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Virada de década traz novos desafios para área de marketing

compras em redes sociais, a volta do anúncio longo e novas métricas estão entre as tendências previstas pela equipe da VidMob. Foto por bruce mars em Pexels.com
compras em redes sociais, a volta do anúncio longo e novas métricas estão entre as tendências previstas pela equipe da VidMob. Foto por bruce mars em Pexels.com

Radar do Futuro

Em 2020 e adiante, o amadurecimento das tecnologias vai impactar profundamente todos os setores de atividade econômica. Aliás, não são só as inovações que incorporam a capacidade de processamento, a velocidade de transmissão e o poder de armazenamento de dados. Também transformações sociais, comportamentais, educacionais, econômicas e políticas.

As áreas estratégicas e criativas não ficarão de fora. Como o marketing, que vai se adequar às inovações, algumas até mais radicais do que em períodos anteriores. Neste segmento, compras em redes sociais, a volta do anúncio longo e novas métricas estão entre as tendências previstas pela equipe da VidMob – marketing creative platform que fornece uma solução de ponta-a-ponta – para marcas para 2020.

Confira abaixo as apostas levantadas com executivos do segmento:

Impacto da IA na publicidade

“O aprendizado de máquina crescerá com ainda mais rapidez e estará por traz de todas otimizações criativas destinadas a potencializar os objetivos das campanhas publicitárias (inclusive o aumento das vendas) baseadas em dados.” – Humphrey Chen, CPO

A evolução da publicidade digital

“Os dados criativos se tornarão um componente essencial da estratégia de dados das marcas. O GDPR, o CCPA e outras estruturas regulatórias emergentes desafiam a dependência dos profissionais de marketing dos dados do público para impulsionar o crescimento. Os profissionais de marketing terão que repensar sua estratégia de dados e se diversificarão em novos tipos de dados first-party, como dados criativos, para entender o desempenho das campanhas e alimentar a estratégia.” – Joline McGoldrick, VP Sênior de Dados & Insights e Jim Kidston, diretor jurídico

O retorno do anúncio longo

“Embora a curta atenção do ambiente mobile vá continuar presente, o crescimento da indústria do streaming será o novo lar dos anúncios de formato longo. A criação de anúncios para televisão aliada à personalização da mídia digital exigirá os melhores criadores do setor, alimentados pela melhor tecnologia do setor.” – Jill Gray, Head de Creative Operations

In-house híbrido

“Embora mais marcas continuem a aderir às house-agencies ao se depararem com um cenário em que agências são muito lentas, muito caras e não possuem as habilidades certas para responder às demandas de conteúdo atuais, elas aprenderão rapidamente que a criatividade sofre com esse modelo. As empresas capazes de configurar modelos criativos ágeis com equipes conectadas a profissionais criativos autônomos e       flexíveis abrirão o caminho para uma solução híbrida.” – Jill Gray, Head de Creative Operations

Compras nas redes sociais

“As compras em redes sociais se tornarão uma parte mais significativa da jornada do consumidor e compactarão o funil de marketing. Os consumidores ficarão cada vez mais confortáveis para fazer compras e explorar novas marcas às quais são apresentados nas plataformas sociais. Mais plataformas começarão a explorar maneiras de se tornarem participantes significativas no mercado de social shopping.” – Joline McGoldrick, VP Sênior de Dados & Insights

Medição do sucesso de marketing

“As marcas mudarão a forma com que medem o sucesso de campanhas de marketing nas redes sociais. Os profissionais de marketing de performance, que estão quase 100% focados na ativação de vendas, verão a otimização de mídia chegar a um ponto de saturação e começarão a se concentrar em como escalar a marca de forma significativa. Por outro lado, o profissional de marketing de marca deverá experimentar mais no ambiente das redes sociais, não apenas como uma maneira de ganhar alcance, mas como uma tática para impulsionar ações e conversões significativas” – Joline McGoldrick, VP Sênior de Dados e Insights

Bem social

“Marcando o início de uma nova década, 2020 será, sem dúvida, um dos anos mais importantes, nacional e globalmente. Na década passada, as mídias sociais clamaram por mudanças radicais nas normas sociais com movimentos massivos. Haverá uma pressão maior sobre marcas e indústrias para apoiar os moralmente justos, retribuir e quebrar hábitos. Já vemos isso no setor de varejo, onde os consumidores estão desafiando as marcas por práticas comerciais sustentáveis e ecológicas. E as marcas que mudam (por exemplo, Zara e Uniqlo) prevalecerão. Esse pedido de ação sobre questões influenciará os setores em geral. As empresas terão que lutar por constante responsabilidade social, ou serão deixadas para trás.” – Yashvi Gattani, Estrategista de Pesquisa

“Faltando apenas uma década para 2030, estados como Califórnia e Nova York e 16 grandes empresas em toda a economia dos EUA, com um valor de mercado combinado de 3,4 trilhões de dólares, dobrarão seus esforços para atingir os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) para garantir que o mundo continue habitável para as gerações futuras. O governo Trump levou mais de dois anos para ‘oficialmente’ retirar os EUA do acordo de Paris, mas todos os democratas se comprometeram publicamente a voltar ao acordo, se eleitos. Felizmente, isso leva apenas um mês.

A ascensão de Greta Thunberg em 2019 é apenas a ponta do iceberg. Jovens líderes em todo o mundo são o grupo de pessoas mais informado, educado e conectado da história. Esta geração de líderes continuará se levantando e dizendo: ‘PARE, basta, nossas vozes importam e é nossa hora de definir a política local e global para o benefício das gerações futuras’” – Burr Purnell, Diretor de Bem-Estar Social

O conceito de otimização

“Com o surgimento de formatos mais curtos de conteúdo social (TikTok, Stories, etc.), os consumidores continuarão a exigir o mesmo de suas marcas. Os limiares de atenção continuarão diminuindo e o prazo de validade dos anúncios seguirá uma tendência semelhante. Ao mesmo tempo a atual corrida da inteligência artificial resultará em mecanismos de aprendizado de máquina mais sofisticados para ingerir e interpretar informações além das capacidades humanas. Considerando esses dois caminhos paralelos, o conceito de marketing ágil contínuo por meio de otimizações criativas não apenas se torna possível, mas necessário para as marcas.”  – Nick Zanetis, Gerente de Dados & Insights

A morte das whatever-techs

“Adtechs, edtechs, fintechs, healthtechs, sporttechs, my-mother-techs – todas essas empresas, gritando sobre serem online e digital, são coisa do passado. Não faz mais sentido apostar em empresas que não têm presença entre plataformas, não interagem com seus clientes em todos os canais ou não são suportadas por soluções tecnológicas de ponta que promovem escalabilidade, velocidade, ganhos de eficiência e precisão. Esses são fatores essenciais para agradar e reter os consumidores, cada vez mais conhecedores, exigentes e críticos. Tecnologia não é um fim, é apenas um meio. Vamos deixar de lado os sufixos, ignorar o hype e apostar na verdadeira essência de empresas e marcas: autenticidade e confiança.” – Miguel Caeiro, Head de LatAm

Em resumo

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