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Fintech de assinatura de eletrônicos aposta em consumo inteligente

Abrindo as portas da nova década, as tecnologias assumem o protagonismo das transformações esperadas para o futuro. Foto por energepic.com em Pexels.com
Além de oferecer o serviço de locação dos melhores equipamentos eletrônicos, Allugator permite investir em produtos como se fossem ativos financeiros

Promover o acesso a eletrônicos de última geração, incentivando o consumo consciente e ajudando as pessoas a realizar seus sonhos materiais. Foi com esse propósito que surgiu, em 2016, o Allugator, maior plataforma de assinatura de eletrônicos da América Latina, que tem como objetivo impulsionar o consumo inteligente, por meio de um serviço de assinatura de smartphones, câmeras, filmadoras e outros acessórios de diferentes marcas e preços, por períodos de três a doze meses. A proposta é oferecer maior praticidade e menores custos por meio do aluguel ao invés da compra.

Fundado pelos empreendedores mineiros Cadu Guerra e Pedro Sant’Anna, o Allugator contabiliza clientes em todo o Brasil, registrando um crescimento de cerca de 40% ao mês no faturamento. Com planos de 3, 6 ou 12 meses, o objetivo é que o usuário tenha sempre em mãos um aparelho de última geração, por preços acessíveis. Quanto maior o tempo do contrato, menor valor da locação.

“Alugar, ao invés de comprar, além de ser mais barato, é muito mais prático e custa menos. Você não se preocupa em revender o produto depois e, de quebra, tem proteção de seguro contra roubo, furto e danos”, afirma Guerra.

Com um amplo leque de produtos, que inclui games, computadores, tablets, câmeras e outros acessórios, os smartphones são o carro-chefe do Allugator. A plataforma trabalha com telefones da Apple e Samsung e os modelos que ganham a preferência são iPhone 11, iPhone 11 Pro e Galaxy S20. Para alugar o produto, o usuário escolhe o item desejado, seleciona o período e aguarda a entrega, que tem frete grátis para todo o país.

Quando lançou a plataforma, Cadu Guerra, fundador e CEO da Allugator, idealizou uma transformação no mercado. “Você precisa de um furo na parede, mas não de uma furadeira”, diz ele. “Assim como as pessoas pensam em Uber, ou Airbnb, ao invés de táxis e hotéis, eu quero que elas pensem em alugar celulares em vez de comprar”, continua Guerra, sinalizando uma possível futura mudança de mentalidade do consumidor.

Com a demanda cada vez maior de novos assinantes, a startup pensou em uma forma de escalar o negócio e o resultado foi a criação, no final de maio, do Allugator Invest, plataforma que conecta consumidores que querem ter os melhores celulares do mercado com investidores que lucram financiando a compra destes aparelhos. O investidor financia a aquisição de lotes de produtos e têm retornos fixos, com rendimentos que podem variar de 9% a 13% ao ano, dependendo da modalidade de investimento escolhido.

Alternativa à renda fixa

“Já fizemos operações muito bem sucedidas com investidores mais tradicionais e de grande porte. O Allugator Invest foi a solução que pensamos para oferecer ao investidor de varejo”, completa Guerra, que também ressalta que os investimentos em locações são os mais rentáveis do mundo.

Como alternativa à tradicional renda fixa, que acompanha a taxa Selic e, atualmente, rende pouco, o Allugator Invest oferece retornos que podem chegar aos 600% do CDI, atraindo os investidores mais conservadores que buscam uma opção mais rentável, mas são avessos aos riscos do mercado de renda variável.

Uma vez que o aporte é feito, o investidor recebe parcelas mensais referentes aos rendimentos, durante 12 ou 24 meses. No último mês, recebe a parcela principal, que consiste no valor aportado. Todo o acompanhado é feito pela própria plataforma. Quanto à garantia, a mesma é dada a partir do próprio lote de produtos financiado, de forma que o investidor fique protegido, uma vez que seu capital fica imobilizado em um produto de alto valor agregado.

Até o momento, o Allugator Invest soma mais de 800 investidores e R$ 5 milhões sob custódia. A expectativa é chegar ao final do ano com mais 2 mil adesões e um aporte de R$ 10 milhões. “A plataforma abrange desde pequenos investidores, com carteiras de R$ 2 mil a R$ 10 mil reais, até aqueles com aportes na casa dos milhões”, pontua Guerra.

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