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Pioneirismo brasileiro em aplicação de tecnologias de certificação em feira de arte

A empresa de criptomoedas Dux Cripto, em parceria com Financial Move, Saphira & Ventura e Menta Land, cria, NFT, tecnologia que certifica a autenticidade de obras de renomados artistas para a Hamptons Fine Art Fair

Pela primeira vez, a Hamptons Fine Art Fair, de Southampton, Nova York (EUA), vai comercializar NFTs de obras de artistas de peso, como Keith Haring e Philippe de Kraan, na edição de 2021, em setembro. NFT, ou “token não-fungível”, é uma espécie de certificado digital de posse e autenticidade de um bem material ou digital, criado por meio da tecnologia blockchain, a mesma utilizada pelas criptomoedas, e está revolucionando o mercado da arte.

A inovação foi possível graças à parceria entre a empresa brasileira de curadoria de criptomoedas Dux Cripto, fundada pelo mineiro Luiz Octávio Gonçalves Neto, a empresa de educação financeira cripto Financial Move, a galeria de arte Saphira & Ventura e o estúdio criativo Menta Land. Juntas, as empresas desenvolveram a estratégia criativa, a criação dos NFTs e a operação de venda.

“Minha perspectiva é de que os NFTs são uma evolução da forma de expressão artística e representam uma tendência que já está mudando a lógica do mercado de arte em escala global. É um orgulho muito grande para a Dux levar inovação para a Hamptons Fine Art Fair. Queremos seguir expandindo nossa atuação pelo mundo, ajudando cada vez mais artistas, galerias e investidores a entrar no universo das NFTs”, diz Luiz Octávio Gonçalves Neto, fundador e CEO da Dux Cripto.

“Estamos exportando conhecimento, mostrando que o Brasil é referência de inovação em cripto. Isso é disruptivo e me dá muito orgulho. Esse projeto também gera valor para a galeria e para os artistas que terão suas obras expostas. Eu nunca tinha trabalhado diretamente com arte e me apaixonei pelas obras que estão sendo levadas à Hamptons”, diz Tasso Lago, fundador e CEO da Financial Move e consultor do projeto.

Imagem: Divulgação

A Dux Cripto é a responsável, em parceria com a empresa de educação financeira cripto Financial Move e o estúdio Menta Land, por criar e disponibilizar para a venda os NFTs para todas as obras da galeria Saphira & Ventura que serão expostas na edição 2021 da tradicional e luxuosa Hamptons Fine Art Fair. Dentre as obras que terão seus NFTs à venda estão trabalhos de artistas do porte de Keith Haring (EUA), Philippe de Kraan (Holanda), Laura Pretto Vargas (Brasil), Gisseline Amiuny (Venezuela), Rene Nascimento (Brasil), e Katerina Christina (EUA).

Digitalização

“Todas as grandes organizações estão entrando na era digital, por isso nossa galeria tem a obrigação histórica de entrar também. É um novo mundo para a arte e um novo mercado que não exclui os clientes tradicionais, mas acrescenta colecionadores aos nossos negócios. Escolhemos parcerias altamente qualificadas para a criação dos nossos primeiros NFTs e iniciamos uma nova etapa da galeria, que terá uma divisão exclusiva para essa tecnologia”, diz Louis Ventura, proprietário da galeria Saphira & Ventura.

Serão apresentadas peças avaliadas em aproximadamente 2 milhões de dólares, entre pinturas, gravuras, esculturas e fotografia. Cada obra terá um NFT próprio, que poderá ser adquirido juntamente com as obras originais. Também estarão em exibição versões em animação das obras, feitas pelo motion designer brasileiro Rodrigo Rodrigues Vitor Schmier.

Para os visitantes virtuais da feira de arte, as obras da galeria Saphira & Ventura podem ser adquiridas pelo OpenSea (opensea.io), o maior marketplace de NFTs do mundo, ou pela plataforma Artsy (artsy.net/viewing-rooms), que criou uma sala exclusiva para o evento.

