Com demanda em alta, segmento pode faturar R$ 200 mi em 2016
Heraldo Leite
Radar do Futuro
O mercado de drones, no Brasil, deve obter um faturamento próximo a R$ 200 milhões em 2016. Nesta conta estão incluídas as vendas de equipamentos, treinamentos de pilotos e prestação de serviços. A projeção de movimentação financeira do segmento é resultado de um levantamento realizado por Emerson Granemann, diretor da MundoGEO e idealizador do evento DroneShow, após comparações com dados mundiais e trocas de informações com empresários brasileiros que atuam no mercado de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou Drones, como são conhecidos popularmente).
“Este aquecimento está provocando também a criação de novo empregos, num momento importante, de economia nacional fragilizada. Estima-se que, em 2016, serão criados entre três e cinco mil postos de trabalho, ligados direta ou indiretamente à cadeia produtiva do setor e gerados por fabricantes, importadores, prestadores de serviços de mapeamento e monitoramento, além dos pilotos profissionais”, afirma Emerson Granemann.
No Céu
E é bom se acostumando com estas traquitanas aladas. Elas podem, em breve, substituir motoboys na entrega de documentos e de pizzas, por exemplo. Em grandes construções também as maquininhas prometem não deixar pedra sobre pedra. Em substituição aos trabalhadores humanos pendurados em andaimes, eles se encarregarão de assentar as peças da estrutura em construção, com precisão, num verdadeiro balé aéreo. Por toda parte nos depararemos com drones em funções diversas: policiamento, inspeção de vias públicas e instalações, controle de tráfego, manutenção de instalações, limpeza, irrigação, dedetização e bisbilhotices, dos vizinhos e dos serviços de informação. Bombeiros serão auxiliados por drones em operações de resgate ou combate ao fogo. A imprensa será quase onipresente com suas câmeras voadoras.