Como será a saúde mental no futuro? Cientistas avaliam impactos negativos da inteligência artificial na capacidade cognitiva da população
O que há em comum entre os cursos livres de psicologia e um pastor mirim
Matéria publicada pelo site O Globo revela o crescimento expressivo da profissão de psicologia no Brasil, em meio a uma crise de saúde mental marcada pelo aumento recorde de transtornos como ansiedade e depressão. Destaca a preocupação crescente da categoria profissional com a proliferação de cursos livres de formação na área.
Doze aulas gratuitas e o pagamento de 50 reais possibilitam a qualquer pessoa receber um diploma em uma das escolas online que oferecem oportunidades de conquistar uma profissão. Cursos assim, com duração reduzida e conteúdos superficiais sugerem que o aluno já pode iniciar atendimentos após poucas aulas incluindo até orientações de marketing para captar clientes.
A matéria destaca que a psicoterapia ainda não é regulamentada no Brasil. Há uma proposta de lei tramitando no congresso nacional, que pretende definir os psicólogos e psiquiatras como os únicos especialistas com competência para realizar a atividade. Como Cursos livres sem comprometimento real com as demandas individuais são um produto da sociedade dos anos 2020. Em comum com outros fenômenos, incluindo aí pastores mirins, há um profundo desprezo pelo conhecimento científico, pela experiência e pela ética. No noticiário geral e nas redes sociais, recentemente, um jovem de 15 anos ganhou notoriedade como líder de igreja, seguido por milhões de pessoas na internet. O pastor Mirim foi filmado entre outras ações, dizendo para uma mulher com leucemia que ela estava curada. Ela poderia retornar para casa com a garantia dada por ele de que não tinha mais nada. A tendência: super simplificação de tudo O Brasil e várias regiões do mundo capitalista vivem o efeito da super simplificação de tudo. É tendência, que banaliza o conhecimento e elimina qualquer sombra de ética. A presunção da sabedoria e do poder de cura é levada ao extremo. O efeito desse processo tratado sem competência profissional será a ampliação do adoecimento mental. Psicólogos serão suplantados pelos conselheiros religiosos e supostos profissionais que apresentaram caminhos sem compreender os verdadeiros desafios envolvidos nos comportamentos humanos e sociais.
e outros.
A Redução da Jornada de Trabalho divide opiniões entre ganhos na saúde mental e preocupações com aumento de custos para negócios. A redução da jornada de trabalho está no centro do debate econômico e social no Brasil. Discussões sobre a adoção de modelos com menos horas trabalhadas, como semanas de quatro dias ou escalas mais flexíveis, ganham força impulsionadas por experiências internacionais e mudanças no perfil dos trabalhadores. Segundo especialistas, a proposta traz ganhos importantes para a saúde mental e a produtividade, mas também apresenta desafios, como o aumento dos custos operacionais e a necessidade de reorganizar as rotinas empresariais. Em um contexto em que flexibilidade e bem-estar são temas cada vez mais valorizados, o Brasil ainda disponível se está preparado para esse tipo de mudança, considerando sua realidade econômica e social. Segundo matéria publicada no portal O Globo, mudar a tradicional escala 6×1 poderia causar uma “destruição monumental de empregos”, segundo avaliação do sociólogo José Pastore, professor da USP. Cenário Global: Tendência Irreversível? A redução da jornada de trabalho não é uma pauta exclusiva do Brasil. Países como Islândia, Bélgica e Reino Unido testaram semanas de trabalho reduzidas e afirmaram melhorias significativas no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, além de manutenção ou até aumento da produtividade. Estudos publicados pela Fundação Instituto de Administração (FIA) também reforçam que a flexibilidade é vista como essencial para as novas gerações de trabalhadores, que priorizam qualidade de vida e saúde mental em suas escolhas profissionais. Entre os principais benefícios oferecidos nos experimentos internacionais estão: Redução de índices de burnout e estresse; Aumento da produtividade individual; Melhora na satisfação e retenção de talentos; Redução no número de faltas e licenças médicas. O Caso Brasileiro: Potenciais e Obstáculos Apesar das experiências positivas em outros países, a melhoria da redução da jornada de trabalho no Brasil enfrentou obstáculos significativos. O principal desafio é o alto custo econômico que a medida pode representar para as empresas, especialmente aquelas que exigem mão