pandemia da Covid-19, fazendo com que diversas grandes empresas recorressem aos empréstimos bancários para fortalecer seus caixas e enfrentar possíveis problemas de liquidez. (Valor)

Crédito das Instituições de Fomento: O sistema nacional de fomento, conjunto de instituições, em geral estatais, que ofertam crédito de longo prazo, teve um crescimento de 41% em sua carteira de crédito com micro e pequenas empresas em 2020, na comparação com 2019, atingindo R$ 210 bilhões. Mas a participação no total de financiamentos teve ligeira queda, de 30% para 28%. Os dados foram calculados pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), entidade que congrega as instituições do setor. (Valor)

Ambiente social

Extrema Pobreza 1: A renovação do auxílio emergencial em valor menor será insuficiente para mitigar os efeitos do período mais agudo da pandemia, e mais 5,4 milhões de brasileiros devem passar a viver em situação de pobreza e outros 9,1 milhões em extrema pobreza, segundo estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made, da FEA/USP). (Valor)

Extrema Pobreza 2: Em 2020, o pagamento do benefício, em mais parcelas e em valores maiores do que os deste ano, primeiro de R$ 600 e depois de R$ 300, ajudou a recompor a renda e proteger as populações mais vulneráveis. (Valor)

Extrema Pobreza 3: Com a implementação do auxílio reduzido a partir de abril, a estimativa é que a pobreza no país cresça para 28,9% da população, 4,1 pontos percentuais acima do observado antes da pandemia. Em julho do ano passado, quando o valor de R$ 600 ainda era pago, essa fatia chegou a 20,3%. 

Extrema Pobreza 4: A extrema pobreza no país deverá atingir 9,1% dos brasileiros, 2,5 pontos acima do pré-pandemia. No momento mais favorável, também em julho, esta parcela era de 2,4%. (Valor)

Extrema Pobreza 5: Nos recortes por gênero e raça, as simulações apontam impacto ainda maior entre as mulheres negras. Antes da pandemia, a pobreza atingia 33% das mulheres negras, 32% dos homens negros e 15% das mulheres brancas e dos homens brancos. Já os valores de 2021 levam a índices, respectivamente, de 38%, 36%, 19% e 19%. (Valor)

Extrema Pobreza 6: O total de desembolso previsto para 2021 é significativamente menor, de R$ 44 bilhões, contra R$ 295 bilhões em 2020. No primeiro trimestre deste ano não houve qualquer transferência, a despeito da piora da pandemia e aumento do desemprego. (Valor)

Melhor Preparo do Nordeste: As mortes pela Covid-19 não se distribuem uniformemente pelo país. Os estados do Nordeste apresentam uma taxa de mortalidade 49 vítimas a cada cem mil habitantes, contra a média nacional de 78 por cem mil – o pior cenário é no Sul, com 108 por cem mil. Entre os motivos apontados por especialistas estão a criação no Nordeste, ainda no ano passado, de um comitê científico para assessorar os governos locais e a adoção de medidas de isolamento mais rígidas. (UOL) (Meio)

Inadimplência das Famílias: Desde 2020, embora a pandemia da covid-19 tivesse imposto vários desafios e alterações nos hábitos de consumo dos brasileiros, a inadimplência das famílias foi mantida sob controle. Desde agosto do ano passado, os indicadores de inadimplência estão em queda, e essa foi uma das grandes conquistas do Governo Federal com o auxílio emergencial: ajudou as pessoas consumirem itens básicos, pagarem contas e dívidas. As repactuações e os juros em níveis historicamente baixos foram adicionalmente relevantes para o quadro positivo da inadimplência. (Carlos Thadeu Gomes, Poder 360)

Necessidade Urgente de Medidas Contra-Cíclicas: O efeito do auxílio em 2020 pôde ser visto no bom desempenho anual do varejo. De outubro em diante, no entanto, o menor valor do benefício respondeu pelo arrefecimento das vendas do comércio a partir de novembro. O ano de 2021 começou com a segunda onda do vírus, e tem levado a novas restrições em diversas cidades. Com o fechamento das lojas não essenciais e o distanciamento social, novamente as empresas estão reduzindo seus quadros de funcionários e renegociando com fornecedores e bancos, além de renovarem a necessidade do crédito a baixo custo. É urgente retomar as medidas exitosas do ano passado, mas a cautela em relação ao orçamento e a novas rodadas de gastos têm dificultado o socorro às pessoas físicas e jurídicas. (Carlos Thadeu Gomes, Poder 360)

