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Huawei divulga estudo com as 10 megatendências para 2025

Uso de Realidade Virtual em empresas poderá crescer em 10%. 
megatendências

Foto: Pixabay.
Uso de Realidade Virtual em empresas poderá crescer em 10%. Foto: Pixabay.

Recentemente a Huawei divulgou a nova edição do relatório Global Industry Vision (GIV), que visa dar continuidade às previsões de desenvolvimento tecnológico e industrial até 2025. O estudo destaca tendências tecnológicas, como cobertura rede 5G, uso da Inteligência Artificial (IA), adoção de robôs domésticos e incorporação de assistentes inteligentes.

De acordo com os dados quantitativos do GIV e com os casos de uso real sobre como a tecnologia inteligente está presente em todos os setores, a pesquisa identificou 10 megatendências que moldam o modo como as pessoas vivem e trabalham.

O estudo prevê uma taxa de 14% de adoção de robôs domésticos, em função dos avanços na ciência material, da Inteligência Artificial perceptual e das tecnologias de rede, que impulsionam a adoção da robótica em diversos cenários domésticos e pessoais.

De acordo com o GIV, rede 5G, Realidade Virtual/Realidade Aumentada, aprendizado de máquina e outras tecnologias emergentes permitirão ver além da distância, da distorção, da superfície e da história. Pessoas, negócios e cultura terão novas perspectivas. Além disso, o número de empresas que usam Realidade Virtual/Realidade Aumentada poderá crescer em 10%.

Outra tendência é que 90% dos donos de sistemas inteligentes farão uso de assistente virtual, pois os dispositivos, com sensores integrados e direcionados por dados, começam a antecipar necessidades e permitem que as informações nos encontrem. Futuramente, as pesquisas poderão ser realizadas sem botões, redes sociais pessoais serão criadas sem esforço e a indústria se valerá da ¨manutenção de pesquisa zero¨.

A Huawei estima que as ruas serão adaptadas. Sistemas inteligentes de transporte irão conectar pessoas, veículos e infraestrutura, abolindo o congestionamento. Haverá resposta rápida a emergências e circular no trânsito será mais tranquilo. O estudo aponta que 15% dos veículos poderão ter a tecnologia de veículo ligado a tudo via rede móvel.

A previsão é que existam 103 robôs para cada 10 mil funcionários. Muitas indústrias terão automação inteligente, que tomará a frente de várias tarefas consideradas mais perigosas, repetitivas e de alta precisão, aumentando a segurança e a produtividade.

De acordo com o estudo, a Inteligência Artificial em nuvem irá reduzir o custo e a barreira de entrada para a experimentação científica, inovação e arte, potencializando a criatividade que está disponível para todos. O GIV prevê que 97% das grandes empresas implantarão IA.

O relatório indica que não haverá atrito na Comunicação, pois a análise da Inteligência Artificial e Big Data criará uma forma perfeita de comunicação entre empresas e clientes, quebrando, assim, as barreiras de linguagem. A comunicação de amanhã será caracterizada por precisão, compreensão e confiança. O GIV estima que 86% das empresas utilizem dados que produzem.

Empresas de todo o mundo utilizam a tecnologia digital e aplicativos inteligentes em plataformas de acesso unificadas, que permitem maior colaboração, compartilhamento de recursos, ecossistemas globais mais fortes e maior produtividade. O relatório da Huawei prevê que todas as empresas em todos os lugares utilizarão a tecnologia de nuvem e 85% dos aplicativos de negócios serão baseados na nuvem.

A estimativa é que a rede 5G será realidade em curto espaço de tempo. A tecnologia se expandirá de forma muito mais rápida do que qualquer outra de geração anterior, abrangendo indivíduos, empresas e sociedade. A previsão é que 58% da população mundial tenha acesso a 5G.

Padrões e princípios de dados compartilhados para uso de dados devem fornecer equilíbrio aos avanços na tecnologia digital. O GIV prevê que o volume anual de dados globais atinja o patamar de 180 ZB, sendo que 1 ZB equivale a 1 trilhão de GB.

