Transporte de carga absorve inovações de direção de veículos
A polêmica que atualmente envolve motoristas particulares, vinculados ao aplicativo Uber, e motoristas de taxis, vai chegar ao segmento de transporte de cargas em pouco tempo. Os projetos de “carros-que-dirigem-sozinhos” estão prestes a ser realizados com as experiências, já avançadas, do Google e do Uber, entre outros. Mas é no transporte pesado, com caminhões, que os veículos autonômos podem ganhar as ruas e estradas mais rapidamente.
Nos Estados Unidos, caminhões com capacidade de carga de 80 toneladas são guiados por mapas em três dimensões, câmeras, sensores e radares que leem as faixas das estrada e fazem “escaneamento” das condições topográficas das rodovias. As informações são lidas e processadas por um computador, que comanda os movimentos dos veículos, mantendo a trajetória dentro da pista.
É como se fosse um piloto automático dos aviões, no qual é necessária a presença humana, para atuar quando necessário. No entanto, com o dispositivo os motoristas se cansam menos. O cansaço é, no final das contas, a principal causa de falhas, que levam aos acidentes.
Máquinas não cansam, não se distraem nem dormem ao volante, dizem os especialistas envolvidos nos projetos. Nas minas da Austrália também já operam, de forma autonôma, gigantescos caminhões fora de estrada, fabricados pela japonesa Komatsu. Também por questões de segurança e produtividade, não apenas para o conforto dos motoristas e operadores.