Ambiente político

CPI da Covid: Pelo menos 15 integrantes do governo, no cargo ou exonerados, devem ser convocados a depor na CPI da Covid no Senado, que começa a funcionar esta semana. Além dos três ex-ministros da Saúde, estão na lista o ex-chanceler Ernesto Araújo e até o ministro da Economia, Paulo Guedes. Entre os temas que vão ser abordados primeiro estão a compra de vacinas e prescrição de tratamento ineficazes. Os senadores também requisitaram o relatório do Tribunal de Contas da União sobre o desempenho do Executivo diante da Covid. (Globo) (Meio)

CPI da Covid: Enquanto a CPI da Covid não começa, o governo já trabalha para se blindar, apontando mau uso de verbas federais por governadores e prefeitos. Segundo fontes, um grupo de servidores tem se dedicado exclusivamente a rastrear esse dinheiro e municiar os senadores governistas. (UOL) (Meio)

Espírito de Revanche: A ordem do ministro do STF Luiz Roberto Barroso para que a CPI da Covid fosse instalada ainda está entalada na garganta dos senadores. Cresce na Casa a pressão para acelerar projetos como a limitação de decisões monocráticas dos ministros e a instalação de uma “CPI da Toga” para investigar denúncias contra o Judiciário. (Folha) (Meio)

Governo

Reedições do BEm e Pronampe: O governo vai destinar até R$ 15 bilhões para as reedições do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) e do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), informou o Ministério da Economia. Os processos para a reabertura dos dois programas estão em fase final, acrescentou a pasta. Desse valor, R$ 10 bilhões iriam para o BEm e R$ 5 bilhões, para o Pronampe. (Valor)

Bolsonaro e as Negociações de Clima: Políticos, artistas e representantes da sociedade civil brasileira pediram aos EUA e aos países europeus que joguem duro com Bolsonaro na negociação sobre o clima, conta Guilherme Amado. Em conversa com diplomatas, o grupo insistiu que pagamento adiantado não pode ser condição para execução de políticas ambientais. Não é a primeira vez que personalidades pedem firmeza de Biden com o presidente brasileiro. (Época) (Meio)

Cúpula do Clima: Foram quase sete minutos de fala do presidente brasileiro, com promessas, anúncios de políticas públicas e louvor a realizações que não refletem as ações de seu governo nem correspondem exatamente aos fatos. Ele minimizou as emissões de carbono, ignorou os recordes seguidos de desmatamento e não se referiu ao desmonte dos órgãos de fiscalização ambiental promovido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. (Folha) (Meio)

Sérgio Abranches: “Bolsonaro ficou em 20o lugar na lista de oradores. Irritou-se, mas era de se esperar. Ele e seu então ministro das Relações Exteriores regozijaram-se em fazer do Brasil um pária, em nome da manutenção de suas visões negacionistas. Todos os chefes de estado que o precederam mostraram atitude muito mais cooperativa e, além de mostrar ações efetivas já em prática, indicaram a intenção de elevar suas metas para cumprir os compromissos do Acordo de Paris mais rápida e agressivamente. A única meta nova que anunciou foi a de neutralizar as emissões até 2050. Para contruibuir para esta meta, Bolsonaro teria que retirar os garimpeiros das terras indígenas, inibir e punir os grileiros e desmatadores e adotar uma série de outras medidas que dependem apenas de sua vontade.” (Meio)

Cúpula do Clima: Nos dias 22 e 23 deste mês, diante (virtualmente) de 40 líderes mundiais, Jair Bolsonaro vai ter duas tarefas praticamente impossíveis: convencer o mundo de que seu governo trabalha para proteger a floresta amazônica e conseguir dinheiro para isso. Ele vai participar da Cúpula do Clima, convocada pelo presidente americano Joe Biden. No dia 16-04-2021, um grupo de senadores dos EUA enviou a Biden criticando duramente a política ambiental brasileira. (Veja) (Meio)

