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Cinco tendências de blockchain para 2020

Tecnologia deve impulsionar ainda mais a Internet das Coisas e o crescimento de associações independentes do setor. Foto: Pixabay
Tecnologia deve impulsionar ainda mais a Internet das Coisas e o crescimento de associações independentes do setor. Foto: Pixabay

Assessoria de Imprensa

Considerada uma das tecnologias mais importantes e disruptivas que surgiram nos últimos anos, o blockchain já teve o seu impacto comparado a fenômenos como a revolução industrial e o surgimento da internet. Apesar disso, os registros em cadeia de blocos ainda se encontram em estágio embrionário se considerarmos todo o seu potencial de aplicação. Para mostrar as principais tendências no desenvolvimento e efetivação da tecnologia em 2020, a Blockum, primeiro ecossistema sem fins lucrativos do segmento, mostra cinco aspectos que devem ser observadas neste ano. Confira:

Avanço da Internet das Coisas

Umas das principais tendências é a utilização do blockchain para garantir que os dados coletados pelos dispositivos que alimentam a Internet das Coisas (IoT) não sejam alterados. Após coletadas, as informações podem ser editadas e até apagadas, perdendo a confiabilidade necessária. Já com a coleta de dados associada ao blockchain, a tecnologia assegura que as informações não sejam alteradas em função do seu funcionamento descentralizado por meio da criptografia. Grandes provedores de tecnologia já estão de olho no poder dessa integração, que promete reinventar negócios e levar o poder da IoT ainda mais adiante.

Consórcios independentes

Ao fomentar o desenvolvimento do setor e oferecer um ambiente tecnológico independente de cooperação entre empresas, entidades governamentais e pessoas, a expectativa é que 2020 seja o ano do crescimento de associações sem fins lucrativos do setor. No sistema de compartilhamento da Blockum, por exemplo, cada membro do ecossistema disponibiliza sua infraestrutura de computadores e hardware, para receber em troca uma plataforma em nuvem de blockchain pronta e regulamentada para transações de valor jurídico.

“É uma forma das organizações competirem e colaborarem ao mesmo tempo. Diferente do que acontece com o bitcoin, onde todas as informações são públicas, neste modelo de ecossistema existem chaves privadas e públicas funcionando em conjunto, processo que conferem agilidade em casos de emergência e privacidade quando for preciso”, explica Guilherme Canavese, diretor de operação da Golchain, empresa idealizadora da Blockum.

Adesão governamental

Um segmento inesperado que deve aderir ao blockchain em maior escala em 2020 é o governamental. A expectativa é ver projetos neste setor ganhando destaque e impulsionando iniciativas federais futuras. A China, por exemplo, divulgou que deve aumentar os investimentos na área para resolver problemas técnicos e acelerar o desenvolvimento do blockchain e inovações industriais, além de lançar um criptoativo próprio.

Tokenização se fortalece

A tokenização de um ativo nada mais é do que transformar em uma fração digital chamada token um contrato, um imóvel, uma obra de arte ou até mesmo parte de uma empresa. Utilizando o blockchain, o contrato digital é emitido e o documento representa um ativo real. Essa fração tem valor de mercado e pode ser negociado de forma rápida, com menos burocracia e validação jurídica.

Por meio da tokenização, uma empresa pode fazer a captação de recursos com a transferência de um ativo digital de valor nominal ao proprietário dentro de um smart contract. “Com o crescimento e valorização dessa companhia, seu token consegue ser negociado dentro da própria empresa ou com outro investidor, semelhante ao que acontece na bolsa de valores, mas de forma mais simples e inclusiva”, diz Canavese.

Meios de pagamento

Mesmo dependendo de algumas regulamentações, as criptomoedas devem ganhar mais espaço no comércio, como já ocorrem em algumas lojas e restaurantes no próprio Brasil. Segundo o diretor de operações da Goldofir, o blockchain deve crescer significantemente como meio de pagamento em 2020. “A expectativa é que neste ano a tecnologia ganhe a maturidade necessária para ser algo tão corriqueiro como usar um cartão de crédito ou débito”, aponta o executivo.

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