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Notas econômicas – 8 a 12 de fevereiro de 2021

sambodromo do rio de janeiro vazio, marcando o cancelamento do carnaval de 2021
sambodromo do Rio de Janeiro vazio, marcando o cancelamento do carnaval de 2021

Coleta de informações semanais feita pelo economista Paulo Roberto Bretas

Paulo Bretas: “Bolsonaro conseguiu rachar até mesmo a direita brasileira. Ele vai envenenando a institucionalidade depois dos acordos feitos com o Centrão e que lhe garantiram sucesso na eleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Ambos fomentados por ele, com muita ‘compra’ de votos e muita traição partidária. Não interessa ao projeto político do presidente da República que as instituições funcionem dentro das regras da dialética parlamentar. Produzir rachaduras e desordens nos partidos políticos lhe beneficia. Bolsonaro rachou seu próprio partido o PSL, desistiu de ter um partido para chamar de seu e se aproxima de um DEM, rachado e vendido, de mãos dadas com ACM Neto.”

Obrigatória ou Não? A vacinação contra a Covid-19 não é obrigatória, mas um trabalhador que se recuse a ser imunizado pode perder o emprego, e por justa causa. Essa é a orientação que o Ministério Público do Trabalho está dando às empresas, embora recomende que a medida seja tomada em último caso, após campanhas de conscientização e tentativas de acordo. (Estadão) (Meio)

Incompetência do Ministério da Saúde Assusta: O Brasil quer doar ao Haiti um milhão testes para Covid-19 prestes a vencer. O Ministério da Saúde quer doar também para hospitais filantrópicos, mas eles não aceitam, já que a maioria dos testes vence em abril e corre o risco de acabar no lixo. (Estadão) (Meio)

Esquecer Jamais: Por nove votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o chamado “direito ao esquecimento” é incompatível com a Constituição. Seria o direito pelo qual alguém poderia reivindicar que meios de comunicação fossem impedidos de divulgar informações de um fato verídico considerado prejudicial ou doloroso. Para os ministros, impedir a divulgação de uma informação comprovada e obtida legalmente fere o direito constitucional à liberdade de expressão. Dos 11 integrantes da Corte, somente Edson Fachin votou pelo direito ao esquecimento – Luís Roberto Barroso se declarou impedido. (G1) (Meio)

Ambiente econômico

Autonomia do Banco Central 1: Banco Central, por meio da sua avaliação independente sobre a economia brasileira e do seu desejo, formatará a institucionalidade cambial e reformará o próprio sistema financeiro nacional. Esse é um assunto que deveria ficar a cargo do executivo e do legislativo, considerada sua importância. A menos que se suponha que o tema seja árido e tedioso para o julgamento de parlamentares e do Presidente da República, devendo, portanto, ser reservado à especialistas. (Carta Capital)

Autonomia do Banco Central 2: Deve-se alertar os parlamentares para o fato de que os defensores dessas medidas se apoiam em teorias econômicas que tem se mostrado não apenas ultrapassadas, como o monetarismo e a tese da eficiência dos mercados, mas também muito perigosas, uma vez que mexem com pilares fundamentais da economia. Um exemplo dos riscos que se corre com a autonomia do Banco Central é que a política monetária poderia demorar a ser acionada em uma situação de crise, prejudicando a necessária coordenação com políticas fiscais expansionistas, caso o Banco Central não quisesse acompanhar a política econômica do governo. (Carta Capital)

Autonomia do Banco Central 3: A nova legislação cambial também traz muitos riscos. A abertura de contas em moeda estrangeira poderia potencializar corridas bancárias em momentos em que houvesse desconfiança do valor do real, levando ao descontrole da taxa de câmbio e à instabilidade bancária. A Argentina de Menem foi testemunha desse desastre. (Carta Capital)

Falsa Autonomia: A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de autonomia do Banco Central, que vai agora à sanção do presidente Jair Bolsonaro. Antiga reivindicação da equipe econômica a autonomia garante ao presidente do BC um mandato de quatro anos, não coincidente com o do presidente da República. O objetivo é blindar as decisões da autoridade monetária, como o estabelecimento da taxa Selic, de pressões políticas. Os diretores também terão mandatos fixos e escalonados para que um governo não possa mudar de uma vez toda a diretoria do BC, como acontece hoje. O projeto aprovado desvincula a instituição do Ministério da Economia e estabelece uma quarentena remunerada de seis meses antes que ex-diretores possam trabalhar na iniciativa privada. (G1) (Meio). 