Ambiente internacional

Aperto Monetário dos Emergentes: O Banco Central da Rússia elevou a sua taxa de juros de referência em 50 pontos-base nesta sexta, seguindo as elevações no Brasil e na Turquia. Os movimentos alimentam a discussão entre os investidores sobre a aproximação de um ciclo de aperto monetário entre as economias emergentes. (Valor)

Ambiente tecnológico

Drone Nacional 1: A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram nesta sexta-feira um acordo de cooperação para desenvolver um veículo aéreo não tripulado (drone) de classe superior, com tecnologia nacional. (Valor)

Drone Nacional 2: O memorando de entendimento abrange o estudo conjunto das necessidades da FAB, no contexto de suas missões, e o levantamento dos elementos operacionais e logísticos relacionados ao desenvolvimento de uma plataforma aérea não tripulada de múltiplas capacidades. (Valor)

Facebook e Apple Ambientalmente Corretas: A big tech Facebook disse que alcançou sua meta de tornar todas a sua operação global abastecida com energia sustentável. O objetivo agora é zerar sua emissão de carbono em toda a sua cadeia de valor até 2030, incluindo fornecedores e atividades de negócios como viagens e deslocamento de funcionários. E a Apple lançou um fundo de US$ 200 milhões para conseguir cumprir a sua meta de neutralizar suas emissões até 2030. A ideia é investir em projetos de reflorestação. (Meio)

Sistema Brain Gate: Pela primeira vez, cientistas conseguiram criar conexão sem fio do cérebro humano com um computador. O sistema BrainGate da Universidade de Brown, nos EUA, transmite sinais com a resolução de “neurônio único” a partir de um pequeno transmissor que se conecta ao córtex motor do cérebro. Nos testes, pacientes com paralisia conseguiram controlar tablet e computador, digitando e clicando com a precisão dos sistemas com fios. Para cientistas, a conquista permite que criar algorítimos que trarão a restauração da comunicação e mobilidade de pessoas com paralisia. (Época Negócios)

Moeda Digital 1: Projetos de moedas digitais têm avançado pelo mundo. O banco central do Reino Unido criou uma força-tarefa para avaliar a criação de um “Britcoin”. Enquanto isso, o Japão já começou a primeira fase do seu projeto que se estenderá por um ano, até o fim de março de 2022. E por aqui, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que trará “em breve” novidades sobre o lançamento do dinheiro digital oficial, que vem sendo desenhado pela autoridade monetária nos últimos meses. A instituição já trabalha com alternativas para a implementação para até 2022. A ideia é que a moeda funcionaria como um complemento ao Pix e seria distribuída pelo sistema financeiro, como é feito com o dinheiro físico, só que por meio digital. (Meio)

Moeda Digital 2: A China é o país mais avançado. Recentemente os testes do yuan digital avançaram para Hong Kong e já começou a explorar protocolos de transferência com a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos. A moeda, no entanto, é diferente da criptomoeda, pois é controlada pelo Banco Central chinês e não prevê anonimato, o que para muitos especialistas, seria mais uma forma de controle do governo. (Meio)

Notas econômicas: fontes

  • Jornal Valor, Folha, Canal Meio Newsletter, Estadão, Poder 360, UOL, Wired, Carta Capital, UOL, Época Negócios, The Guardian, Piauí, Dieese e Globo.

Edições anteriores

O que impede a evolução das pesquisas sobre Alzheimer

Pesquisa belga avança na compreensão da da doença. Porém,...

O futuro da psicologia: otimismo na era do desalento

Nos próximos anos, o futuro da psicologia tende a...

Notas de Conjuntura: 12 de abril de 2024

Nas Notas de Conjuntura, destaque para o cenário de...

Figital: um dia na vida de uma artista em 2029

A integração dos ambientes físico e digital possibilita à...

Notas de Conjuntura: 5 de abril de 2024

Nas Notas de Conjuntura, destaque para a necessidade de...