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Inteligência competitiva em cenários de retração

 

 

 

As oportunidades estão nos detalhes. No cenário carregado de previsões negativas para o segundo semestre, a frase “Deus está nos detalhes”, atribuída ao físico Albert Einstein, fornece a inspiração para o manual de sobrevivência do empresário. Afinal, o quadro desenhado para os próximos meses não deixa dúvidas de que o pensamento estratégico considera que o contexto externo e interno, de retração dos mercados, integra a coluna das certezas sobre o futuro. Resta valorizar as estratégias inovadoras.

Para o economista Brenner Lopes, consultor especializado em inteligência competitiva, o empresário tem de mudar hábitos tradicionais diante das crises, cada vez mais permanentes, para enxergar as oportunidades. É necessário um esforço de investimentos em reposicionamento estratégico e financeiro na cultura da gestão. “Em períodos de perspectivas negativas, os empresários adotam o corte de custos como um comportamento natural, com a suspensão de projetos e iniciativas, suspensão de contratações, além da tentativa de manter contratos e o nível de vendas”, avalia. A propensão em cortar é que deve ser eliminada.

“Vários indicadores da economia consolidam a visão de que a economia no semestre e no primeiro trimestre de 2015 deve manter um desempenho medíocre”, destaca o economista e consultor. Além do comportamento do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que reflete a evolução da atividade econômica do país e fundamenta a elaboração da estratégia de política monetária, ele ressalta, como sinais comprometedores do futuro, o recorde negativo do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec-CNC), a retração de investimentos privados e a queda de 7% na produção de químicos para uso industrial, de janeiro a maio.

Os dados reforçam as perspectivas do quadro sombrio traçado por Brenner Lopes, para quem o tripé formado por superávit primário, metas de inflação e câmbio flutuante já não estão sendo perseguidos de maneira adequada. “O resultado dessa política econômica nos últimos anos é a perda de confiança por parte dos investidores, deterioração da imagem do Brasil e desempenho macroeconômico medíocre”, reitera.

“A melhor alternativa, senão a única, é dar sentido ao ambiente em que estamos inseridos e, portanto criar condições de identificação das opções de correção de rotas, novos caminhos alternativos, de mercados e de parceiros”, sugere Brenner Lopes. Mais do que nunca, os empresários devem intensificar projetos que tenham como foco a gestão de informações.

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