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Dez principais tendências de BI para 2016

Tecnologias de gestão de dados favorece sistemas de  business intellgence

Por Ellie Fields*

O ano de 2015 trouxe mudanças significativas para o mundo do Business Intelligence (BI). Mais organizações abriram o acesso aos dados para seus funcionários, e mais pessoas começaram a ver os dados como uma ferramenta importante para realizar seu trabalho. As regras do BI estão evoluindo, e isso vem causando uma grande mudança cultural em alguns locais de trabalho, não só pela velocidade dos avanços tecnológicos, mas também por novas técnicas para extrair valor dos dados.

Todos os anos, na Tableau, paramos para conversar sobre o que está acontecendo de interessante no setor. Essa discussão é o fio condutor da nossa lista das principais tendências de BI para o ano seguinte. Veja as nossas previsões para 2016.

O início de uma grande amizade entre a governança e a análise de autoatendimento.

Para muitas pessoas, a governança e a análise de autoatendimento são inimigas naturais. Talvez seja por isso que vê-las andando de mãos dadas cause tanta surpresa. A guerra acabou e a lacuna cultural entre empresas e tecnologia está diminuindo.

As organizações já sabem que a governança de dados, quando feita corretamente, pode incentivar uma cultura de análise e atender às necessidades dos negócios. As pessoas ficam mais propensas a analisar seus dados quando têm fontes de dados centralizadas, organizadas e rápidas; e quando sabem que alguém (equipe de TI) está cuidando da segurança e do desempenho. 

A análise visual se torna um idioma comum.

Os dados estão mudando a forma de conversar – em salas de reuniões, na mídia e nas mídias sociais. As pessoas estão visualizando dados para responder a perguntas, descobrir informações úteis e compartilhar histórias com profissionais de todas as áreas, especialistas em dados ou não. Com o aumento da utilização dos dados, cada vez mais pessoas recorrerão a eles para responder a perguntas profissionais e pessoais.

Da mesma forma, os empregadores buscarão pessoas que possam analisar os dados com uma visão crítica. A análise visual será o idioma que permitirá às pessoas descobrir informações úteis com rapidez, colaborar de forma significativa e criar uma comunidade voltada para os dados. 

Os produtos de análise de dados estão mais democráticos.

As ferramentas de análise de autoatendimento mudaram permanentemente as expectativas. Em 2016, as pessoas buscarão autonomia no fluxo da análise de dados, especialmente com a chegada de mais membros da geração Y ao mercado de trabalho. Se quiserem continuar dinâmicos, os usuários corporativos devem ser capazes de manipular determinados dados instantaneamente. E é por isso que a demanda por ferramentas de preparação de dados de autoatendimento, e até mesmo por data warehouses de autoatendimento, crescerá como uma extensão natural desse tipo de análise. Essa democratização permitirá que as pessoas respondam rapidamente às mudanças de prioridades.

A integração de dados está ainda mais emocionante.

Atualmente, muitas empresas precisam de análises ágeis. Elas querem enviar os dados certos para as pessoas certas, rapidamente. Esse não é um desafio simples, porque os dados geralmente estão armazenados em vários lugares diferentes.

Trabalhar com diversas fontes de dados pode ser tedioso, impossível ou ambos. Em 2016, veremos muitos concorrentes novos na área de integração de dados. Com o aumento da oferta de ferramentas sofisticadas e o surgimento de novas fontes de dados, as empresas desistirão de tentar reunir cada byte de dados no mesmo lugar. Os exploradores de dados se conectarão a cada conjunto de dados em seus respectivos armazenamentos, usando métodos e ferramentas mais ágeis para fazer as combinações ou uniões necessárias.

Análises avançadas não são mais apenas para analistas.

Em todas as áreas das empresas, mesmo os profissionais que não são analistas estão cada vez mais exigentes. Eles querem fazer mais do que um gráfico com seus dados. Buscam uma experiência de análise mais significativa e aprofundada. As organizações adotarão plataformas que permitem aos usuários utilizar estatísticas, fazer uma série de perguntas e continuar no fluxo de suas análises.

O armazenamento de dados e as análises na nuvem decolam.

Em 2015, as pessoas começaram a adotar a nuvem. Elas se deram conta de que colocar os dados na nuvem era fácil e extremamente escalonável. Também viram que a análise na nuvem era mais ágil. Em 2016, mais pessoas migrarão para a nuvem graças, em parte, a ferramentas que as ajudam a utilizar dados da Web.

Os primeiros a adotar a nuvem já estão obtendo informações desses dados, e outras pessoas estão percebendo que deveriam fazer o mesmo. Cada vez mais empresas também usarão a análise na nuvem para explorar mais dados com mais rapidez. Esse recurso passará a ser tão importante para elas quanto qualquer outro sistema essencial da empresa.

Centros de Excelência em análise assumem um papel crucial.

Cada vez mais organizações estabelecerão um Centro de Excelência para incentivar a adoção da análise de autoatendimento. Esses centros desempenham um papel vital na implementação de uma cultura baseada em dados.

Através de programas de capacitação, como fóruns on-line e sessões particulares de treinamento, os centros capacitam até mesmo profissionais de outras áreas a incorporar a análise de dados em seus processos decisórios. Ao longo do tempo, esses centros permitirão que os dados sejam a espinha dorsal de todo o fluxo de trabalho da organização.

A análise em dispositivos móveis ganha sua independência.

A análise em dispositivos móveis cresceu e saiu da casa dos pais. Ela não é mais apenas uma interface para os produtos de BI tradicionais. Em 2015, começaram a surgir produtos que, desenvolvidos com a abordagem mobile-first, ofereciam uma experiência fluida que priorizava dispositivos móveis. Trabalhar com dados em qualquer lugar deixará de ser um suplício para se tornar parte dinâmica do processo de análise.

As pessoas começam a descobrir os dados da Internet das Coisas.

Tudo indica que a Internet das Coisas ganhará ainda mais terreno em 2016. Parece que tudo terá um sensor que envia informações para a nave-mãe. Pense em todos os dados que são gerados ininterruptamente por dispositivos móveis – e isso é apenas a ponta do iceberg. À medida que o volume de dados da IoT cresce, o potencial para a descoberta de informações também aumenta. Empresas buscarão ferramentas que permitam aos usuários explorar os dados e, em seguida, compartilhar suas descobertas de forma segura, controlada e interativa. 

Novas tecnologias surgem para preencher as lacunas.

Há diversas tecnologias novas em desenvolvimento no ecossistema de BI. À medida que elas chegarem ao mercado, veremos lacunas que precisarão ser preenchidas. Novas empresas surgirão para fazer exatamente isso. Aceleradores do Hadoop, integração de dados NoSQL, integração com dados da IoT, aprimoramento das mídias sociais – cada uma dessas áreas oferece uma oportunidade para o surgimento de uma nova empresa. Em 2016, essas lacunas serão cada vez mais preenchidas, resultando na consolidação do mercado. Da mesma forma, as organizações continuarão migrando de soluções únicas para adotar uma pilha de soluções abertas e flexíveis que incluam essas novas tecnologias.

*Ellie Fields é vice-presidente de marketing de produtos da Tableau.
Matéria completa:

https://corporate.canaltech.com.br/noticia/business-intelligence/as-dez-principais-tendencias-de-business-intelligence-para-2016-55885/

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