O Global Industry Vision (GIV) mostra que até 2025 os robôs farão parte do cotidiano das pessoas nos principais centros urbanos e países desenvolvidos. De acordo com o estudo realizado pela Huawei, com o uso de machine learning, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, quatro tipos de robôs serão presentes no dia-a-dia das pessoas: mordomos, enfermeiros, companheiros e biônicos.
Os robôs mordomos multitarefas e inteligentes ficarão responsáveis por atribuições como dobrar roupas, aspirar pó, organizar a casa, fazer café e, até mesmo, cozinhar. Eles serão capazes de identificar vazamentos de gás e, conectados a dispositivos e sensores de IoT, poderão trancar portas e janelas, alertar contra invasões e chamar a polícia. Atualmente, 200 milhões de casas contam com robôs que realizam apenas um trabalho mas, de acordo com o GIV, até 2025 eles serão utilizados por14% das famílias.
Já os robôs enfermeiros poderão realizar os primeiros socorros e analisar dados de sensores como smartwatches para prever riscos à saúde. Eles serão capazes de se conectar remotamente a profissionais de saúde para realizar procedimentos simples, transmitir dados para clínicas e médicos, além de aplicar medicamentos em horários determinados. De acordo com o GIV, em países desenvolvidos, cada uma das casas de repouso terá uma média de dez robôs enfermeiros.
Os robôs companheiros terão três tipos de função até 2025. Eles serão utilizados para estudo e ficarão responsáveis por elaborar estratégias de ensino personalizadas, com a utilização de machine learning. Também poderão ser usados em terapia, auxiliando crianças autistas na melhoria de suas habilidades. Ou, provavelmente com formato humanoide ou semelhantes a animais e com o uso da inteligência artificial, serão tidos como amigos, porque serão capazes de estabelecer conexões com as pessoas com o objetivo de combater a solidão.
Por sua vez, os robôs biônicos são dispositivos capazes de se conectar fisicamente às pessoas com o intuito de compensar diferentes deficiências, como próteses inteligentes capazes de entender comandos cerebrais, permitindo que amputados ou pessoas com mobilidade reduzida voltem a andar, e aparelhos de realidade aumentada como lentes de contato que ampliam o contraste das imagens, auxiliando pessoas com visibilidade prejudicada a enxergar melhor.