Novos estudos reforçam os desafios das áreas de recursos humanos como gerenciadores da crise de saúde mental dos próximos anos
Saúde mental: impactos da NR-1 para os Recursos Humanos
Os afastamentos do trabalho por ansiedade e depressão triplicaram em 10 anos no Brasil. Foram mais de 307 mil em 2024, segundo o Ministério da Previdência. Em 2015, foram 90 mil. Os dados atestam a tendência de piora das condições mentais dos trabalhadores brasileiros caso não sejam tomadas medidas de controle.
Os profissionais de recursos humanos precisarão entender que a Norma Regulamentadora NR-1, que vai cobrar das empresas que elas realize monitoramento da saúde mental dos seus trabalhadores, não pode ser encarada como uma tarefa a mais.
Por que?
Na verdade, a iniciativa do Ministério do Trabalho fortalece o papel dos gestores de pessoas dentro das empresas. É uma aliada no enfrentamento do problema crescente da crise de saúde mental, que vai impactar de forma ainda mais aprofundada o trabalho dos departamentos de RH no futuro.
A NR-1 tende a ser uma oportunidade para a criação de um ambiente favorável para os funcionários, em todos os níveis.

Idosos felizes
A pesquisa Ipsos Happiness Index 2025, que entrevistou quase 24 mil pessoas com até 75 anos em 30 países, aponta os 60 anos como a idade mais provável de se ter uma virada no nível de satisfação com a vida. Os resultados corroboram com a chamada “curva em U” que costuma aparecer em índices que medem a felicidade da população no mundo. Isso é: começamos a vida adulta mais felizes, ficamos mais insatisfeitos à medida que envelhecemos, mas voltamos a ser mais felizes ao nos tornarmos idosos.
Mas nem todos
Como mostra a própria pesquisa Ipsos, a falta de dinheiro é o principal motivo que contribui para a infelicidade das pessoas. Ou seja, caso as pessoas mais pobres fossem incluídas, provavelmente os índices de felicidade seriam menores em todas as faixas.
Gentileza faz bem
Um estudo realizado em 150 países mostrou que ser gentil faz com que as pessoas se sintam mais felizes. Mais que ter dinheiro. O estudo da Ipsos mostrou que acreditar que um bem perdido vai ser devolvido é sete vezes mais determinante para a felicidade do que dobrar a própria renda.
Os cientistas também perceberam que a percepção sobre a generosidade da sociedade é muito pessimista. Na realidade, a taxa de devolução de carteira é de duas vezes maior do que as pessoas espera.



Diabetes tipo 2 na gestação aumenta risco de malformações congênitas
Estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aponta que 13,8% dos distúrbios congênitos aconteceram com mulheres diagnosticadas com a doença antes ou durante a gravidez.
Cientistas associam fatores sociais e genética à hanseníase
Na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), cientistas investigam a relação entre fatores socioeconômicos e ancestralidade genética como potenciais determinantes da hanseníase e suas formas clínicas. O projeto tem como objetivo principal avaliar como fatores sociais e genéticos influenciam o risco de desenvolvimento da hanseníase na população de Alagoas e do Nordeste brasileiro. Uflal
Falta de saneamento impacta o SUS
Falta de saneamento gera 344 mil internações e sobrecarrega o SUS com doenças evitáveis. Estudo do Trata Brasil mostra que ausência de serviços adequados de água tratada e coleta de esgoto resulta milhares de internações por doenças como diarreia, hepatite A, dengue e leptospirose no Brasil.
Pesquisa da UFRJ traz debates sobre a relação entre calor extremo e saúde perinatal
Crise climática resulta em altas temperaturas, que têm maior impacto nos grupos de risco, como os idosos, mulheres e crianças, revela o estudo “Eventos extremos de calor e saúde perinatal: intervenções necessárias diante da prematuridade e da crise climática”, realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. O projeto tem o objetivo de expandir o conhecimento sobre as possíveis consequências e cuidados para a gravidez em um período de calor extremo.
Mudança climática agrava doenças cardiovasculares
Pesquisadores da Austrália. descobriram que o aumento global das temperaturas está elevando os riscos causados pelas doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no periódico científico European Heart Journal.
Paciente de paralisia recupera capacidade de andar sozinho
Um paciente com paralisia devido a uma lesão medular conseguiu ficar em pé sozinho e dar seus primeiros passos após ser submetido a um tratamento inédito com células-tronco. O estudo foi conduzido pela Universidade Keio, em Tóquio, Japão. Segundo pesquisadores, os resultados representam uma nova esperança para pessoas com lesões graves na medula espinhal.
Pesquisadores conectam hábitos noturnos e risco de depressão
Pesquisadores da Universidade de Surrey, na Inglaterra, realizaram um novo estudo que estabelece uma conexão preocupante entre os hábitos noturnos e o aumento do risco de depressão, especialmente entre jovens adultos. Conhecidos como cronótipos noturnos, aqueles que têm o hábito de ficar acordados até tarde podem enfrentar consequências sérias para a saúde mental, como revela a pesquisa envolvendo 546 estudantes universitários.
Longevidade, saúde intestinal e qualidade de vida: estudo aponta relações
Cientistas descobriram um “projeto” para uma vida longa ao decodificar o genoma, a saúde intestinal e o estilo de vida da pessoa mais velha do mundo, que morreu ano passado aos 117 anos. Maria Branyas Morera, uma mulher caucasiana americana-catalã, nasceu em março de 1907 em São Francisco, EUA, e morreu em agosto de 2024.
Pesquisadores australianos desvenda “mistério” da Doença de Parkinson
Pesquisadores do Instituto Walter e Eliza Hall, Centro de Pesquisa da Doença de Parkinson, na Austrália, resolveram o mistério de décadas.As descobertas publicadas na revista Science revelam pela primeira vez a estrutura do PINK1 e como ele se liga às mitocôndrias – a fonte de energia de uma célula – e as impede de funcionar corretamente.
Sarampo: demanda por vacinas cresce nos Estados Unidos
As taxas de vacinação contra o sarampo parecem estar aumentando em algumas áreas dos EUA que foram afetadas por surtos neste ano. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualmente recomendam que as pessoas recebam duas doses da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR) — a primeira entre 12 e 15 meses e a segunda entre 4 e 6 anos de idade. Uma dose é 93% eficaz, e duas doses são 97% eficazes, diz o CDC.
Em resumo
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