de obra intensiva. José Pastore, em entrevista a O Globo, destacou que a eliminação da escala 6×1, tradicional no comércio e nos serviços, poderia gerar um impacto negativo na empregabilidade e aumentar a informalidade. A proposta, segundo ele, precisa ser debatida com cautela para não gerar efeitos colaterais indesejados. Entre os principais desafios apontados no cenário brasileiro estão: Aumento dos custos com folha de pagamento; Necessidade de reestruturação em turnos e escalas; Dificuldade em setores que encerram atendimento contínuo, como saúde e segurança; Risco de informalidade em setores mais vulneráveis. Impactos na Saúde Mental:Uma Nova Prioridade A redução da jornada de trabalho também é vista como uma estratégia para combater problemas de saúde mental, que se intensificaram após a pandemia de Covid-19. A flexibilidade no trabalho está diretamente ligada à redução de transtornos como ansiedade e depressão. Uma jornada reduzida, aliada a políticas de bem-estar e programas de saúde emocional, pode: Melhorar a qualidade de vida dos colaboradores; Aumentar o engajamento e a motivação; Reduzir custos com afastamentos e tratamentos médicos. Caminhos para a Implementação Especialistas apontam que a redução da jornada de trabalho no Brasil precisa ser feita de maneira gradual e setorial. Algumas possibilidades incluem: Adoção voluntária por parte das empresas; Testes piloto em setores específicos; Incentivos fiscais para empresas que aderirem ao modelo; Revisão da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para acomodar novos formatos de jornada. Embora os benefícios sociais sejam claros, os impactos econômicos precisam ser cuidadosamente equilibrados para garantir a sustentabilidade da mudança. Exemplos de Iniciativas Flexíveis no Brasil Algumas empresas brasileiras já implementaram políticas de flexibilização de jornada, inspiradas em tendências internacionais. Modelos como o home office parcial, uma semana de quatro dias e o horário flexível são cada vez mais adotados por empresas que desejam se posicionar como empregadores de escolha. Dentre os modelos em crescimento, destacam-se: Jornada de 36 horas semanais com remuneração integral; Semana de quatro dias úteis; Banco de horas para flexibilizar o tempo de trabalho; Trabalho híbrido, combinação presencial e remota. Redução da Jornada de Trabalho e do Papel da Tecnologia Para garantir que a redução da jornada de trabalho seja eficiente sem sacrificar produtividade, a tecnologia se torna uma aliada estratégica. Ferramentas de gerenciamento de ponto eletrônico, controle de produtividade e automação de processos para ajudar as empresas a se adaptarem às novas demandas de maneira segura e eficiente. A contribuição da Dixi Soluções para um novo mundo do trabalho A Dixi Soluções atua diretamente no apoio às empresas que desejam modernizar a gestão da jornada de trabalho de seus colaboradores. Com o sistema de controle de ponto WebDixi, a empresa oferece uma solução prática para acompanhar de forma precisa as novas dinâmicas do mercado de trabalho. Além disso, a Dixi Soluções também disponibiliza: Sistemas de gestão de jornada para modelos híbridos e flexíveis; Ferramentas de controle de banco de horas e escalas personalizadas; Soluções seguras e de fácil integração para pequenas, médias e grandes empresas. Ao automatizar processos, as empresas podem focar na qualidade do ambiente de trabalho, atender à legislação trabalhista vigente e acompanhar a tendência de redução da jornada de trabalho sem perder o controle e a eficiência.Quer preparar sua empresa para o futuro do trabalho? Conheça agora as soluções da Dixi Soluções! Acesse: www.dixiponto.com.br
Contexto
Governo Trump corta US$ 1 bilhão em subsídios para saúde mental estudantil. A administração Trump interrompeu o financiamento de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) destinado a serviços de saúde mental para crianças, alegando que os programas financiados por uma lei bipartidária externa para conter a violência armada nas escolas não estavam mais “no melhor interesse do governo federal”.
O Brasil é um dos países com maior uso da internet por crianças e adolescentes, o que levanta preocupações sobre o impacto na saúde mental e no desenvolvimento cognitivo dessa faixa etária, segundo um relatório da ONU.
Saúde mental | Brasil
Jurema-preta: uma planta em teste contra a depressão no Brasil
Conhecida como jurema-preta, a planta está muitas vezes disponível para compra em barracas que vendem ervas medicinais e tem potencial para tratar problemas de saúde mental.