Os colecionadores e demais interessados que desejam visitar as galerias do Southampton Arts Center sem sair de casa poderão circular pelo metaverso da feira – uma versão virtual dos espaços físicos do evento, que poderá ser acessada por meio desta plataforma: liveparty.com.br

Arte doada para 1ª Bienal da Amazônia – Uma obra do artista Alexandre Mavignier foi doada para angariar fundos para a 1ª Bienal da Amazônia, a ser realizada em 2022. Amazon Tears (2021), avaliada em 2 milhões de dólares, também será acompanhada por um NFT e está à venda na galeria Saphira & Ventura. A obra, já exposta na Bienal de Arquitetura de Veneza 2021, foi produzida com 994 carvões provenientes do incêndio na floresta amazônica brasileira. A instalação visa denunciar as queimadas, simulando nuvens carregadas de chuva, responsáveis pelo ciclo das águas da região, mas que, por sua vez, devido às queimadas, trazem uma chuva tóxica e negra.

A primeira edição da Bienal da Amazônia foi concebida como uma reunião de galerias de arte nacionais e internacionais e um fórum de intercâmbio técnico e científico, sendo um palco para debates sobre o meio ambiente como a base da sobrevivência. Participarão do evento artistas brasileiros e estrangeiros, cientistas e representantes dos povos indígenas e de instituições que apoiam o desenvolvimento sustentável da região.

A Bienal tem o objetivo de se tornar o epicentro da criatividade da Amazônia, com propostas para a preservação do patrimônio cultural e natural, difundindo a cultura local e trocando experiências com o compromisso maior de estabelecer parcerias para desenvolver projetos que beneficiem a comunidade e o bioma local. Mais informações: bienalamazonia.com.

*Para negativar os gases de efeito estufa emitidos no processo de criação dos NFTs, estão sendo comprados créditos de carbono tokenizados, emitidos pela empresa brasileira Moss Earth.

Sobre a Dux Cripto

Afiliada da holding brasileira DUX, criada em 2020, com o objetivo de desenvolver soluções tecnológicas inovadoras para um amplo espectro de clientes e segmentos de negócio. Especializada em criptoativos e redes de blockchain, a Dux atua nos setores de games, arte, investimento, educação, pesquisa, posicionando-se como uma organização capaz de fornecer produtos e serviços para empresas e investidores que desejem ingressar no mercado com rentabilidade e segurança.

Mais informações: duxcripto.com.

Sobre a Financial Move

Fundada por Tasso Lago, educador financeiro e especialista em criptomoedas, que atua na área de finanças desde 2012. É pós-graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPEAD e Mestre em Finanças por Corporativas pela Université de Bordeaux. Começou atuando na Inteligência de Mercado da Fundação Getúlio Vargas, e em 2017 atuou no banco da IBM Global Finance como Analista Financeiro do mercado norte americano, sendo responsável por contas como Michelin, Cisco Systems e gerenciado contas estaduais e municipais dos Estados Unidos. Palestrante nos maiores congressos de economia e investimentos, atua como gestor de capital em sua empresa e é professor de Blockchain e Criptomoedas na COPPEAD.

Mais informações: financialmove.com.br.

Sobre a Saphira & Ventura

Com sede na cidade de Nova York e filiais em São Paulo, Miami, Veneza, Londres, Singapura e Turim, a galeria de arte criada em 2014 pelos brasileiros Alcinda Saphira e Louis Ventura é especializada nas artes moderna e contemporânea, design e arquitetura. Em seu catálogo de obras, busca promover e exibir peças de artistas de vanguarda da atualidade e de mestres da história da arte, como Frida Kahlo, Georgia O’Keeffe, Keith Haring, Salvador Dalí e Jackson Pollock.

Mais informações: https://www.saphiraventura.com/.

Sobre a Menta Land – A Menta Land é um estúdio criativo, fundado pelas brasileiras e nômades digitais Lalai Persson e Bianca Pattoli, que lança produções artísticas em NFTs. De Berlim e Londres, elas desenvolvem projetos para marcas e artistas ao redor do globo, trabalhando com equipes internacionais para conectar o mercado da arte às práticas da web 3.0. Mais informações: mentaland.substack.com.

GLOSSÁRIO

Blockchain: sistema de rastreamento, armazenamento e segurança de dados online que permite a transação de criptomoedas. É a tecnologia que deu origem à Bitcoin.

Criptomoedas: moedas digitais; suas transações dispensam intermediários (bancos).

Metaverso: espaço virtual compartilhado que abrange os mundos real e virtual (ex.: jogo online que implica transações reais de dinheiro em criptomoedas).

NFT (token não fungível): certificado digital que atesta a posse e autenticidade de um bem material ou digital, como, por exemplo, uma obra de arte ou um personagem de jogo.

Token: registro de um ativo digital.