Tragédia à Brasileira: É como se a diretoria do BC fosse absolutamente técnica, racional e isenta de interesses e de interferências ideológicas e politicas, algumas delas contraditórias em relação à política econômica do país, determinadas pelo executivo e pelas representações parlamentares democraticamente eleitas. Surge um poder capaz de inviabilizar qualquer governo, capaz de anular qualquer medida fiscal para viabilizar interesses outros que não sejam os da maioria da população. (Meio)

Míriam Leitão: “O Brasil está sem orçamento, no meio de um recrudescimento da pandemia, milhões de brasileiros não sabem que dinheiro terão no fim do mês, mas para a equipe econômica e o novo comando da Câmara o fundamental é a autonomia do Banco Central. Mesmo para quem sempre defendeu esse formato institucional para a autoridade monetária, parecia delirante. O texto aprovado é ruim e o relator Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) não entendeu ainda qual é o papel do Banco Central. Mas para o Ministério da Economia o importante é dar a impressão de que o encalacrado projeto de reformas está andando.” (Globo) (Meio)

Barreiras à Entrada de Serviços Estrangeiros 1: O Índice de Restrições no Comércio de Serviços (STRI, na sigla em inglês) de 2020 mostra o Brasil como o décimo país com mais barreiras à entrada de serviços estrangeiros entre 48 países examinados. Inclui rigorosas regulamentações, como necessidade de aprovação específica do governo federal para estabelecimento de subsidiária estrangeira, teste de mercado de trabalho que restringe movimento de pessoas e exigência de ao menos dois terços da força de trabalho de uma companhia composta por nacionais. (Valor)

Barreiras à Entrada de Serviços Estrangeiros 2: No entanto, a OCDE reconhece que nos últimos anos o Brasil vem introduzindo reformas, facilitando as condições para comércio e investimentos em vários segmentos de serviços, como transporte aéreo e serviços financeiros. O STRI leva em conta leis e regulação em vigor, envolvendo restrição à entrada de prestadores de serviços estrangeiros, restrição ao movimento de pessoas, outras medidas discriminatórias, barreiras à concorrência e transparência regulatória. (Valor)

Barreiras à Entrada de Serviços Estrangeiros 3: A OCDE nota que, apesar do progresso na liberalização, o Brasil mantém forte restrição à participação estrangeira em serviços de entrega, bancos comerciais e filmes e radiodifusão. (Valor)

Barreiras à Entrada de Serviços Estrangeiros 4:No geral, o ambiente regulatório global tornou-se mais restritivo em 2020 nos serviços. As barreiras comerciais aumentaram para serviços de computação, bancos comerciais e radiodifusão. Ao mesmo tempo, a maior liberalização ocorreu em serviços de entrega, seguros e bancos comerciais. (Valor)

Demanda Reprimida: Quando a pandemia de coronavírus acabar, a aposta é de forte expansão do consumo, o que deve aumentar a pressão sobre cadeias de abastecimento já precárias e impulsionar os preços das matérias-primas, de acordo com o Merchant Commodity Fund.(Valor)

Indicadores

Vendas de Cimento: O mercado brasileiro de cimento mantém-se aquecido no início de 2021. As vendas do produto em janeiro no mercado interno totalizaram 5,03 milhões de toneladas, o que representou aumento de 10,1% sobre igual mês do ano passado, informou o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). Os principais fatores de consumo da atividade no mês foram as condições climáticas favoráveis, a manutenção das obras imobiliárias e as últimas liberações do auxílio emergencial apoiando a autoconstrução. Um ano atrás, a baixa performance de vendas se deveram às fortes chuvas. Assim, a base comparativa é fraca, o que favoreceu o desempenho deste ano. (Valor)

Papel Ondulado: Com nove meses de expedição recorde, a indústria brasileira de embalagens de papelão ondulado viveu em 2020 o melhor ano de sua história. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) nacional parece ter encolhido 4,5%, segundo as projeções mais recentes, as expedições de caixas, chapas e acessórios cresceram 5,5%, para 3,8 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Incentivado pelo avanço do comércio eletrônico, que cresceu ainda mais com a pandemia de covid-19 e fortaleceu o consumo da chamada “embalagem de embalagem”, o ritmo de expansão se manteve na virada para 2021. (Valor)

Pandemia Amplia Compras On Line 1: As compras remotas com cartão subiram mais de 30% e impulsionaram o varejo em 2020, segundo informou a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Ao todo, foram gastos R$ 435,6 bilhões nesse tipo de compra, uma alta de 32,2% ante 2019. (Valor)

