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Confecção 4.0: indústrias avançam com oito projetos

Oito projetos de Confecção 4.0 já estão em fase de desenvolvimento de produto Foto:divulgação
Lideranças de empresas do setor têxtil e de confecção participaram do segundo encontro do MBI em Indústria Avançada para implantação da confecção 4.0

Radar do Futuro

Empresários e executivos do setor têxtil e de confecção de todo o país se reuniram mais uma vez, na sexta-feira, 4 de maio, para juntos organizarem os primeiros passos rumo à Indústria 4.0. E estão empolgados com o desafio. Já começaram a planejar oito projetos de Confecção Avançada para o início da implantação deste novo processo produtivo.

O trabalho vem sendo realizado por meio da pós-graduação em Master Business Innovation (MBI) Indústria Avançada: Confecção 4.0, promovido pelo SENAI CETIQT, instituição que é referência em formação de mão de obra para o setor e consultoria têxtil, no Rio de Janeiro.

“São oito projetos desenvolvidos por pessoas de múltiplas áreas de conhecimento. Estão presentes empresas do setor têxtil, de confecção, representantes da área de tecnologia e profissionais do SENAI. Da nossa primeira imersão no tema, em abril passado, surgiu a ideia do posicionamento de cada grupo. E agora, na continuidade, estamos discutindo o produto para atender a esse posicionamento”, disse Robson Wanka, gerente de educação do SENAI CETIQT durante a segunda aula do MBI

Identificação de demandas

Os participantes do evento estão discutindo quais são as demandas da sociedade em termos de produtos para definir, então, seus nichos de atuação. Além de buscar qual produto melhor se encaixa nesses nichos, eles irão discutir também quais os materiais básicos e avançados mais adequados para que esse produto atenda a essa necessidade de mercado”.

“A provocação que o MBI está promovendo em nós é extraordinário. Estamos sendo instigados a pensar de outras maneiras para sermos mais assertivos nessa integração tecnológica de toda a cadeia têxtil. Colocar 40 pessoas interagindo; 40 líderes com opiniões fortes e apaixonadas e usar essas paixões para repensar a manufatura é um desafio fascinante”, pontuou José Maria Fort, da empresa Têxtil Canatiba, de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo.

O MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0 seguirá por cinco eixos temáticos; Estratégias de Inovação e Posicionamento de Negócio e Materiais e Produtos já foram abordados nas duas primeiras aulas. As próximas terão como tema: Processo Produtivo; Confecção 4.0; e Projeto e Análise de Viabilidade.

Estratégias

Para incentivar a imersão nesses temas, os participantes terão a orientação de especialistas do Brasil e do exterior. Além de professores do próprio SENAI CETIQT, o corpo docente também conta com profissionais da universidade alemã de Aachen, especializada em automação industrial; do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), entre outros. “O MBI vai facilitar a definição de estratégias e os próximos passos da implantação do modelo 4.0 na área têxtil, reunindo empresas e financiadores”, resumiu Wanka.

Ao longo da especialização, os alunos-executivos contam com aulas, palestras e videoaulas colaborativas. Eles têm acesso a uma plataforma exclusiva onde podem compartilhar o andamento de seus projetos e interagir com os trabalhos dos outros grupos, em um fórum. Além disso, professores e alunos compartilham conteúdo a fim de enriquecer ainda mais o conhecimento.

“Estou achando o MBI muito interessante. O networking, a troca de informações e tudo que pode ser feito para integrar, desde a confecção até o cliente final, é um mundo novo. Como entender melhor meu cliente e trabalhar de forma mais personalizada irá agregar mais valor ao produto, além de ser uma exigência do cliente”, disse Ana Amélia Rabelo, dona da Lalie Lalou, empresa de lingerie de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro.

O MBI terá duração de 360 horas, com seis encontros presenciais até outubro, em fins de semana, em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro; além de aulas na unidade Riachuelo do SENAI CETIQT, onde há uma planta piloto automatizada. Na mini fábrica 4.0, o sistema começa a funcionar a partir de um espelho virtual, no qual o cliente se posiciona para tirar suas medidas e escolher a peça que será fabricada. Em 20 minutos, a roupa está pronta e embalada.

“O sonho está se materializando. Começamos a dar corpo a uma comunidade que pode construir na prática a fábrica do futuro. Para isso, é preciso unir várias competências. Temos rodado continentes e estamos muito satisfeitos em constatar que caminhamos lado a lado com o que há de melhor no mundo em termos de Indústria 4.0. A implementação no setor têxtil brasileiro começou”, conclui Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT.

Com informações da Assessoria de Imprensa

 

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