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Biotecnologia: a profissão imune às crises do mercado de trabalho

Ao contrário de outras profissões, pressionadas pela quarta revolução industrial, o cenário futuro para os biotecnólogos é promissor. Foto: Pixabay
Ao contrário de outras profissões, pressionadas pela quarta revolução industrial, o cenário futuro para os biotecnólogos é promissor. Foto: Pixabay

Carlos Teixeira
Jornalista I Radar do Futuro

Atividade distante dos holofotes da mídia tradicional na cobertura de temas sobre inovação, a biotecnologia, a ciência da vida, tende a ser uma fonte de grandes oportunidades de trabalho nos próximos anos. Na prática já representa um mercado em expansão, especialmente em países desenvolvidos onde as pesquisas avançam e prometem gerar produtos revolucionários em áreas diversas, da saúde à produção de alimentos e controle do meio ambiente, entre dezenas de alternativas.

Pode ser surpreendente, mas o Brasil já possui mais de 13 mil empresas com atuação no segmento, entre indústrias, centros de pesquisa e laboratórios, sem contar as universidades e empresas públicas. Há uma boa oferta de emprego para biotecnólogos, com salários atraentes.

A área da ciência voltada à utilização de sistemas e organismos vivos na criação e melhoria de técnicas e produtos inclui temas-chave como medicina regenerativa e genética em diagnósticos. O setor conta com o surgimento de uma infinidade de empresas com foco no desenvolvimento de terapias regenerativas, que vão impulsionar o crescimento do setor até 2025.

Oportunidades e ameaças

A combinação com os avanços tecnológicos relativos à penetração da inteligência artificial no segmento tende a estimular a geração de novas oportunidades. As empresas estão empenhadas em liberar o aprendizado de máquina para entender os casos individuais de câncer e, ao mesmo tempo, recomendar ensaios clínicos.

Ao contrário de outras profissões, pressionadas pela quarta revolução industrial, o cenário futuro para os biotecnólogos é promissor. As principais ameaças às atividades dos trabalhadores da área estão associadas aos ambientes político, social e econômico no Brasil. O salto de evolução do setor depende fortemente de investimentos públicos e fomento à pesquisa, vinculados às universidades. 

O interesse já despertado no setor privado, nos diversos polos de inovações, tende a compensar as dificuldades do mercado interno. Já há um ecossistema sólido, envolvendo empresas das ciências da vida e organizações de fomento, capaz de superar as limitações conjunturais. Além disso, há a diversidade de alternativas de campos de investimentos que atraem investidores internos e externos.

 

  

 

 

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