GE lista cinco habilidades necessárias para colaborar com a tecnologia
GE do Brasil
A ideia não é competir, e sim colaborar. Se o inimigo é mais forte, alie-se a ele. Certamente, este será o espírito dos tempos futuros, nem tão distante assim. Com a presença constante da convivência com robôs, coisas ligadas na internet, inteligência artificial, entre outras tecnologias capazes de alterar nossas atividades cotidianas e profissionais, aprender a conviver será melhor do que lutar.
Um documento publicado pela GE do Brasil reforça a importância da mudança dos hábitos. Se já compartilhamos com os colegas humanos, não haverá problemas para a convivência com as máquinas evoluídas. É um processo que não chega a ser exatamente algo do futuro. Já é presente.
“Ao projetar motores a jato, turbinas a gás ou equipamentos médicos, a GE está combinando operadores humanos com a aprendizagem profunda nas máquinas para melhorar os resultados”, exemplifica o texto da GE. A companhia está implementando essas soluções de IA em Predix, uma plataforma segura baseada na nuvem que permite que as empresas interajam, em qualquer aparelho, com digital twins (cópias digitais) de seus ativos.
Para ajudar as pessoas a compreender os novos hábitos, a empresa convidou dois especialistas para levantarem dicas sobre cinco habilidades úteis para a convivência com a inteligência artificial: Masha Krol, designer de experiência em IA, e Gabriel Duford, vice-presidente sênior de Desenvolvimento e Tecnologia da Element AI.
Seguem cinco habilidades que eles recomendam para que você aproveite ao máximo sua relação de trabalho com a IA.
Fique à vontade
Qual é sua reação quando você liga para desbloquear um novo cartão de crédito ou telefone celular e o sistema automatizado pede que você escolha vocalmente as opções? A maioria de nós ainda se sente bobo ao falar com uma máquina, especialmente se ela nos faz repetir.
Mas, segundo Krol e Duford, se quisermos trabalhar mais eficientemente com uma inteligência artificial simbiótica, precisaremos ficar à vontade para falar com máquinas.
A IA funciona melhor se houver um ciclo contínuo de feedback entre você e o sistema. Por exemplo, a ativação por voz: praticamente todos os aparelhos conectados atualmente têm uma interface conversacional. Quando você faz perguntas à IA, o sistema aprende e melhora.
O reconhecimento de voz e o processamento de linguagem natural são focos importantes dos desenvolvedores e designers de IA. Podemos até nos sentir ridículos agora, mas falar com máquinas é uma parte importante do futuro do trabalho, então é uma boa ideia aceitar isso.