A Eternit investe em um novo mercado: a primeira geração de telhas com placas solares fotovoltaicas. Inédito, o produto é feito por meio da aplicação do conjunto de células de silício diretamente no cimento. A tecnologia pode ser utilizada em diferentes tamanhos de casa e promete economia de 10% a 20%.
Feito em concreto, o produto levou cerca de um ano para ser desenvolvido. Com tamanho de 365X 475 milímetros, cada telha produz 9,16 watts e tem capacidade de produção média mensal de 1,15 KW/h. Sob a marca Eternit Solar, o material estará disponível em várias cores no mercado da construção civil.
O produto é de fácil instalação, seguro e mais em conta do que as soluções atuais, considerando uma economia entre 10% e 20% no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em comparação com painéis solares instalados nos telhados comuns. Outra vantagem da tecnologia é que o retorno do investimento ocorre em um período de 3 a 5 anos.
Residências de pequeno porte podem ter aproximadamente de 100 a 150 telhas fotovoltaicas de concentro. Casas de médio a grande porte podem contar com cerca de 300 a 600 unidades ou mais. O restante do telhado é feito com telhas comuns.
A produção da Eternit Solar em larga escala ainda não teve início. Na fase de pré-lançamento da tecnologia, a Eternit negocia com potenciais parceiros, clientes, investidores e distribuidores. As primeiras telhas fotovoltaicas serão disponibilizadas nos próximos meses para instalação de projetos-piloto direcionados a clientes selecionados.
Produzidas na unidade da Eternit em Atibaia, posteriormente as telhas serão fabricadas em larga escala para comercialização em todo o país. A empresa atualmente se empenha no desenvolvimento do processo industrial para fabricação em larga escala da primeira geração de telhas fotovoltaicas que precisam passar nos testes de certificação do Inmetro.
Fundado há 80 anos, o grupo investe também nas telhas de fibrocimento que, em breve, estarão disponíveis no mercado. A Eternit Solar está sendo aberta com a finalidade de produzir e futuramente comercializar as linhas fotovoltaicas.
Fonte: Canal Energia.