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Combate às mudanças climáticas deve envolver população

pollution aguas fonte pixabayAutoridade reconhece que futuro fica comprometido se nada for feito

ONU 

As mudanças climáticas não podem ser pensadas sem levar em conta o crescimento demográfico e os padrões de consumo das comunidades. O alerta foi feito pelo representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Jaime Nadal, ao participar, em 16 de agosto, da conferência “Diálogo Mercosul-União Europeia sobre mudanças climáticas, segurança energética e alimentar”, em Brasília.

“Quando se compara o aumento das emissões dos gases do efeito estufa e o crescimento demográfico, percebe-se um paralelismo. Eles crescem juntos aos longo dos anos”, afirmou Nadal.

O diretor nacional do UNFPA enfatizou que já são visíveis os impactos das tendências de consumo das populações e do aumento populacional sobre a disponibilidade de recursos. Todavia, explicou o representante, o crescimento demográfico não é o vilão em si. O problema maior é a forma como se produz e se consome no mundo.

“As evidências confirmam, cada vez mais, que a questão central para o meio ambiente não é o simples crescimento populacional. A dinâmica populacional impacta e é impactada pelo meio ambiente”, acrescentou Nadal. “Ao mesmo tempo, percebe-se que tem crescido a capacidade tecnológica para a manutenção do bem-estar da população, a capacidade do ser humano de inovar nos recursos necessários para a sobrevivência.”

Também presente, o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, alertou que, “se nada for feito para mitigar o aumento da emissão dos gases do efeito estufa, o futuro será comprometido”. “Mas é possível, com planejamento, reduzir as calamidades e aumentar a resiliência”, disse.

O embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, elogiou as iniciativas das Nações Unidas para combater as mudanças climáticas. “Os esforços da ONU ao longo dos últimos anos têm sido intensos e com resultado notáveis, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris. Agora, cabe aos Estados e à sociedade cumprir os acordos comuns. E isso depende fundamentalmente de encontrarmos formas de cooperar entre os países”, afirmou.

O evento em Brasília foi organizado pelo Programa Regional de Segurança Energética e Mudanças Climáticas na América Latina (EKLA), da Fundação Konrad Adenauer (KAS), o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e o Instituto de Pesquisa em Meio Ambiente, Segurança Energética e Desenvolvimento Sustentável (AMENDS), a ONU Meio Ambiente e a União Europeia.

 

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