Saúde mental | Mundo
Nova pesquisa desafia mitos sobre parentalidade e personalidades adultas
Uma nova pesquisa desafia visões e mitos tradicionais em psicologia, como a crença antiga de que a criação dos filhos é a maior influência nas personalidades adultas.
Uma revisão abrangente da psicologia atual revelou que muitas crenças antigas sobre a saúde mental e a função cerebral precisam de uma revisão significativa. O renomado psicólogo Michael W. Eysenck analisa algumas dessas crenças comuns em um novo livro, ” Repensando a Psicologia: Encontrando Significado em Equívocos” . News Medical
O autor também aborda inúmeras crenças amplamente difundidas sobre doenças mentais, dizendo que conceitos errôneos são “surpreendentemente prevalentes”.
Por exemplo, muitas pessoas acreditam que as doenças mentais são causadas quase inteiramente por experiências de vida, quando, na realidade, pesquisas mostram uma interação complexa entre fatores sociais, ambientais e genéticos.
Modelo de IA melhora significativamente a detecção e o tratamento do delírio
Um modelo de inteligência artificial (IA) melhorou os resultados em pacientes hospitalizados ao quadruplicar a taxa de detecção e tratamento do delírio.
Estudo canadense relaciona alimentos ultraprocessados a resultados ruins para a saúde
Um estudo histórico que explorou o consumo de batatas fritas, pizzas congeladas, cereais matinais e outros alimentos ultraprocessados, geralmente carregados de gordura, açúcar e aditivos, pelos canadenses confirmou que esses alimentos estão direta e significativamente ligados a resultados ruins de saúde.
Alterações cerebrais relacionadas à idade estão associadas ao declínio dos hábitos de exercício após os 49 anos, sugere pesquisa. Em um estudo publicado no Journal of Gerontology , pesquisadores analisaram dados coletados anteriormente pelo Centro de Envelhecimento e Neurociência de Cambridge. Especificamente, eles analisaram um estudo de coorte populacional envolvendo participantes com idades entre 18 e 81 anos, que incluiu dados de exercícios autorrelatados, bem como imagens de ressonância magnética dos cérebros dos participantes.
Pesquisa de mercado e relatório de previsão global sobre IA em monitoramento remoto de pacientes (RPM) 2024-2025 e 2030: O monitoramento remoto de pacientes baseado em IA cresce em meio à crescente adoção de doenças crônicas e telemedicina. O relatório auxiliará os líderes de mercado/novos entrantes neste mercado com informações sobre as estimativas mais próximas dos números de receita para o mercado de IA em monitoramento remoto de pacientes e seus subsegmentos.
Dados de pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia sugerem que a saúde geral autorrelatada ruim (SRGH) é substancialmente mais comum entre adultos dos EUA com COVID longa do que entre aqueles sem sintomas persistentes (26% vs 16%).
Pacientes com COVID prolongada também apresentaram saúde mental e física mais desfavorável e menor eficiência diária ao realizar atividades diárias por mais de 13 dias por mês, de acordo com as descobertas , publicadas esta semana na PLOS One . University of Minnesota
Revisões
Adolescentes com transtornos mentais passam quase 1 hora a mais por dia nas redes sociais, aponta estudo britânico
G1 > Brasil
saúde mental
2º dia
Resumir
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Pesquisa foi feita com mais de 3.000 adolescentes, com idades entre 11 e 19 anos, no Reino Unido. Os participantes com depressão ou transtornos de ansiedade experimentaram um efeito maior no humor pela quantidade de feedback online. Adolescentes com problemas de saúde mental passam mais tempo nas redes sociais Adobe Stock Adolescentes do Reino Unido com problemas de saúde mental passam mais tempo nas redes sociais do que aqueles sem esses problemas, indicado um estudo feito com mais de 3.000 adolescentes, publicado nesta segunda-feira (5) na revista Nature Human Behavior. A pesquisa envolveu 3.340 adolescentes de 11 a 19 anos no Reino Unido, dos quais 16% foram comprovados com ao menos uma condição de saúde mental, como depressão, ansiedade, TDAH ou transtornos de conduta. Na mídia, os adolescentes com esses diagnósticos passam cerca de 50 minutos a mais por dia nas redes sociais. Os autores descobriram que os participantes com problemas de saúde mental:
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Novos e velhos projetos serão viabilizados pela campanha de financiamento coletivo.
Em resumo
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