O Tribunal Superior do Trabalho (TST) ativou um sistema de usinas fotovoltaicas para a produção de energia elétrica a partir da energia solar. O sistema foi instalado nos três prédios do Tribunal, em Brasília (DF), e deve gerar cerca de 20% da energia que o órgão consome.
Segundo o presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Brito Pereira, o aproveitamento da energia solar é tendência, e o Tribunal se destaca pelo protagonismo na adoção de medidas sustentáveis. “Dispomos de espaços como prédios e estacionamentos com grande exposição à luz solar que podem perfeitamente receber as usinas fotovoltaicas e gerar economias significativas nas contas de energia”, afirmou.
A instalação segue as orientações da Resolução 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e representa mais um passo na adoção de medidas sustentáveis e no cumprimento do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário. A atuação do Tribunal está alinhada à Agenda 2030, compromisso de desenvolvimento sustentável assinado pelo Brasil e por outros 193 países e coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com um investimento total de R$ 3,6 milhões, o TST prevê economizar quase R$ 1 milhão por ano.
Ações de sustentabilidade
Além da instalação das usinas fotovoltaicas, o TST vem adotando diversas ações visando à redução de impacto ambiental. Uma delas, implantada em 2014, é o reaproveitamento da borra de café do Tribunal e de outros órgãos para adubar os jardins. No primeiro semestre de 2019, 21 toneladas de borra de café deixaram de ir para aterros sanitários e foram destinadas ao processo. Restos de verduras e frutas do restaurante também são reaproveitados no minhocário e como adubo. O Tribunal ainda faz, desde 2016, coleta seletiva de lixo, por meio de convênio com cooperativas.
Outra preocupação é a racionalização do uso de papel. No primeiro semestre deste ano, houve uma redução de 19,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Atualmente, trabalha-se para reduzir o fornecimento e consumo de papel e também para diminuir o número de impressoras no órgão. “Estamos numa fase madura de uso de ferramentas eletrônicas, treinando magistrados e servidores para a utilização racional do papel”, observa o presidente do TST.
A redução gradual do uso de copos e embalagens descartáveis e do consumo de água e esgoto e a destinação adequada de resíduos também são objeto de ações no Tribunal. Todas essas medidas, em conjunto, geraram uma economia de R$ 1,5 milhão no primeiro semestre de 2019. Nesse período, 15 toneladas de material foram destinadas à reciclagem, e 100% dos resíduos hospitalares produzidos no Tribunal foram encaminhados para descontaminação e tratamento conforme resolução da Anvisa.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
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