Confira a lista das 10 megatendências

Vivendo com robôs: O estudo aponta que, em 2025, já teremos robôs trabalhando em áreas como saúde, atuando como um robô de companhia e monitoramento de idosos e dando informação à família. Quatorze por cento das casas de repouso terão dez robôs, por exemplo.

Supervisão: Através da realidade virtual (VR) e do vídeo em ultra HD, será possível ter experiências quase reais a quilômetros de distância. Para Sgarbi, isso pode mudar a indústria do turismo e também permitir o uso de drones para tarefas perigosas.

Zero busca: Com a inteligência artificial (AI), não será mais preciso tomar ações, basicamente. As pessoas vão ter o que a Huawei chama de “My Network”, onde toda a rede social e suas preferências de consumo vão seguir seus gostos automaticamente, incluindo anúncios. O consultor da multinacional chinesa explica que haverá discussões éticas para saber até que ponto a AI poderá definir sua influência, mas que a tendência é que a tecnologia venha antes do debate.

Da mesma forma, tudo deverá ser feito por voz ou gestos, sem precisar acionar botões. Colocar uma comida para esquentar no microondas, por exemplo, poderá ser feito por voz. Dados do GIV apontam que até 2025, 90% dos smartphones terão assistentes virtuais.

Carro conectado: Provavelmente o mais distante da nossa realidade, na visão de Sgarbi, o carro conectado deverá zerar os congestionamentos nas cidades, já que eles se comunicarão com tudo (semáforos, placas e outros veículos) e poderão prever ações para que tudo ocorra sem problemas.

O primeiro passo, no entanto, será o carro aprender a conviver sozinho, sem se conectar com outros veículos. Por isso, a previsão aponta que, até 2025, apenas 15% dos carros serão autônomos.

Trabalhando com robôs: Tarefas perigosoas em ambientes insalubres deverão ser executadas por robôs, como em caso de mineração, onde o 5G pode ser a via para se controlar o equipamento remotamente. Trabalhos repetitivos e operações de alta precisão, como soldagem, também se aproveitarão de robôs. “A cada 10 mil trabalhadores na manufatura em 2025, 103 serão robôs (cerca de 1%)”, afirma Sgarbi.

Criatividade aumentada com AI: A inteligência artificial deverá ser utilizada em eliminações de hipóteses; por exemplo, criando combinações químicas com maiores chances de dar certo. Quase todas (97%) das grandes empresas vão usar AI.

Ela poderá até mesmo criar teses de mestrado em segundos. “No entanto, uma coisa é a AI, que vai usar a informação disponível da melhor forma possível, outra é a consciência humana que vai usar aquilo de forma criativa”, diz o consultor.

Comunicação sem atrito: 86% dos dados produzidos serão utilizados em 2025, aproveitando-se do potencial do Big Data e do maior conhecimento dos padrões de consumo de clientes. Além disso, a Huawei aposta em tradutor online em tempo real.

Economia simbiótica: Três palavras definem a tendência, inclusão, parceria e sustentabilidade. Para a Huawei, projetos como o da Costa Rica, que utiliza celulares velhos carregados com energia solar em copas de árvores para captar sons de motosserras e tomar ações de prevenção. No meio corporativo, 100% das empresas vão adotar a nuvem e 85% das aplicações também estarão em cloud.

Implantação rápida do 5G: Até 2025, 2,8 bilhões de pessoas já vão estar conectadas na nova tecnologia de banda larga móvel, com 58% do mundo já ativo nessa rede e 6,5 milhões de estações radiobases implementadas.

Governança digital global: A rede será padronizada para proteger ativos digitais. Além disso, em 2025, o mundo produzirá 180 zettabytes no ano, equivalente a cerca de 12 zeros após 1 terabyte.

Projetado para analisar as tendências de desenvolvimento da indústria e servir como um guia estratégico para implantação de TIC, o primeiro relatório GIV@2025 foi lançado em 2018. Para mais informações basta acessar o link www.huawei.com/minisite/giv/en.

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