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Futuro do varejo: as tecnologias que despontarão em 2020

Embalagens interativas, desintermediação das vendas, novos sistemas de pagamento serão alguns dos destaques Foto por bruce mars em Pexels.com
Embalagens interativas, desintermediação das vendas, novos sistemas de pagamento serão alguns dos destaques Foto por bruce mars em Pexels.com

Quais as principais transformações do varejo para 2020? O que os consumidores podem esperar de novos benefícios e inovação? Estudo realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, revela as principais tendências do segmento de varejo nacional para 2020, confira abaixo:

Embalagens interativas

As embalagens se tornam um ponto de experiência entre a marca e o consumidor. Além de informar, elas possuem uma relevância maior como mídia: sendo um valioso canal de contato e comunicação.

Algumas marcas já embarcaram neste caminho com QRCode para destravar stories do instagram por exemplo, ou tour virtual ao escanear um código, trazendo para as mãos do consumidor o que, na comunicação tradicional, seria apenas inspiracional (o mote jogo/campeonato).

Gerar contexto é sair da jornada “de compra” e ingressar por um momento no dia “do comprador”, dividindo uma história com seu consumidor.

Rastreamento de Origem

Controle de origem-destino de mercadorias sempre fez parte dos processos administrativos das corporações. A novidade está em levar ao consumidor uma visualização deste controle, permitindo maior transparência nas procedências e prazos dos produtos que consome, especialmente no segmento alimentício.

Numa época de informação e desinformação a respeito de orgânicos, transgênicos, aditivos e conservantes, toda fonte confiável ajuda a estabilizar ânimos e definir expectativas

Social Commerce

Whatsaspp planeja incorporar portfólio de produtos em sua versão business e cresce o número de vendas pelo Instagram. A conta é simples: a venda acontece onde o comprador está, e com os vendedores correndo para estarem sempre à disposição, nada mais normal que a venda acontecer onde o comprador habita.

Frente ao tempo de tela em um e-commerce, site, rede social ou aplicativo de mensagem, a tendência é que o comércio entre cada vez mais neste último. Junta-se a isso a reestruturação dos espaços de shoppings para espaços de convivência – duas mudanças que convergem para um só significado.

O contexto do consumidor vale cada vez mais. Como protagonista de sua própria história, seus tempos de avaliação e aquisição tem levado mais o indivíduo em consideração. Compra de oportunidade ainda conta, mas é cada vez mais pessoal

Desintermediação

Marcas que nascem no meio digital e guiam do chão de fábrica ao consumidor eliminando intermediários, entregando uma experiência focada e íntima enquanto se mantém dona do produto que vende.

Pode ser visto como um resgate de valores entre o produtor e o consumidor, em uma dinâmica onde as distâncias são digitais.

Este é o conceito do Digitally Native Vertical Brand (Marca vertical nativa digitalmente). Uma DNVB é um modelo de negócios que visa entregar proximidade ao controlar toda a cadeia e eliminar ruídos entre produção e consumidor. Ainda que seja um termo relativamente novo, o conceito pode ser aplicado amplamente sempre que se deseje melhor interação e feedback com o cliente

Existe forte atratividade a atuação de nicho, mas não necessariamente se limita por ela. De fato, dependência da comunidade e repercussões negativas dentro de tal público aglutinado são os dois desafios de uma DNVB.

Auto Atendimento

O varejo de rua começa a automatizar toda a experiência, incluindo o caixa. Desafio da tecnologia em duas frentes: prevenção de erros e curva de aprendizado. Entre os erros, risco de fraude é um dos que mais preocupa. Para o consumidor – acostumado a entender como um caixa de mercado funciona – é só uma questão de se habituar ao auto atendimento.

Carteira digital rumo ao super aplicativo

Os meios de pagamento estão se tornando cada vez mais práticos. Proximidade, mensagem, cobrança via link e até tokens se tornam formas de trocar valores. A consolidação dos meios é um reflexo do avanço e barateamento da tecnologia. A diferenciação virá pela integração, facilidade de uso, e amigabilidade com o consumidor. Todo o resto pode virar commodities.

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