Pandemia Amplia Compras On Line 2: Desse total, R$ 388,2 bilhões foram no cartão de crédito, um avanço de 19,8%. Apesar da forte presença do crédito, o débito ganhou muito espaço, com uma alta de 1.272%, atingindo R$ 43,9 bilhões. Esse aumento acontece especialmente devido à pandemia, onde muitas pessoas passaram a comprar on-line, o que levou os negócios digitais a melhorar a aceitação do débito. A associação afirma que, no último trimestre de 2020, a cada três transações com cartão de crédito, uma foi não-presencial. Em 2018, esse percentual era de 23%. (Valor)

Queda no varejo: A perda de renda disponível, fruto da redução do auxílio emergencial e do aumento da inflação no fim do ano, pesou sobre o consumo das famílias e provocou queda de 6,1% nas vendas do varejo em dezembro, na comparação com novembro, o pior resultado para o mês desde 2000, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Esse recuo muito maior que o esperado por economistas levantou ainda mais dúvidas sobre o ritmo do consumo no início de 2021, com o fim das transferências de renda do governo. (Valor)

Queda no Setor Serviços 1: Com recuo de 0,2% frente a novembro, o setor de serviços interrompeu em dezembro a sequência de seis altas consecutivas na série com ajuste sazonal. Com o desempenho, o setor encerrou 2020 com queda recorde de 7,8% dentro da série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), iniciada pelo IBGE em 2012. A queda também revela, ao lado de outros indicadores, o impacto conjunto que a segunda onda da covid-19 e a perda de renda disponível deverão ter no ritmo da economia no início de 2021. (Valor)

Queda no Setor Serviços 2: Com queda de 35,6% no acumulado de 2020 – também a maior da série histórica da pesquisa -, os serviços prestados às famílias foram a principal influência negativa. A retração foi puxada pelo subgrupo de serviços de alojamento e alimentação, com recuo de 36,8%. Outros serviços prestados às famílias também recuaram, em 29%. (Valor)

Área Irrigada no Brasil: A área irrigada na agricultura brasileira cresceu 120% nos últimos 21 anos e chegou a quase 6,5 milhões de hectares em 2020, segundo a Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em 1999, eram 2,9 milhões de hectares irrigados no país. (Valor)

Gastos no Exterior: A Abecs também mapeou os gastos dos brasileiros no exterior, que fechou 2020 no menor patamar em 16 anos, tanto devido à alta do dólar como à pandemia de coronavírus. Os dados da Abecs mostraram uma queda de 60% nos gastos dos brasileiros em outros países quando feita a comparação em dólar (onde foram gastos US$ 3,46 bilhões). Em real, a queda foi de 50,7% (R$ 16,8 bilhões). Já os gastos de estrangeiros no Brasil caíram 48,3% em dólar (US$ 2,16 bilhões desembolsados) e 35,5% em real (R$ 10,6 bilhões). (Valor)

Investimentos públicos

Investimentos Crescem nos Estados 1: No Brasil o pacote de ajuda da União aos governos regionais para fazer jus aos efeitos econômicos da pandemia contribuiu para que Estados tivessem recursos disponíveis para investimentos. Mesmo com uma arrecadação própria agregada que cresceu apenas 2% nominais em 2020, abaixo da inflação de 4,5% no ano, os investimentos do conjunto dos 27 entes federados avançaram 10,8% nominais contra o ano anterior. Em 13 Estados a variação ficou acima de 20% e em dez deles a alta superou os 30%. Nem todos os Estados, porém, elevaram os investimentos no segundo ano de mandato dos governadores. Entre as exceções ficaram Paraíba, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro (Valor)

Investimentos Crescem nos Estados 2: As transferências da União para os estados subiram 36,2% incluindo os repasses extraordinários realizados por conta da pandemia, o que permitiu à receita corrente crescer em ritmo mais forte que a arrecadação própria, com alta de 6,6% nominais no conjunto dos 26 Estados mais o Distrito Federal. Com a dedução dos R$ 6,4 bilhões pagos pelo governo federal aos Estados relativos ao leilão da cessão onerosa do pré-sal na base de 2019, a expansão nominal das transferências da União foi de 43,1%. (Valor)Investimentos Crescem nos Estados 3: Uma grande ajuda do pacote da União se deu pelo lado das despesas, com a suspensão por seis meses dos pagamentos de amortização e juros da dívida com o governo federal. No ano passado, a despesa com amortização de dívida dos Estados caiu 23,3%, sempre com variações nominais. (Valor)

Mercado de trabalho

Contratações e Demissões em 2020: Ocupações ligadas à expansão do comércio eletrônico — como auxiliar de logística, estoquista e embaladores de produtos — tiveram crescimento de dois dígitos no saldo de vagas formais no ano passado, aponta levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no Ministério da Economia. No campo negativo, destacam-se aquelas relacionadas a serviços e ao atendimento presencial — como cobradores e motoristas de coletivos —, além de atividades na área de educação, em diferentes segmentos, como ensino superior e educação infantil. (Valor)

Finanças

Boletim Focus: A mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2021 voltou a cair, de 3,50% para 3,47%, no Boletim Focus, do Banco Central (BC) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) manteve-se em 2,50%.

