Uma pesquisa realizada pela Everis em parceria com a revista inglesa The Economist apontou algumas tendências tecnológicas sobre digitalização da força de trabalho. A ideia é entender como estas tendências estão mudando a natureza do trabalho no século 21 e como as organizações estão se preparando para esta revolução. Após ouvir 228 executivos de empresas nos Estados Unidos, Europa, América Latina e Ásia-Pacífico, o relatório mostrou que as maiores tendências são a eficiência dos robôs e a inteligência artificial.
“Há uma enorme demanda no mercado envolvendo estas inovações. Elas estão provando que cada vez mais é possível executar de maneira eficiente tarefas antes impossíveis de se realizar”, destaca Rodrigo Catalan, especialista em Tecnologia da Informação e líder da operação de Business Process Outsourcing da Everis no Brasil. Inteligência Artificial Dentre os destaques do estudo, um dos mais interessantes é que 65% das companhias pretendem utilizar inteligência artificial, já que inovações recentes têm ajudado as empresas a extrair conhecimento e a aprender com o crescente volume de dados que coletam. Os respondentes também enxergam a IA como uma ferramenta para ajudar os profissionais a serem mais produtivos. A pesquisa também revela que 43% dos entrevistados dizem que suas organizações já estão fazendo algum uso desta tecnologia e a aplicação mais comum hoje é em análise de dados. “Empresas de todos os setores irão se beneficiar do uso destas tecnologias, o setor financeiro, por exemplo, tem grandes oportunidades neste cenário, já que se trata de um setor que conta com um número significativo de profissionais qualificados executando tarefas de baixo valor agregado, mas que são fundamentais para as instituições. Algumas empresas já têm utilizado aplicações baseadas em IA para compreender os seus clientes e recomendar ou sugerir soluções pertinentes às suas necessidades”, explica Catalan. Robótica O uso de robôs tem permitido que profissionais altamente qualificados possam concentrar seu talento onde é realmente necessário e de maneira mais estratégica. No entanto, para 45% dos entrevistados, falta de conhecimento técnico é um dos maiores desafios na área de robótica. Quando questionados se a organização faz algum uso de robôs em seus processos, descobriu-se que o recurso é utilizado por apenas 38%. A maioria, 50% dos entrevistados, não utiliza ou não pretende utilizá-la no futuro. No entanto, para 48% dos que participaram da pesquisa, nos próximos cinco anos uma das áreas que mais se beneficiará com a eficiência desta tecnologia é a de manufatura. O estudo apontou três importantes tendências relacionadas à eficiência do uso de robôs que podem levar as empresas inteligentes a repensar sua utilização: Uso de robôs industriais para realização de diferentes tarefas saindo dos ambientes fabris e atuando, por exemplo, em hotéis ou restaurantes. Emprego de nuvens mais eficientes, que permitem o uso de um hardware robô ligado a um servidor para coordenar outras centenas de robôs em enormes armazéns, por exemplo. Uso dos robôs fora de ambientes industriais, como no projeto do carro que dirige sozinho, drones e exoesqueletos, que são exemplos claros. De acordo com a Federação Internacional de Robótica (IFR), as vendas de robôs alcançaram 178.132 unidades em 2013, de longe o maior nível já registrado em um ano. Em 2014, eles aumentaram mais de 27%, atingindo a marca de 225 mil unidades. Com informações da Maxpress
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