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As novas demandas de quem está trabalhando em home office

Fazer home office é bom para todo mundo, mas não é tão simples. Para a empresa reduz custos e, se bem feito, aumenta a produtividade. Para o colaborador, oferece flexibilidade e mais qualidade de vida. Foto: Pixabay
Profissionais apontam mudança de rotina, volume de trabalho e aumento de contas como principais desafios do home office

Uma pesquisa nacional encomendada pela VR Benefícios, empresa que é sinônimo de categoria em vale-alimentação e vale-refeição, mostra como a pandemia impactou a vida profissional do brasileiro. O levantamento apresenta a realidade do home office para o trabalhador e revela suas principais preocupações no retorno ao trabalho no pós-isolamento. Foram ouvidas 2.481 pessoas em todo o Brasil.

Segundo a pesquisa, 8% dos entrevistados já faziam home office e continuaram ou intensificaram o trabalho remoto durante a pandemia. Porém, 31% só experimentaram essa mudança na rotina de trabalho durante o isolamento. E um dado que chama a atenção: 61% afirmaram não fazer home office.

Quando perguntados sobre a satisfação geral com o emprego hoje, em relação ao que sentiam antes da pandemia, os trabalhadores que fazem home office estão mais satisfeitos com a rotina, mas menos satisfeitos com o volume de trabalho. Por exemplo, em relação à rotina, 33% estão mais satisfeitos; 18% estão menos satisfeitos e 49% estão igualmente satisfeitos. Sobre o volume de trabalho, os dados mudam: 19% estão mais satisfeitos; 22% estão menos satisfeitos e 59% estão igualmente satisfeitos.

Preocupadas com a saúde física e mental dos funcionários e também pensando em manter a rotina do escritório, muitas empresas ofereceram benefícios extras. Quando perguntados sobre disponibilização de benefícios para serem utilizados no home office, 30% responderam apoio psicológico; 25% cadeira apropriada para o trabalho; 13% ginástica laboral; 10% reembolso de internet; e 9% ajuda de custo para pagamentos de conta de luz. Entre os entrevistados que fazem home office, 46% afirmaram receber ao menos um benefício e 54% nenhum.

Contas subiram

Outro ponto alto do levantamento foi a declaração dos profissionais em home office sobre o aumento nas contas. Para 79% deles, houve aumento na conta de luz; para 57% na de água; e para 34% na de internet. Por isso, consideram muito importante que a empresa ofereça reembolso para estes gastos: 50% afirmou que considera muito importante obter o reembolso para a conta de luz; 26% para conta de água; e 51% para conta de internet.

No entanto, apenas 3% dos trabalhadores em home office solicitaram algum reembolso referente às contas de luz e internet para suas empresas. Os demais 97% absorveram o aumento das despesas em seu orçamento.

Quando a pesquisa indagou sobre a possibilidade de receber R﹩ 100 a mais como auxílio durante este período de pandemia, 60% dos entrevistados disseram que queriam que este valor estivesse relacionado à comida: 45% responderam que preferiam que fosse em vale-alimentação; 15% em vale-refeição; e 40% para contas de internet e luz.

“Este dado chama a atenção para a grande importância relativa da alimentação no contexto atual”, afirma Grigorovski.

De olho no meio de transporte

A “Pesquisa VR Benefícios-Locomotiva” indica que grande parte dos trabalhadores ainda não se sente segura para retomar atividades ligadas ao cotidiano profissional pós-isolamento: 85% dos entrevistados disseram que não se sentem seguros com a ideia de utilizar transportes públicos, como ônibus e metrô, e 58% apontam o contato com os clientes/fornecedores.

A preocupação faz crescer o desejo de utilizar transporte particular no deslocamento. Quando perguntados sobre o principal meio de transporte que usavam antes da pandemia e qual pretendem usar após o fim do isolamento social, cai de 42% para 36% o número de pessoas que vai usar transporte público e sobe de 35% para 40% a quantidade de usuários que pretende se locomover com veículo particular, como carro ou moto. Os números se mantêm estáveis entre os que usam transporte oferecido pela empresa (sobe de 8% para 9%), vão à pé (permanece em 6%), utilizam bicicleta (sobe de 4% para 5%), táxi/aplicativos (sobe de 2% para 3%) ou vão de carona (continua em 1%).

Novas demandas por segurança

  • Quando perguntados sobre quais são as maiores demandas para o espaço de trabalho, os profissionais respondem:
  • disponibilidade de álcool em gel 70%: 91%
  • desinfecção do ambiente de trabalho: 91%
  • disponibilidade de máscaras para o funcionário: 87%
  • afastamento e suporte para o funcionário que teve contato com alguém que ficou doente: 86%
  • identificação e gerenciamento de casos positivos na empresa: 86%
  • realização de testes/exames em todo o quadro de funcionários antes da retomada: 85%
  • treinamento sobre cuidados pessoais e coletivos: 74%
  • treinamento sobre boas práticas no ambiente de trabalho: 74%
  • rodízio de funcionários para limitar a quantidade de pessoas na empresa: 68
  • restrições de contato/implementação de barreiras físicas: 67%

Highlights da Pesquisa

Novos desafios relacionados à ROTINA e despesas do cotidiano
– 31% Começaram a fazer home office durante a pandemia; apenas 8% faziam antes da pandemia
– trabalhadores que fazem home office estão mais satisfeitos com a rotina… mas menos SATISFEITOS com o volume de trabalho
– 79% declaram que o consumo de luz aumentou 57% de água e 34% (internet)

A preocupação com o trabalho no pós pandemia ainda está presente de diferentes formas, trazendo NOVAS DEMANDAS PARA AS EMPRESAS
85% não se sentem seguros para usar transporte público
58% não se sentem seguros para ter contato com clientes e fornecedores; outros 49% não estão seguros para compartilhar o espaço físico da empresa
91% pedem disponibilidade de álcool em gel e desinfecção do ambiente de trabalho

8 em 10 pedem: – disponibilidade de máscaras- afastamento e suporte quem teve contato com alguém que ficou doente – identificação e gerenciamento de casos positivos na empresa – realização de testes/ exames em todo o quadro de funcionário antes da retomada

Perfil da amostra

A “Pesquisa VR Benefícios-Locomotiva” é quantitativa e foi feita com trabalhadores(as) da base da VR Benefícios. Foram realizadas 2.481 entrevistas online, em todas as regiões do Brasil, no período de 11 de agosto a 1º de setembro de 2020.

Dos entrevistados, 51% são homens e 49% são mulheres, com idades acima de 18 anos:

● 25% – de 18 e 29 anos;

● 32% – 30 aos 39 anos;

● 25% – 40 a 49 anos;

● 18% – acima dos 50 anos.

Na divisão de classes, 30% são A/B; 52% são C e 18% são D/E. 35% possuem ensino superior completo, 50% têm ensino médio completo e 15% o fundamental completo.

Entre as regiões, 67% dos entrevistados estão localizados no sudeste, 15% no sul e 12% no nordeste. As regiões norte e centro-oeste somam 6%. A maioria das pessoas vive nas capitais (46%) e regiões metropolitanas (25%), enquanto 25% estão no interior e 5% no litoral.

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