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Mares terão mais plástico do que peixes em 2050

Especialistas defendem reformulação total do uso de embalagens e plásticos

Da Agência Lusa

Em 2050, os oceanos terão mais detritos acumulados de plásticos do que peixes. A projeção foi apresentada durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíca, como mais um sinal de alerta para as tragédias ambientais esperadas para o futuro. “O sistema atual de produção, de utilização e de abandono de plásticos tem efeitos negativos significativos: entre US$ 80 bilhões e US$ 120 bilhões em embalagens de plástico são descartados anualmente no ambiente.

“Se nada mudar, os oceanos terão mais plásticos do que peixes [em peso] até 2050”, indicou um comunicado do fórum. As conclusões têm como base um estudo da fundação da reconhecida velejadora britânica Ellen MacArthur, em parceria com a consultora McKinsey.

Segundo o relatório, a proporção entre as toneladas de plástico e as toneladas de peixe registradas nos oceanos era de um para cinco em 2014. Em 2025, será de um para três e em 2050 irá evoluir de um para um.

O fórum considera necessária “uma reformulação total das embalagens e dos plásticos em geral”, bem como a procura de alternativas ao petróleo, principal matéria para a produção do plástico. Caso não seja encontrada uma matéria alternativa, essa indústria irá consumir 20% da produção petrolífera em 2050.

Vários países tentam atualmente limitar o uso de sacos plásticos. Em Portugal, entrou em vigor em fevereiro de 2015 uma taxa (de 10 cêntimos) sobre os sacos plásticos leves.

A França quer proibir o uso único de sacos plásticos em março, enquanto o Reino Unido também aprovou uma legislação que exige que o uso de sacos plásticos seja sujeito a pagamento.

 

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