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O que o Black Friday sinaliza sobre o futuro dos negócios

Black Friday deve crescer 21% e movimentar mais de R$ 3,15 bilhões, segundo idealizador do evento - foto: Pixabay
Black Friday deve crescer 21% e movimentar mais de R$ 3,15 bilhões, segundo idealizador do evento – foto: Pixabay

Radar do Futuro *

A data mais importante para o e-commerce brasileiro e mais aguardada para quem gosta de economizar, a Black Friday, programada para o dia 29 de novembro, projeta um crescimento de 21%, ultrapassando a faixa dos R$ 3,15 bilhões, de acordo com o idealizador do evento. O desempenho esperado confirma a consolidação dos negócios realizados pela internet.

Uma tendência que se expande para todos os segmentos de consumo e regiões. Exemplo do processo, a região que deve apresentar maior crescimento é a Nordeste, subindo de 12% para 14% sua participação sobre o total de vendas nacional. A líder em vendas continuará sendo a região Sudeste, com previsão de 61% do valor total do faturamento do evento; o que revela uma população mais amadurecida para compras online.

“Devemos continuar tendo um crescimento expressivo no volume de vendas este ano. Mesmo no ápice da crise econômica, o Black Friday continuou puxando a economia para cima. Por volta de 5 milhões de pessoas compram pela primeira vez na internet a cada ano e o Black Friday é uma grande porta de entrada para elas” destaca Ricardo Bove, criador do evento.

Os momentos de crise no Brasil, incertezas políticas e baixo crescimento econômico não atrapalharam o aumento constante de compras no Black Friday. Esse crescimento vem acontecendo não apenas no e-commerce. Em 2010, os grandes descontos aconteciam exclusivamente online — e esse meio continua liderando o crescimento. Segundo pesquisa do idealizador do evento: 58,4% dos consumidores compraram pela internet na edição anterior.

Porém, as lojas físicas estão começando a ganhar aderência à data: 26,5% dos consumidores utilizaram além da internet, também o varejo tradicional. E aqueles que preferiram fazer suas compras exclusivamente no ambiente físico representaram 15%. O que tende a reforçar outro fenômeno, o “ominichannel”, em que o consumidor compra ou se informa pela internet e finaliza a compra ou recebe o produto no ponto físico.

Entre os produtos mais desejados estão aqueles mais caros, em que o desconto se torna mais significativo, e não são de necessidade imediata — o consumidor pode esperar o evento e se programar. Em 2019 o celular continua em primeiro lugar na intenção de compra: 37% das pessoas vão buscar um aparelho novo. Agora seguido de perto por Eletrodomésticos com 36% dos consumidores e TVs por 29,3%.

Isso está de acordo com o fato de que o ticket médio de compra durante o Black Friday seja de mais de R$600, enquanto o valor médio de compra pela internet do brasileiro em dias comuns é um pouco menor do que R$ 450.

Ainda de acordo com a pesquisa, a grande maioria (70,2%) pretende gastar este ano no evento mais de R$ 500, sendo que praticamente a metade de todos aqueles que irão comprar (46,4%) possui a intenção de desembolsar mais de R$ 1.000.

Mais informações:

www.blackfriday.com.br.

  • Com informações da empresa

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