Projeção para o IPCA: A mediana das projeções dos economistas do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu de 3,53% para 3,60%. Para 2022, recuou de 3,50% para 3,49%. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Valor)

Projeção da Selic: Para a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 3,50% no fim de 2021 e 5,00% no de 2022. (Valor)

Estimativas para o Dólar: A mediana das estimativas para o dólar no fim de 2021 foi mantida em R$ 5,01. Para 2022, o ponto-médio das projeções também ficou parado em R$ 5,00 entre uma semana e outra. (Valor)

IBC-BR do Banco Central: O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 4,05% em 2020, conforme divulgado nesta sexta-feira pela autoridade monetária. A queda foi a segunda maior da série histórica. Em 2015, o recuo do indicador foi de 4,3%, segundo a série do Banco Central, que tem início em 2002. (Valor)Consumidores Endividados em Queda: O segundo semestre de 2020 registrou uma queda no percentual de consumidores endividados frente aos períodos anteriores, de acordo com pesquisa da Boa Vista. De julho a dezembro de 2020, o percentual ficou em 83%, ante os 87% da primeira metade daquele ano e os 89% no segundo semestre de 2019. O levantamento constatou ainda que a fatia de consumidores que precisou comprometer mais da metade da renda para pagar seus compromissos diminuiu para 47% nos últimos seis meses de 2020, ante 52% no primeiro semestre daquele calendário e 59% entre julho e dezembro de 2019. (Valor)

Roberto Campos Neto: “O setor financeiro vem se tornando cada vez mais uma indústria baseada em informação e em tecnologia. A face mais visível dessa revolução tecnológica no setor financeiro ocorre nos serviços de pagamento. Nesse setor, especialmente importante é a convergência de tecnologias de pagamentos, de texto e de conteúdo. Essa convergência tende a resultar em um processo de verticalização de diversos serviços em uma mesma cadeia. Neste novo ambiente de sistemas de pagamento digital, veremos o surgimento de moedas digitais emitidas por bancos centrais. A moeda digital poderá servir como uma porta de entrada para indivíduos desbancarizados, e será um importante fator de inclusão financeira, principalmente em economias emergentes.” (Meio)

Recuperação Interrompida: O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que, depois de um início de recuperação em formato de V, a atividade econômica do Brasil vem perdendo força. Segundo ele, ainda há “muito” a entender a respeito da nova variante do coronavírus na Amazônia. Além disso, o início de vacinação no país está lento. Ambos os fatores atrapalham a retomada. (Valor)Subida dos Juros: Com um novo pacote fiscal em vias de ser aprovado nos Estados Unidos, ganha corpo entre operadores e analistas do mercado financeiro o risco de retirada mais cedo dos estímulos monetários, naquele país, o que pode levar também o Banco Central do Brasil a normalizar sua política de juros antes do esperado. O risco já vem afetando o Brasil desde o começo do ano, por meio da alta dos juros dos títulos de longo prazo do Tesouro americano e também da taxa de inflação embutida nos preços desses papéis. Mais recentemente, porém, os mercados passaram a precificar mais fortemente essa possibilidade. (Valor)

Aplicações Financeiras Pessoas Físicas: O total investido por pessoas físicas no Brasil cresceu 13,4%, para R$ 3,701 trilhões em dezembro de 2020. O pequeno investidor diversificou a carteira: fundos de renda fixa perderam espaço, e cresceu a participação de ações e CDBs. Mas, com o auxílio emergencial, a poupança garantiu liderança, mesmo rendendo 1,4% ao ano — abaixo dos 2% da Selic. (Estadão) (Meio)

União Honra Dívida dos Estados: A União pagou R$ 336,70 milhões em dívidas garantidas de Estados e municípios em janeiro, segundo o Ministério da Economia. Desses, R$ 150,65 milhões (44,7% do total) são dívidas não pagas por Minas Gerais, R$ 79,25 milhões (23,5%) do Estado do Rio de Janeiro, R$ 78,79 milhões (23,4%) de Goiás, R$ 16,34 milhões do Amapá e R$ 11,68 milhões do Rio Grande do Norte. Com isso, o total desembolsado desde 2016 chegou a R$ 33,3 bilhões. (Valor)

