Pesquisa da HSR Specialist Researchers aponta alimentação e saúde entre as principais preocupações do público entre 16 e 24 anos durante a pandemia.
As práticas dos jovens da Geração Z em relação à alimentação e saúde estão mudando durante a pandemia do novo coronavírus. E para melhor. Essa é uma das constatações da pesquisa “Zners – A Geração Z que Viveu a Quarentena”, realizada pela HSR Specialist Researchers. Os Zners, expressão com a qual a HSR definiu os integrantes da Geração Z, entre 16 e 24 anos, estão se aventurando na cozinha e fazendo ainda mais atividade física durante a pandemia. Além disso, 57% deles acreditam que, após o período de isolamento, o público ficará mais sintonizado nas questões de higiene e metade desse conjunto também vê preocupação crescente das pessoas no que diz respeito aos cuidados com a mente.
Segundo o estudo, 72% dos Zners estão passando por imersão e aprendizado na arte de cozinhar, motivados por uma vida mais saudável. A busca por alimentação mais alinhada com a saúde é realidade para 27% dos entrevistados. Outra descoberta importante é o aumento na prática de atividades físicas para 19%. Ou seja, mesmo em meio ao isolamento estão mais ativos do que antes.
Ainda no que tange alimentação e saúde, o estudo sinaliza transformações de comportamentos que nortearão o futuro desses jovens depois do isolamento. No total, 60% dos Zners adotarão hábitos mais saudáveis de alimentação. No tocante à prática de atividades físicas, 58% afirmam que será intensificada ou que devem manter esse ritmo mais intenso, mesmo após a quarentena.
“Podemos afirmar que estamos vendo nascer uma nova geração de jovens. Eles são mais conscientes e participativos. Também possuem novas posturas, bem como percepções e visões de vida diferentes. Essas alterações foram provocadas por uma situação inesperada, mas compreendida pelos Zners como um momento-chave para mudanças”, afirma Naira Maneo, sócia-diretora da HSR Specialist Researchers.
Metodologia e dimensões – A pesquisa realizada na segunda semana de maio ouviu mais de 1,5 mil jovens, entre 16 e 24 anos, das classes sociais A, B e C, nas principais capitais brasileiras, tendo como base questionário estruturado a partir de levantamento qualitativo realizado em abril. O estudo foi estruturado em cinco dimensões para analisar de forma ampla os pensamentos e sentimentos dos jovens. Essa parte sobre ‘Alimentação e Saúde’ é a terceira. Já foram tratados os temas ‘Relacionamento Familiar ’ e ‘Vivendo em um Mundo 100% Online’. Ainda serão abordados, na ordem, ‘Educação e EAD’; e ‘Valores Emergentes e Aprendizados da Pandemia’.
Com informações da assessoria de comunicação