No final do mês de junho, a City of London Corporation (CLC) – o órgão que representa o centro financeiro global – anunciou que pretende ajudar os escritórios de advocacia e as equipes jurídicas com o que consideram um “desencontro” entre o que está sendo produzido pelas empresas de tecnologia e o que os advogados querem ou estão prontos para usar. Para isso, a CLC formou o ‘LawTech Sounding Board’ para reunir opiniões sobre como aumentar a adoção de tecnologia legal no setor de serviços financeiros e profissionais.
Com o auxílio de novas tecnologias, o direito está conseguindo alcançar novos espaços, modernizando os escritórios para oferecer soluções rápidas e práticas aos clientes. Softwares jurídicos, como o Data Lawyer, ajudam em questões gerenciais e administrativas dentro do seu negócio, auxiliando em tarefas rotineiras e ajudando no controle da atividade jurídica em si.
Mudança de modelo
Mais do que uma plataforma de gestão jurídica, o Data Lawyer acredita em uma advocacia orientada a dados e nasceu para ser um hub de tecnologia e soluções jurídicas inteligentes. “O setor de advocacia ainda é analógico, burocrático, lento e ineficiente. Nosso objetivo é levar mais inovação para esse mercado que é conservador e necessita de mais informações e automações para poder ser mais célere”, afirma Caio Santos, fundador e CEO da startup.
A crescente inovação na área do Direito tem sido muito positiva para os escritórios de advocacia. Em uma pesquisa da revista Análise DNA de 2018, quando indagados sobre a importância de alguns investimentos relevantes para os escritórios de advocacia, a tecnologia também foi citada: 45% consideram muito importante o investimento em tecnologia e ferramentas de gestão.
Santos afirma que, ainda que incipiente, a relação entre direito e tecnologia está cada vez mais próxima. “O conjunto dos dois fatores aumenta a efetividade do negócio, assim como aumenta o valor dos profissionais que entendem a importância de usar novas ferramentas para crescer. Escritórios que usam a tecnologia para otimizar processos unem o melhor dos dois mundos: o conhecimento técnico dos advogados e a automatização das atividades burocráticas e menos importantes”, finaliza.
Em resumo