Inflação e juros

Taxa de Juros 1: As taxas de juros cobradas em todas as linhas de crédito, tanto para pessoas física quanto jurídicas, foram elevadas em janeiro, mostra pesquisa mensal da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou elevação de 0,05 ponto percentual no mês passado. Isso corresponde a uma alta de 0,90% no mês (1,19% em 12 meses). (Valor)

Taxa de Juros 2: Com a nova elevação, a taxa média para Pessoa Física (PF) passou de 5,56% ao mês (91,42% ao ano) em dezembro de 2020 para 5,61% ao mês (92,51% ao ano) em janeiro de 2021. Trata-se da maior taxa de juros desde julho de 2020. (Valor)

Taxa de Juros 3: A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual no mês, o que representa uma elevação de 1,74% no mês (2,03% em 12 meses). Os juros médios de empréstimos para PJ passaram de 2,87% ao mês (40,43% ao ano) em dezembro de 2020 para 2,92% ao mês (41,25% ao ano) em janeiro de 2021. A taxa média é a mais elevada desde agosto do ano passado. (Valor)

Taxa de Juros 4: Na comparação anual, em relação a janeiro de 2020, as taxas permanecem em patamares mais baixos. Os empréstimos pessoais oferecidos pelos bancos tiveram taxa média ao mês de 3,18% em janeiro ante 3,38% no mesmo mês de 2020. Já o cartão de crédito aparece com taxa mensal média de 11,19%, ou seja, 0,11 ponto abaixo do primeiro mês do ano passado.

IPCA de Janeiro: A inflação oficial começou 2021 em ritmo menos intenso do que era esperado, com alta de 0,25% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em janeiro, abaixo da mediana de 0,32% colhida pelo Valor Data e bem inferior a dezembro (1,35%). Apesar do número, que teve forte influência da deflação de 5,60% da energia elétrica – com impacto de -0,26 ponto percentual no índice -, economistas acreditam que o movimento é temporário. A inflação deve seguir com algumas pressões nos próximos meses, como a de combustíveis, e o comportamento do câmbio também é um alerta para 2021. (Valor)

Ambiente social

Inflação dos Mais Pobres 1: A diferença da inflação entre os mais pobres e mais ricos – que disparou em 2020 em função da alta de preços de alimentos e a desaceleração de serviços – deve se reduzir este ano, após ter disparado em 2020. A avaliação é da pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Maria Andreia Lameiras, responsável pelo indicador “Inflação por faixa de renda”. (Valor)

Inflação dos Mais Pobres 2: Em 2020, a inflação da faixa de renda muito baixa, que abrange famílias com renda mensal domiciliar inferior a R$ 900,00, ficou em 6,2%. Já a taxa de inflação em famílias com renda alta, acima de R$ 9.000,00 mensais, ficou em 2,7%. Em 2019, essas taxas eram muito próximas: 4,4% para a renda muito baixa e 4,2% para a renda alta. (Valor)

PNAD Contínua 1: Depois de dez meses de coleta de dados por telefone para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, devido à pandemia, o total de entrevistas realizadas vem se mantendo em cerca de 60% dos domicílios que participam da amostra da pesquisa, bem abaixo da média em torno de 90% de períodos anteriores. Diante da menor parcela de entrevistas, pesquisadores que usam os dados alertam que alguns deles mostram tendências diferentes das que vinham sendo observadas antes da pandemia – como no caso da parcela de homens e de brancos no total da população – e também recomendam cautela para o uso de recortes específicos da pesquisa, os chamados microdados. Os microdados são bancos de dados com o maior detalhamento possível das informações coletadas de uma pesquisa, ou seja, o nível mais desagregado. (Valor)

PNAD Contínua 2: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a precisão estatística da pesquisa está mantida, embora reconheça que alguns recortes específicos podem ser comprometidos e por isso deixaram de ser publicados, nos casos em que isso ocorreu. (Valor)

Infeliz Comentário Machista: O presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o japonês Yoshiro Mori, renunciou ao cargo diante da repercussão negativa de um comentário machista. Na semana passada, Mori foi contra a presença de mais mulheres no comitê organizador alegando que elas “têm dificuldades” para serem concisas. “Os conselhos de administração com muitas mulheres levam muito tempo”, acrescentou. O substituto ainda não foi escolhido. (G1) (Meio)

