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Plataforma agiliza a criação de loja online por pequenos empresários

ilustracao montagem carrinho de supermercado do lado de uma tela de computador Foto: Pixabay
Um dos diferenciais do Bagy é a possibilidade de o lojista integrar facilmente com o Instagram Shopping

Com a pandemia do coronavírus, muitos lojistas estão enfrentando dificuldades na hora de vender e a alternativa tem sido migrar para o online. O que para muitos empreendedores poderia demandar custos e dias, hoje já é possível montar uma loja no Instagram, em apenas 15 minutos, na palma da mão. E essa é a proposta da startup mineira Bagy, plataforma de e-commerce criada em 2017 para pequenos e médios lojistas do Instagram, que tem ajudado empreendedores a entrar no mundo virtual registrou, em média, 90 novas lojas por dia, somente em março, superando o boom registrado pela ferramenta, em 2019, quando tiveram um pico de cerca de 150 novos clientes por mês.

Com lojistas de vários segmentos, especialmente de moda e artesanato, a plataforma conta com mais de 4 mil e-commerces no portfólio e a expectativa é chegar a 10 mil clientes até o final do ano, faturando cerca de R$ 3,5 milhões, uma alta de 300% em relação a 2019. De acordo com Pedro Rabelo, CEO do Bagy, esse crescimento acelerou porque os pequenos e médios empreendedores estão buscando novas alternativas de vendas. Nesse cenário, o Instagram se consolidou como uma das principais conexões entre consumidores e marcas no mundo online.

A criação da loja no Instagram leva apenas 15 minutos, integrando rapidamente com as imagens da rede social, o que facilita o cadastro de produtos e o gerenciamento da loja (controle de pedidos e estoques, geração de gráficos do número de visitas no site, criação de promoções e cupons de desconto). Também permite a integração com meios de pagamento como PagSeguro e WireCard, tudo em um aplicativo simples e intuitivo, disponível para Android e iOS.

Um dos diferenciais do Bagy é a possibilidade de o lojista integrar facilmente com o Instagram Shopping, o que permite a publicação de imagens de produtos com links para páginas de compra, com o objetivo de impulsionar as vendas no e-commerce. O botão otimiza o tempo do cliente e o induz a fechar a compra.

“No Bagy não há cobrança de nenhuma taxa sobre as transações e, ao assinar um dos planos – mensal, trimestral ou anual -, o cliente já tem total integração do seu e-commerce com o Mercado Livre para anunciar os produtos no maior marketplace do Brasil, com gerenciamento do estoque, que permite vendas no piloto automático, sem se preocupar com logística”, destaca Rabelo.

Para facilitar as entregas, o Bagy permite ao e-commerce oferecer tanto o frete personalizado (o lojista pode especificar o valor por região, formas alternativas de entregas, como motoboy, carta registrada ou transportadora, dando flexibilidade ao vendedor para que ele nunca perca negócios) como a entrega via Correios.

Em 2019, o e-commerce brasileiro faturou R$ 81,3 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e, para este ano, a expectativa é chegar aos R$ 106 bi, valor que deve se elevar por conta do aumento de compras online devido à pandemia do coronavírus.

Sobre o Bagy

Fundado em 2017, pelos engenheiros mineiros Pedro Rabelo e Tiago Amaral, o Bagy é uma plataforma que permite aos pequenos e médios varejistas físicos digitalizar o negócio, por meio da criação do seu próprio e-commerce, de forma segura e prática, ou para aqueles que já atuam no mundo virtual, para que potencializem suas vendas. O objetivo da ferramenta é gerar vendas automáticas, sem a necessidade de ficar respondendo mensagens, otimizando o processo de compra dos consumidores. Em janeiro deste ano a empresa recebeu um investimento-anjo dos empreendedores e investidores Israel Salmen, CEO do Méliuz; Michel Ank, CEO do Bume e Amauri Pinto, presidente da ABStartups (Associação Brasileira de Startups).

Em resumo

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