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Brasileiro deseja comprar inteligência artificial

Inteligência artificial no sonho do brasileiro, segundo a pwcCerca de 59% dos consumidores brasileiros entrevistados desejam comprar um dispositivo doméstico com inteligência artificial

Redação
Radar do Futuro

Entre consumidores de 27 países, os brasileiros são os maiores interessados em adquirir um dispositivo doméstico dotado de inteligência artificial no futuro. Tecnologias como assistentes virtuais, como os já frequentes nos celulares integram as listas de sonhos de consumo.

Entre os brasileiros entrevistados, 59% pretendem comprar um destes equipamentos e 14% afirmam já possuir algum que atenda por comando de voz. Os dados são da PwC Global Consumer Insights 2018, pesquisa que avaliou os hábitos e expectativas de consumo de mais de 22 mil pessoas no mundo, sendo mil no Brasil.

Na média global, 32% dos entrevistados afirmam ter interesse em adquirir dispositivos com inteligência artificial, enquanto 10% declararam já possuir produtos semelhantes, como o Amazon Echo ou Google Home. O segundo país que mais demonstrou interesse foi a China, onde 52% dos consumidores gostariam de adquirir aparelhos baseados em IA.

IA avança sobre diversidade de áreas

“A inteligência artificial tem avançado com rapidez no setor de varejo e produtos de consumo. Os consumidores estão mudando seus hábitos e não esperam mais pela próxima ida à loja física para adquirir um produto. Nos próximos dois ou três anos, a inteligência artificial revolucionará a forma como os consumidores planejam e realizam seus desejos de compras, e como as empresas analisam, segmentam e atendem a eles”, explica Ricardo Neves, sócio da PwC Brasil e líder de varejo e consumo.

Onde a população mais se interessa por ia

Este tipo de produto tem sido consumido, principalmente, pelos early adopters, que são aqueles consumidores que gostam de experimentar primeiro tudo aquilo que é novidade em termos de tecnologia. Globalmente, os homens com idade entre 18 e 34 anos, adeptos da economia compartilhada, pouco propensos a adotar medidas de segurança de dados e fraudes e sem preocupação com o preço dos produtos, são os mais interessados.

 

E-commerce e lojas físicas

O uso de dispositivos móveis para compras continua crescendo. O consumo via celulares mais que dobrou nos últimos seis anos chegando a 17% de todas as compras realizadas no mundo. As vendas nessa modalidade devem ultrapassar as realizadas por meio de computadores, que atualmente representam 20% do varejo global, ou seja, uma em cada cinco compras realizadas no mundo.

Dos consumidores entrevistados pela PwC, 59% fazem suas compras on-line, 41% aceitariam pagar mais para receber seus produtos mais rápido ou no mesmo dia, 44% pagariam pela entrega em um intervalo de tempo específico e 38% consideram ter seus produtos entregues por drones.

Apesar da presença predominante dos grandes varejistas on-line, ainda há espaço para as lojas físicas prosperarem. Pelo quarto ano consecutivo, o número de entrevistados que compram semanalmente em lojas físicas cresceu, chegando a 44% do total; e 50% dos entrevistados já utilizam o smartphone durante as compras na loja física. Seja para finalizar o pedido que já havia realizado anteriormente, para utilizar o aplicativo do varejista ou para efetuar o pagamento direto no checkout.

Fontes de inspiração

“Os varejistas tradicionais mais inovadores podem estar em vantagem, uma vez que o comportamento de consumo nas lojas físicas muda para a oferta de experiências aos clientes, em vez de uma mera compra. Com vendedores mais experientes, demonstrações práticas e customização, os consumidores podem esperar showrooms de produtos, e não apenas lojas”, destaca Neves.

Seja em uma loja física ou on-line, as redes sociais ainda são a principal fonte de inspiração dos consumidores para a hora das compras, com 37% confirmando a influência das redes sociais como provedora de informações e também nas decisões de consumo.

Sobre a privacidade dos dados, 41% dos entrevistados estão confortáveis​com os varejistas monitorando seus hábitos de compras para oferecer ofertas especiais. Por outro lado, mais de um terço (37%) dos consumidores protegem a sua privacidade, não permitindo, por exemplo, que varejistas identifiquem quando estão nas proximidades das lojas.

Globalmente, cerca de 36% dos consumidores pesquisados ​​planejam gastar mais do que no ano passado, com 38% mantendo os gastos do ano anterior e 23% planejando reduzir seu consumo com produtos e experiências.

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