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Faculdades de medicina trocam cadáveres por simuladores 3D

Desenvolvida pela brasileira Csanmek, plataforma é utilizada para treinamento cirúrgico e dissecação virtual nas aulas de anatomia. Foto: divulgação
Desenvolvida pela brasileira Csanmek, plataforma é utilizada para treinamento cirúrgico e dissecação virtual nas aulas de anatomia. Foto: divulgação

As faculdades de medicina (humana e veterinária) no Brasil entraram de vez na era digital com o uso de plataformas educacionais e simuladores 3D para treinamento cirúrgico e dissecação virtual. Cerca de 100 instituições no País contam com tecnologias digitais realísticas como método alternativo ao uso de cadáveres em aulas de anatomia.

Trata-se da Plataforma Multidisciplinar 3D, desenvolvida pela empresa brasileira da Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional. O equipamento funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias virtuais.

Somente nestes últimos meses, quatro faculdades de medicina adquiriam os equipamentos da Csanmek: a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a FTC Salvador, a UniDom (Bahia) e a Universidade de Vila Velha (Espírito Santo).

A tecnologia brasileira, utilizada também em países como Estados Unidos, México, Peru, China, Filipinas e Polônia, possui ainda uma ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes, pois permite que os professores convertam tomografias e ressonâncias magnéticas em clones virtuais 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real.

Também utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 2,5 mil estruturas anatômicas idênticas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde.

Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, as instituições de ensino no Brasil estão mais atentas às novas tecnologias de ensino e aos métodos alternativos ao uso de cadáveres no estudo da anatomia. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, comenta Santana.

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