Covid-19

Novo Auxílio Emergencial: Perante a pressão da popularidade em queda e pela necessária retomada de algum tipo de auxílio financeiro na pandemia, o governo federal está estudando um novo programa, chamado Bônus de Inclusão Produtiva (BIP). Seriam três ou quatro parcelas entre R$ 200 e R$250, associadas à obrigatoriedade de um curso de qualificação profissional. O governo alega não ter recursos para manter valores mais altos como os R$ 600 da primeira fase do auxílio emergencial. A equipe econômica também associa o BIP a medidas que entrariam na PEC do Pacto Federativo. Com isso, o benefício só entraria em vigor se a Emenda Constitucional, que enfrenta resistência no Congresso, for aprovada. (Folha) (Meio)

Mapear Unidades de Saúde: Um mapeamento das unidades de saúde do país para entender e resolver os entraves à vacinação. Essa será a primeira ação do grupo empresarial liderado por Luiza Trajano com o objetivo de vacinar toda a população até setembro. Segundo a dona do Magazine Luiza, a estratégia não é “sair comprando vacinas”, mas agilizar os processos envolvendo a imunização. (Estadão) (Meio)

Renegociação de Débitos: Como parte das ações que o governo está tomando para o enfrentamento da segunda onda da covid-19, a Procuradoria-geral da Fazenda Nacional (PGFN) abriu nova rodada de transação tributária – o programa de renegociação de dívidas de empresas e pessoas físicas com o fisco. O alvo agora são os débitos tributários contraídos devido à pandemia durante o período “de março a dezembro de 2020”. (Valor)

Ambiente político

Rachadinhas em Julgamento: O tema de aliviar para quem tem envolvimento com a corrupção não interessa só ao Centrão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) começa a julgar três habeas corpus que podem jogar por terra a investigação do esquema de “rachadinhas” no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quando era deputado estadual no Rio. O principal deles torna ilegais as provas obtidas pelo Coaf de movimentação financeira atípica do então deputado e de seus assessores, alegando que o sigilo bancário deles foi quebrado sem a devida autorização judicial. (Globo) (Meio)

Ajuda Ilícita: O jornalista Guilherme Amado publicou os dois relatórios que a advogada de Flávio diz terem sido preparados pela Abin para auxiliar na Defesa. Embora seja ilegal se utilizar da agência de inteligência para uso privado, a denúncia engasgou nas mãos do procurador-geral da República, Augusto Aras. (Época) (Meio)

Vera Magalhães: “Quando assiste impassível à deterioração da popularidade do presidente e o empilhamento de corpos na pandemia sem uma saída visível, o mercado, representado pela Avenida Faria Lima age com a boa-fé dos ingênuos ou a má-fé dos cínicos? O silêncio cúmplice é o que dá a Bolsonaro a certeza de que ele pode fechar com o Centrão, enterrar a Lava-Jato, empurrar cloroquina goela abaixo do país, sabotar a vacinação e depois mentir dizendo que não o fez porque nada vai acontecer. Basta analisar a mais recente pesquisa de avaliação do governo divulgada pela XP e pelo Ipespe. São 42% os que consideram o governo ruim ou péssimo, e 53% os que condenam sua atuação no curso da pandemia. Em qualquer país, esses indicadores, que espelham a tragédia econômica e social do bolsonarismo, seriam suficientes para que o presidente deixasse de mentir em praça pública e fosse instado a agir. Instado por quem? Pela elite econômica. Os mesmos clientes que recebem a pesquisa da XP e não entendem o que isso tem a ver com sua vida. Só vão entender quando o descontentamento de uma parcela da população levar Bolsonaro, não por senso de dever, mas pela sua covardia crônica, a reeditar o auxílio emergencial, e isso acabar de desarrumar as contas públicas.” (Globo) (Meio)

Compra de Terras por Estrangeiros: Bandeira histórica do setor de agronegócios e muito defendida por multinacionais e bancos nos últimos anos, o projeto de lei que permite a compra de terras por estrangeiros tende a empacar novamente no Congresso, contaminado pela forte pressão contrária do presidente Jair Bolsonaro. Para não se indispor com o Planalto, ruralistas já não tratam mais o tema com a prioridade que teve no passado. (Valor)

Governo

Cai aprovação de Bolsonaro 1: Pesquisa XP/Ipespe divulgada dia 08-02-2021 mostra a quarta queda consecutiva na taxa de aprovação ao governo de Jair Bolsonaro. O movimento vem ocorrendo desde setembro. Segundo os dados divulgados, Bolsonaro é avaliado como “ruim ou péssimo” por 42% dos entrevistados, ante 40% em janeiro. Trinta por cento veem hoje o governo como “bom ou ótimo”. No mês passado, eram 32%. (Valor)

