Já nos primeiros anos da próxima década, fazendas em cantos isolados do Brasil serão capazes de produzir a própria energia e garantir o funcionamento de todo o processo de produção sem a necessidade de comprar a eletricidade de concessionárias. A autossuficiência no abastecimento tende a ser regra graças à integração de diferentes fontes. Da energia solar, com uso de baterias altamente potentes, até o aproveitamento de biomassa.
Em um futuro de curto prazo, a engenharia de energia, um campo relativamente recente entre as profissões das ciências exatas, tende a ser especialmente beneficiada pelo cenário de busca por fontes alternativas e pela expansão da demanda interna. Até 2024, a produção de microgeradoras terá um crescimento de cerca cinco vezes, alcançando 900 mil unidades independentes de geração, segundo projeções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Juntos, biomassa, eólica e solar devem reunir 28% do parque gerador brasileiro em 2025.
Setor privado contribui pouco para os objetivos do milênio
De acordo com estudo sobre sustentabilidade corporativa realizado por Accenture e Pacto Global das Nações Unidas, apenas 21% dos presidentes-executivos de empresas acreditam que os negócios têm papel importante para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Somente 48% diz integrar questões de sustentabilidade em suas operações. A pesquisa ouviu mais de 1 mil CEOs de empresas do mundo todo.
Segundo o documento, apesar dos pequenos avanços e inovações desde que os ODS foram lançados, em 2015, nos últimos quatro anos, incertezas socioeconômicas, geopolíticas e tecnológicas distraíram os CEOS de seus esforços para a sustentabilidade. Atualmente, 700 milhões de pessoas vivem em extrema pobreza, mais de 170 milhões estão desempregadas e 79 milhões buscam refúgio.
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Humanos digitais: Já somos e nem sabemos
Para a economia global, você já pode ser definido por bits e bytes. Humano e digital. Cada vez mais próximo do ciborgue, meio gente, meio máquina. O smartphone é a extensão do seu ser de carne e osso. Parte inseparável do seu corpo. No processo de transformação vivido pela sociedade do século 21, grandes empresas de tecnologia, de finanças e de comércio já o reconhecem como uma criatura formada por dados, por informações intangíveis, que transitam por nuvens.
O humano digital está mais próximo de nós do que se imagina, e deseja. Há quem torça pelo dia em que terá um chip implantado sob a pele do braço ou na cabeça, conectado diretamente com o cérebro. Ou recebendo mensagens diretamente em uma lente nos olhos. Basta um piscar para obter informações sobre um prédio histórico. A digitalização do humano está à frente, na próxima curva, com o salto exponencial das tecnologias, prometido para os anos 2020.
Tecnologia de blockchain é adotada pela agricultura familiar
Agricultores familiares da Cooperativa de Jovens de Água Fria, na Bahia, estão entre os primeiros usuários de um aplicativo para facilitar a aquisição de bens, serviços e obras pelas associações e cooperativas de agricultura da Bahia e do Rio Grande do Norte. A Solução Online de Licitação (SOL) ajuda os produtores rurais a ter acesso a fornecedores do Brasil inteiro, além de armazenar todos os processos e dados necessários para a transação.
Por meio do app – disponível para Android e Apple Store –, as assinaturas de contratos se tornam digitais, poupando tempo e papel para compradores e fornecedores. O código aberto e a tecnologia blockchain oferecem segurança e capacidade de auditoria a todos os negócios realizados.
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Por que os jovens precisam reavaliar o conceito de trabalho
Há algo muito errado na relação da humanidade com o trabalho. Vejam só, aos 30 anos, segundo alguns estudos, cerca de 70% das pessoas estão insatisfeitas com o que fazem. Por isso, no atual estágio da sociedade, na transição de uma era mecânica para outra, digital, vemos crescer exponencialmente os casos de pessoas com uma doença vinculada ao cotidiano profissional. É a síndrome de burnout, um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e de estresse provocado por condições de trabalho desgastantes.
Considerada o novo mal do século, a Síndrome de Burnout atinge 32% dos trabalhadores brasileiros, o equivalente a 33 milhões de pessoas, segundo uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR). Também conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, recentemente foi incluída na nova Classificação Internacional de Doenças (CID) como um distúrbio crônico. Ou seja, se seus pais comemoram que “hoje é sexta-feira” talvez seja o que caso de você também celebrar. Afinal, eles estão encontrando uma válvula de escape para que não sejam atropelados pela depressão e outros sintomas da doença. Mas o mal está à espreita.
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