Radar do Futuro
Dois anos atrás, Bart Prorok, professor de engenharia na Universidade de Auburn, nos Estados Unidos, decidiu que seus alunos precisavam aprender sobre impressão 3D, para garantir que eles estivessem preparados para lidar com os empregos do futuro. Mas comprar uma máquina profissional estava fora de questão, já que um equipamento desse pode custar muito caro.
A solução que Bart e seus colegas, Louis Payton e Tony Overfelt, encontraram foi construir um protótipo de impressora capaz de imprimir produtos camada por camada. “Você pode ensinar os alunos na sala de aula, mas quando eles têm a oportunidade de colocar a teoria em prática, aí que realmente começa o aprendizado”, afirma Bart. Mesmo dando esse passo importante, os alunos só conseguiam usar o protótipo para criar peças simples.
Desenvolvimento
Foi então que, em 2017, Bart e Tony se inscreveram no Programa de Manufatura Aditiva da GE, projeto que fornece impressoras 3D para escolas a fim de acelerar o uso da tecnologia no mundo. Com isso, Auburn se tornou uma das oito universidades a receber uma máquina de fusão a laser — uma moderna impressora 3D desenvolvida pela Concept Laser, uma empresa do grupo GE.
Ela consegue construir peças personalizadas a partir de projetos feitos no computador e utilizando o laser para fundir finas camadas de metal em pó.
Quando a máquina chegou, Bart e seus alunos se reuniram para assistir a primeira impressão — um impulsor — tipo de rotor situado dentro de uma bomba para centrífugas.
Ciência legal
Desde a chegada da impressora, Brian deixa que os projetos sejam guiados pela imaginação e criatividade de seus alunos, dando chance para a margem de erro — para ele, os erros são etapas importantes para o aprendizado. Em sua aula os estudantes já construíram, por exemplo, redes de aço cirúrgico que ajudam a manter implantes médicos no lugar correto.
A GE também distribuiu 400 impressoras 3D para escolas do ensino fundamental e médio em todo o mundo, garantindo que cerca de 180 mil estudantes tenham acesso à tecnologia. Em cinco anos, a GE planeja investir cerca de 10 milhões no programa.
A ideia do programa surgiu de Greg Morris, líder de manufatura aditiva da GE. O objetivo é atrair o interesse de alunos para a áreas de engenharia, matemática e ciências. “Queremos chamar a atenção deles e mostrar que a ciência pode ser muito legal!”, diz Greg.
Fonte: GE do Brasil
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