Cai aprovação de Bolsonaro 2: O levantamento indica que a popularidade do presidente se deteriora especialmente entre as pessoas que têm renda de até dois salários mínimos. Nesse grupo, o “ruim ou péssimo” passou de 39% para 45%. O movimento também ocorre com mais força nas regiões Norte e Centro-Oeste (o indicador de reprovação passou de 32% para 40%) e Nordeste (de 43% para 48%). (Valor)

Conta em Dólar: Após rejeitar todos os destaques, a Câmara concluiu na noite do dia 10-02-2021 a aprovação do projeto que propõe alterações na legislação do mercado de câmbio do país e amplia as possibilidades para a abertura de conta em dólar no Brasil. O texto seguiu para análise do Senado Federal. Com isso, a aprovação do texto não possibilita a livre abertura de contas em moedas estrangeiras de imediato, mas permite que o BC tenha a prerrogativa de regulamentar esse processo. (Valor)

CPMF: A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem descartado nos bastidores a proposta de criar um imposto sobre movimentações financeiras para pagar um novo auxílio emergencial por mais três meses. A proposta vem sendo debatida por parlamentares como uma forma de viabilizar o gasto sem precisar cortar outras despesas. (Valor)

Mudanças na Legislação Eleitoral: “O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avisou a líderes partidários que criará em breve duas comissões para discutir mudanças na lei eleitoral. Um dos pontos que devem entrar em debate é a flexibilização da cláusula de barreira, que ameaça diversas legendas na eleição de 2022. A criação de federações partidárias e o modelo do ‘distritão’, em que são eleitos os mais votados nos estados para o Congresso, também estão entre os temas que devem ser analisados. Para valerem no ano que vem, mudanças precisam ser aprovadas até outubro. A discussão do voto impresso, bandeira de bolsonaristas, não está prevista, mas nada impede que seja incluída por algum parlamentar.” (Folha) (Meio)

Bolsonaro já Anunciou: Ainda sem valor estabelecido, o auxílio emergencial deve voltar em março e ser pago de três a quatro meses. A informação foi dada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Ele voltou a enfatizar o caráter transitório do benefício, afirmando que é “um endividamento enorme para o Brasil”. Segundo o presidente, os detalhes estão sendo acertados entre Executivo e Legislativo levando em conta a responsabilidade fiscal. (Poder360) (Meio)

Ambiente tecnológico

Tesla Investe em Bitcoins: A Tesla Inc. informou que investiu US$ 1,5 bilhão em bitcoin, e que deve passar a aceitar a criptomoeda como meio de pagamento pelos seus produtos em breve, com isso o preço do ativo virtual disparou. (Valor)

Plano do Carro Elétrico Autônomo Adiado: Apenas um mês após ter confirmado conversas iniciais, a Hyundai e sua subsidiária Kia disseram ontem que não estão mais negociando com a Apple para criar carros elétricos autônomos. Para analistas, as conversas podem ter fracassado por causa do vazamento do plano de parceria ou da possível insistência da Apple de que o papel da Hyundai seria apenas de um fabricante, ao invés de um parceiro estratégico. Com a paralisação das negociações, o plano da big tech de começar a produção em 2024 deve ser adiado. (Meio)

Leis Antitruste da China: A China lançou novas diretrizes antitruste com alvo nas big techs, como Alibaba e Tencent. As novas regras formalizam um projeto de lei antimonopólio lançado em novembro e proíbem as empresas de diversos comportamentos, inclusive de obrigar lojistas a escolherem entre os principais players do país na internet, prática antiga no mercado, e de fixar preços, restringir tecnologias e usar dados e algoritmos para manipular o mercado. (Meio)

Tecnologia 5G: O 5G não traz só uma velocidade muito maior para a internet móvel — também traz baixa latência. A informação sai de um ponto e chega ao outro quase instantaneamente. Essa conexão em tempo real vai permitir uma nova classe de aparelhos, mais leves, mais baratos e muito mais poderosos que os atuais smartphones e computadores. Em boa parte, o processamento não será mais feito em um chip embutido no aparelho, mas na nuvem. Liberados da necessidade de fazer cálculos complexos, armazenar aplicativos e gerar gráficos rebuscados, nossos aparelhos inteligentes vão poder tomar formas mais amigáveis. Seu computador poderá ser uma folha dobrável. Seu console de videogame poderá ter o tamanho de um cinzeiro. Seu smartphone poderá ser óculos, relógio ou fone de ouvido. Mas será que ainda vão existir smartphones? (Meio)

