quarta-feira, abril 24, 2024
26.1 C
Belo Horizonte

Notas de Conjuntura: 21 de abril de 2024

Nas Notas de Conjuntura, destaque para o...

O que impede a evolução das pesquisas sobre Alzheimer

Pesquisa belga avança na compreensão da da...

O futuro da psicologia: otimismo na era do desalento

Nos próximos anos, o futuro da psicologia...

a empresa do século21

Abril.com São Paulo ­ A internet não transformou apenas a maneira como as pessoas se comunicam.

A infinidade de dados gerados na rede – e as diversas possibilidades de cruzamento entre eles – também deu origem a novos mercados e fez com que empresas consolidadas tivessem que se reinventar para sobreviver.

Desde a forma de contratar até a de gerir o caixa, veja seis características marcantes das companhias do século 21, compiladas e publicadas pelo editor da revista Fortune, Alan Muray. (https://fortune.com/2015/10/22/sixtruths­21st­century­corporation/)

1. Elas não têm tantos ativos físicos quanto antes

A Fortune evidencia empresas que faturam alto e acumulam poucos bens físicos – ou quase nenhum. O Alibaba, maior varejista do mundo, por exemplo, não fabrica produtos. O Airbnb, maior provedor de hospedagem do mundo, não é dono de nenhum imóvel ou hotel. O Uber, maior serviço de transporte do mundo, não possui um carro sequer.

2. Elas valorizam o capital humano como nunca

De posse de poucos ativos, os funcionários – e suas habilidades e conhecimentos – passam a ser praticamente tudo o que as companhias têm. A revista ressalta que saber identificar aqueles que são essenciais e reconhecê­ los é decisivo. “Eles são a empresa”.

3. A natureza do emprego é diferente

A Fortune alerta que esse tipo de economia em que indivíduos comercializam seus bens ou serviços próprios online (como acontece no Airbnb) ainda vai crescer. E, com isso, os empregos tradicionais devem diminuir. “John Chambers, ex­presidente da Cisco, prevê: ‘logo teremos enormes empresas com um ou dois empregados – o presidente e o diretor financeiro’. Um exagero, talvez, mas nem tanto”, escreveu o editor Alan Muray.

4. Líderes são cada vez mais gigantes e o restante do mercado briga por espaço

Modelos de negócio inovadores geram grandes fortunas para seus criadores, mas destorem indústrias inteiras no processo, lembra a revista. Basta observar o que aconteceu com as empresas de catálogos telefônicos e enciclopédias depois do surgimento do Google para entender.

5. As empresas duram menos

A tecnologia possibilita mudanças em alta velocidade. A Fortune destaca que o tempo de vida médio das empresas do S&P 500 (índice que reúne as maiores companhias dos EUA) caiu de 61 anos em 1958 para 20 anos atualmente. “E vai cair ainda mais”, prevê o editor Alan Muray.

6. A propriedade intelectual não pode ser barrada fisicamente

“Na medida em que o valor das empresas modernas vem de propriedade intelectual, torna­se mais fácil enviar as receitas para paraísos fiscais (… a menos que as autoridades evoluam e corrijam o sistema global de impostos”, escreveu Muray.

https://fortune.com/2015/10/22/sixtruths­21st­century­corporation

Edições anteriores

Para 45% dos CEOs globais, negócios não voltam à normalidade até 2022

Quase metade (45%) dos CEOs globais não enxergam um retorno dos negócios à normalidade até 2022 e apenas um terço deles (31%) esperam que o retorno ao curso normal ocorra em 2021.

Futuro do coworking: por que os espaços vão continuar crescendo

Carlos Teixeira Jornalista I Radar do Futuro Na segunda metade dos...

Políticas digitais devem favorecer pessoas, defende a ONU

As políticas industriais digitais devem impulsionar o desenvolvimento...

ONU critica rentismo por ganhos sem produção

Relatório da Conferência das Nações Unidas para Comércio...

Como os nossos pais

Junte os pais de uma turma de 10 jovens...