Da Assessoria de Imprensa
Praias, ilhas, rios, mangues… já se sabe que é incalculável o estrago causado pelo óleo encontrado, inicialmente no Nordeste brasileiro, desde o dia 30 de agosto de 2019. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) tem feito atualizações constantes a fim de monitorar os danos, tornar visível os riscos e também cobrar por ações urgentes que devem ser tomadas por parte do governo.
São conclusivos os dados de que o crime ambiental afetou diversas regiões, porém, olhando separadamente, a cada atualização do Órgão, não é possível acompanhar a evolução dos danos ambientais. Com o objetivo de oferecer mais clareza quanto aos dados e para que todos tenham noção da dimensão dos vestígios de óleo que continuam sendo encontrados, o analista de dados, José Anderson dos Santos, criou um dashboard (https://lnkd.in/ejF9WDw) que mostra todo o processo, desde o início, de acordo com os dados apresentados pelo IBAMA.
O painel desenvolvido, que possibilita a visualização das informações com mais facilidade, pode ser utilizado por todos os públicos e, principalmente, para tomadas de decisões: ONGs, pesquisadores, governo e usuários finais. Tanto para um ato simples do público ao escolher um local para viajar e se afastar das áreas afetadas, que possuem alto risco de contaminação, como para o poder público, em uma tomada de decisão, ao liberar ou bloquear uma área, ou até mesmo do Governo Federal de enviar recursos para os municípios, tendo em vista os danos causados em cada localidade. Além disso, é possível também facilitar a vida dos pesquisadores e contribuir com as ações dos ativistas e ONGs que querem ajudar a tomar providências e engajar demais ações.
Já são 877 localidades atingidas e o óleo já está sendo avistado em outras regiões. No total, são cerca de 127 municípios afetados em todos os estados que compõem a região Nordeste e já começou a atingir o Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro), onde foram encontrados fragmentos.
De acordo com o analista de dados José Anderson, “é difícil acompanharmos todas as notícias o tempo todo, então, me dei conta que eu mesmo não conhecia o tamanho do estrago. Assim, resolvi investigar os dados do IBAMA (https://lnkd.in/eFdZbcN). Com base neles, gerei o dashboard, no qual é possível ter um panorama geral; e também uma noção de como todo o problema evoluiu ao longo do tempo”.
Já o especialista em sustentabilidade, Marcus Nakagawa, sugere que “o caso deste crime ambiental deveria ser tratado como qualquer crime mais severo que existe. Este prejuízo para o planeta só mostra o quanto precisamos evoluir do pensamento somente financeiro para somar os desafios ambientais e sociais. Enquanto tivermos só as questões financeiras como balizadoras de tomadas de decisão, continuaremos tendo problemas irreversíveis como estes”.
Vídeo na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=S_Ytepr5oC0
José Anderson dos Santos tem 30 anos, formado em Ciência da Computação, atua como analista de Business Intelligence na ADP.