Turismo da Vacina: Além de usar suas vacinas como ferramenta diplomática, como cá este Meio mostrou na edição do último sábado, a Rússia as transformou em atração turística. Não há lista de prioridades, qualquer pessoa pode chegar e tomar a vacina, precisando apenas de um documento, como o passaporte. Cuba e os Emirados Árabes Unidos têm planos de fazer o mesmo. (Folha) (Meio)

Apple em Segundo Lugar: A Apple ultrapassou a Huawei e voltou ao segundo lugar no ranking de celulares mais vendidos do mundo em 2020, logo atrás da Samsung. (Meio)

Campeões de Inovação 1: A Coreia do Sul voltou a ser o país mais inovador do mundo. A nação asiática, que liderou o ranking da Bloomberg por sete dos nove anos de publicação, recuperou a coroa da Alemanha, que caiu para o quarto lugar. O top 3 se fecha com Cingapura e Suíça, respectivamente, que subiram uma posição cada. Esses países se destacam por diversos fatores, como aumento de patentes, investimento em economia digital e forte desempenho em P&D. E o Brasil? Como no ano passado, continuou na 46ª posição. (Bloomberg) (Meio)

Campeões de Inovação 2: A indústria brasileira, sem estímulo para lançar produtos, reverteu a tendência de alta dos últimos anos, e o índice de inovação voltou ao patamar de janeiro de 2003. (Estadão) (Meio)

Carro Escritório: A Nissan levou o conceito de remoto bem a sério e apresentou um carro-escritório. O modelo é uma versão adaptada do NV350 Caravan, tem um teto habitável, com guarda-sol e área de repouso, e seu porta-malas se estende para fora do veículo, com espaço para um escritório. O carro ainda não tem valor definido e nem data de lançamento. (Meio)

Mais um Vazamento de dados: Depois de anunciar a descoberta do vazamento de dados de 223 milhões de CPFs na dark web, a empresa de cibersegurança PSafe, por meio de seu dfndr lab, acaba de descobrir mais um vazamento de proporções gigantescas que envolvem operadoras de telefonia celular.De acordo com a PSafe, registros de 102.828.814 de contas de celular foram vazados na dark web. Ali estão informações sensíveis de milhares de brasileiros, inclusive do presidente Jair Bolsonaro, como tempo de duração das ligações, número de celular, dados pessoais e muito mais. (Neofeed)

Startup Brota: Nascida em julho de 2020, a startup Brota espera faturar R$ 4 milhões em seu primeiro ano de operação com a venda de hortas compactas a um universo de mais de 17 mil clientes, sobretudo da zona urbana. Em seis meses de operação, a empresa atendeu 10 mil pessoas e faturou R$ 2,2 milhões. (Valor)

Operadoras de Celulares na Berlinda: As operadoras de celulares serão notificadas por órgão ligado ao Ministério da Justiça para explicarem o vazamento de dados de mais de 100 milhões de proprietários. Descoberto pela empresa de cibersegurança PSafe, o ataque hacker invadiu contas da Vivo e Claro e jogou para compra na darkweb informações sobre tempo de duração de chamadas, número de celular e outros dados pessoais. Entre as vítimas está o presidente Jair Bolsonaro. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), nova entidade criada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), informou que o crime será investigado com a ajuda da Polícia Federal. (Globo)(Meio)

Facebook e o Conteúdo Político: Conteúdo sobre política vai começar a diminuir no Facebook. A big tech vai reduzir para uma pequena porcentagem de pessoas no Canadá, Brasil e Indonésia imediatamente, e nos EUA nas próximas semanas. Na prática, ainda permitirá postagens sobre política e discussões entre amigos, mas seus algoritmos vão reduzir a prioridade e o alcance dessas conversas, especialmente para pessoas que não manifestaram interesse por esses temas. Porém, a empresa não especificou como definirá conteúdo político. A mudança ocorre depois de o Facebook ter aplicado o que chamou de medidas de emergência para controlar esses tipos de conteúdos durante a eleição presidencial americana, marcada por fake news e pela invasão do Capitólio. (Meio)


Fontes: Jornal Valor, Veja, Poder 360, Canal Meio Newsletter, Brasil 247, Folha, Carta Capital, Blog do Paulo Gala, Portal G1, Estadão, Dieese, Piauí, CNN, Neofeed e Globo.

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