Criptoarte: categoria de produções artísticas digitais que já nasceram atreladas a registros na blockchain.

LISTA DE ARTISTAS

Keith Haring (EUA)

Artista norte-americano que ganhou destaque no início dos anos 1980 por seus grafites nos metrôs e calçadas da cidade de Nova York. Combinando o apelo dos desenhos animados à energia crua de artistas do Art Brut, como Jean Dubuffet, Haring desenvolveu uma estética única pop-graffiti, centrada em contornos fluidos e arrojados e uma inundação densa e rítmica de imagens como bebês, cães latindo, discos voadores, corações e Mickey Mouse. Em seus desenhos e murais em metrôs, Haring explorou temas como submissão, exploração, abuso de drogas e temores crescentes de um holocausto nuclear, que se tornaram cada vez mais apocalípticos após o diagnóstico de AIDS. Ao lado de Jean-Michel Basquiat, Kenny Scharf e Jenny Holzer, Haring é um dos grandes nomes da cena artística do East Village de Nova York dos anos 1970 e 1980.

Philippe de Kraan (Holanda)

Consagrado artista holandês, atualmente morando na Austrália, conquistou o mundo com sua maestria, criando uma mistura de realismo e pontilhismo que são, ao mesmo tempo, surreais. Sua poética pictórica revela-se com uma profunda e refinada técnica que percorre o universo criativo com extraordinário domínio, incorporando tintas a óleo e aquarelas, luz e sombra, com uma inconfundível paleta de cores que carrega suas fortes características e captura sua própria essência. De Kraan representa uma expressão de liberdade através de sua inovadora e forma única de criar um sofisticado expressionismo. Dos anos de 1970 até o final da década de 1990, ele realizou 48 exposições de arte pela Europa e Austrália, incluindo a exposição individual A Moment in Time (2015). Desde 2016 realiza exposições pela galeria Saphira & Ventura.

Laura Pretto Vargas (Brasil)

Artista ítalo-brasileira que vive entre Milão (Itália) e Miami (EUA). Estudou Belas Artes na Academia de Belas Artes de Brera e Design de Moda no Instituto Marangoni de Milão e foi aprendiz no ateliê de Lou Borghetti (Porto Alegre, Brasil). Sua arte busca transmitir emoção e significado ao invés de uma realidade objetiva. Com o intuito de expressar seus sentimentos e ideias mais íntimos, os temas de sua arte são frequentemente distorcidos, exagerados e, às vezes, até completamente abstratos. Sua linguagem se dá na busca de expressão, sentimentos, sexualidade e abstração.

Gisseline Amiuny (Venezuela)

Nascida na cidade de Caracas, Venezuela, Amiuny estudou arquitetura e trabalhos de arte, design e decoração, incluindo esculturas religiosas e ourivesaria. Ela se expressa como artista por meio das linhas, curvas e formas geométricas, que a inspiram a experimentar com a luz, as sombras e os reflexos produzidos por formas geométricas ao interagir com os materiais, bem como a criação de efeitos sutis que, em seu conjunto, enganam os olhos. Amiuny cria dinâmicas peças artísticas que, observadas de diferentes ângulos, revelam muitas obras em uma só.

Rene Nascimento (Brasil)

Nascido e criado em Belo Horizonte, Minas Gerais, se graduou em Belas Artes na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e estudou em outros renomados centros de arte brasileiros e estrangeiros, como o Parque Lage, do Rio de Janeiro, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), de São Paulo, e The Artists League, de Nova York. Há quase 25 anos, Nascimento tem exibido suas obras em galerias e espaços públicos no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Sua obra tem sido citada e homenageada em diversas publicações e livros de colecionadores, como Os 60 artistas de Minas Gerais e Bela Arte, Belo Horizonte 100 anos.

Katerina Christina (EUA)

Artista plástica greco-americana de 26 anos que vive na cidade de Nova York. Pegou em uma câmera fotográfica profissional pela primeira vez no início de 2018, em busca de uma saída criativa para equilibrar seus estudos de engenharia mecânica na Universidade de Stanford. O que começou como uma fuga da intensidade da engenharia, se tornou uma fonte diária de inspiração e apreciação do mundo ao seu redor. Sua fotografia se concentra em desacelerar para apreciar momentos pequenos mas poderosos, são momentos de silêncio no caos. Além de fotógrafa, Katerina também é desenhista.

Em resumo

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